Noite sem Fim escrita por TreinadorX


Capítulo 14
Arma X - parte 2




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Já anoitecia na cidade de Yokohama quando o carro, que Zuza dirigia, estacionava perto de um parque industrial, depois disso, o mascarado, conhecido como arma X, sai do veículo.

ZUZA – Espere aí! (ela sai também) – Eu vou com você e...

X – Eu cuido disso sozinho.

ZUZA – Nada disso! Eu quero ver o corpo de Kagome sem vida e... (ele não termina a frase porque o mascarado se vira e agarra seu colarinho)

X – Eu já disse que cuido disso! (o soltando) – Não preciso da ajuda de um amador como você.

Depois de dizer essas palavras, o mascarado segue seu caminho deixando Zuza para trás, que nada poderia fazer se não obedecer, ele percebeu que o mascarado, seja quem for, devia ser alguém muito perigoso e enquanto isso Sango e Onigumo, no carro da ex. detetive, e Sesshoumaru em seu próprio carro chegavam ao restaurante de InuYasha onde seria feita a reunião, depois de saíram dos veículos eles conversaram antes de entrar no restaurante.

SESSHOUMARU – Aqui, Sango. (ele entrega uma foto á ela) – Deu um pouco de trabalho para conseguir.

SANGO – Obrigado Sesshoumaru! Lá dentro você vai ver porque pedi essa foto.

ONIGUMO – Agora podemos entrar.

Sesshoumaru, Sango e Onigumo entram no restaurante de InuYasha, que já estava devidamente fechado para a reunião, além do anfitrião estavam também Rin, que já tinha trazido as crianças, o capitão Jinenji, Tanuki e também Koharo.

INUYASHA – Finalmente! Estão atrasados.

SANGO – Tivemos nossos motivos, InuYasha. (ela lança um olhar para Koharo)

KOHARO – Por que está olhando para mim?

SANGO – Por que você nos deve uma explicação, Koharo. (ele mostra a foto para Koharo) – Conhece essa moça?

Koharo ficou pálida, pois a foto era de Ling, secretária de Ryukosei, com quem ela tinha jantado várias vezes como elo com o prefeito, diante da hesitação da moça, Sango volta a se manifestar.

SANGO – Diga, Koharo! Conhece ou não?

KOHARO – Conheço! Ela é a secretária de Ryukosei.

InuYasha, Rin, Jinenji, Tanuki e até Sesshoumaru, que tinha conseguido a foto de Ling, ficaram surpresos com aquela revelação de que Koharo tinha uma ligação com Ryukosei.

KOHARO – Eu jantei algumas vezes com ela, mas não é nada disso que estão pensando! Eu só estava regularizando minha situação ou se esqueceram de que foi Ryukosei que assinou minha anistia, meu perdão?

INUYASHA – E por que nunca falou desses encontros? Ryukosei é o principal responsável pelo acobertamento da conspiração! Sabe muito bem que estamos investigando-o.

SANGO – Koharo! (ela a agarra pelo colarinho) - Como pode se associar á ele? Ryukosei foi um dos responsáveis pela morte de Miroku. (ela se solta)

KOHARO – Na verdade não foi ele e sim, Gatenmaru.

SESSHOUMARU – Que estava seguindo ordens de Toutoussai que estava seguindo ordens de Ryukosei, ou se esqueceu disso?

Diante daquela situação, Koharo ficou sem palavras, não tinha como responder, tinha sido desmascara e teria que agüentar o desprezo dos outros.

SANGO – O que você contou á Ryukosei?

KOHARO – Não me tratem assim, por favor.

INUYASHA – Você contou algo sobre a viagem de Kagome á Yokohama?

KOHARO – Olha InuYasha! Você não entende e...

INUYASHA – Contou ou não contou?

Diante daquela pergunta e dos olhares dos outros, Koharo não teve escolha a não ser contar a verdade, mas não usou palavras, ela apenas balançou afirmativamente a cabeça deixando claro suas ações.

INUYASHA – Ponha-se daqui para fora.

KOHARO – Mas...

INUYASHA – Se você não fosse uma mulher, eu meteria a mão na sua cara.

SANGO – Mas eu não tenho esse problema.

Sango deu um soco no rosto de Koharo fazendo-a cair no chão, os outros nada fizeram e apenas observaram, ainda no chão, Koharo sangrava no canto direito da boca, sabia que não adiantava argumentar e por isso, se levantou, passou por todos, mas antes de ir embora, ela se manifesta.

KOHARO – Estão cometendo um erro. (ela olha para InuYasha) – Sobre a viagem de Kagome, eu contei porque Ryukosei já sabia! Ele não precisou de mim para saber disso.

Com a mão na boca para conter o ferimento, Koharo se afasta de todos para sair do restaurante sob os olhares dos outros que permaneceram no local.

SANGO – Eu fico imaginando com o que Ryukosei convenceu Koharo a colaborar.

INUYASHA – Não adianta pensar nisso! Ela deve ter contado tudo para Ryukosei e sem falar que ela é insignificante.

JINENJI – Por isso foi muita sorte terem descoberto isso antes que eu falasse o que descobri.

SANGO – O que foi, capitão?

JINENJI – Não tenho provas ainda, mas estou certo que Ryukosei está acobertando Gatenmaru.

RIN – O que?! Isso é sério?

JINENJI – Seriíssimo! Eu tenho um contato dentro da Segurança Interna que me informou interceptação de informação por parte de Rakusho, secretário de segurança publica de Tóquio.

INUYASHA – Informação sobre as investigações sobre o paradeiro de Gatenmaru?

JINENJI – Exato! E esse contato me falou que isso já acontece há uns quatro anos! Eu vou continuar investigando.

INUYASHA – Que salafrário!

SANGO – Hei! Temos que ir atrás de Koharo e forçá-la a contar o que sabe disso e...

INUYASHA – Não! Nesse meio tempo ela pode avisado Ryukosei! Deixa pra lá.

SESSHOUMARU – Agora vamos ao que interessa, InuYasha! O motivo da reunião.

INUYASHA – Ah sim! É sobre o homem que armou a bomba! Vamos nos sentar e eu contarei.

Todos vão para ao centro do restaurante onde tinham varias cadeiras para que os membros se sentassem para a reunião, feito isso, InuYasha deu uma cópia do retrato falado de Zuza para cada um e depois começou a se manifestar.

INUYASHA – O nome dele é Zuza! Ele é americano.

SANGO – Quando o conheceu?

INUYASHA – Na juventude! Na época em que em que eu namorava Kikyou, mas nessa mesma época ele tinha sido preso e conseqüentemente extraditado para os EUA.

TANUKI – Época em que namorou Kikyou?! Miroku também conhecia esse Zuza?

INUYASHA – Sim e desde o começo Miroku não gostou de Zuza, mesmo antes de ser preso.

SESSHOUMARU – E por que ele foi preso?

INUYASHA – Ele transportava ilegalmente produtos químicos, mas acabou sendo descoberto.

SANGO – E qual a relação dele com Kagome?

INUYASHA – Essa é a surpresa para mim, pois não há nenhuma ligação entre eles, pelo menos não que eu saiba! É por isso que marquei essa reunião! Eu quero que todos concentrem esforços para saber onde esse maluco está e por que ele quer matar a minha Kagome.

JINENJI – Tudo bem, InuYasha! Eu vou verificar se esse sujeito ainda está no Japão.

ONIGUMO – Eu também usarei meus antigos contatos no crime organizado, talvez Zuza tenha pedido ajuda á eles.

INUYASHA – Obrigado á todos, mas tomem cuidado! Essa gente já mostrou que é perigosa.

SANGO – Já que a reunião acabou, já vou indo. (ela se levanta da cadeira) - Onde está minha filha?

RIN – Ah sim! Ela está no outro cômodo com Sara e Genku! Eu os deixei assistindo á um DVD de um desenho.

SANGO – Espero que não estejam bagunçando.

Sango e Rin vão até o quarto onde estavam as crianças e naquele momento o celular de Jinenji começa a tocar, ele se surpreende em ver o numero do prefeito Ryukosei aparecer no visor.

JINENJI – Olha só quem. (ele olha para os outros) – Vou atender lá fora.

Jinenji vai para fora do restaurante para atender o celular enquanto os outros conversavam lá dentro.

JINENJI – Senhor prefeito.

RYUKOSEI – Capitão! Estou ligando no seu celular devido á urgência.

JINENJI – Pois não senhor, o que deseja?

RYUKOSEI – Eu quero que venha imediatamente para a prefeitura! Ainda estou aqui.

JINENJI – Pode me adiantar o assunto senhor?

RYUKOSEI – Não! Agora venha para cá imediatamente.

Depois de dizer essas palavras, Ryukosei desliga na cara de Jinenji, que o chama de mal educado e em seguida volta para junto dos outros.

JINENJI – Tenho que ir! Ryukosei quer a minha presença! Certamente para me cobrar sobre a captura do estrangulador.

SANGO – Mas ele não está preocupado com o bem estar das pessoas e sim com a eleição. (ela segurava Tamira no colo)

ONIGUMO – Eu também vou.

JINENJI – Eu te dou uma carona, Onigumo.

Jinenji e Onigumo saem do local e naquele exato momento o celular de InuYasha começa a tocar, era Shippou, que já estava em Yokohama e devidamente trajado de Motoqueiro Noturno, por isso InuYasha deixou os outros e foi para o porão, mais precisamente ao fundo dele.

INUYASHA – Fala Shippou.

SHIPPOU – Por aqui está tudo bem. (observando o hospital de binóculo) – Até agora não aconteceu nada.

INUYASHA – Mesmo assim fique de olho! Achamos evidências de que, talvez, Ryukosei esteja por trás desse ataque á Kagome! Outra hora conto os detalhes.

SHIPPOU – Mas aquele policial não disse que a explosão foi para encobrir outro assassinato?

INUYASHA – Sim, mas não podemos descartar nenhuma hipótese, portanto fique de olho em tudo! Já! Já volto a entrar em contato para testar o ponto eletrônico.

SHIPPOU – Ok.

Shippou desligou seu celular e voltou a olhar, com um binóculo, para o quarto onde Kagome estava internada.

SHIPPOU – Acho que a intuição de InuYasha está falha e...

Shippou falou cedo demais, pois ele viu que o homem pendurado do lado de fora do hospital não era um limpador de janelas e sim um homem mascarado, por isso resolveu se apressar e enquanto isso em seu gabinete, Ryukosei recebe a visita de sua esposa Elisa, que logo percebe seu nervosismo depois da conversa telefônica com Jinenji.

ELISA – O que foi, querido? (dando um beijo nele)

RYUKOSEI – Rakusho tinha razão!

ELISA – Não está falando na morte do senhor Kin?

RYUKOSEI – Claro que não! Isso foi um erro dele e ainda continuo achando isso! Estou falando de Jinenji.

ELISA – O que tem ele?

RYUKOSEI – Ele descobriu que Rakusho desviava informação sobre a investigação de Gatenmaru.

ELISA – Gatenmaru! Aquele que atirou em InuYasha?

RYUKOSEI – Ele mesmo! Gatenmaru sabe muita coisa de mim. (ele se levanta de sua cadeira) – Tive que fazer um acordo com ele.

ELISA – Você nunca me falou desse acordo! Não confia em mim?

RYUKOSEI – Não é isso! Eu confio em você.

ELISA – Mas não parece! Sabe do meu trabalho como espiã, eu poderia ser útil. (ela respira fundo) - Que acordo era esse?

RYUKOSEI – Eu protegeria aqui no Japão em troca ele não delataria alguns crimes meus.

ELISA – Está falando da fábrica de chocolate com a jóia de quatro almas?

RYUKOSEI – Claro que não! Isso realmente ainda não me incomoda, mas ele tem uma informação que pode me destruir e destruir minha candidatura á reeleição. (ele volta a se sentar) – E não sabe do pior.

ELISA – O que?

RYUKOSEI – Gatenmaru sumiu! Não consigo entrar em contato com ele.

ELISA – Acha que o grupo de InuYasha o pegou?

RYUKOSEI – Eu não sei! É por isso que estou aflito! Eles podem fazer Gatenmaru falar e aí estou perdido.

ELISA – E o que pensa em fazer?

RYUKOSEI – Uma coisa de cada vez! Primeiro vou cuidar de Jinenji! Já houve muita negligência.

Ryukosei estava suando frio, seja o que for que Gatenmaru tinha contra o prefeito, era grave e enquanto isso no hospital onde Kagome estava internada, ela era observada por Houjo, Shiori, Souta e pela senhora Higurashi.

HOUJO – O marido dela devia estar aqui! Onde ele está?

HIGURASHI – Houjo! InuYasha tem outras obrigações! Se Kagome não tivesse mais ninguém para ficar com ela, eu até concordaria com você.

HOUJO – Pode ser, mas se eu fosse marido dela, não ficaria longe dela nenhum minuto! Um marido de verdade não faria isso.

SHIORI – Acho que está errado, Houjo! Acho que não conhece bem InuYasha! Ele ama Kagome, mais do que possa imaginar.

SOUTA – Por que está defendendo tanto InuYasha?

HIGURASHI – Já chega! Não vamos discutir no quarto de Kagome. (ela vai para a saída do quarto) – O médico disse que não podemos ficar muito tempo. (ela sai)

SOUTA – Está certo, mãe.

HOUJO – Está bem, madrinha.

Houjo e Souta seguem a senhora Higurashi enquanto Shiori fica só mais um pouco para olhar para Kagome, ela não deixava de se sentir culpada pelo que estar apaixonada por InuYasha, em seguida ela finalmente sai do quarto e nesse exato momento o mascarado entra, sorrateiramente, pela janela, no quarto de Kagome.

X – Isso foi mais fácil do que pensei.

O mascarado se aproxima lentamente da cama de Kagome, que ainda estava em coma, ele a observava fixamente e antes que pensasse em fazer algo, dois policiais surgem de trás das cortinas com armas apontadas.

POLICIAL 1 – Melhor não mover um músculo, amigo!

POLICIAL 2 – Está preso! Seja quem for por trás dessa mascara.

X – Eu não esperava essa surpresa. (se mantendo calmo) – Isso requer uma retirada estratégica.

O mascarado deixa cair do bolso uma pequena bola que ao cair no chão produz uma fumaça muito densa e obscura e com medo de acertar Kagome, os policiais não atiram, quando a fumaça de desfaz, o mascarado já não está lá.

POLICIAL 1 – Mas que droga! Ele fugiu.

POLICIAL 2 – Vamos chamar reforços!

Os dois policiais saem do quarto para a surpresa de Souta, Houjo, Shiori e senhora Higurashi que não sabiam de nada da presença deles no quarto.

SOUTA – O que está acontecendo? (correndo para o quarto e os outros foram atrás)

HOUJO – Kagome!

Os quatro entram no quarto e notam que Kagome está como antes, mas a janela do quarto está aberta.

SHIORI – Aconteceu algo aqui. (olhando para fora pela janela)

HOUJO – Vamos falar com aqueles policiais que saíram daqui.

Então eles novamente saíram do quarto para irem atrás dos policiais para saber o que estava acontecendo e enquanto isso no lado de fora do hospital fugindo dos policiais o mascarado voltou para o topo do prédio, mas ele não estava sozinho, pois Shippou como Motoqueiro Noturno estava lá.

SHIPPOU* - Por que está atrás da vereadora Kagome? (não querendo citá-la como mãe para não mostrar sua identidade)

X – Não tenho que responder ás suas perguntas, garoto.

O mascarado sorriu deixando Shippou pálido, pois esse mascarado parecia saber que ele era um garoto, nesse momento o ponto eletrônico na roupa de Shippou é ativado, sinal que InuYasha estava entrando em contato com o filho.

INUYASHA – Shippou! Está me ouvindo?

SHIPPOU* - Alto e claro! Se usou o ponto eletrônico como teste, fez em péssima hora! Estou diante de um mascarado que tentou invadir o quarto de Kagome.

INUYASHA – Cuidado! Ele deve ser um profissional! Deve capturá-lo para que possamos interrogá-lo.

SHIPPOU – Pode deixar! Eu cuido de tudo! Fique na linha.

Shippou se colocou em posição de luta, estava pronto e disposto a colocar á prova o resultado de seu treinamento, diante disso o mascarado começou a rir, deixando Shippou furioso.

SHIPPOU – Do que está rindo?

X – De você! Acha mesmo que pode cuidar de mim, garoto?

Shippou ficou ainda mais irritado com aquela frase e por isso começou o ataque com vários chutes e socos, mas todos os golpes eram facilmente esquivados pelo mascarado para desespero de Shippou.

SHIPPOU – Não pode ser! Esquivou-se de todos os golpes.

X – Isso é tudo, garoto? Agora você vai ver o que são golpes de verdade.

Em uma velocidade impressionante o mascarado começou a desferir uma série de socos em Shippou, que até conseguiu se defender de alguns, mas os que não conseguiu defender foram fatais para ele, pois o machucaram muito, deixando-o de joelhos diante do mascarado.

X – Viu? É assim que se luta.

Shippou estava muito machucado, saía sangue de sua boca, quase não conseguia se levantar devido á dor e InuYasha, no outro lado da linha, percebeu a aflição do filho.

INUYASHA – Shippou! Shippou! Você está bem?

SHIPPOU – Depende da sua definição de bem! Esse cara é muito forte.

INUYASHA – Então fuja! Não tem por que morrer por nada.

SHIPPOU – Não sou covarde! Não fujo de uma luta.

X – Não tenho tempo para perder com você, garoto! (ele dá ás costas e começa a se afastar) – Tenho compromissos inadiáveis.

SHIPPOU – Não vai a lugar nenhum.

INUYASHA – Não Shippou.

Shippou ignorou os pedidos de InuYasha e atacou novamente o mascarado que como antes se esquivou facilmente da investida do jovem herói revidando em seguida com um soco certeiro e poderoso na boca do estomago fazendo-o Shippou cair novamente no chão.

X – Desista, garoto!

SHIPPOU – Eu não desisto. (se levantando com dificuldade) – Não sou covarde! Eu tenho coragem.

X – Teimar em continuar uma luta que não tem chance de ganhar não é coragem! É burrice.

SHIPPOU – Não me interessa seus conselhos e...

Shippou não consegue terminar a frase porque o mascarado agarra seu pescoço e o empurra contra uma parede pressionando-o contra a mesma.

X – Eu vou te dar um aviso, garoto! Se quiser me vencer, tem que ser mais forte do que isso.

SHIPPOU – Me solta, seu miserável.

X – Vai desistir?

SHIPPOU – Nunca!

Diante daquela resposta o mascarado, ainda segurando Shippou pelo pescoço, começou a dar vários golpes na barriga do jovem até que ele perdesse a consciência para desespero de InuYasha que já imaginava o pior para seu filho.

INUYASHA – Shippou! Responda, por favor! Shippou! Shippou!

O mascarado soltou Shippou que caiu inconsciente no chão, totalmente derrotado, depois disso o mascarado tirou o ponto eletrônico do ouvido de Shippou.

X – Olá.

INUYASHA – O que você fez com ele, seu maldito?

X – Eu não fiz nada! Foi ele que me atacou, mas não se preocupe! Eu não o matei! Ele não é meu alvo! Kagome pode ter escapado da bomba, mas de mim ela não escapa.

INUYASHA – Por que quer matá-la? Para quem você trabalha? Responda.

X – Não sou obrigado a responder. (depois ele olha para Shippou caído no chão) - Além disso não devia mandar um garoto fazer o trabalho de um homem.

Depois de falar aquilo, o mascarado joga o ponto eletrônico no chão e em seguida pisa nele para destruí-lo, depois coloca Shippou sobre seu ombro e assim desce do topo do prédio até chegar a um local isolado.

X – Você é bom, garoto! Mas ainda tem muito que aprender.

Depois de colocar Shippou no chão, o mascarado se afasta do local e vai até o carro de Zuza, ao entrar no veículo o mascarado é cobrado.

ZUZA – E então? Matou Kagome?

X – Não!

ZUZA – Por que não?

X – Caso não tenha percebido, tinha policiais no quarto de hospital na hora, por isso tive que fugir.

ZUZA – Mas que história é essa de policiais?

X – Essa é a verdade! Parece que de alguma forma eles sabiam que alguém ia atacar Kagome.

ZUZA – Droga! Agora vai ficar mais difícil! Ela provavelmente receberá proteção especial.

X – Então é melhor darmos um tempo. (ele se ajeita no banco do carona) – Dirija! Vamos embora antes que os policiais apareçam.

Zuza liga seu carro para sair daquele local e enquanto isso no porão de seu restaurante, InuYasha tentava entrar em contato com Shippou através do ponto eletrônico, mas não conseguia e naquele momento Genku entrou no local.

GENKU – Papai.

INUYASHA – Genku?! (ele desliga o aparelho de comunicação) – Todos já foram embora?

GENKU – Já! (ele se aproxima mais) – O mano Shippou está bem?

INUYASHA – Shippou?! Claro que está! Por que não haveria de estar?

GENKU – Eu achei que o senhor estava chamando por ele.

INUYASHA – Não é nada disso, Genku! Shippou está bem.

InuYasha não queria contar para o menino os detalhes das aventuras de Shippou e naquele momento o seu celular começa a tocar ao ver o numero do celular de Shippou no visor, InuYasha olha para Genku.

INUYASHA – Vá ao meu quarto e pegue uma pasta para mim.

GENKU – Mas eu quero falar com o mano Shippou e...

INUYASHA – Vá agora, Genku! Obedeça a seu pai.

GENKU – Ta!

Mesmo contrariado, Genku obedece a ordem de InuYasha, que não queria que o menino escutasse a conversa que teria com Shippou, ao ver Genku sair do porão, InuYasha atendeu o celular.

INUYASHA – Shippou.

SHIPPOU – Demorou a atender, hein?

INUYASHA – Esquece isso! Como está? Está ferido?

SHIPPOU – Um pouco, mas o que está ferido mesmo é meu orgulho, mas estou bem! Vou tirar o disfarce antes que me peguem.

INUYASHA – E Kagome? Não me diga que ele a...

SHIPPOU – Não se preocupe! Kagome está bem! Os policiais que chamou já estavam a postos.

INUYASHA – Do que está falando? Eu não mandei policial nenhum.

SHIPPOU – O que?! Mas tinha policiais dentro do quarto de Kagome! Se não fosse isso não sei o que poderia ter acontecido.

INUYASHA – Isso é muito estranho! Seja como for, Kagome está bem! Shippou!

SHIPPOU – Sim?

INUYASHA – Eu sei para quem o mascarado trabalha! É para Zuza.

SHIPPOU – O homem que armou a bomba? Como sabe disso?

INUYASHA – Quando você estava desmaiado, ele pegou o ponto eletrônico e falou comigo! Ele disse que Kagome podia escapar da bomba, mas não dele.

SHIPPOU – Ele vai atacar de novo.

INUYASHA – Com certeza! Agora se recupere e volte para Tóquio.

Shippou desliga o celular e percebe que está em um lugar isolado e assim poderia tirar tranquilamente seu uniforme e enquanto isso, Jinenji chegava a sede da prefeitura de Tóquio e é recepcionado por Ling.

LING – O prefeito está lhe esperando, capitão! Pode entrar.

JINENJI – Obrigado.

Ling conduz Jinenji até ao gabinete do prefeito, ela abre a porta para ele entrar, Ryukosei estava lá dentro, sentado em sua cadeira e olhando fixamente para Jinenji.

JINENJI – Senhor prefeito.

RYUKOSEI – Vou ser curto e grosso! (ele se levanta) – O senhor está demitido!

JINENJI – O que?!

RYUKOSEI – Por acaso está surdo? Ouviu muito bem! Está demitido! Amanhã bem cedo arrume suas coisas! Não quero saber mais de você á frente do departamento de polícia.

JINENJI – Por que está fazendo isso, senhor?

RYUKOSEI – Sabe muito bem, capitão! Enquanto o senhor busca ligações entre eu e Gatenmaru, esquece do seu real dever! Pegar o estrangulador.

JINENJI – Então é isso! O senhor descobriu minhas investigações? Pois bem, eu já sei que está de alguma maneira protegendo um assassino e no futuro vai pagar caro por isso.

RYUKOSEI – Não preciso ouvir suas ameaças! Já recebeu a notícia! Agora saia daqui!

Jinenji ficou com o rosto erguido encarando Ryukosei e depois saiu do gabinete, o prefeito olhou bem nos olhos do capitão e concluiu que ele não sabia do paradeiro de Gatenmaru, o que significou que outro grupo fez o seqüestro e enquanto isso no hospital onde Kagome estava internada, Shiori estava atendendo um telefonema de InuYasha, que ainda preocupado com a esposa, queria saber notícias dela.

SHIORI – Aqui está tudo bem, InuYasha! Eu juro.

INUYASHA – Por que tinha policiais no quarto de Kagome?

SHIORI – O senhor Azuma disse que a polícia daqui recebeu um telefonema anônimo dizendo que alguém tentaria matar Kagome e por isso, sem avisar os familiares, ela colocou dois policias no quarto.

INUYASHA – Entendi, mas isso é muito estranho.

SHIORI – Agora está tudo calmo.

INUYASHA – Obrigado, Shiori! Eu vou tentar dormir um pouco e amanhã estarei aí de novo.

SHIORI – Isso InuYasha! Faça isso! Kagome está bem.

INUYASHA – Obrigado de novo.

Shiori desliga seu celular e vai para junto de Souta, Houjo e senhora Higurashi que observavam Azuma conversando com Ayumi, tentando tranqüilizá-la.

AZUMA – Não adianta ficar assim, querida.

AYUMI – Como não vou ficar assim? Um homem entrou no quarto de Kagome e tentou matá-la! Sabe o que isso significa?

AZUMA – Mas agora está tudo bem! Já cuidei de tudo. (ele olha para a senhora Higurashi) – Senhora! Acho prudente transferir sua filha para um hospital de Tóquio! Acho que vai ser mais seguro.

HIGURASHI – Mas isso não é perigoso para ele? Ser transferida em coma.

AZUMA – Não é não! Esse hospital é muito pequeno! O assassino invadiu pelo lado de fora! No hospital Memorial em Tóquio isso será mais difícil, sem falar que lotaram o local com seguranças e outros agentes para proteger sua filha.

HOUJO – Ele tem razão, madrinha! Devemos pensar no que é melhor para Kagome.

AZUMA – Eu já falei com o médico responsável e ele liberou e... (o celular dele toca) – Com licença. (depois ele olha para Ayumi) – Querida! Vá ao quarto de Yuka e vê como ela está.

AYUMI – Claro, amor.

Depois de ver a esposa se afastando, Azuma foi para o corredor a fim de atender o celular.

AZUMA – Alô.

RYUKOSEI – Azuma! Mudanças de plano.

AZUMA – Senhor prefeito?! Que tipo de mudança?

RYUKOSEI – Você vai assumir o comando do departamento de polícia de Tóquio amanhã mesmo! Jinenji está fora.

AZUMA – Mas senhor...

RYUKOSEI – Não quero um ‘não’ como resposta.

AZUMA – Tudo bem, senhor! Eu assumirei como desejar.

RYUKOSEI – A sua missão é colocar em ordem aquele departamento! Conto com você.

AZUMA – Sim senhor, eu não o desapontarei.

RYUKOSEI – espero que não.

Ryukosei desliga o celular e Azuma, depois daquele telefonema, fica pensativo, não era idéia de ele assumir tão logo o departamento, ele teria que se mudar para Tóquio o quanto antes.

Próximo capítulo = O vestibular e o plano maluco – parte 1


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