Little Lies escrita por yellowizz
Notas iniciais do capítulo
Dois capítulos seguidos. :)
Eu estava sentada em um banco qualquer do Central Park ao lado de Dorota observando a movimentação. Meu celular vibrou em minhas mãos com um número sem identificação.
- Sim? – atendi meio receosa.
- Waldorf, que surpresa encontrá-la viva! – gelei com a voz.
- O que quer? Me deixe em paz. – pedi.
- Acalme-se, só quero lhe agradecer por atender ao nosso pedido, saber que Peter já não está mais dentro da Aleph é um grande alívio, sabia? Stella poderá assumir o cargo que lhe pertence e quem sabe uma futura sociedade entre Aleph e a Dálet não daria certo? – ele riu.
- Boa sorte para vocês nesse caso. – sorri nervosa.
- Não se preocupe, só estou ligando para agradecer, mesmo sabendo que não fez apenas por nós, ajudou muito, Blair. – Daniel pareceu convincente em seu pedido e confesso que fiquei mais aliviada.
- Certo Daniel. Repito, boa sorte para vocês.
- Pra você também, Waldorf. – desligou.
Respirei fundo inúmeras vezes até que meu coração parasse de tentar sair pela boca. Só um agradecimento, pareceu justo.
- O que houve Blair? – Dorota perguntou com seus olhos apreensivos sobre mim.
- Engano, não se preocupe. – sorri para ela já levantando do banco. – Vamos, está quase na hora do almoço.
Ela concordou e voltamos para casa.
- Blair, ainda bem que chegou. Agora a pouco um tipo de encomenda certamente estranha foi entregue. – minha mãe disse entregando-me uma caixa um pouco comprida. Quando abri, vi uma garrafa de vinho branco finíssimo e mais um bilhete. Revirei os olhos ao notar a mesma caligrafia da carta e do bilhete anterior.
“Pensei em te mandar uma garrafa do meu melhor whisky, mas sei que você prefere vinho.”
Ri abobalhadamente ao lembrar o dia em que me ofereceu whisky e depois me serviu vinho, até hoje aposto que não era apenas intuição.
- Vinho? – minha mãe perguntou. – De quem?
- Chuck Bass. – sorri involuntariamente ao dizer seu nome. Eleonor Waldorf revirou os olhos quando ouviu e riu logo após sentando-se à mesa para almoçar.
Eu ainda me sentia um pouco traída por ele, mas o modo como ele vinha me mandando recados e presentes, fazia com que eu sentisse falta de ouvir a sua voz, sentir seus toques, vê-lo ali diante de mim sorrindo de canto como sempre fazia. Era inevitável não sentir aquele frio na barriga a cada vez que um embrulho chegava. E foram alguns muitos que chegaram. A maioria deles foi de Chuck.
Juntei-me à mesa para almoçar com a minha mãe acompanhando a comida com o bom e fino vinho que havia ganhado.
Mais dois meses se passaram, mas as coisas não continuaram como antes. Presentes e nem cartas de Chuck Bass. Eu já deveria ter imaginado que isso aconteceria, afinal, ele estava em algum lugar por ai, pagando os três meses de serviços comunitários e obviamente se divertindo com mulheres, jogos e bebidas.
O dia estava chuvoso, e eu me pergunto de onde surge tanta água para cair assim sem parar durante pelo menos as três horas que eu estou sentada neste sofá colocado de frente para janela, observando o dia lá fora. Claro que o mínimo que consigo ver é os últimos andares dos edifícios, mas já é alguma coisa.
Ouvi o interfone tocar insistentemente na cozinha, eu definitivamente não estava afim de atender. Minha mãe havia ido trabalhar e Dorota estava em algum lugar nesta casa.
- Dorota! – a chamei.
- Estou atendendo Blair. – ela gritou em resposta.
Continuei a olhar pela janela, não me lembro qual foi a última vez que parei para fazer isso. Digo, não somente para olhar pela janela, mas para pensar sobre a minha vida, sobre tudo o que eu fiz, sobre as pessoas à minha volta e as coisas importantes pra mim.
- Quem era Dorota? – perguntei me referindo ao interfone.
- Convite da Srta. Lily. – disse me entregando um envelope vermelho em mãos. Abri-o cautelosamente lendo o convite com um singelo sorriso nos lábios.
Parece que Lily Bass está completando mais um ano de vida e provavelmente a sua festa será uma maravilha. Coloquei o convite novamente dentro do envelope, mas percebi que algo havia caído de dentro sobre minhas pernas, era um pedaço de papel dobrado ao meio, abri-o calmamente lendo:
Parece que temos uma festa em comum amanhã à noite. Até lá, Waldorf.
C.B
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
HAHA, surpresas para o próximo capítulo, o que acham ? Aposto que sim. Aviso já que a próxima postagem pode demorar um pouco já que postei dois em seguida, mas não terão que esperar muito tempo. Beijinhos e não esqueçam de comentar. ;D