Tanya Denali escrita por AnnaJoyCMS


Capítulo 15
Capítulo 14. Confusão Mental


Notas iniciais do capítulo

N/A: Então! Cheguei!
Vejam se gostam!...
Boa leitura!



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14. CONFUSÃO MENTAL

– Então, você falou em um inimigo... Da sua linhagem. Quem seria? – perguntou Rose.

Lucca virou o corpo e imediatamente respondeu, sem titubear, com a voz de veludo de repente fria, cheia de ódio:

– Caius. Caius Volturi. É claro. Ele destruiu quase toda minha linhagem. Destruiu minha família. – e dirigindo-se diretamente a mim, com a voz suave e doce novamente, e os olhos suplicantes, pediu. – Eu gostaria muito de ler, se possível, os manuscritos que Marconi me contou que você trouxe de Volterra.

– Ah! Sim, é claro. Vou buscar. Estão... no meu quarto. – e subi as escadas voejando.

Quando entrei no meu quarto, rapidamente fechei a porta atrás de mim e pressionada contra ela, aproveitei estes segundos sozinha para... Respirar?!...

Eu estava ofegante!

Mas o que é que está acontecendo aqui? O que está havendo comigo? Que efeito é esse que Lucca parece ter sobre mim? E as pernas vacilantes, trêmulas? Nunca. Jamais um humano ou um vampiro provocaram esse tipo de reações em mim. E embora não me lembre de absolutamente nada, tenho certeza de que nem quando eu era humana, eu tenha sentido algo parecido perto de qualquer macho que seja.

Então, um jato de gelo percorreu meus membros quando um insight que explicaria toda esta loucura iluminou minha mente.

É claro! É o dom dele! Ele mesmo falou em confusão mental. Ele está fazendo isso comigo. Para me deixar incoerente, me confundir. Só não entendo por quê? Ele já devia saber que vou me aliar a ele, com ou sem profecia do quer que seja. Minha vingança contra Caius ainda está de pé. Não há necessidade de ele utilizar seu dom em minha mente... E Lucca devia saber disso...

Normalizei minha respiração desnecessária, peguei as folhas arrancadas do diário de Athenodora e o livro diário do século XIII e disparei escada abaixo; indo diretamente na direção de Lucca. Ele sorriu para mim, minha respiração acelerou-se de novo, tentei manter o foco. Então, falando com todos na sala, ele completou:

– Se me dão licença, eu gostaria de me retirar para ler tudo isso com calma. – todos assentiram e ele foi sentar-se no divã da varanda.

Edward e Bella levaram Nessie para a cozinha para que ela tomasse seu café-da-manhã e despejasse sobre eles o turbilhão de perguntas sobre aquele visitante que estava na varanda. Todos os outros permaneceram na sala, aguardando. Muito ainda havia para ser conversado e esclarecido.

Passados mais de trinta minutos, ouvimos Lucca chorando baixinho lá fora. Tive vontade de ir até lá e confortá-lo, mas me controlei. Ele queria ficar sozinho...

Que isso? Que ímpeto protetor é esse? Ele precisa parar de usar seu dom em mim.

Indignada, comecei a andar inquieta de um lado para outro. Será que ninguém percebia o que Lucca estava fazendo comigo? Notei que Jasper me observava confuso. Finalmente, alguém percebeu. Mas, eu deveria ter cuidado. Não queria Kate ou Eleazar hostis com Lucca por causa disso, quando chegasse à hora certa conversaria com ele a respeito. Procurei me acalmar para tranquilizar Jasper.

Edward, Bella e Nessie voltaram da cozinha. As duas subiram para que a pequena fizesse sua higiene e trocasse o pijama. Edward permaneceu na sala conosco aguardando por Lucca.

Uma hora depois, ele retornou à sala. Olhos vermelhos e febris. Devolveu-me os manuscritos de Athenodora e perguntou:

– Quais são os planos de vocês com relação à Caius? – seu tom revoltado, intenso e cheio de ódio, provocou um novo jato de gelo em meu corpo, seguido por uma descarga elétrica totalmente desconhecida. Jasper olhou de Lucca para mim e arqueou uma sobrancelha. Fingi não ter visto.

Todos responderam à pergunta de Lucca voltando seus olhares para Alice. Ela tinha estado todo esse tempo, desde que chegamos com Lucca, calada, sentada no chão, no canto da sala abraçando suas pernas dobradas, concentrando-se.

Alice, então, fechou os olhos por alguns segundos, depois os abriu devagar fazendo com que perdessem o aspecto vítreo e desfocado que eles ganham quando ela está tendo uma visão. Depois falou pausadamente:

– Está cada vez mais difícil vê-los com a clareza que eu via antes. – disse ela visivelmente irritada. – Andei checando pequenas decisões, de membros não tão centrais, e por enquanto, nada. Eles não planejam vir até nós. Porém, a perseguição às testemunhas que eles levaram à Forks no ano passado, já começou. Acho que perdi as primeiras saídas de Demetri, Félix e Alec. Mas a própria Tanya só se aventurou a entrar na cidade naquela noite porque eles haviam saído. Creio que fosse por causa disso.

– Então, continuamos esperando... – Carlisle começava a ponderar quando o celular de Edward tocou exigente, o interrompendo.

– É o Jacob?!... – disse ele olhando no visor do aparelho, antes de atendê-lo, colocando-o no viva-voz. – Sim, Jacob, o que há?

– Edward. Estou te ligando para avisar. Encontramos dois sanguessugas machos próximos ao limite do tratado. – a voz do quileute era tensa e urgente, ele continuou. – Nós nos preparamos para atacá-los, porque estavam próximos demais da reserva e não eram como vocês. Quero dizer, os olhos... Bom, você sabe. Mas, eles pediram que tivéssemos calma e explicaram que procuravam por vocês. Disseram que estiveram aqui ano passado para testemunhar junto com os Volturi e ficaram sabendo que outras testemunhas foram caçadas e mortas. Então, vieram procurar por vocês para pedir ajuda e proteção contra os Volturi.

Após um segundo de tensão, um burburinho baixo começou na sala. Edward perguntou:

– Jacob, você disse onde estávamos?

– Não. Dissemos que vocês viajaram e que não sabíamos para onde. Estive fazendo rondas na casa de vidro e no chalé. Eles passaram por lá, mas foram embora. Parece que tentavam pegar o rastro. Não me pareceram hostis com vocês. Mas mesmo assim não falamos. Eu não colocaria Nessie em risco!...

– Tudo bem, Jacob. – respondeu Edward calmamente. – Não seria um risco, mas vocês fizeram bem. Mesmo assim, acredito que eles não tardarão em aparecer por aqui. – Edward tirou a ligação do modo viva-voz e chamou Nessie, pois Jacob queria falar com ela.

Ela desceu a escada correndo, pegou o aparelho da mão de seu pai e foi para o escritório. Nós continuamos discutindo essa nova informação.

– Era só o que faltava... – reclamou Rose.

– Isso nos coloca mais uma vez em uma posição antagônica frente aos Volturi... – ponderou Carlisle. Eleazar começou a andar de um lado para o outro freneticamente. Carlisle continuou. – Pretendia esperar até que Alice visse alguma decisão que nos envolvesse; mas se todos esses vampiros que estiveram aqui no ano passado, se sentirem ameaçados e começarem a nos pedir proteção... Bom, isso vai acelerar as coisas.

– Ainda assim, só podemos esperar mesmo. Eles aparecendo por aqui talvez tragam notícias... – eu completei.

– Vocês, por favor, podem me explicar o que está acontecendo? – pediu Lucca. Foi Eleazar quem o respondeu.

– Os Volturi trouxeram testemunhas ao julgamento dos Cullen no ano passado. Isso é praxe. Mas, depois do que Caius fez com Irina, visivelmente tentando acender o estopim da luta, não para punir uma transgressão à lei, mas para conquistar e dominar os mais talentosos de nós, e matar os outros, ainda que fossem inocentes; suas testemunhas se voltaram contra eles e fugiram de lá. Já imaginávamos que eles tentariam caçá-los, assim como viriam atrás de nós, mas não pensávamos que seria tão recentemente. – explicou Eleazar. Lucca não era totalmente ignorante aos fatos ocorridos há um ano, visto que eu contei tudo ao velho Marconi e este, é claro, deve ter contado tudo a seu pai. 

– Mas, não seria arriscado; vampiros estranhos, nômades aparecendo por aqui? – foi Bella quem perguntou, descendo as escadas lentamente. A voz cheia de preocupação, depois olhou para o lado do escritório, onde era possível ouvir claramente a risada de Nessie que ainda conversava com Jacob ao telefone.

– Não se preocupe amor! – Edward foi ao encontro dela, no pé da escada e a abraçou. Depois colocou suas mãos em seu rosto e a beijou afetuosamente, repetindo. – Não se preocupe! Ninguém tentará nada contra ela e nem contra nenhum de nós. Eles estão pedindo ajuda...

Essa simples cena deles transbordava amor e cuidado, os ecos do meu vazio reverberaram dentro de mim e meus olhos, inconsciente e inexplicavelmente, faiscaram para Lucca; que também olhou do casal ao pé da escada para mim. Eu, imediatamente, desviei o olhar, constrangida, assim que nossos olhos se encontraram. Ele também pareceu constrangido, no início; mas, depois voltou a me encarar intensamente. Todo meu corpo paralisou-se, então, gelado e eu voltei a ofegar. Ele estava fazendo de novo; era a confusão mental. Mas... Por quê? De repente, me vi ansiosa para ficar a sós com ele e cobrar-lhe uma explicação para aquele comportamento. Era exatamente o que eu ia fazer...

Imaginei que a reunião tivesse acabado com essas deliberações. Esperaríamos até que a decisão dos Volturi de vir até nós fosse tomada, e aguardaríamos pelos nômades que procuravam os Cullen em busca de proteção. Porém, Eleazar nos surpreendeu pedindo a palavra solene:

– Bom, eu estava somente aguardando que nos reuníssemos, para fazer uma revelação. Há um segredo guardando na cúpula Volturi que, acredito eu, possa ser decisivo para nossa vingança, porque pode abalar e muito a relação dos três: Aro, Marcus e Caius. Principalmente, a relação entre Aro e Marcus. Ponderei muito sobre revelar isso agora, depois de tanto tempo guardando este segredo por pura lealdade e confiança na lei e no ofício deles em protegê-la. Mas, agora me sinto cada vez menos comprometido com eles. – e falando diretamente comigo ele acrescentou. – E, após pensar muito sobre isso, mi querida, concluí que não nos será possível nos vingar somente de Caius, como era nossa ideia original. Não podemos isolá-lo dos outros Volturi. Todos irão protegê-lo. Então, – continuou se dirigindo, novamente, a todos na sala, que o aguardavam paralisados de ansiedade – resolvi contar para vocês para que, juntos, pudéssemos pensar de que forma isso pode ser útil.

– Por favor, Eleazar, diga logo. – pediu Kate, ansiosa. – Conte-nos!

– Vocês já devem ter se perguntado alguma vez o que aconteceu com Marcus para que ele demonstre sempre tanto tédio e desgosto?... – todos nós aquiescemos interessados, ele continuou. – Pois bem, acho que todos nós que amamos nossos respectivos parceiros, poderia compreender muito bem a atitude dele, se também os tivéssemos perdido há milênios. – Eleazar fez uma breve pausa e continuou. – Marcus era apaixonado pela irmã de sangue de Aro, Didyme. O próprio Aro deu a imortalidade à irmã na esperança de que ela fosse tão talentosa quanto ele. Ele queria iniciar sua “coleção” de vampiros talentosos e desafiar o clã romeno. Tirar o poder sobre nosso mundo das mãos deles. Para isso, ele precisaria de vampiros talentosos para compor sua guarda. Porém, sua irmã revelou-se uma imortal sem talentos, o que ele considerou uma total inutilidade. Para piorar, Didyme e Marcus se apaixonaram e tornaram-se parceiros. A ligação entre eles era forte demais. Ainda mais forte do que os planos de poder de Aro, e Marcus perderam o interesse por tudo aquilo. Ele queria viver ao lado de Didyme longe de toda aquela luta por poder. Então, eles decidiram fugir, pois sabiam que Aro não aceitaria perder os talentos valiosos de Marcus.

“Então, para que Aro não desconfiasse, Marcus viajou para liderar uma batalha contra o clã romeno e prometeu a Didyme que voltaria para que eles fugissem. Porém, Aro já desconfiava de algo vindo dos dois, e tão logo, Marcus deixou sua irmã sozinha em Volterra, Aro conseguiu uma forma de tocá-la e confirmar os planos de fuga do casal. Aro, então, matou a própria irmã. Quando Marcus voltou e ficou sabendo da morte de sua amada, Aro acusou os romenos do assassinato. Assim, Marcus se uniu a ele na guerra e ajudou a tomar o poder das mãos dos dois. Não os matou, porque sabia que viver sem poder seria o maior castigo para Vladimir e Stefan. E se tornou daquele jeito que vocês conhecem: apático, triste, entediado...”

– Então... – disse Carlisle totalmente perplexo – Marcus nunca soube e tem vivido milênios...

– Governando ao lado do vampiro que o condenou a passar a imortalidade sem seu único amor. – completou Eleazar.

– Mas isso é... – Carlisle dava voz ao nosso choque.

– Uma bomba! – exclamou Carmem, evidenciando que nem a ela Eleazar adiantou nada dessa história.

– Eu a vi! – exclamou Edward. – Na mente dele, quero dizer... Quando estivemos lá, naquela tarde no torreão Volturi. Alice, Bella e eu. Marcus pensou nela, quando percebeu a intensidade dos laços entre Bella e eu. Só pode ser ela. O pensamento foi intenso e cheio de saudade, mas eu não dei muita atenção, porque estava concentrado demais em Aro e Jane.

Depois disso, Nessie voltou correndo para a sala, devolveu o celular de seu pai e pulou nos braços de Alice, que ainda estava sentada no chão. Isso quebrou o clima de tensão na sala, mas muito ainda devia ser pensado sobre aquilo e da utilidade dessa informação.

Deixei os outros na sala e fui para a varanda. Precisava de ar fresco para poder clarear minhas ideias. Aquele perfume não estava me deixando raciocinar direito... Sentei no divã e deixei minha mente vagar, pensando no desespero de Marcus e tentando imaginar o que significaria esta revelação agora. O que ele faria com Aro?

Quando, de repente, percebi passos muito suaves vindo para perto de mim. O perfume inesquecível me denunciou de quem eram.

– Posso? – perguntou Lucca apontando para o lugar no divã ao meu lado. Eu assenti.

– Pensei em montar minha barraca na floresta aqui perto. – disse Lucca, depois de se sentar. Começou a nevar e ele continuou. – Acho que preciso dormir um pouco. Ainda me sinto um pouco fraco e corri a noite toda.

Sua voz de veludo me confundia... Mas não respondi às suas observações, somente despejei minha indignação com o que ele estava fazendo comigo. Essa era a oportunidade que estava esperando; todos continuavam a conversar sobre a revelação de Eleazar lá dentro. Não estariam prestando atenção em nós.

– Por que está fazendo isso comigo, Lucca? – não falei alto, mas a mágoa em minha voz o sobressaltou.

– Fazendo... O quê?

– Por que está usando o seu dom em mim?

– Mas, Tanya, eu não...

– Justo comigo... Que te trouxe notícias de sua filha, entreguei a carta dela à Marconi...

– Não. Tanya, me escute. Não estou fazendo nada. – ele agora me olhava nos olhos e foi impossível não ver toda a sinceridade em seu olhar e em suas palavras. Mas então... O que estava havendo comigo? Por que a proximidade dele me perturbava tanto? Jamais me senti assim... Agora mesmo minhas pernas pareciam trêmulas... O que é isso?! Sou uma vampira! Experiente, poderosa...

– Mas... Você não falou em confusão mental? Não é isso que você é capaz de provocar?

– Sim. Mas não estou fazendo isso com você! Nem com ninguém aqui... Seria incapaz de fazer isso contigo... – seus olhos agora eram brasa, ônix em brasa. Voltei a ofegar. Então, por que estou assim confusa e estranha desde que você chegou?

Não dei voz à minha angústia e não fazia ideia de como estava meu rosto. Ele me analisou por alguns segundos, depois continuou se defendendo de minhas acusações:

– O que eu faço é muito distinto. Todos já teriam percebido. Quando entro na mente da criatura que quero atingir, imediatamente, provoco um comportamento muito próximo de um surto de esquizofrenia. Você não parece nem um pouco perto disso...

– Ah! – foi só o que eu consegui dizer.

– Escute Tanya... – ele não vai fazer uma pausa e me deixar organizar meu raciocínio? – Você foi uma boa amiga para meus filhos. Espero me tornar seu amigo também... Fugi de você na Antártida porque não sabia o que esperar de um vampiro à minha caça desse jeito. Tenho evitado confrontos com vampiros há quase um século, me preparando para meu confronto com Caius. Será o confronto da minha vida! Em nome de toda minha linhagem... Mas agora que sei que você é uma aliada. Na verdade, você é a aliada que eu venho proc...

– Não, Lucca! De novo essa história de vampira dourada e profecia não! – eu o interrompi. – Essa história não faz o menor sentido. Eu procurei por um lobisomem, sim. Mas não especificamente por você. Tinha a ver com meus planos de vingança contra Caius, por causa do que ele fez à minha irmã. Eu não sabia praticamente nada sobre Filhos da Lua. O único contato que tive com lobisomens foram mesmo os metamorfos de La Push. Nós não imaginávamos que você seria tão controlado, ou disciplinado... Enfim... Você é uma surpresa pra todos nós. – concluí; incoerente de novo.

– Mas a ideia de vocês a respeito dos Filhos da Lua não é de todo errada. Só não se aplica à minha linhagem etrusca. – assinalou ele.

– É como se não se alimentar de humanos conferisse maior civilidade a você? – perguntei.

– Sim.

– Então, dentre as linhagens de Filhos da Lua, a sua seria diferente? Nobre?

– Sim. – ele sorriu. Eu perdi meu raciocínio novamente. O sorriso dele era realmente deslumbrante. Eu perdia o foco.

Silêncio. Constrangimento. Hesitação. Por fim, ele disse:

– Bom, então. Vou montar minha barraca atrás do chalé, perto das árvores da floresta e descansar um pouco. Corri a noite toda... Estava muito ansioso para... Chegar...

Eu apenas assenti, olhando para o chão. Ele se levantou para pegar a enorme mochila que deixara na porta, quando sem pensar no que estava fazendo o chamei:

– Lucca! – ele girou o corpo rápido. – Aliados não. Amigos. – eu disse. Ele sorriu.

Mas sorriu não somente com os lábios, exibindo os dentes perfeitos. Sorriu com seus negros olhos também, sorriu com todo seu corpo que parece ter relaxado na hora.

Depois desceu para circundar a casa na neve, me deixando aqui... Trêmula. Ofegante. Elétrica.


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Notas finais do capítulo

N/A: Não queiram me matar, mas este era o segredo que o Eleazar tinha a revelar mesmo... Eu sei, eu sei! Não é segredo pra ninguém, uma vez que a Steph (olha o nível de intimidade! hehehehe) já esclarece esta história em seu site. É só que eu achei muito injusto a gente saber de tudo isso e os personagens, não! Um bafão desses os Cullen e os Denali tinham que saber, né?! hahahaha .**comentem**Bjokas! ;*.