Love Sucks escrita por Mandy-Jam


Capítulo 2
2- O novo caso de House


Notas iniciais do capítulo

Adivinhem?

Mais um capítulo da fic!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/126491/chapter/2

House entrou mancando pelo hospital como sempre faz. Olhou em volta. Nenhum sinal da Cuddy. Perfeito.

Continuou andando. Estava na frente do elevador. Quando ele se abriu, para a sua infelicidade, lá estava Cuddy com uma ficha na mão.

“Preciso falar com você.” Disse ela assim que viu House.

“Estou ocupado.” Falou House.

Cuddy revirou os olhos.

“Você não atende ninguém há 2 meses.” Lembrou ela. “Acha que pode continuar assim?”

“Se continuar me esquivando de você, sim.” Falou House.

Ela esticou o braço querendo que ele pegasse a ficha.

“Manda para o Wilson.” Falou House. “Os oncologistas gostam de cuidar de casos impossíveis.”

“Garota de 20 anos...” Cuddy ia começar a falar, mas a porta do elevador começou a fechar.

Ela pôs a mão e a abriu. House não estava mais lá. Cuddy ficou entre a porta para que ela não fechasse e olhou para o lado. House esperava o outro elevador chegar.

“Escuta House.” Falou ela. “Esse elevador está sendo consertado, e eu sei que você não é muito chegado á subir de escadas. Por isso você só tem uma opção.”

House estreitou os olhos, mas acabou soltando um suspiro e se dando por vencido. Ele entrou no elevador e apertou o botão.

“Ótimo.” Disse ele. “Duvido que no outro elevador tivesse alguém com um decote tão sexy quanto o seu. É estimulante vê-lo logo de manhã.”

“Garota de 20 anos, apresentou falta de ar, perda dos sentidos, pressão baixa e desmaio.” Ignorou Cuddy.

“Pressão baixa explica tudo.” Falou House tentando se livrar do caso.

“A pressão foi apresentada depois da falta de ar e do desmaio.”

“Fator genético.” Disse House. “Os parentes devem ter isso também.”

“Nenhum deles.” Descartou Cuddy.

“Perda dos sentidos...” Repetiu House. “Geralmente isso acontece quando alguém desmaia, sabe?”

“Foi antes do desmaio.” Falou Cuddy.

“Ela deve ter confundido.” Falou House. “20 anos, você disse? Drogas. Chato.”

“Exame toxicológico descarta isso. Ela está completamente limpa.”

“Ela tem câncer. Vai morrer. Caso pro Wilson. “Falou House.

As portas do elevador se abriram, e House avançou o mais rápido que pode para que Cuddy não o incomodasse mais.

“Não é câncer!” Exclamou Cuddy seguindo-o. “Ela não tem nada aparentemente.”

“Pede para o Wilson conferir.” Falou House.

“Escuta!” Cuddy parou na frente dele impedindo que ele continuasse a andar. “Esse caso é muito importante para o hospital. Se nós fizermos alguma besteira...”

“E está oferecendo o caso para mim?” Perguntou House. “Que eu saiba... Sou sempre eu que faço as besteiras e as coisas irresponsáveis. Ou... Ou será que alguém está roubando o meu papel?”

House estreitou os olhos. Sarcasmo logo pela manhã...

“Mas é sempre você que descobre o que há de errado. É você que resolve os casos raros. E é você que vai cuidar da Taylor Swift.” Afirmou Cuddy.

House franziu o cenho.

“É... A Taylor Swift?” Perguntou House.

“Talvez.” Sorriu Cuddy. “Quer descobrir?”

House a fitou por um momento, mas logo depois pegou a ficha e continuou a andar para a sua sala.

Cuddy continuou parada no lugar sem entender muito bem.

“Ei!” Chamou ela.

House virou-se para olhá-la novamente.

“O que fez você pegar o caso? O fato dela ser uma cantora famosa?” Perguntou Cuddy. “É fã dela por acaso?”

“Claro. Também adoro a Hannah Montana.” Falou House com o seu sarcasmo habitual.

“Não faça nenhuma besteira.” Advertiu Cuddy. “Don’t screw it up.”

Ele assentiu e continuou andando para sua sala.

Quando entrou na sala notou uma coisa diferente. Em cima da mesa onde Kutner, Taub, Foreman e Treze estavam sentados estava um rádio. A música que tocava era: “Mine” da Taylor Swift.

“Ela tem uma voz muito boa.” Comentou Treze.

“Concordo.” Falou Kutner.

“O que estão fazendo?” Perguntou House.

“Ouvindo a paciente.” Falou Kutner. “Ela não canta bem?”

“Nossa... Essa é a paciente? Pensei que fosse a minha avó! A voz é tão parecida...” House pegou a bengala e acertou o botão de “Pause”.

Ele jogou a ficha na mesa e foi até a sua lousa branca.

“Então... Já leram a ficha?” Perguntou ele.

“A Cuddy nos entregou.” Resondeu Foreman.

“O que temos até agora?” Perguntou House.

“Pode ser pressão baixa mesmo. Causou o desmaio.” Sugeriu Kutner.

“Mas não explica a falta de ar, e a perda dos sentidos.” Contrariou Foreman.

“Uhm... Podia ser câncer.” Tentou Taub.

“Câncer não faria isso.” Falou Treze. “Pode ser algum medicamento. Ela tem que ficar acordada até bem tarde, e ás vezes não dormir para poder cantar nas turnês.”

“O exame toxicológico limpo.” Discordou Kutner.

“Os exames podem ter errado.” Falou Treze.

“20 anos. Vamos!” Interrompeu House. “Vamos colocar tudo na ordem. Ela teve falta de ar, depois perda dos sentidos, e depois o desmaio.”

“Isso mesmo.” Falou Kutner.

“Ela tem vinte anos.” Repetiu House. “Ainda mora com os pais, que devem achar que sabem tudo sobre ela.”

“Drogas.” Falou Taub.

“Anorexia.” Falou Foreman.

Todos olharam para ele.

“O que? Eu fui o único que percebeu que ela tem 1,74 m e só pesa 51 kg?” Perguntou Foreman. “Anorexia explica tudo.”

“E se a falta de peso for um sintoma também?” Sugeriu Treze. “Ele pode não ser anoréxica. Talvez tenha algum problema metabólico.”

House olhou para ela por um tempo.

“Então tá.” Falou por fim. “Kutner e Taub cuidam do teste toxicológico, Foreman certifique-se que ela vá comer direito e dê algumas vitaminas para ela, e Treze...” Todos se levantaram e foram fazer o que House mandou, mas Treze parou ao ouvi-lo chamar seu nome. “Quero falar com você.”

Ela não entendeu, mas esperou todos saírem da sala para poder ver o que House queria.

“Por que você está protegendo ela?” Perguntou House.

Treze franziu o cenho sem entender.

“Protegendo?” Repetiu ela.

“Você disse que poderiam ser medicamentos, mas não concorda que sejam drogas.” Falou House. “O que foi? Não quer admitir que a senhorita cantora-certinha, possa ser uma drogada-não-tão-certinha? Uma farsa?”

Treze estava prestes a responder, mas aí se tocou de algo.

“Não sou eu que tenho problema com ela.” Falou ela. “É você, não é?”

“Não mude de assunto.” Falou House.

“É você que está mudando.” Falou Treze. “Não quer responder porque pegou o caso.”

House ficou mudo e virou-se para olhar o quadro.

“House. Aquela garota é romântica, certinha, não se envolve em escândalos... O que fez com que você pegasse o caso?” Insistiu Treze.

“É um caso.” Respondeu House. “Quando aceitei ficar com o caso, não vi uma cantora famosa, um ídolo teen. Eu vi um caso. Um enigma.”

“Claro.” Respondeu Treze sem acreditar. “Você não liga para os pacientes mesmo, não é?”

House olhou para ela.

“Ajude eles nos exames. Faça algo de útil.” Ordenou House. “E não proteja-a só porque queria ser que nem ela quando criança. Finja que não se preciso.”

Ela franziu o cenho.

“Mas eu não queria...”

“Muito bom!” Interrompeu House. “Continue assim.”

Treze suspirou e saiu da sala deixando House a sós com seu quadro.

Ele abriu a porta que dava para a varanda e andou um pouco. Viu uma pedrinha no chão e atirou na janela do Wilson. Ele estava escrevendo alguma receita. Não havia paciente nenhum na sala, mas com certeza ele tinha coisas melhores á fazer do que conversar lá fora com House.

“Ei, Wilson!” Chamou House.

Ele olhou para House, e fingiu que não ouviu nada. Voltou a escrever.

“Quer me ver matar uma cantora Country-Pop que canta mal?” Perguntou House.

Wilson parou de escrever. Ele deixou a caneta cair na sua mesa, suspirou e levantou da cadeira. Ele abriu a porta da varanda, e a fechou atrás de si.

“Depende.” Falou Wilson brincando. “Quem é ela? A Shania Twain?”

“Quase.” Respondeu House. “Taylor Swift.”

Wilson olhou para House tentando detectar algum pingo de humor ou sarcasmo, mas não achou nada.

“Ahm... Você vai mesmo matar a Taylor Swift?” Perguntou ele.

“É... Seria divertido. Mas a Cuddy quer que ela saia viva do hospital então...”

“Espera aí.” Interrompeu Wilson. “Você está mesmo atendendo a Taylor Swift?”

“Por quê? Quer um autógrafo?” Perguntou House.

“Ela está mesmo aqui no hospital, então?! Isso é... Demais.” Disse Wilson.

“Não sabia que era mais um fã dela.” Falou House.

“Não sou. Eu admiro o trabalho dela. Não tanto assim, mas... Ela canta bem.” Explicou Wilson.

“Claro. Pensei que só garotinhas desiludidas gostassem dela. Mas se você é um fã... Não tenho nada contra.”

“Eu não sou um fã! Eu... Só admiro o trabalho dela. É bem diferente.” Tentou disfarçar Wilson.

“Como você quiser.” Falou House olhando para o chão.

Wilson parou para pensar um minuto.

“Ei... Mas... O que ela tem?” Perguntou.

“Câncer em estado terminal.” Falou House. “Sinto muito.”

Wilson piscou os olhos.

“É... É sério?” Perguntou incrédulo.

House olhou para ele sorrindo.

“É claro que não seu idiota!” Falou House. “Não tenho certeza, mas aposto que anorexia. Não é nada demais. Peguei o caso só para a Cuddy largar do meu pé. Assim que Foreman der a notícia para a mãe que não vai se conformar de primeira, ela vai para casa e continua a cantar.”

“Não... Não foi por isso.” Falou Wilson. “Se é um caso tão idiota e simples de resolver, você nunca iria aceitar. Nem se a Cuddy te infernizasse todos os dias. Ia pegar a ficha chamá-la de idiota, e voltar a ignorá-la como sempre faz.”

“É... É porque eu tenho uma queda pela Taylor.” Falou House.

Os olhos de Wilson se arregalaram.

“Sério?”

“Claro que não.” Falou House. “Eu já disse. Peguei para ela largar do meu pé. Eu posso ser bom em me esconder mais ela corre mais do que eu.”

Ele continou olhando para baixo.

“Um dos elevadores está consertando. Não deu para fugir.” Falou House.

“O da esquerda?” Perguntou Wilson.

“O da direita.” Falou House.

“Não está não. Eu subi por ele.” Contou Wilson.

House olhou para ele. Wilson soltou um risinho.

“A Cuddy te enganou?” Perguntou ele.

“É.” Falou House.

Wilson estava prestes á falar alguma coisa, quando o Pager de House tocou.

“O que houve?” Perguntou Wilson.

Ele tirou o Pager do bolso.

“A Country-Pop acaba de piorar.” Falou House. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tam tam tam taaaam!

O que será que aconteceu com Taylor agora?

Só lendo para descobrir, não é?

Bem... Espero que tenham gostado desse capítulo. Não preciso nem falar que reviews são essenciais, né?

Até o próximo capítulo!