As Leis de Victoire 2 escrita por keemi_w


Capítulo 1
Minha professora de DCAT é um inferno.


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
COMEÇANDO A SEGUNDA TEMPORADA *-* QUE EMOÇÃO, CARA!
ESPERO QUE GOSTEM. EU PROMETI QUE TERIA SÁBADO, NÉ? PRONTO, CHEGOU O GRANDE DIA. APROVEITEM! õ/



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— Victoire, você poderia nos informar como descobrir se uma pessoa é um lobisomen ou não? — Ela perguntou para mim.

Aí eu me pergunto: Caramba, ela não se enche de persistir no que eu nunca vou aprender? DCAT para quê? Acabou a guerra. Ou ela acha que irão renascer protestantes contra a morte de Voldemort e atacar uma pequena loirinha que mora lá no fim do mundo? 

— Responda-me você, se é tão esperta — retruquei. 

Ela fez uma cara de pamonha e deixou passar. Mas tudo bem, eu estava feliz porque a minha próxima aula é de herbologia e eu veria o Teddy. Estava até quicando na cadeira até que Scarllet me bateu e falou que pessoas apaixonadas são retardadas. Qual é? Ela pode namorar o idiota do Richardisson e eu não posso ficar feliz por ver o meu namorado perfeito professor de herbologia? Fala sério. 

— Preste atenção na aula, srta. Weasley. 

Argh! Como eu a odeio. Assim, ela é morena, alta — mais alta que eu —, tem um cabelo perfeito e liso. Pois é, não é nenhuma velha pelo que podem ver. Nenhuma velha, mas é rabugenta. Mas todos os alunos dela babam quando a Luciana vira de costas. Idiota, retardada e burra. Tem coisa pior? Sim, tem coisa pior, eu só não esperava que seria tão ruim dali algum tempo, e que a minha professora de DCAT viraria a pior inimiga que alguém poderia ter. 

— Estão dispensados, alunos — ela decretou quando o sinal bateu. Só de provocação fui uma das primeiras a sair da classe e corri para as estufas. Encontrei Teddy cuidando de umas mandrágoras. 

— Olá — falei. Ele se virou rapidamente.

— Oi. Você veio cedo para a aula.

— Argh, eu não via a hora de me livrar das garras asquerosas da Luciana. 

— É a nova professora de DCAT? 

— A nova e que todos os alunos caem de quatro por ela. Talvez se ela decidir pular de uma ponte, 98% dos alunos entrariam em pânico enquanto eu ficaria na torcida: "Se joga logo, estrupício!"

Ele riu e voltou a mexer nas mandrágoras. Helo! Eu vim para a aula mais cedo para ser trocada por uma planta barriguda, mal cheirosa e que grita mais que Scarllet quando quebra a unha? 

— E você? — ele perguntou. — O que está aprontando na aula dela? 

— O de sempre. Eu fico quietinha, sem fazer bagunça e muito menos no fundão. Na verdade sento em uma das primeiras carteiras.

— Vic...

— Ok, eu posso conversar um pouquinho com a Scarllet. Mas ela não tem direito de me odiar por isso. Tem gente que conversa bem mais que eu e ela não pega tanto no pé deles.

Isso não passa de uma verdade! 

— Vic, você não é nenhum anjo.

— Muito menos ela, não tem um motivo para me odiar tanto. 

— Talvez seja o jeito dela. 

— Uau, obrigada por tirar um pré-conceito errado daquela...

Ele me deu um olhar de pai repreendor e voltou sua atenção à mandrágora na mesma hora que os alunos começaram a entrar. Fiz o de sempre, me sentei no fundo da estufa para não incomodar Teddy com sua aula tipo "hiper fabulosa" (sacou minha irônia, né?).

E logo fiquei fazendo o mesmo, conversando com Scarllet até Teddy me mandar calar a boca e fazer Scarllet ter dois ataques: um de riso e outro de tosse por ter se engasgado. Aí Teddy ameaçou chamar meu pai, mas eu sabia que ele não faria isso pelo simples fato que se ele me metesse em alguma confusão desnecessária nós brigaríamos feio. Porque vamos ser sinceras: eu não sou a pessoa mais paciente do mundo, muito menos a mais quieta. Depois que a aula acabou — era nossa última aula do dia (morram de inveja por eu ter terminado meu dia com chave de ouro na aula do meu namorado) — eu fui com Teddy para a biblioteca para a gente se beijar, quer dizer, Teddy me ajudar com o dever de casa.

— Ela não pode ser tão terrível — Teddy falou.

— Seu otimismo me mata — respondi.

— Pensei que te matasse quando eu dou meu sorriso colgate.

— Ah... esse também. Mas seu otimismo não fica muito atrás.

Nós nos sentamos na mesa e ele pegou meus cadernos. Ok, começaríamos por feitiços. Logo a matéria que eu mais fui reprovada nos últimos 7 anos.

— Lição incompleta. — ele comentou.

— Dá para você fingir que não é meu professor pelo menos agora?

— É minha obrigação fazer com que você passe nos NIEMs.

Bufei e cruzei os braços enquanto ele via meus outros cadernos. E eu aprendi que com isso não se deve fazer anotações dos garotos gatos da escola, isso faz um pouco de tempo, mas desde então nunca mais anotei nada disso no meu caderno, só no da Scarllet, mas isso já é outro assunto. Até que ele pegou o de DCAT, que estava praticamente vazio. Eu não anotava nada da aula dela. Peguei o cardeno da mão dele rapidamente. 

— Mas o que...

Não dei tempo dele completar, simplesmente puxei-o para perto e beijei-o.

Romantico, no meio da biblioteca beijando seu namorado. Quando nos soltamos ele me olhou desconfiado, como se eu guardasse uma lista imensa de caras lindos da escola. Mas ninguém se compara ao Teddy, dã. 

— O que tem aí? 

— Esse é o problema, não tem nada. 

— Como não tem nada? 

E pegou o cardeno da minha mão novamente, ficou fitando as minhas cinco páginas meio escritas. Tipo, tinha a data de quando fizemos a aula, um textinho incompleto e eu passava para o próximo dia e para a próxima folha. 

— Engraçado, você nem tenta se dar bem na aula dela.

— Para que tentar? Ela é um inferno. 

As portas da biblioteca se abriram e Luciana (uau) entrou jogando todo o seu "charme de trasgo" em todos a sua volta. Fiquei rezando intimamente para que ela não viesse até a nossa mesa, fiquei mesmo rezando, fazia orações baixinhas. Só que Deus nunca me ouve. 

— Olá, Victoire — ela falou se sentando na nossa frente. — e Teddy. Você é professor de herbologia, não? 

Teddy que parecia meio desconfiado, sobressaltou e falou: 

— Ah, sim. Sou eu.

— Filho de Tonks e Remo... 

— Exato. 

— Uau, nunca pensei que trabalharia com você no mesmo local! 

Não me contive e revirei os olhos. Ela parecia muito adorável, esse é o problema! Muito adorável significa problemas muito grandes.

— Ahn... é. 

Teddy voltou a se concentrar no meu livro que estava incompleto. 

— Ah... é o caderno da Vic?

Quem deu permissão para ela me chamar de "Vic" mesmo? Porque eu tenho certeza que não dei. 

— Sim. 

— Matéria? 

— Vou te dar um dica — ele disse brincalhão —, você é a professora. 

Ela riu um pouco e depois pegou das mãos dele o cardeno.

Merda, me ferrei. 

— Vic! Você não completou nada dos nossos textos? 

Não me controlei.

— Você não me dá tempo para copiar com o seu bombardeio de perguntas sobre coisas que você está explicando!

— Até a sua amiga Scarllet faz anotações. E eu dou a mesma quantidade de perguntas para todos.

Fechei a cara, mentirosa! Tudo bem que eu não copiaria mesmo que ela nem fizesse perguntas para mim, mas ela falar que dá a mesma quantidade para todos é uma sacanagem. 

— Vic... — Teddy me repreendeu.

Já disse que eu odeio quando ele fala assim? Parece que eu tenho cinco aninhos.

— Ted! Eu estou dizendo a verdade, poxa. Eu já não gosto de DCAT, aí a Luciana faz tudo virar insuportável — ela me olhou aterrorizada —, eu estou dizendo a verdade, você é profissional e tem que aceitar críticas construtivas.

— Eu não vi nada de contrutivo no "faz tudo virar insuportável".

— Você deveria entender, então... 

A bibliotecária veio até nós (pelo barulho que estávamos fazendo). 

— Shh. Tem gente querendo ler.

E voltou para seu lugar. Recolhi meu material e saí do recinto deixando-os sozinhos. Sim, eu me arrependi depois por isso, mas sabia que Teddy não faria nada de mais. E se fizesse ia aguentar Victoire Weasley Delacour como sua inimiga mortal pelo resto dos dias da sua vidinha monótona, depressiva e chata, vivendo com setenta e três cachorros enquanto eu vivia com setenta e dois gatos. Cheguei no dormitório e Scarllet começou com suas perguntas: o que rolou de bom na biblioteca hoje?

— Nada, nada e nada. Simplesmente a Luciana chegou querendo "dominar" o pedaço com seu carisma falso. 

Ela fez uma cara de: Oh, entendo. Ela é uma vaca voadora. Eu já disse que odeio a Luciana hoje? Já? Então, porque eu odeio a Luciana de verdade. A vaca mal comida. 

Mas o pior mesmo foi depois... Teddy e ela viraram best friends forever to the death! E acreditem, eu quase matei-a. Tudo começou quando Teddy veio me procurar a noite. Eu estava no salão comunal e ele simplesmente adentrou o local procurando por mim. Até que ele me achou... e fez uma confissão tão cabeluda que deu até vontade de apertar seu lindo pescocinho. E não, ele não falou que era gay. Mas se falasse teria tido menos choque. Acredite. MUITO menos choque.Ele falou que Luciana, professor carismática e adorável de DCAT, pessoa do qual Victoire nunca irá gostar, uma retardada e chata, nem era tão horrível assim.

— É, ela é legal.


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Notas finais do capítulo

É ISSO, ESPERO MUITAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS REVIEWS, OK? :D BEEIJOS.