Wings Of Destiny escrita por Doracita
Notas iniciais do capítulo
^^ mais um capítulo curto. Tive que apressar as coisas, o 7 também é pequeno. Mas o 8 já vai ser um pouco maior, prometo!
Quero mais reviews ç_ç~
As duas semanas seguintes à despedida de Hiroshi passaram mais rápido que Mari esperava. Continuou no hospital por causa das sessões de fono, e finalmente pôde voltar a falar normalmente. A única diferença foi que sua voz ficara um pouco mais rouca, mas Mari havia gostado.
A parte difícil foi dizer adeus a todos que haviam cuidado tão bem dela. E quando Mari foi se despedir da enfermeira, a senhora disse entre lágrimas:
-Vou sentir sua falta Mari-chan, mas estou feliz por você ter se recuperado rápido. Fique bem, e mande lembranças ao seu namorado.
O caminho de volta foi rápido, e para Mari a cidade parecia totalmente diferente. Quase chorou de alegria quando entrou em casa, de tanta saudade que sentia.
Foi até seu quarto com sua mãe para arrumar a cama.
-O médico mandou você dormir sentada, porque seu braço esquerdo não está completamente bom. Eu sei que você andou tomando banho sozinha, e não é para fazer mais isso ok? Mari, você tem que se mexer o mínimo possível.
-Tudo bem mãe. Desculpa. – olhando para a escrivaninha, Mari perguntou: - A senhora limpou aqui?
-Não, foi o Kyo. – vendo a expressão da filha, Mizuki explicou: - Ele veio aqui todos os dias para perguntar de você, e limpava seu quarto três vezes por semana. Eu não consegui negá-lo, ele é muito teimoso. – e riu.
-Verdade que ele fez tudo isso?
-Sim. Ele parece muito arrependido. – Mizuki ia saindo do quarto. – Desça daqui a pouco para almoçar.
Ao ficar sozinha, Mari imaginou Kyo limpando tudo, de cabelo amarrado e mangas dobradas.
-Será que ele vinha antes ou depois do trabalho?
Era como se ela pudesse vê-lo ali, arrumando a escrivaninha, limpando o chão, deixando tudo na mais perfeita ordem. Mari começou a se sentir mal por ter ignorado ele por tanto tempo. Os dois sempre foram tão próximos, mas agora parecia que nem se conheciam mais.
-O que eu poderei falar para ele? – pensou em voz alta.
-O almoço está pronto! – sua mãe gritou do andar de baixo.
Mari saiu do quarto, deixando para trás o fantasma de Kyo.
- - -
Alguns minutos depois do almoço a campainha tocou.
-Eu atendo! – gritou Mari, correndo para a porta.
Ao abri-la, deu de cara com um grande buquê de rosas, que escondia o rosto do entregador.
-Bem vinda de volta Mari-chan. – abaixando o buquê, ele sorria.
-Naoko-chan! Que surpresa boa! Entre, por favor.
-Com licença. Isso é para você. – disse, estendendo as flores. – É um presente de boas vindas e meu pedido de desculpas por não ter ido te visitar. O trabalho no café está me matando.
-São muito lindas Naoko-chan, obrigada. E não precisa se desculpar, está tudo bem. Vamos sentar. – e foram até o sofá. – Quer alguma coisa para beber?
-Não, obrigado. Não posso demorar muito. Vim numa visita dupla.
-Como assim? – perguntou Mari, já imaginando a resposta.
-Bom, assim que soube que você saíra do hospital, Kyo-chan pediu que eu viesse te ver. E eu também queria vir, por isso, aqui estou eu! – disse sorrindo.
-Ah, entendi. Como ele está?
Naoko respirou fundo antes de responder.
-Preciso te contar algumas coisas Mari-chan. Logo depois que você saiu correndo do café aquele dia, eu fui até a cozinha saber o eu estava acontecendo. Sinceramente, eu nunca tinha ficado tão bravo... Estava prestes a despedi-lo, mas não seria justo. A culpa foi daquela garota estúpida!
Mari nunca vira Naoko tão alterado daquela maneira. Na verdade, era a primeira vez que conversava a sós com ele, mas sabia que o rapaz não era daquele jeito. Então se sentou ao seu lado e, colocando a Mao no ombro dele, disse:
-Ainda bem que você pensou antes Naoko-chan. Esse emprego é tudo que o Kyo tem para ajudar a mãe.
O rapaz olhou para Mari com um sorriso fraco.
-Você é incrível Mari-chan. Consegue pensar no bem dele, mesmo depois de tudo.
Não esperando ouvir aquilo, ela ruborizou, mas Naoko pareceu não perceber e continuou falando:
-E quando Kyo-chan soube do acidente e que você estava no hospital... Ele ficou desesperado, não parava de chorar. Tive que fechar o café por um dia. Depois o movimento baixou porque está dando tudo errado. Kyo não se concentra em mais nada. Ele até colocou sal em um chá!
Ficaram em silêncio por uns segundos, até Naoko quebrá-lo com um pedido.
-Sei que você ainda está chateada. Mas, por favor Mari-chan, converse com ele. Se Kyo-chan continuar assim, eu terei que despedi-lo.
-Tudo bem Naoko-chan. Farei isso pelo Lovely Coffee.
Ele sorriu enquanto se levantava.
-Faça isso por vocês dois. Agora eu preciso ir, daqui a pouco o café vai encher e tenho que estar lá para cuidar da cozinha. – e piscou.
Mari o levou até a porta, em silêncio. Tentando disfarçar o nervosismo, sorriu e disse:
-Obrigada pela visita e pelas rosas. Vou guardar com carinho!
-Eu fiquei muito preocupado com você Mari-chan. Obrigado por estar bem. – deu-lhe um beijo no rosto e antes de sair, Naoko comentou: - Aliás, adorei sua nova voz. Está ainda mais bonita! E volte logo ao Lovely!
Colocou as mãos nos bolsos da calça e foi embora sorrindo. Mari percebeu que ele parecia ter ficado mais leve depois de contar tudo o que estava acontecendo.
Os problemas de Kyo não saíram da cabeça de Mari pelo resto da tarde.
*
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ahá! O que vocês acham que a Mari vai fazer agora??
Nhaaa Naoko, seja meu namorado #surtando
Espero vocês no próximo capítulo! o/