Senhor e Senhora Sa escrita por Luuck


Capítulo 17
Itachi's story - Parte II: Tenho sentimentos!!!


Notas iniciais do capítulo

Hello, aqui está a segunda parte da História do Itachi. :D
Não sei se ficou curto ou longo, mas espero que tenha ficado um pouco curto. xD
Acho que essa história terão quatro partes, pois se a outra for a última, vai ficar enoooooooooooooorme, e aí vou demorar duas semanas pra postar, e eu não quero isso. @_@"



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Eu levo comigo vinte regras, das quais uma é megaimportante(não que as outras também não sejam, mas essa é a mais importante.): Nunca fazer amizade com donos e/ou cozinheiros de restaurantes concorrentes. Eles podem roubar sua receita. Aliás, tentam.
         Teve uma vez... meu Deus, como ele não criou vergonha na cara? Eu não me conformo até hoje, mas, voltando ao assunto, houve uma vez em que o dono do restaurante do outro lado da rua veio até a minha cozinha para pedir minha receita de codorna. Gente, ele veio até a MINHA cozinha! M-i-n-h-a, minha!
         Contudo, dei uma receita diferente pra ele, bem horrível, sabe? Mas foi bem feito, perdeu muito dinheiro. E é óbvio que ele não vai voltar a pedir receita alguma para mim, pois ele gosta muito dos dentes dele. Muito!
         Enfim, mudando de assunto, aquela foi uma péssima hora para minhas lágrimas rolarem. Sem falar da minha saúde, que está indo de mal à pior. Se eu continuar triste e guardando essas coisas para mim, a doença que tenho vai se agravar mais(esse é outro motivo para o infeliz do meu pai não me querer.).
         - Itachi, alguns amigos vão me visitar hoje. Poderia fazer a comida já que está de folga? Eu sou péssimo nisso. ▬ eu já previa que Deidara pediria isso, afinal, ele realmente é péssimo na cozinha, e quase sempre vem até minha porta para pedir algo do tipo.
         - Tudo bem. Farei por você ser um bom inquilino. ▬ respondi. O Deidara era uma boa pessoa, apesar de irritante.
         - Obrigado, meu querido amigooooo! ▬ mas o quê? Ele teve a coragem de se aproximar, me pegar e levantar-me no ar? Ainda bem que estávamos sozinhos.
         - Tá, tá! Me larga...
         - Desculpe-me! ▬ disse ele, me largando.
         - Vou te ensinar algumas receitas básicas.
         - Mesmo? ▬ os olhos dele brilhavam como estrelas.
         - É, né... estou de folga, mas não quero ficar sem o que fazer. ▬ cocei a nuca.
         - Então, vamos agora! ▬ disse ele, me puxando pelo braço.
         - Ei! ▬ exclamei, mas não adiantou. Desceu as escadas, e me levou diretamente à cozinha dele. O local era mediano, e bem menos bagunçado do que eu esperava que fosse.
         Antes de começar a fazer a comida, resolvi ensninar algumas coisas à ele. Mas acho que vai ser difícil de ele aprender.
         - Me ensine mais, e faça algo gostoso antes da chegada deles.
         Argh! Ele é muito apressado! Foi uma péssima ideia dizer que ensinaria algo, mas, dessa vez, a culpa foi minha.
         Resumindo a parte de ajuda e "única aula", fiz alguns pratos para Deidara e as visitas que ele recebera. Neles continham frango assado e saladas diversas acompanhados com suco de laranja natural. É claro que não poderia ter esquecido de preparar a sobremesa, e o lanche da tarde(torradas/pães integrais, e bolo de coco com pedacinhos de chocolate).
          Não tive tempo de ficar para servir nada, pois alguns minutos depois de os visitantes chegarem, mamãe me ligara.
          Me despedi.
          E saí.
          - Mamãe, o que foi?
          - Ahh, ainda bem que me atendeu.
          - O que aconteceu? Er... e que instrumental é esse que está escutando? ▬ perguntei. Ela parecia estar bem feliz. O instrumental parecia ser bem dançante, lembrava um pouco ópera, mas só um pouquinho.
          - É uma das minhas favoritas. Estou dançando pra lá e pra cá, isso me deixa muito solta! ▬ quê?! Ela nem parece uma condesa.
          - Ai, ai... ligou para quê? ▬ perguntei, deitando-me na cama.
          - Liguei para dizer que depois de amanha já posso levar o seu irmão aí na sua casa.
          - Eu vi os dois uns dias atrás. ▬ disse. Não consegui segurar.
          - Como? ▬ na mesma hora, a voz dela mudou e, o som, desligou.
          - Na escola. Vi de bem longe.
          - Filho!
          - Mãe, eu não estava aguentando mais. Eu tenho direito.
          - Ok. Vou desligar antes que ele ouça. ▬ ela estava se referindo ao ridículo do meu pai.
          - Bye.
          - Beijinhos. ▬ disse ela, e logo desliguei. Jogando o celular em qualquer parte da cama, respirando profundamente. - Ficar de folga me encomoda.









                                                                        ...










         Felizmente, no dia seguinte, voltei ao trabalho. Estava com muita ânsia de fazer pratos deliciosos, não podia estar mais animado!
         - Um cappellacci recheado de ragú de carne e requeijão pra mesa três. Onde está?
         - Saindo em um minuto, chefe.
         - Quero o mousse de truta para a mesa cinco em dez minutos, apresse-se! ▬ disse, pegando o pano para limpar as mãos.
         - Itachi. ▬ chamou um dos cozinheiros.
         - Por que trouxe os foie gras(pronúncia: "fuá-grá") de volta? ▬ perguntei, olhando pro prato.
         - É disso que vim falar... O marido da mulher da mesa quatro está reclamando porque acha que estão mal cozidas.
         - O quê? ▬ me assustei. Na mesma hora peguei o prato, olhando atentamente para os foie gras. - Eles estão enganados, estão muito bem cozidas.
         - Mas é bom fazer outros, não ach-
         - Fazer outros? ▬ com o prato em mãos, fui da cozinha para a mesa do tal casal. - Desculpe-me, senhor. Mas os foie gras estão muito bem cozidas.
         - Você chama isso de cozidas? 
         - Claro! Estão perfeitos.
         - Não precisa se envergonhar. Mesmo as melhores têm problemas em foie gras. ▬ o quê?
         - Não tem nada de errado. Estão precisamente cozidas. ▬ respondi, olhando pra ele com raiva.
         - Itachi, deixe isso comigo. Se quiserem, podemos servir outros de nossos aperitivos. ▬ disse a minha chefe, se aproximando.
         - Não, não. Ele é louco.
         - Huh... ▬ riu ele. - O que quer dizer?
         - É como deve ser: 60º Celcius no forno, temperatura da água 26º por 25 minutos, nem tempo demais nem de menos com um toque rosa perfeito ▬ olhei pra ele. -, querido.
         - Já  chega! ▬ disse o rapaz. - Vamos jantar em outro lugar, amor. ▬ Ah, é? Como alguém pode não gostar dos meus pratos? Isso é o cúmulo da ignorância e, já que é assim, que vão. - Ah, posso sugerir a lanchonete do Vin ali da esquina? Ele faz o que pedem. ▬ disse, saindo do local.
         - Quantas vezes eu já falei para você não fazer uma cena cada vez que não gostam da sua comida? ▬ perguntou a minha chefe, me seguindo até a cozinha.
         - Uff! Aquele cara era um babaca.
         - ... E um cliente que paga. ▬ complementou ela. - Se ele diz que algo não está cozido, não está!
         - Torrar é uma crueldade com os animais. ▬ disse Mari, enquanto cozinhava algo.
         - Mari, fica fora disso. ▬ disse pra ela, voltando a olhar para a chefe.
         - Itachi, juro por Deus, se você não fosse um dos melhores chefes ▬ ela foi dizendo, enquanto ia direto pra saída da cozinha - te demitiria agora mesmo.
         - "Um dos melhores chefes" ? O que isso quer dizer? ▬ perguntei-me em voz alta. - Acho que ela falou isso só pra me irritar. ▬ andei até os pratos de outros pedidos, pegando. - Ela só fala isso pra me irritar... não é? ▬ perguntei pra um dos cozinheiros.
         - O que acha? Você é o melhor. ▬ respondeu ele.
         Já de noite, peguei o caminho pra casa. E chegaria lá, se não fosse a pessoa que encontrei na rua.
         - Itachi?!
         - T-Tsunade?! ▬ essa não!
         - Maldito! Me deu má resposta na internet, e eu querendo aprender uma receita sua!
         - Mas eu estava nervoso naquele dia...
         - Cale-se! ▬ gritou ela, correndo em minha direção.
         - Espera aí! ▬ é claro que não fui bobo, e corri também.
        Não acredito que estou correndo de uma mulher. Aliás, acredito sim, porque ela tem uma força de homem bem musculoso, e digo isso por experiência própria(ela já me deu um soco na barriga...).
        Graças ao trânsito, consegui escapar por entre os carros, mas, mesmo assim, ela não parava de gritar enquanto me distanciava.
      - Quando você estiver sonhando, eu vou estar lá para te torturar, seu maldito!
        Depois da vergonha que passei, cheguei em casa mais cansado ainda. E quando ia tirando o sobretudo, alguém batia na porta fortemente.
        Confesso que fiquei um pouco assustado, pois quem poderia ser? Deidara? Mas ele não bate com tanta força assim.
        Enquanto me perguntava, as batidas não paravam enquanto fui andando lentamente até a porta.
        Tive receio de perguntar quem era e, por isso, só abri.
        Era alguém que eu nunca tinha visto, mas, seu terno cinza quase indo pro preto dizia tudo. Ele, definitivamente, é algum empregado dos meus pais.
        - Posso ajudar? ▬ por via das dúvidas, perguntei. Ele apenas inclinou a cabeça, me dando uma caixa que tinha em mãos. - O que é isso? ▬ ele não respondeu. Apenas saiu do local normalmente. Seus cabelos acinzados, um corte acima e abaixo do seu olho esquerdo, e sua máscara que cobria parte do rosto me chamaram a atenção.
        Logo abri a caixa e, dentro dela, tinha um DVD junto de um CD e um papel com a letra da mamãe dizendo "Vídeo do nosso bebê, veja! E o DVD é seu, aproveite!". Então nem perdi tempo, liguei o DVD e coloquei o CD, e o vídeo começou.
        - Ooooi, como é seu nome? ▬ perguntou a pessoa que estava gravando o meu irmão. Certamente era minha mãe.
        - Sasuke. ▬ respondeu ele.
        - Como é o nome do seu irmão, Sasuke?
        - Hmmm... Tatachi.
        - Tatachi? Manda um beijinho e fala algo pra ele.
        - Tatachi, quero ver você logo. Te amo.... "umá"! ▬ o "umá" foi o beijo dele.
        Fico feliz em saber que ele também quer me conhecer, mas não deixo de chorar quando penso que mamãe vai adiar ainda mais.




CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo, as coisas que vocês estão esperando vão acontecer. :D
As duas primeiras partes mostraram a vida normal de Itachi antes da tragédia. A terceira parte focará na vida dele durante a tragédia e, a última, depois da tragédia.


Por favor, mande reviews. Não custa nada, nem que seja pra dar um oi. e_ê
Tenho mais de 90 leitores nessa fic, e nem 20 deles mandam reviews, que tragédia. .-."
"A cada review que você não deixa, um autor morre". Peguei isso de um perfil aí. xDDDDDDDDDDDDDD
Mas é verdade. e_ê

Até o próximo capítulo. O/



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