Only Three Weeks – Capítulo único

Isabella menina de cabelos castanhos, olhos cor de chocolate derretido e cheios de vida, estava apressando-se para a escola para não atrasar-se e desceu as escadas correndo e sentiu-se cansada.

Saiu sem comer, pois estava sem fome, e sua maior vontade era de ver seu namorado Edward, ele um menino que a encantou com aqueles olhos verdes e penetrantes.

Pegou o carro e se direcionou ao colégio, entrou na sala de biologia e sentou-se na sua cadeira ao lado do namorado recebendo um delicioso beijo na bochecha.

Corou e prestou atenção a aula.

Passaram-se as três primeiras aulas e Bella estava estranha, sempre ofegando.

Edward percebeu na hora da refeição que ela mal tocava na comida.

– Você está bem Bella? – Perguntou conseguindo um olhar da namorada.

Ela apenas assentiu e lançou um beijo para ele, já que estava do outro lado da mesa.

Voltou para a casa ao lado de Edward que subiu com ela para o quarto e fez os deveres e trabalhos pendentes.

Edward abraçou a namorada enquanto ela enlaçava os braços em sua volta sentindo-se ali segura.

Edward ficou para jantar e reparou que Bella não tocava na comida, logo ela que amava sushi.

Quando ele ia indo embora Bella o puxou para um delicioso e calmo beijo como se fosse o último.

Ele sorriu e foi embora.

Dois dias depois Bella sentiu-se mal e não foi à escola.

Ela se sentia mais leve e cada vez mais cansada e não sabia o porquê.

Ela balançou a cabeça e foi até seu banheiro tomar banho, fez muito esforço para se levantar, mas conseguiu.

Já no banheiro ela olhou para a balança e subiu nela.

Esperou alguns segundos para o ponteiro marcar e viu que emagrecera, a garota que pesara 45,5 quilos agora pesava 45,0.

Certamente havia algo errado nela.

Desceu as escadas e falou com a mãe que precisara ir ao médico.

A mãe perguntou o porquê mas não a impediu e fez companhia a sua filha.

Entrou no carro e novamente pela 5ª ou 6ª vez pela manhã sentiu dores e feita varia caretas.

Chegando ao consultório falou com o médico tudo que sentia durante esses dias.

Ele sabia que podia ser, mas sugeriu que apenas fizesse um exame que ficaria pronto no próximo dia.

Chagando em casa recebeu um telefonema do namorado.

–Senti sua falta hoje, porque não foi?

– Fui ao médico

– Ah, mesmo. Por quê?

– Ah, nada de mais só consulta mesmo. Teve alguma coisa hoje?

–Você não perdeu nada apenas anotações e mais anotações.

– Ok tudo bem

– Ah, Bella...

–Sim?

– Eu te amo.

Ela sorriu fraca e disse com toda a paixão para ele.

– Eu também, muito, muito, muito.

E desligaram.

Dia seguinte foi com a mãe no consultório para pegar o exame.

O resultado só fez confirmar suas expectativas, Bella estava muito doente.

E não era esse tipo de doença que você toma remédio e PIMBA volta ao normal... Não mesmo.

O médico fez um check up e viu que ela estava perdendo massas musculares e não suportaria o tratamento.

Ele sabia que ela não passaria deste mês, e falou com ela tudo que sabia sobre a doença e falou quanto tempo de vida ainda lhe restava.

Quando ela descobriu o que continha desabou em lagrimas junto com a sua mãe.

Chegou a casa e subiu diretamente para o quarto. Chorou até não aguentar mais.

Por quê? Porque a vida que ela amava tanto teria tinha que ir embora assim do nada?

Ela que continha apenas 18 anos a flor da idade ainda teria que deixar tudo para trás.

Como contaria a Edward o que tinha?

As pálpebras demoraram a se fechar mais o choro impulsivo a deixou mais cansada que a levou para um sonho profundo.

Não estava mais disposta a nada então não foi à escola tentando afastar-se de Edward o mais rápido possível.

Porém o namorado estava preocupado, por que ela não foi de novo?

Resolveu ligar para seu celular.

– Bella?

– Oi- Ela disse com a voz fraca arrastada, mas fazendo de tudo para perceberem que ela estava forte e bem.

– Por que você faltou de novo?

– Fui ao médico buscar meu exame.

– Ah, e você está bem?

– Sim só foi uma anemia, mas estou me cuidando.

– Melhoras amor.

– Ei tenho umas perguntas.

– Diga...

– Quanto você me ama?

– Você sabe que eu te amo mais que tudo nesse mundo. Por que a pergunta?

Ela se calou

– Tem algo de errado? -  Perguntou ele preocupado, pois Bella sabia que ele a amava.

–Não mesmo.

–Ok

– Edward...

–Sim?

–O quanto você se importa comigo?

– Eu te daria o mundo em uma batida de coração se eu pudesse.

– Daria?

– Claro que eu daria. Tem algo que queria me contar?

Fez força mais uma vez lembrando-se da doença e engoliu o choro para não o deixar ainda mais preocupado.

– Não está tudo beleza.

– Ok.

– Você morreria por mim?

–Eu me jogaria em frente uma bala para ela não te atingir, a qualquer dia.

– Mesmo?

– Sim, o que está acontecendo?

– Nada, Eu estou bem, você estas bem, nós estamos bem.

– Bom tenho que ir, eu te amo. - 

– Eu também te amo, vejo você amanhã. - 

Ela disse isso e desligou, sabia que não iria a escola amanhã, não queria que Edward sofresse.

No dia seguinte...

Edward pergunta a Mike se viu a sua namorada.

– Ei cara viu minha namorada?

–Não, já tem alguns dias sem ela vir.

– É eu sei, e tipo ela estava agindo estranha no telefone.

– É cara você sabe como as garotas são de vem em quando.

– É, mas ela não é.

Foram para a aula e depois fez um trabalho com Tyler, e foi para casa. 18h00min Horas ele liga para a namorada preocupada.

– Alô?

–Oi.

–Ah, oi. Por que você não foi à escola hoje de novo?

–Ah, eu tinha outra consulta no médico. Você está doente?

–Hm, eu tenho que ir, minha mãe tá me chamando.

–Eu espero.

–Pode demorar te ligo depois.

–Tudo bem então, te amo.

– Olha, acho que devíamos terminar.

–O que?! Por quê?

–Acho que é o melhor pra nós dois agora.

–POR QUÊ?

–Eu te amo.

E desliga já com novas lagrimas nos olhos.

Bella não foi à escola novamente por três semanas consecutivas.

E Edward só continuou a ficar mais nervoso, ela não atendia os telefonemas dele.

Edward foi à escola e novamente falou com Mike.

– Eai cara, como está?! - Disse o amigo animado.

–Oi. Estou levando.

– Tem notícias de sua ex? - Perguntou o menino loiro de olhos claros percebendo a angustia e a dor na voz do seu amigo com cabelos bagunçados.

Ouvir aquela palavra mesmo tão pequenina que fosse doía nele, pois ele sabia que algo ruim muito ruim estaria por vir.

– Não.

– Então você não soube?

–Soube o que?

– Não sei se eu seria a melhor pessoa para te contar, então, ligue nesse telefone

Mike passou o papel que continha um telefone e ele ligou na mesma hora.

Uma moça atende.

– Alô, Suppam County Hospital, aqui é a enfermeira Beckam.

– Ah, eu devo ter ligado no número errado, estou procurando por uma amiga.

Ele dá às informações esperando firmemente que esteja ligando para o numero errado ou que Mike estivesse brincando.

– Qual é o nome dela? Sim, esse é o número certo. Ela é uma de nossas pacientes.

– É mesmo? O que aconteceu? Ela está bem?

– O quarto dela é o número 646, no prédio A, suíte três.

– O QUE ACONTECEU? – Disse ele desesperado.

– Por favor, venha aqui e veja o senhor mesmo, obrigada.

– Espera! Não!

Mas já era tarde o telefone foi desligado.

Edward nervoso sai dali correndo e entra em seu carro arrastando a mais de 60/h com medo do que possa acontecer com Bella.

Ele entra no Hospital e vai até o quarto.

E estaca ao entrar ver sua namorada até então amiga deitada na cama fraca e pálida.

– Meu Deus você está bem?

Ela nada diz.

–Amor fala comigo.

– Eu... Eu tenho câncer.

Ele começa a chorar.

– Eles vão desligar tudo hoje à noite.

– Por quê?!

–Eu... Eu queria te contar, mas não podia.

–Porque não?

–Eu não queria que você sofresse, nem que se machucasse.

– Você não me iria machucar.

–Eu te amo mais que qualquer coisa. Eu te daria o mundo em uma batida de coração. Eu me atiraria em uma bala para te salvar. Eu morreria por você.

Ela disse.

Ele ficou sem fala ao relembrar que ele disse isso para ela.

Ela diz.

–Não fique triste eu sempre irei te amar mesmo não estando aqui.

A enfermeira entra já com dois médicos atrás de si para desligar as maquinas.

– Ei jovem o tempo de visita acabou.

O garoto sai e as maquinas de suporte a vida foram desligadas, ela morreu, ela se foi, o que seria de mim?  Pensava o menino agoniado e aflito. Ali estavam os pais da menina que não acreditava no que havia acontecido.

Mais lagrimas e mais gritos de agonia no dia do funeral, Edward fez um esforço descomunal para esta ali, dando o último adeus para sua menina. Todos da cidadezinha chuvosa estavam naquele lugar muitos chorosos outros nem tanto porém estavam prestando seu adeus. Após jogar a rosa vermelha em cima da lápide, Edward foi-se andando pela chuva para um lugar incerto.

Mas o que ele não sabia é que a garota só fez aquelas perguntas a ele para poder o ouvir ele dizer aquelas coisas uma última vez, e ela só terminou com ele porque ela só tinha mais três semanas de vida e pensou que assim causaria menos dor a ele, dando um tempo para ele esquecê-la antes dela morrer.

No dia seguinte: Edward foi encontrado morto com uma arma em sua mão, e com um pequeno papel na outra, escrito: Eu disse a ela que levaria um tiro por ela, assim como ela disse que morreria por mim.