Me Ame escrita por Lúcia Hill


Capítulo 30
Capitulo - Nunca me Deixe


Notas iniciais do capítulo

Não há barreiras que possam destruir esse Amo, desconfianças talvez uma doença sem cura, mais esse sentimento de Amá-lo permaneceria vivo dentro dessas duas pessoas.
(Não há barreiras para Amar)



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Jensen sabia que suas suplicas seriam em vão mais não poderia deixar que Ellen pensasse o pior dele, amava a de uma forma surreal.

–Me escuta, pelo amor. – pediu.

Ellen voltou se e ficou observando o.

–Foi armação será que não vê que te amo mais que droga por sempre duvida de mim. – disse desesperado.

Ela encostou suas mãos na porta e soltou um longo suspiro, temia perdê-lo mais sabia que suas atitudes acabariam afastando o dela.

–Armação, Jensen como pode dizer isso, droga eu fui a essa reunião e seria armação de sua mãe e seu irmão, por que não me disse que Ryan era seu primo. – grunhiu.

Então a questão era Ryan novamente, Jensen se calou e ficou assustado com a resposta dela, a forma que falava deixava claro que Ellen sentia algo por seu odiado primo de terceiro grau, dele se aproximou dela e indagou confuso.

–Você o ama? – a encarava.

Ellen engoliu as demais palavras, era obvio que não amava o apenas sentia raiva por ele nunca ter contado que era primo de Ryan, as mentiras estavam distanciando ambos.

–Você pirou! Jensen de onde tirou isso? – perguntou.

Jensen levantou ambas as mãos e cobriu o rosto sentou se no divã branco e soltou um longo suspiro.

–Pelo jeito que fala Ellen, aliás, acho que esta comigo por pena. – disse.

Ellen forçou uma risada e continuou encará-lo sem reação, amava Jensen mais não aceitava que por dentro desejava outro, sentia a se traída por si mesma.

–Não posso dizer que nunca senti nada por ele, mais pelo jeito você que tem pena de si mesmo, e não me culpe por algo que você não possa resolver. – grunhiu furiosa.

Jensen a encarou deixando a sem chão, droga tinha utilizado as palavras erradas, sem dizer mais nada apenas saiu deixando a sozinha na sala.

Droga, que merda to fazendo. – pensou.

Cobriu o rosto e respirou fundo, ouviu a voz de Abuela dizer de forma decepcionada.

–Chica, você pegou pesado com ele. – disse parada na porta encarando a.

Assim que Ellen saiu avistou o parado perto do carro parado debaixo daquela imóvel, ambos tinham errado em omitir a verdade um do outro.

–Jensen, me desculpa. – disse imóvel.

Jensen se voltou para encará-la, sua feição estava praticamente destruída pelas palavras, pois dizem que uma palavra pode ofender e ferir mais que um gesto.

–Não se preocupe apenas me diga que nunca me amou da forma que eu te amo. – perguntou encarando a.

Ellen sentiu seu coração apertar e seu estomago se contrair balançou a cabeça lentamente, ele havia entendido da forma errada, ela se aproximou.

–Eu amo você. – disse tristonha.

Jensen se virou dando lhe as costas, estava cometendo o mesmo erro de sua mãe, segurou no braço dele enquanto a fria chuva molhava ambos.

–Tudo nessa maldita vida me afundou. – disse aflito.

Ellen se afastou dele e observou o em silencio.

–Tudo sempre foram mentiras e mais mentiras, é essa vida que quer?- disse se voltando e agarrando lhes os frágeis braços fazendo a encará-lo.

–Acaso ta me dizendo que, todas as palavras que me disse não passaram de mentiras? Jensen.

Ele a encarou e balançou a cabeça, ela era a única verdade da vida dele era como um porto seguro para se refugiar todos os dias.

–Nunca menti para você. – disse.

Ellen conteve as lágrimas que teimavam em querer descer lhe pela face pálida.

–A minha vida nunca foi um mar de rosas como você pensa, posso ser rico mais nunca tive um amor de mãe minha família não passa de uma fachada, Ellen. – grunhiu apertando lhe os finos braços.

–Apenas não tente ser o que não é Jensen, seja você mesmo. – disse chorosa.

As lágrimas não tardaram a escorrer pela face misturando se com as gotas de chuva, ele a abraçou forte.

–Nem sei quem realmente sou o que apenas se que meu lugar é ao seu lado e sem você não suportaria. – murmurou.

Ellen se entregou retribuindo o abraço, nunca faria nada para magoá-lo amava Jensen de uma forma surreal, mesmo tentando negar a principio.

–Não deixe que isso nos afaste. – pediu.

Ellen se afastou dele e o encarou, colocou uma de suas mãos sobre o rosto dele e com um rápido sorriso disse.

–Nunca. – disse.

Assim que retirou sua mão do rosto dele sentiu uma tontura e suas vistas escureceram fazendo sua mente apagar, Jensen a segurou antes que caísse no chão, rapidamente a levou até o carro. Ele sabia que Ellen tinha uma doença rara que poderia ceifar sua vida a qualquer momento, dirigiu de forma desesperada até o hospital.

Jensen permaneceu sentado com a cabeça entre as mãos, Abuela andava de um lado para o outro estava ansiosa e preocupada, assim que o Dr. Johnny apareceu fez uma careta deixando todos preocupados.

–Então? – perguntou Luke.

O médico experiente respirou fundo observou cada uma que esperava ansioso.

–Vocês terão que ser forte principalmente você Jensen. – disse encarando o.

James se afastou com o pequeno Dylan no colo, Jensen levantou se e firmou os olhos se mantendo forte.

– A situação dela como esta? – perguntou num fio de voz.

–Ellen esta em coma, sua doença é rara, induzimos o coma para que o mioma não afetasse seu celebro causando lhe um grave problema. – explicou cabisbaixo.

Abuela cobriu o rosto e ficou observando espantada, teria sua neta o mesmo destino de sua mãe.

–Isso é ruim. – Jensen grunhiu.

Dr. Jonnhy balançou a cabeça e se aproximou de Jensen pousou lhe sua mão sobre o ombro do jovem colega.

–Sim, pois não sabemos ainda o que ela tem, pode ser que nunca mais sai do coma. – disse firme – O mioma esta em uma área de muito risco na área do celebro, uma falia poderá custar à vida.

Abuela praticamente desmontou ao ouvir essas palavras do médico.

– Mi Señora de Guadalupe proteger a mi pequeña. – suplicou cobrindo o rosto.

O clima pesou, a situação de Ellen era crítico apenas um milagre poderia salva la naquele momento, Jensen acompanhou o Dr. Jonnhy até a CTI, seus olhos se perderam ao vê-la ali imóvel respirando através de tubos, as lagrimas escorregaram lhe a face.

Não me deixe. – pensou observando a atrás do vidro.

Seria a vida assim tão cruel separando dos corações que se amam de uma forma surreal que vai além das barreiras, e o que seria do pequeno Dylan.


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura!



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