The Love And His Dilemma escrita por Baabz


Capítulo 14
O sequestro


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a ausência desses belos dias, mas é que eu ando trabalhando na outra fic e estou totalmente com um bloqueio criativo em relação a essa, mas hoje Graças a Deus o 14º saiu. Espero que gostem!

Enjoy .



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Nada mais fazia sentido, em um momento eu estava olhando para seu rosto e em outro acordo dentro de um porta malas com muita dor de cabeça e falta de ar. Eu tentei gritar mais não obtinha voz suficiente para isso, então resolvi começar a chutar a porta, mas eu estava força suficiente. Eu precisava de ar, de água e comida.

- Socorrooooooooooooo! – gritei. Finalmente minha voz saiu.

Ninguém veio me ajudar, o carro sequer parou. Depois (eu acho) de horas gritando finalmente senti o carro estacionar. Um medo terrível correu pelo meu quarto. Eu não sabia o que estava acontecendo e essa falta de ar estava me deixando tonta. Quando ouvi o barulho da chave virar eu tive a impressão de que algo muito ruim iria acontecer. Comigo é claro!

- Bom noite Sindy, como passou essas horas? – perguntou uma voz que eu conhecia mais como estava com mascara não consegui descobrir quem era.

- O que você quer de mim?

- Nada demais. Eu só quero que você sinta a dor que eu sinto toda vez que te vejo ao lado do Tom! – afirmou me puxando bruscamente do porta malas – Bom espero que não se importe, mas este será sua casa durante um tempo – disse apontando para um chalé no meio do nada.

- Por favor, me deixa ir embora que eu largo do Tom e deixo ele todinho para você – disse. Ela começou a dar uma risada frenética.

- E você acha realmente que eu acredito nisso sua idiota. Você acha que eu sou tonta? – disse aos berros.

- Sim. Você acha mesmo que me sequestrando o Tom vai ficar com você ou melhor vai me trair com você? – perguntei com raiva – Vê se enxerga garota, a única coisa que o Tom vai querer com você é o seu corpo.

- O Tom me ama só que ele ainda não sabe disso – disse se aproximando demais de mim e me dando um tapa na cara que admito ardeu pra caramba.

- Sua vaca, sua ....

- Termina logo com isso. Da um tiro nessa idiota e fique com o Tom todinho para você – disse uma voz rouca de dentro do carro.

- Cala a boca. Machucando essa aqui eu sei que machucarei muito o Tom e é isso que eu quero. Esses dois vão me pagar – disse me dando um soco no estomago que me fez cair de joelhos. Provavelmente a menina que estava dentro do carro era muito amiga da “sequestradora” ou mais uma que o Tom magoou – Trouxe a câmera? – perguntou olhado fixamente para mim.

- Claro – respondeu a outra saindo de dentro do carro com uma mascara preta que cobriam o rosto todo menos a parte dos olhos.

- Então vamos começar a sessão tortura dessa vadia aqui! – afirmou me puxando em direção a porta do chalé. O chalé era um pouco escuro por dentro e no chão tinha apenas um colchonete imundo de sujo e foi ali que ela me tacou quando entramos por completa dentro daquele purgatório.

- Como vai ser? – perguntou a menina que estava realmente interessada e feliz em me ver naquela situação.

- O mais doloroso possível – respondeu puxando minha cabeça para trás pelos meus cabelos.

(Enquanto isso no hospital)

Ver Bill naquela situação sem conseguir reagir aos remédios eu me sentia a pior pessoa do mundo, tudo bem que eu não era culpado de tudo aquilo que estava acontecendo com ele, mas eu ajudei a deixá-lo daquela forma, tão vulnerável, triste e deprimido.

- Tom querido – chamou minha mãe. Eu tentei esconder as lágrimas mais foi em vão – Oh meu filho não fique assim. O seu irmão vai sair dessa bem – garantiu me abraçando.

- Será mesmo mãe? – perguntei começando a chorar – Eu estou começando a achar que ele .... que ele vai ....

- Não pense nisso Tom, por favor, tenha fé, ele vai sair dessa com vida, não seja tão pessimista deste jeito!

- Estou com muito medo de perdê-lo, eu não agüentaria! – afirmei aos soluços e minha mãe começou a chorar também.

- Eu também. Mas ....

Aquele MAS foi à gota d’água. Ela queria me fazer acreditar em uma coisa que nem ela mesma tinha certeza. Ela sabia que o Bill corria risco de vida só que para se mostrar forte aos olhos de outras pessoas se fazia de confiante sendo que por dentro ela estava dilacerada e sem tanta confiança que ela apresentava.

- Viu. Nem você acredita mais que o Bill vai sair dessa – disse me afastando e socando a parede de ódio.

- Claro que acredito! – afirmou tentando me convencer.

- Não. Desculpe mas a senhora não acredita. Quem deveria estar nessa cama de hospital era eu e não o Bill, ele não merece, ele só está ali por que eu fui o culpado disso. Mãe eu juro que se o Bill morrer você prepara um funeral duplo por que eu .... – antes de eu terminar a frase ela chegou perto de mim e me deu um tapa bem forte no rosto.

- Cala essa boca Tom. Pense na Sindy e como ela iria se sentir, pense em mim. O seu irmão não vai morrer, ele vai sair dessa,tenha confiança meu filho! – afirmou.

- Ok! – disse ironicamente – Eu preciso tomar um ar!

- Tom, filho – chamou só que eu estava com muito ódio para ouvi-la.

- Aonde você vai? – perguntou o senhor Peter, pai da Sindy, ao me ver totalmente atordoado.

- Preciso sair daqui – afirmei segurando o ódio e as lágrimas.

- Não cometa nenhuma burrada Tom, não faça mais a sua mãe sofrer – aconselhou colocando a mão em meu ombro.

- Não vou fazer senhor Hoffmann prometo. Só que eu preciso sair daqui se não eu vou enlouquecer vendo o Bill naquela cama.

- Vá em casa e fique com a Sindy logo Lillian e eu vamos embora também.

- Posso ir mesmo sem o senhor e a dona Lillian em casa? – perguntei olhando pela primeira vez a ele.

- Claro e pare de me chamar de senhor. Só um aviso: Não faça nada que eu não iria fazer – disse piscando com um olho para mim.

- Obrigado e pode deixar – disse sorrindo e indo para a porta do hospital.
- Tom – chamou minha mãe eu simplesmente continuei andando.

- Deixe ele ir Simone, vai ficar tudo bem. Ele está indo para a minha casa.

Eu não conseguia raciocinar direito com tantas coisas na cabeça, eu precisava da Sindy urgentemente para me ajudar, de um abraço dela, de algumas palavras embora um poucas duvidosas mais que me passavam segurança e principalmente do seu amor. Ok, eu sei que estou sendo um idiota romântico mas fazer o que é isso que eu sinto por aquela menina.
- A vida e suas vira voltas! – afirmei para mim mesmo estacionando o carro em frente à casa de Sindy que estava tudo escuro. Estranho. De primeiro momento pensei que ela estivesse dormindo mais isso foi logo descartado quando eu vi que a porta estava entre aberta – Sindy? – chamei e ninguém apareceu. Olhei em volta da casa inteira e cheguei que não havia ninguém em casa então subi até seu quarto e em cima da cama tinha um papel dobrado ao meio, peguei-o e comecei a ler:

Olá Tom! (espero que seja você)

Como você já deve ter percebido a Sindy não está em
casa para te receber (que dó), mas não se
preocupe ela está em um lugar muito melhor (ou não).
Beijinhos!

ps: eu cuidarei muito bem dela e ahh antes que eu me esqueça
logo você terá noticias de sua amada!

Eu não conseguia acreditar no que estava lendo – Deus eu sou tão ruim assim para o senhor está me castigando desta forma? – perguntei chorando. Era a primeira vez que conversava com Deus acreditando que ele realmente existe. Eu não posso acreditar que a Sindy está em perigo por minha culpa, é demais, primeiro é o Bill depois a Sindy – Por que você não me mata logo seu .... – sem conseguir terminar peguei um porta retrato que estava em cima da escrivaninha com a foto de Sindy toda sorridente e me agarrei a ele como se eu estivesse abraçando-a – Desculpa meu amor! – pedi. Minhas pernas não agüentaram e cederam me fazendo cair de joelhos ao chão – Eu te amo ....


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Notas finais do capítulo

Obrigado!



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