Minha Vida na Akatsuki escrita por Tyuxui


Capítulo 4
Seu sonho pode se realizar


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora genteeeeeeeeeeeeeee!!!!!!
Eu estava com problemas e como minha mãe começou a trabalhar fora, eu tenho q ajudar na casa...

Bem está aí o último, espero que gostem, fiz com bastante carinho XD



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 Ele estava a me olhar com aquela cara que dizia: "O que foi? Me achou bonito?", pelo menos é o que dizem...

 Na última vez que Pain foi no mercado e eu fui com ele, nós estavamos na parte de higiêne. Eu estava vendo as escovas de dente para os nove lá, porque as deles estavam velhas. Bem, Pain escolhia os sabonetes, pegou um da "Lux", uma mulher se aproximou dele, provavelmente pra ver sabonetes. Até que ela o olhou como se estivesse procurando algo no rosto dele, Pain apenas a olhou ao perceber a cara que ela fazia, tipo que admirada com o tanto de pirsing (sei lá como se escreve ¬¬') que ele tinha.

 --- Sim... --- Disse ela, nem eu, nem ele havia entendido.

 --- Sim? --- Disse ele, mas para si mesmo --- Sim o quê?

 --- Sim, eu te acho bonito. --- Ela sorriu.

 Nessa hora eu fiquei com uma vontade tão grande de voar no pescoço dela, mas me aguentei.

 --- Você me acha bonito? --- Perguntou ele --- Por quê?

 --- Bem, só de olhar para seu rosto, dá pra perceber sua pergunta.

 --- Pergunta? --- Eu disse.

 --- É. --- Respondeu ela --- Você mora com ele e ainda não percebeu? --- Pain me olhou com uma casa de que dizia: "Você sabe do que ela está falando?" --- Olha bem pro rosto dele.

Eu o olhei. Ele mantia a mesma expressão fria de sempre, ela me olhou e continuou.

 --- Quando você olha pra ele e ele te olha, a cara dele parece que diz: "O que foi? Me achou bonito?"

 Eu corei, quando ele me olhou novamente. Claro que eu o achava bonito, bem, bonito até demais! Eu nunca havia reparado muito nessa cara fria que ele fazia, pra mim era apenas o jeito dele. Mas quando eu olhei uma terceira vez depois que ela falou, percebi que era exatamente como ela disse, a expressão fria dele realmente indicava mesmo aquele tipo de pergunta.

 --- Konan. Konan? Konan!

 --- Hmm.......? P-Pain! --- Eu acordei das lembranças ao perceber que ele me sacudia fortemente pelos braços e me olhava como se eu fosse uma doida que, entra no quarto dele e fica delirando enquanto ele tem algo à dizer.

 --- Konan, isso é normal? --- Ele me perguntou.

 --- Isso o quê? --- Eu estava confusa.

 --- Esses seus delírios. --- Ele disse, soltando meus braços --- Sempre que eu chamo você para te falar algo, você me olha e parece que entra em contato com outro mundo. E depois eu sou obrigrado à te chamar de seus delírios.

Então eu estava certa. Ele me achava doida, eu já deveria saber disso. É por isso que ele não me nota, porque sou "Doida"...

 --- Konan... --- Ele se afastou um pouco de mim --- A culpa não foi sua... Foi minha...

Quê? Como assim a culpa foi dele? Fui eu que cai em cima dele! Ele só estava com o pé na frente. Mas espera aí, será que ele... Pain... Você...

 --- Como assim Pain? Eu não estou entendendo. --- E eu não estava mesmo.

 --- Quero que me desculpe, Konan. --- Ele ficou de costas para mim, fitara a janela --- Fui eu que deixei meu pé na sua frente... De propósito...

 --- De propósito? --- Ou ele falou isso, ou eu estou doida mesmo.

 --- Bem, eu só queria a flor de volta, Konan. Me desculpe, eu deveria ter pedido. --- Disse ele se desculpando, e se virou pra mim --- Tome, pegue --- Ele disse ao pegar uma flor de papel azul-claro feita de origami de dentro do de seu sobretudo, eu a peguei.

 Era a flor que eu tinha feito pra ele de aniverssario, ele me deu ela depois daquele dia e até hoje eu a tenho. Agora que eu percebi que ela havia caido, não tinha percebido antes. Mas por que ele estaria querendo-a de volta? Eu não entendo, se ele me deu, porque quer de volta?

--- Eu não entendo, por que a quer de volta?

 --- Porque... Bem, ela é a única coisa que me faz lembra daquela época, Konan. Por isso eu a quis de volta. --- Ele foi chagando perto de mim, e eu fui me afastando, até chegar na porta. Ele colocou seus braços um em cada lado da minha cabeça e me fitou. Eu corei --- Konan, você tem que me dizer se vai ficar com ela. 

 --- Pain... Ficar com ela?

 --- Bem, se você resolver ficar com ela, tudo bem. Mas... --- Agora a coisa estava preta, e eu com medo das próximas palavras dele --- Vai ter que ficar comigo também.

Não! Ele não falou isso! Eu estou delirando de novo, Só pode! Pain nunca iria me dizer uma coisa dessas, porque ele me acha uma doida! Por Kami-sama, isso é sonho ou realidade?

 --- F-Ficar com você?

 --- Sim, mas se você não quiser, tudo bem. Eu não vou te forçar à nada, Konan.

Por Kami-sama isso é real! Pela primeira vez eu não estou delirando e sim sonhando acordada! Ele disse isso mesmo de verdade!

 --- E então , Konan? --- Ele perguntou novamente.

 --- Pain... eu... --- Droga! Estou gaguejando de novo! Para com isso garota! Diz logo o que quer --- Sim...

 --- Eu sabia que iria escolher isso!

Ele deu um sorrido sarcástico e colou seus lábios nos meus. Pain pedia passagem com a lingua à qual eu deixei e retribui aos beijos dele. Ele me beijava com luxúria e desejo e eu retribuia da mesma forma. Como somos seres humanos, paramos pela falta de ar.

 --- Pa-Pain... Eu...

 --- Te amo? --- Completou ele --- Certo?

Eu o olhei incrédula. Como ele sabia que eu iria dizer isso? Ah sim acho que eu esqueci, ele é o Pain, o líder, o sabichão daqui. Ele é tipo um Edward da vida, pelo menos da minha! Sério, parece que ele lê mentes, como aquele vampirinho radiante e sanguisuga.

 Quando eu ia responder, ele tomou meus lábios novamente com um sensassão diferente. Uma sensassão boa, gostosa, perfeita... Uma sensassão que para mim só podia ser uma coisa: Amor. Quando nos separamos, ele me pegou em seus braços e me levou até sua cama, me colocou nela com cuidado e se deitou sobre mim.

--- P-Pain... --- Eu gemi, devido aos beijinhos que ele depositava em meu pescoço.

--- O que foi? Se não quiser eu paro.

 --- N-Não é isso... É só que eu não sou experiente... --- Eu tentei explicar, estava muito corada devido à situação.

 --- E quem disse que precisa ser experiente? Vamos fazer assim, só irei até onde você quiser, está bem?

 --- Tudo bem... --- Ele continuou com os beijinhos --- Mas, Pain...

 --- Sim? --- Disse ele, em meio aos beijos.

 --- Você ainda vai querer a flor?

 --- E porque eu iria querer a flor, se tenho uma aqui comigo e agora?

E então ele me beijou novamente, e aquela foi a noite em que Pain me mostrou ser carinhoso, porém me amar e se preocupar comigo. E eu aprendi uma coisa: Não importa se a pessoa que você gosta não te nota, pois se algo acontecer e vocês virarem amigos, acreditem, seu sonho pode se realizar.

  


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Notas finais do capítulo

Bem, tá aí o último cap. Peço mil desculpas novamente pela demora e novamente espero que gostem, e obrigrada à quem acompanhou essa fic... XD

By: Narutynha



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