Um Brilho no Escuro escrita por allyhmarques


Capítulo 3
Um toque de Piedade




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Capítulo 3 – Um toque de piedade

Rin caminhava há um tempo. Estava sem rumo certo, perdera quase tudo que lhe era importante numa só noite, seu pai, sua amiga, seu exército, parece que a única coisa que lhe restava era a sua espada: Ekiminu, herança de sua mãe que falecera ao dar a luz! Rin andava distraída pela floresta ( atenção, nunca se pega um vampiro distraído), estava pensando que durante quase toda a batalha estava sendo observada por olhos que praticamente a comiam de tanto desejo... e desejo era algo que ela identificava muito bem, tinha se apaixonado por um youkai que era alguns 500 anos mais velho que ela, mas não era nada anormal, só porque ele era mais velho que ela uma bobagemzinha à toa, o pai dela havia à proibido de chegar perto de seu amado, que também tentou burlar as regras e pagou, um preço que ele julgava justo pelo amor de sua Vênus... Ele infelizmente não resistiu às torturas aplicadas pelo pai de Rin e faleceu. Ela se desolara depois do ocorrido e jurou para si mesma que nunca mais se apaixonaria de novo... Não de novo, pelo menos era o que ela pretendia que acontecesse, até àquele fatídico dia, que seus olhos miraram as maiores, mais belas e expressivas íris que já vira na vida ( a Rin é louca, acha os olhos do Seshoumaru expressivos!! O que ela diria dos meus olhos castanhos?? hahahahaha), ela se perdeu por um segundo naquele mar âmbar, e se perguntou como um ser tão belo, era um combatente tão preciso numa guerra? E foi esse o pensamento que quase a fez perder o pescoço, pois estando no meio de uma batalha a própria pessoa pára para admirar os olhos do inimigo?? (Vai entender essas mulheres... E olha que sou mulher...) Foi quando foi salva por Kagome pela milésima vez que contava,... Ela a salvou de um Cachorro que lhe ia cortar o pescoço, com um golpe só e ia tirar sua vida, Kagome entrou na frente e a livrou do golpe, puxando o youkai para cima de si mesma, foi então que Kagome foi ferida e teve a vida por um fio,... Rin se culpava por isso,... Mas nada tirava sua cabeça do youkai... Aquele Youkai deveria ter uns 500 anos, era bonito, parecia ser forte, educado, tinha o porte físico invejável, parecia ter um corpo escultural por baixo do kimono branco, engraçado, pensou Rin, apesar da batalha e de estar lutando fervorosamente o kimono daquele youkai continuava branco, e um branco tão puro que feria os olhos de dela e de quem mais o olhasse e parecia que era exatamente isso que a encantava, pela pureza que transparecia de cada poro daquele corpo de cada linha daquele rosto... Rin reparou em suas marcas no rosto, tinha duas marquinhas charmosas nas bochechas, e isso a deixava cada vez mais curiosa à respeito dele, quem seria aquela pessoa de kimono tão puro? De olhar tão penetrante, e de feições tão enigmáticas? Reparou também que ele possuía um “q” arrogante na voz...

E ela o achava cada vez, mais interessante, ele tinha chinelos charmosos, e o jeito como seu cabelo prateado balançava ao vento e se movia com velocidade quase imperceptível para qualquer um que não fosse um youkai... Era impressionante... E isso estava enlouquecendo Rin... Ela não poderia estar gostando de alguém como ele... ele não. Ela parecia implorar para si mesma quando de repente caiu em si... estava sonhando acordada outra vez.. e o objeto de seus sonhos era aquele youkai enigmático de novo... de novo não... Não por favor. Foi pensando em afastá-lo de seus pensamentos, que ocupou sua cabeça ao máximo durante a sua busca por abrigo... Mas à cada vez que se distraía, pensava nele de novo. E foi essa luta com seu sub-consciente até entrar numa clareira, fitou a Lua, imensa no céu e pensou em toda sua majestade, e em como ela tinha o mesmo brilho inexplicável, que brotava daquele youkai... Ahm, Kami-sama, ele de novo não, foi pega pelos próprios pensamentos, e já ia se distrair de novo quando olhou para o céu e viu que dali a pouco amanheceria procurou, numa velocidade intensa, por algum abrigo, caverna ou casa abandonada, com pouco tempo de caminhada achou uma caverna que parecia bem aconchegante.

Aninhando – se num canto dormiu durante todo o dia, seu sonho era um só, acabar com uma certa youkai que ela viu matando seu pai! A youkai tinha o olhar perverso, frio, calculista, conturbado, parecia que ela sentia prazer em tirar a vida de seres inocentes, ela parecia apreciar o gosto do sangue, ela parecia gostar de matar. E ás vezes fosse até isso que Rin odiasse ela, Rin matara milhares de youkais durante sua vida, principalmente nas batalhas que travava, mas sempre teve piedade, algo inexplicável para uma guerreira, ela sentia pena deles! O que mais a intrigava eram os olhos que mostravam tanta perversidade tanta que ela nunca havia visto...

Rin dormia até tranquilamente para quem passava por uma situação como a dela, entretanto seus sonhos a perturbavam um pouco. Achou o lugar onde estava um tanto quanto bom para se acampar e era uma caverna deveras aconchegante por sinal sendo assim, decidiu ficar ali mais alguns dias! Ela era das poucas vampiras que eram capazes de tomar sangue de humanos e não transformá–los, o que era terminantemente bom. Ela não achava justo transformar um ser inocente! E estava tão concentrada em sua vingança que não poderia pensar em outra coisa! Quanto mais, ser babá de um humano, recém – transformado qualquer! (deixe-me explicar melhor...) Geralmente quando um youkai de outra raça era transformado, podia ser deixado ao Deus dará, porque o seu instinto youkai já era aflorado! Mas quando era um humano, este deveria ficar perto de quem o transformara para poder aprender a lidar com os novos instintos de youkais, eles tem de aprender, a caçar, alimentar, esconder e se reproduzir (não que a parte da reprodução fosse problema para qualquer um neh, galerinha??)!

E ela definitivamente não tinha tempo para aquilo, além de achar um atentado contra a livre escolha, ela nau queria um pupilo. Era como ter uma criança no pé o tempo todo. Ela estava na porta da caverna, pensando, em seu pai e em Kagome. Quando de repente escuta um grunhido e pelo que Rin reconhecia, eram gritos de dor,... e um pedido mudo de piedade.

-Que será isso agora? – pensou

Entrou na floresta e rumou velozmente para a direção de onde escutava os grunhidos, pela dor que emanava deles devia ser uma batalha o que acontecia e deveria ser um grande youkai, porque por mais dor que um humano sentisse sua voz não se projetaria à esse extremo, e nem seria ouvida à tal distância, pois Rin já andava há alguns minutos e nem sinal de ver os seres em briga! Enfim, ela chegou ao local e viu um enorme youkai vermelho com chifres cabelos vermelhos e feições demoníacas, sendo impiedosamente chicotado por youkai; lindo, tinha os cabelos prateados longos, um rosto frio, cálido, e uma estranha “coisa” no meio da sua testa, suas vestes de tão brancas, se via a pureza, alvas como a lua tão radiante no céu. Esse youkai estava muito parecido com o da batalha,... e raios, pelo cheiro era ele mesmo...

Oh céus e agora o que faço? – pensava Rin.

Ela teria ido embora, mas foi impelida a ficar, não sabia se por ter se compadecido o youkai que agora era mais chicote do, do que antes ou se era bela beleza daqueles olhos penetrantes. O youkai era Sesshoumaru, que com seus sentidos aguçados rapidamente percebeu que estavam sendo observados, fez um esforço maiorzinho e sem dúvidas reconheceu o cheiro de sua admirada youkai misteriosa... Sentindo o aroma de seu perfume se deixou perder em pensamentos... E num momento de distração, ao perceber de quem era aquele perfume, foi golpeado em cheio na barriga e teve um ferimento considerável... Golpe que não foi tolerado e o pobre youkai pagou com a vida, com um balançar de chicote de Sesshoumaru o outro teve a cabeça decepada do pescoço!

Mas mesmo tendo matado o outro ele fora ferido e o buraco sangrava incessantemente. Perdera tanto sangue e que desmaiara, a última coisa que ele se lembrava era escuro, um suspiro em seu ouvido, uma voz doce, um sorriso reconfortante e por fim mãos frias e macias que carregavam seu corpo para um lugar que ele desconhecia!


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Notas finais do capítulo

Aí mais um capítulo... Fico feliz que estejam lendo e triste porque não estou recebendo rewies... mas td bem... é assim que funciona...
Beijos e abraços da Amiga
MYTHICAL