Tanya Denali escrita por AnnaJoyCMS


Capítulo 28
Capítulo 27. Confronto


Notas iniciais do capítulo

N/A: Chegamos ao penúltimo capítulo e eu confesso que estou um pouco triste, pois ainda não conheço todas vcs... :(

Boa leitura!...



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CAPÍTULO 27. CONFRONTO

Estabilizei minha respiração desnecessária e tentei me focar em Aro e Caius, que espiavam curiosamente nossa longa pausa, sem compreender exatamente o que estava havendo.

Com a mente de Lucca conectada à minha, eu poderia ajudá-lo a se controlar e manter o foco somente na guarda Volturi.

Talvez Edward tenha avisado Carlisle para que interviesse, porque ele avançou para junto de mim e dirigindo-se a Aro disse:

– Engana-se Aro. – sua voz era tranquila e sua mão estava estendida em direção ao líder Volturi. – Basta que pegue em minha mão e saberá o que eu e minha família viemos fazer aqui. Não viemos até o Alasca para desafiá-lo, mas as notícias começaram a chegar até nós, fugindo de controle. Os outros vieram apenas tentando se proteger... Ninguém cometeu crime algum e, no entanto, estamos sendo caçados e destruídos por vocês.

Fez-se um silêncio tenso. Aro ponderou cuidadosamente suas chances e ignorando a oferta de Carlisle de ver nossa inocência em sua mão, sentenciou:

– Eu a quero de volta, Carlisle. Devolvas-ma e iremos embora em paz.

“Não!” Lucca gritou em minha cabeça, fiz eco em voz alta, surpreendendo Aro:

– Não! – gritei. A cabeça de Aro girou para mim, seus olhos eram duas fendas coléricas.

– Creio que não seja tão simples assim, Aro... – respondeu Carlisle, diplomático.

– Você não vai transformá-la em mais uma marionete, Aro. – interveio Athenodora, não tão diplomática, gesticulando na direção de Jane e Alec. – Não ela...

– Que direito você pensa que...

Sophia tem meu sangue em suas veias! – ela revelou gritando, interrompendo-o.

Aro saltou levemente para trás, surpreso. Logo em seguida, recompôs-se e perguntou monótono:

– O quê?

– É exatamente isso que você ouviu, Aro. – continuou Athenodora. – Gianna era minha descendente. Minha e de Rômulo... Descobri isso um pouco antes de... De ela engravidar.

– E quanto a ele? – perguntou Aro, apontando Lucca (que ainda bufava raivosamente) com o queixo, e demonstrando que também conhecia a ligação da própria Athenodora com a linhagem de lobisomens Filhos da Lua.

– Ele se chama Lucca. – Ela respondeu ríspida. – E é o pai de Gianna.

“Uma filha pela a outra...” Sentenciou Lucca em minha mente. Eu, imediatamente, compreendi que era o que ele queria dizer, então dei voz a seus pensamentos:

– Lucca, meu marido. – Esclareci, veementemente. – quer que eu lhe diga: “uma filha pela outra, Aro”. – repeti em alto e bom som.

Fez-se uma pausa tensa por um segundo, até que um uivo raivosamente dilacerado rasgou o silêncio de maneira lancinante.

Tratava-se de Sulpícia, a misteriosa esposa de Aro que compreendeu finalmente quem era o pai do filho de Gianna.

Aro recuou em pânico amparado de perto por Renata, que não o deixava, mas não ousou virar para trás e enfrentar Sulpícia.

Athenodora desferiu o golpe final:

– Temos como provar...

Um burburinho baixo iniciou-se em nossa frente. Eram muitos que não sabiam das experiências de Aro, embora tivessem olhado com curiosidade para Sophia em meus braços desde que chegaram.

A guarda Volturi estava igualmente confusa. Jane tinha seus enormes olhos movendo-se agoniados com a compreensão do que “seu mestre” fez. Alec, Felix e Demetri cochichavam inaudivelmente, com as testas marmóreas, estranhamente, franzidas. Heide e Chelsea pareciam totalmente aturdidas. Isso sem contar os outros que exibiam suas expressões atônitas. Marcus encarava Aro surpreso, com as sobrancelhas arqueadas e Caius ainda mantinha a carranca furiosa fitando Lucca e Athenodora pela ousadia.

Para a maioria dos vampiros aqui, Aro de fato, não havia cometido crime algum, a não ser a incoerência de tomar uma atitude totalmente contrária a todo seu discurso de um ano atrás, quando buscava de artifícios sórdidos para condenar os Cullens.

Aro traiu a confiança da guarda ao contrariar toda filosofia que ele mesmo pregava, de que humanos são – tão somente – “a comida”.

Aro mostrou do que era capaz por poder.

Edward, então, sibilou para que somente nosso grupo escutasse:

– Eleazar... Agora seria uma boa hora...

Eleazar, então, movendo-se como um borrão, num átimo estava ao meu lado murmurando um pedido em meu ouvido. Embora, este pedido não fosse exatamente para mim, compreendi imediatamente seus planos e Lucca o atendeu de pronto.

No segundo seguinte, uma figura feminina soltou uma aguda gargalhada no centro da guarda Volturi, caindo de joelhos e depois começou a cantarolar o movimento final de Turandot de Puccini, dois tons e duas oitavas acima do normal. O olhar repentinamente demente, como se fosse uma... esquizofrênica.

Era Chelsea.

A formação rígida e disciplinada da guarda se desfez apavorada com o comportamento completamente insano da vampira, abrindo um espaço em torno dela. Seu parceiro, Afton, precipitou-se a seu encontro, descobrindo seu rosto do enorme capuz. Agachou-se e perguntou ansioso:

– Chelsea?! O que houve? – ele a embalava e tentava fazer com que ela parasse de cantar. – Shh... Chelsea... Shh... – por fim, ele nos olhou com ódio e gritou. – O que vocês estão fazendo com ela?...

Os três líderes estavam virados assistindo aquilo, petrificados. Marcus finalmente abandonou sua máscara de tédio e nos olhou em pânico, percebendo que alguns laços entre eles começavam a se desfazer.

Era exatamente isso que Eleazar planejava. Com Lucca afetando a mente de Chelsea por alguns minutos, seria o suficiente para que os laços com que ela mantinha os Volturi irredutivelmente unidos, se desfizessem, pelo menos, enquanto sua mente estivesse naquele estado de pseudo-demência que Lucca provocava.

Assim, pudemos assistir à guarda se olhando confusa, com as faces franzidas e interrogativas como se acordassem de um longo período de letargia. É claro que todos sabiam quem eram; a quem serviam e o que estavam fazendo aqui. Mas o laço inquebrável de lealdade estava, temporariamente, desfeito. Até Renata removeu lentamente sua mão do ombro de Aro, pensativa, confusa.

Era a brecha de que precisávamos.

– Amigos... – gritou Eleazar, postando-se ao lado de Carlisle. – Nosso mundo não pode continuar sob o jugo arbitrário destes três anciãos. Temos regras e julgamos importante que elas continuem sendo observadas... Contudo; Aro, Marcus e Caius Volturi não podem continuar sendo os guardiões destas leis. Não com este comportamento inaceitável. Essa busca desenfreada e orgulhosa por poder e domínio de nossas vontades e talentos... – ele fez uma curta pausa dramática e lançando a mão direita cerrada em punho ao alto, como se socasse o ar, gritou. – Exigimos uma reformulação!...

Sim... – seguiram-se alguns gritos em concordância entre os nossos aliados. Incitados, principalmente, por Garret. – Reformulação!...

Aro e Marcus tinham a testa franzida em incredulidade com o que estava acontecendo. Caius arfava sem poder mais controlar o ódio e sem pensar no que fazia, ergueu a mão ao alto dando o sinal de fogo para que sua guarda direta atacasse os revoltosos, mas nada aconteceu. Os vampiros que deveriam agir imediatamente com aquele sinal, apenas o encararam confusos, como se questionassem o quê deveriam fazer e contra quem; raciocinando, pela primeira vez, a respeito das  ordens de Caius. Ele gritou colérico:

Mas o quê vocês estão esperando? Destruam estes rebeldes...

Nada.

A guarda cochichava discutindo a ordem dada por Caius. Era justo nos atacar? O quê tínhamos feito de errado? Exigir critério e respeito às regras não era contra a lei. Cobrar retidão e justiça não era ilegal.

Assim como Eleazar também se questionou, no ano passado na casa dos Cullens, sobre o quê havia feito de injusto e arbitrário – em nome do “ofício Volturi” de defesa do nosso mundo –, a guarda Volturi agora também se perguntava.

Entendi que essa era a minha deixa:

Há um ano você deu um sinal parecido com este Caius... – eu gritei trazendo todas as atenções para mim. – E fez da minha irmã uma pira de fogo, naquela clareira em Forks. Ela traiu Carlisle e Edward, fazendo a denuncia. Mas, ela não podia imaginar que existiriam híbridos. Ela recusou-se a apresentar uma queixa formal contra os transfiguradores quileutes, porém isso não vai de encontro às regras. Eu, Tanya Denali, exijo a reparação dos Volturi para a morte de Irina.

A expressão de Aro tornou-se perigosamente especulativa e lançou um olhar extremamente significativo à Caius, que recuou compreendendo o que ia à cabeça de Aro. Athenodora acrescentou:

– Caius também perseguiu e dizimou toda uma linhagem milenar de lobisomens Filhos da Lua, que nem sequer atacavam humanos e não competiam com vampiros pela comida. Agindo em nome de interesses próprios e pessoais, utilizou as regalias do poder e os serviços da guarda para este fim.

Percebi na mente de Lucca, neste exato momento, a decisão repentina de avançar com um raio até Caius e vingar sua linhagem. Mas eu rapidamente o persuadi mentalmente:

“Não suje suas mãos nobres e adoráveis de príncipe com as cinzas deste desgraçado, meu amor. Veja o plano de Eleazar! Deixe que ‘as cobras’ se autodestruam ‘no ninho’, na ânsia de permanecer no poder... Continue mantendo Chelsea insanamente controlada...”

Olhei para ele, esperando com uma sobrancelha e o lábio colado repuxado em um sorriso torto no mesmo lado.

Lucca finalmente balançou o enorme focinho, e assentiu deixando-se convencer por mim e tentando controlar a raiva soltou um sonoro uivo de lobo em direção à lua, que ia altiva e prateada no céu.

Aro rapidamente, com uma expressão falsa de pesar, tratou de refazer seus planos de modo a contornar nossa revolta:

– Sejam razoáveis, meus queridos...

Morte à Caius! – incitou um dos nômades, que chegaram com Charles e Makenna, interrompendo a tentativa de Aro.

Caius rosnou encarando Aro, pois o conhecia bem o suficiente para imaginar do quê ele seria capaz para manter-se no poder.

Aro então, com o rosto estampando sua perfeita expressão de falso pesar, virou para a guarda que esperava confusa e ponderou:

– Por milênios temos guardado as leis em nosso mundo, meus amados, e acabamos nos deixando levar pela tentação do poder. Cometemos muitos erros, mas procurem se lembrar de nossos acertos...! Vamos, então, mostrar nosso bom senso e praticar a justiça que pregamos em nossas próprias bases... Que seja feita, então, a vontade da maioria...! Marcus!?

O outro ancião interpelado por Aro encarou Caius gravemente e sentenciou simplesmente:

– Seja feita a vontade da maioria.

Agora foi a vez de Aro erguer a mão ao alto no sinal de fogo e um grupo de enormes vampiros avançou sobre Caius cobrindo-o e fragmentando seu corpo de pedra em segundos. Aos sons característicos de rocha se partindo juntou-se ao som do guincho de fogo, que imediatamente lambeu os despojos de Caius produzindo uma fogueira crepitante.

Lucca uivava ruidosamente com o focinho jogado para trás, acompanhado dos lobos quileutes. Os romenos gargalhavam com prazer, os outros de nossa frente e aliados observavam tudo paralisados e chocados. Então, Aro e Marcus tiveram mesmo coragem de, eles próprios acabarem com Caius para se manter no poder...?!

Estava tudo acabado, então?! Eu consegui vingar Irina?!

– Acredito que agora vocês possam ser mais razoáveis e me entregar a criança. – foi Aro quem interrompeu meu alívio precoce. Seu pedido veio seguido de um novo rosnado de Sulpícia.

Meu momento de distração em forma de alívio custou caro, no entanto... Pois, bastou que Aro reclamasse seus direitos sobre Sophia novamente para que Lucca avançasse para cima dele e eu não pude contê-lo nem mental, nem fisicamente.

O enorme lobisomem agarrou Aro pelo pescoço e o levantou rosnando raivosamente, elevando-o até que ele estivesse cara a cara com ele, com seus pés a quase dois metros do chão.

Houve um segundo de choque coletivo pela ousadia de Lucca. Chelsea recompôs-se ficando de pé, tão logo Lucca distraído perdera o foco atacando Aro.

Olhei em pânico logo em seguida e percebi que Jane já o encarava com seu sorriso letal, mas nada aconteceu. Meu pescoço virou, desesperado, para observar uma Bella extremamente concentrada, com um sorriso malicioso sondando Jane. Lucca estava protegido. Renata estava confusa e incrédula. Estava claro que seu escudo não suportava um confronto com escudo de Bella.

No segundo seguinte voei para junto dele, gritando mentalmente:

“Foco, Lucca. Não é uma boa ideia. Acalme-se!”

Seus olhos raivosos deixaram o rosto em pânico de Aro e me olharam interrogativamente, argumentando:

“Ele ainda a quer, Tanya. Ele matou minha filha...! Ele matou Gianna...! E ainda quer levar Sophia...!”

Tudo isso aconteceu em milésimos de segundos, porque num átimo toda a guarda avançava em nossa direção como projéteis de armas de fogo, mas foram surpreendentemente parados com uma ordem categórica gritada por Aro.

NÃO! – gritou ele. – Não o machuquem!

Eu e Lucca voltamos nossa atenção novamente para seu rosto, pasmos com sua reação.

A tensão da reunião avançou a linha tênue da diplomacia e estávamos cercados pelos dois grupos amontoados. De um lado, toda a guarda Volturi esperava angustiada, a permissão de Aro para nos dilacerar e incinerar; e do outro, nossos aliados estavam prontos para a luta inevitável.

Aro, porém permaneceu calado e só então compreendi que ele usava o contato manual de Lucca em seu pescoço para ler seus pensamentos. Todos.

Os segundos de tensão continuavam e Lucca foi aos poucos recobrando o foco, e abaixando seu braço até que Aro estivesse de pé, no chão novamente.

Compreendendo o que se passava, Lucca não desfez o contato e permitiu que Aro visse tudo.

Os séculos errantes.

O peso da responsabilidade de vingar sua linhagem.

As esposas e os filhos. Gianna e o pouco contato com ela. A dor da perda. O ódio por ele. Aro estremeceu.

O amor por mim. Nosso casamento. Nossos momentos juntos.

Tudo. Aro agora via tudo.

E, o mais importante. Nossos momentos com Sophia. Ela nos chamando de mamãe e papai. As lembranças da própria Sophia sobre Gianna e a sua culpa. As poucas lembranças dele e o medo tão excruciante que lhe causava dor...

Chega! – ele arfou, interrompendo o fluxo de pensamentos ao afastar a mão de Lucca com força. – Basta! – repetiu.

O silêncio continuava tenso. Aro, finalmente, murmurou derrotado:

– Eu não sabia que ela se sentia assim... Eu... – ele hesitou. Eu chegava quase a acreditar que sua expressão de dor era sincera. Será?... Até que ele completou. – Mas ela ainda é minha.

O gigantesco lobisomem voltou a rosnar ferozmente.

Eleazar, porém, interveio.

– A reformulação não me parece completa... – os olhos de Aro estreitaram-se, agora com visível ódio.

– Cuidado, Eleazar... – ele avisou trincando os dentes.

Eleazar ignorou a ameaça explícita e continuou, dirigindo-se agora a Marcus:

– Marcus... É chegada a hora de conhecer a verdade sobre a morte de sua parceira, Didyme.

Marcus Volturi recuou em choque.

Eleazar...! – Aro tentou interromper, em vão.

– Foi ele, Marcus. – afirmou Eleazar apontando Aro, acusatoriamente. Marcus cambaleou; sem querer acreditar. Depois, encarou Aro desconfiado, mas era fácil ver a confissão em seus olhos.

Aro era extremamente astuto, mas não imaginava que alguém soubesse da verdade. Pego de surpresa, Aro acabou se entregando com um olhar.

Marcus permaneceu por alguns segundos, completamente paralisado. Somente sua caixa torácica movia-se furiosamente com o arfar.

Os romenos gargalharam mais uma vez. O que pareceu fazer com que Marcus repensasse qualquer atitude impensada e procurasse uma máscara de calma e serenidade, que somente milênios eram capazes de produzir.

Ainda assim, sua expressão era assustadora. Eu não iria querer estar na pele de Aro!... Não só por Marcus, mas pela ira de Sulpícia também...! No entanto, estava claro que aquela “roupa suja seria lavada em casa...!”

Aro ficou cabisbaixo e assim se manteve.

Foi Marcus quem tomou a palavra e as decisões:

– Nós vamos partir em paz agora mesmo. – decidiu secamente, olhando todos nós.  – Garanto que as perseguições aos nômades que eram testemunhas no ano passado cessarão. Garanto paz a todos os clãs aliados aqui esta noite e garanto que continuaremos guardando as leis de nosso mundo com ética. – fez uma breve pausa e continuou controlando-se. – Tanya!

– Sim. – respondi.

– Você e seu marido – disse lançando um olhar ao lobisomem que bufava alto e continuou. – ficarão responsáveis pela menina...

– Deixe-me ao menos vê-la periodicamente... – Aro balbuciou baixo um pedido.

Lucca colocou a resposta em minha mente e eu fui a porta-voz:

– Isso vai depender dela. – respondi gravemente.

Aro franziu a testa contrariado, e disse fitando Lucca e Marcus:

– Uma filha pela outra... Eu aceito.

Eu – incoerentemente – respirei aliviada.

Marcus virou para sua guarda e anunciou:

– Voltemos para casa em paz.

Logo a formação em flor se refez e voltou para a floresta pelo mesmo lugar por onde chegara.

Marcus, antes de ir embora, aproximou-se de Athenodora e pediu:

– Minha cara... Venha conosco. Seu inferno pessoal, enfim acabou. Vou precisar de sua valiosa ajuda na liderança agora. Você sabe que lá é o seu lugar...

Ela assentiu com um sorriso sereno nos lábios finíssimos e respondeu:

– É claro que você poderá contar comigo, Marcus. Em breve retornarei...

E, olhando enigmaticamente para Eleazar, ele nos deu as costas e juntou-se aos outros.

O clima de comemoração tomou conta de toda a clareira.

Encarei significativamente a fogueira de Caius que ainda ardia e levantava uma coluna de fumaça na noite estrelada e, desnecessariamente, suspirei aliviada. Irina estava vingada, Sophia era minha e de Lucca, e os Volturi não nos importunariam mais.

Edward e Bella foram buscar as duas meninas que ainda permaneciam caladas na barraca de camping.

Lucca me olhou por um segundo:

“Não quero que ela me veja assim... Cuide dela pra mim, amor. Quando acabar a lua cheia, eu volto...” Pensou. Eu assenti. Ele precisava desse tempo para correr e encontrar paz.

Ele, então, disparou em uma corrida desesperada rumo ao norte, tão veloz quanto um dardo lançado no ar, e sumiu.

Girei meu corpo, e Sophia já era trazida aos meus braços, com seus olhinhos lacrimosos e assustados. Eu olhei no fundo de seus olhos e disse:

– Está tudo acabado, meu anjo. Ninguém vai tirá-la de mim, agora.

Ela me abraçou por um momento.

Depois caminhei para junto de minha família e a entreguei para Rose, pedindo:

– Cuide dela para mim por algumas horas, Rose. – ela imediatamente aquiesceu sorrindo. E olhando para Kate, completei. – Há algo que só nós duas podemos fazer e tem de ser agora...

Kate assentiu séria, imediatamente compreendendo.


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Notas finais do capítulo

N/A: Espero que tenham gostado! Deixem reviews falando dos meus furos (pq é claro que eu cometi algum! rsrsrsr)! São muitos detalhes a serem considerados...! *-*
Deixem-me saber, ok!

É sempre bom lembrar que tudo aqui pertence à querida Steph, só quis propor um final melhor para a Tanya em uma one-shot e olha só quanto já escrevi. Estive lendo tudinho, desde o início e nem acredito! rsrsrsrs

Posto, então, o último amanhã e o Epílogo no domingo! *-*
Bjokas! *.*