Observar as estrelas sem você não tem mais graça, na verdade TUDO, depois que você se foi não teve mais graça...

( Flash back on)

Era uma tarde de autógrafos, Bill já estava estressado. Tanto “Bill” que ele assinava não que ele não gostasse de fazer isso, mas é que cansa.

Ele nem estava mais prestando atenção nas fãs, coisa que não era muito bom, pra ele. Uma fã mais doida que a outra, falavam cada coisa, mas um simples “ Oi” mudou a sua vida.

- Oi?! – Disse a fã, um pouco sem jeito, Bill iria ignorá-la, mas ele sem querer tocou na mão da moça.

- Oi! – Retribuiu. Ele pode ver a beleza da fã, era um bela menina de olhas castanhos, cabelos lisos e pretos, pele branca e cheia de sardinhas. Suas mãos?! Ah, Bill ficou encantado com a maceis delas.

- Muito obrigada, tchau!  - Bill ficou encantado com a beleza da fã, e sabia que se deixasse ela ir, poderia estar perdendo o amor de sua vida.

- Heim... espera... – Bill tentou, mas não deu. Imediatamente, ele mandou os seguranças irem atrás dela.

Após vários telefonemas, e várias musicas feito especialmente pra ela, Sophie, eles começaram a namorar.

( Flash back off)

... O que me conforta, é que ela deixou um pedacinho dela pra mim...

( Flash back on)

- Bill?! – Sophie, me disse enquanto dirigia.

- O que meu amor?

- Ta muito cansado?! – não estava entendendo muito bem, a onde ela queria chegar.

- Não querida, por quê? – franzi a testa

- É que você acabou de sair do show né...

- Mas saiba que só de ver você, eu melhoro – a interrompi. Ela deu um sorriso.

- Ain Bill... – vi que ela estava nervosa. – Sabe... Eu queria passar na farmácia... – ela respirou -... Acho que estou grávida!

- O QUE? – levei um baita susto, parei o carro imediatamente.

- Fiz coisa errada né?! – ela começou a chorar, e eu também.

- Você me fez o cara mais feliz do mundo! – a abracei, ela ficou meio sem entender. – Vamos pra farmácia e fazer o teste logo! – Estava muito feliz, e comecei beijá-la.

- Hey, Bill! Você é doido né?! – ela me fez rir. – Vamos logo e confirmar isso. – começamos a rir no carro.

Chegamos à farmácia e logo fomos atendidos. Ela foi para o banheiro, estava impaciente.

- E ai? – ela saiu.

- Você vai ser papai! – Não agüentei e dei lhe um forte abraço, mas logo a soltei, pois estava esmagando o meu filho.

- Desculpa ta?! – dei um beijo em sua barriga.

Logo que saímos do banheiro, vieram os aplausos, todos já sabiam, mas não estava ligando, eu era o cara mais feliz do mundo.

Os meses foram passando, Tom postou em seu blog “ Vou ser titio”, pronto, muitos comentários chingando, ainda mais, a Sophie.

Passávamos noites em claro, decidindo o nome do bebê, até que chegamos a um veredicto final: Se fosse menina: Eduarda Kaulitz. Menino: Vitor Kaulitz.

Sophie ficava mais bonita a cada dia, sua barriga ia crescendo, e eu sempre tirava fotos.

Minha inspiração para compor musica também aumentava, era umas 3 ou 4 por semana, do jeito que ia, logo iríamos lançar mais um álbum, e isso deixava as fãs muito felizes.

Sabe, chegavam vários presentes para nós, sapatinhos, roupinhas... Chegavam muito vestidinhos, mas nem sabíamos se era menina ou menino.

- Bill, marquei ultra-som amanhã! – Sophie me disse, assim que cheguei em casa.

- Ok meu amor, amanha iremos saber pra que tenho que me preparar: ou cuidar de uma linda princesa, ou cuidar do Tom, pra não ensinar porcaria pro nosso filho. – Rimos.

A noite passou rápida, logo já estava claro, e fomos para o hospital. Não demorou muito, e já sabíamos! Iríamos ser pais de uma linda menininha, Eduarda... Eduarda Kaulitz, a nossa princesinha.

Os meses foram passando, a banda começou a ter vários compromissos, pois a data do lançamento do novo álbum já estava marcada. Sophie me acompanhava sempre que podia.

O álbum ia ser lançado, extamente um mês antes da nossa Duda chegar, já estava tudo marcado, mas no dia do lançamento, a surpresa.

- Bill, a sua maior inspiração para compor as musicas desse álbum, foi de fato a questão de ser pai? – O repórter me perguntou.

- Sim – disse com um sorriso enorme no rosto – Me ajudou muito, sabe, fiquei mais alegre, mais feliz! Só pra ser pai para saber.

Perguntaram alguma coisa, sobre o mesmo assunto para o Tom, e só se limitava em dizer: “Não, meu papel só vai ser de tio”

A entrevista estava ocorrendo tranquilamente, até quando Jost me passa o telefone.

- Bill... – era minha mãe -... Sua filha vai nascer, vem pro hospital AGORA! – uma felicidade enorme explodiu dentro de mim, não tive outra reação, e fui para o hospital. Deixei tudo pra trás.

Cheguei ao hospital, e tudo ocorreu tranqüilo. Minha filha nasceu as 15:32 do dia 03 de setembro, dois dias depois do meu aniversário.

Era a menininha mais linda que já vi, fiquei o parto todo junto com Sophie, segurando em sua mão.

No outro dia já fomos para casa, e o esperado, vários fotógrafos, um tumulto. Tomei o máximo de cuidado com elas, minha mãe me ajudou.

Estava tudo indo a mil maravilhas, minha filha já estava crescendo, e meu amor por ela e Sophie também!

Mas a vida nos prega peças,  e extamente 3 anos depois do nascimento de Duda, fiquei viúvo. Não tinha mais chão, minha vida tinha acabado, mas o que me deu forças pra continuar foi ela, Duda!

(flash back off)

- Papai – Duda entrou no quarto, ela havia feito 4 anos, um dia antes. – Não chora... – disse limpando uma lágrima que havia em meu rosto.

- Oi, minha filha. Vou tentar – Peguei-a no colo.

- Sabe papai... – ela brincava com uma boneca -... A vovó me disse que a mamãe ta lá no céu, cuidando da gente.

- Sim Duda, ela está! – dei um beijo em sua cabecinha.

- Então para de chorar! – ele deu um sorriso enorme, igual o da mãe. Era incrível, cada dia que se passava, ela começar se parecer mais com a mãe, branquinha, cabelos pretos e lisos, e até as sardas já estavam aparecendo.

- Ok meu amor! Já esta tarde, vamos dormir? – Levantei com ela no colo ainda.

- Ta, mas você conta uma historinha pra mim? – perguntou fazendo bico.

- Siiim – respondi com um belo sorrisão.