Me Ame escrita por Lúcia Hill


Capítulo 16
Capitulo - A Festa


Notas iniciais do capítulo

A noite reservava muitas supresas para ela, será que conseguira se encaixar naquela realidade.



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Esta se preparando para enfim conhecer os pais de Jensen sentia alguns receios por não ser da mesma classe social do jovem.

–Que animo chica. - abuela a observava da porta.


–Acho melhor não ir. - tinha medo na voz, medo de ser reprovada pela família dele.

Abuela se aproximou dela encarando e sorriu, nunca foi boa em dar conselhos, mas arriscou.

–Ellen, você não tem que temer eles. - cruzou os braços e continuou a encará-la.-O que importa é que Jensen a ama.

Ellen respirou fundo se levantou, pensou por alguns minutos e decidiu ir Abuela estava certa, seguiu para o banheiro.

Não importa o que digam e o que pensam– sua mente repetia ajudando a tomar coragem e ir aquela festa, assim que saiu do banheiro se deparou com um belo vestido rose bordado a mão com renda branca.

–Nossa que lindo. - segurou o vestido entre as mãos.

–Sim, foi sua madre quem o fez. - sua voz era suave e tinha certo brilho no olhar.

–Como você nunca me mostrou Abuela? - se virou para encará-la.

–A certas coisas que são reservadas para momentos íntimos chica. - continuava a encará-la da porta. - Mas agora vá depressa se arrumar ou vai se atrasar.

Em poucos minutos já estava pronta, o belo vestido lhe caiu perfeitamente preferiu deixar os cabelos castanhos soltos, respirou fundo e fechou os olhos É apenas uma noite-pensou.

–Chica. - gritou Abuela.

Ao entrar na sala deixou Jensen de queixo caído, ela sorriu e se aproximou dele.

–Está belíssima Ellen. - mostrou um belo sorriso.

–Pare com isso. - sentiu seu rosto corar com o elogio.

–Ora vão ou iram se atrasar. - abuela grunhiu.

Ele segurou na mão dela e os dois seguiram até o carro prata, enfim ele tinha resolvido trocar aquele lixo preto por um melhor, abriu a porta para Ellen entrar.

–O que aconteceu com seu outro carro? - fez uma careta enquanto se ajeitava no banco de couro.

–Simplesmente resolvi mudar. - sorriu enquanto ligava o carro.

Durante a trajetória rumo a casa dos Petherson, tentava se concentrar para não pirar pois sabia que aquela área não era de seu porte.

–Está bem? - a encarou por um minuto.

–Sim. - forçou um sorriso.

Enfim chegou, um rapaz jovem veio abrir a porta do carro provavelmente era um empregado da casa Ellen percorreu seus olhos pelo arredor da casa imensa e havia vários carros luxuosos.

–Vamos. - Jensen segurou na mão dela e a levou para dentro.

Estava paralisada sentiu o medo percorrer suas veias, tinhas varias pessoas bem vestidas conversando tudo parecia cena de um filme de Hollywood, reparou que um senhor se aproximou deles com um sorriso cativante.

–Então você deve ser Ellen? - arqueou uma das sobrancelhas.

Ela apenas sorriu com a gentileza dele.

–Esse é meu pai, Luke Petherson. - enfim apresentados.

–Meu filho tinha razão, tens uma bela nativa. - tinha olhos verdes iguais aos de Jensen.

Nativa ele esta me chamando de Índia?– um pensamento bobo lhe veio a cabeça.

–Obrigada. - sorriu.

–Agora terá que me darem licença. - ele se afastou os deixando sozinhos.

Mas logo sua mãe apareceu encarando ambos de costa para ela tinham uma expressão nada amigável no rosto.

–Querido. - pousou sua mão no ombro esquerdo de Jensen.

Ambos se viraram para trás, ela aparentava ser, mas nova que o senhor Luke sua pele era branca igual à neve os cabelos loiros e curtos.

–Mãe, essa é. - mas ela interrompeu.

–A garota que você vivi falando, como é que se chama querida. - soou irônico, tinha os olhos escuros sobre Ellen.

–Ellen. - respondeu sem graça.

–A sim. - fez uma careta se virou na direção da porta e sorriu. - Bom irei ver aonde esta Sophie.

Jensen estranhou o modo grotesco de sua mãe esperava isso de seu pai, mas ela saiu os deixando sozinho um rapaz careca se aproximou deles com um sorriso.

–Maninho. - o abraçou - Quanto tempo, poxa está mudado.

–James. - retribuiu o sorriso.

Ele se virou para Ellen e a encarou.

–Será que vai me apresentar ou terei que fazer isso. - fez uma careta para o irmão.

–Claro esse é Ellen. - antes de terminar James se aproximou dela.

–Olá senhorita, sou James o irmão do bobão ali. - ainda mantinha o sorriso.

–Esperai. - ele interrompeu e encarou o irmão - Bobão, acho que não. - sorriu.

Ellen mal conseguiu formular uma resposta estava acuada no meio daquela gente refinada, mas viu a mãe dele se aproximar com uma bela loira do lado seu sorriso sumiu e o clima pesou.

–E lá vem ela de novo. - James deu uns passos para trás.

–Não acredito. - Jensen abaixou a cabeça.

Ellen mal entendeu, mas não era bom sinal, James tomou frente e pegou na mão dela e levando para a outra sala.

–Não ligue para minha mãe, ela é obcecada no bobão. – apontou para Jensen.

Esta começando a querer ir embora dali, não era seu lugar. James era engraçado e muito refinado, eles sentaram no belo divã.

–Afinal o que esta acontecendo? - tomou coragem e perguntou sem encará-lo.

James se mexeu coçou o queixo e afrouxou a gravata.

–Minha mãe acha que Jensen tem que casar com aquela loira que você viu do lado dela.

Tenho que ir embora daqui – pensou em pânico.

–Bom acho melhor eu ir. - sentiu sua voz afinar e seu coração pular dentro do peito.

–Não. - ele a encarou - Não pode ir, Jensen vai me esfolar vivo se eu deixar que vá.

Por que nunca ouve sua consciência sempre acabava se machucando no final, se endireitou no divã, viu novamente o anfitrião se aproximar.

–Ora por que estão aqui escondidos? - os encarou.

–A pai até parece que estávamos nos divertindo nessa festa. - se levantou - Tudo tão certinho e cheio de frescuras.

Ellen se surpreendeu com as palavras dele, James balançou a cabeça e mirou o salão central.

–Olha isso, uma cobra querendo comer a outra. - fez uma careta - Essa é nossa maldita sociedade.

–James. - o sorriso havia sumido dando o ar serio. - Pare com isso, não esta na Europa meu filho.

James era um professor de Inglês na universidade de Oxford, era educado mas tinha suas opiniões sobre as coisas e as pessoas que os rodeavam, Jensen se aproximou deles.

–Me desculpa. - se aproximou de Ellen que continuava imóvel no divã.

–O que houve? - seu pai o interrompeu.

James tomou novamente a frente.

–Pergunte para sua mulher, quem sabe ela vai lhe mostrar a bela surpresa que trouxe. - soou áspero.

Ellen se levantou e saiu dali, realmente estava confusa e irritada com aquilo, Jensen a conduziu até a pequena varanda que dava para o jardim de inverno.

–Me desculpa. - não sabia o que dizer depois daquilo.

Ellen meneou a cabeça e o encarou.

–Isso é normal. - como queria sumir dali - Aliás, sua mãe apenas quer o melhor para você.

–Ta brincando. - ele encostou-se ao corrimão - Sophie é minha prima.

Esses ricos têm manias estranhas– pensou enquanto fitava o céu estrelado.

–Eu já disse que tudo bem, vou embora. - se virou para sair dali, mas sentiu a mão dele a segurar.

–Não. - protestou. - Eu amo você, acha que realmente irei ceder a uma idiotice de minha mãe, qual é tenho idade suficiente para saber o que é certo para mim Ellen.

Ela o encarava, ele não tinha culpa das atitudes imaturas da mãe.

–Tudo bem, apenas quero ir. - se livrou da mão dele. - Estou cansada e enfim. - balançou a cabeça tentando não pirar.

–Tudo bem te levarei. - se aproximou dela e segurou seu rosto a fazendo o encarar - Prometa apenas uma coisa.

Ela apenas o encarava.

–E o que seria? -enfim falou.

–Que não vai ficar brava comigo.

–Claro que não. - sorriu.

Ele retribuiu o sorriso e a envolveu em um abraço, como poderia sentir raiva dele se quanto estava junto sentia seu coração saltar não pode negar esse desejo que os aproxima, em alguns minutos seus lábios estavam sobre os dela, com um braço envolto na cintura fina dela e aproximou, mas do corpo dele, as mãos dela se entrelaçaram sobre a nuca dele.

–Seu irmão tem razão - se afastou dele, sua voz era ofegante.

Ele fez uma careta.

–Você é mesmo um bobão. - sorriu apertando a ponta do nariz dele.

–Isso é de família. - retribuiu o sorriso.

Ambos se encaminharam para o carro, o amor é algo divino um mistério a ser revelado na batalha tem varias etapas para serem decifrados, enigmas complexos.


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura !



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