Um Castigo e Uma Recompensa escrita por lBruuHxD


Capítulo 4
Tempo limpo e seco... (?????)


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoas 8D!!!! Queria dizer q... Ta eu n quero dizer nd 8D!! Sem avisos ou coisa do tipo hoje u.u...Não pera! *o*, eu queria desejar a vcs uma ótima leitura 8D!! ^w^, uhasuhsahuuh'Bjos bjos o/!!



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- Ah não... – murmurei desanimadamente.

Olhei a chuva intensa que caia a minha frente. Parecia que pequenas pedras de granito atingiam violentamente o chão de tão grossa que a chuva estava. O vento frio atingia meu rosto junto com todo meu corpo. Só de olhar para toda aquela água dava preguiça de me imaginar atravessando-a.

O barulho da chuva quando se deparava com o chão era relaxante e calmo, mas por outro lado... bruto e intenso. O ar gélido me envolveu completamente deixando-me com frio. A vista embaçada a minha frente dava a impressão que eu estava dentro d’água. 

Como eu ia pra casa desse jeito?

- Pois é ruivinha... Isso a deixa sem opções, não é? – pulei com a voz repentina de Sieghart a meu lado. Ele olhava a chuva com os braços cruzados e um sorriso completamente vitorioso. Agora ele estava com um cachecol preto e uma blusa de manga também preta.

- O que faz aqui, idiota? – Todos já haviam ido, como sempre. Eu era sempre a última, mas não me importava, para que a pressa quando temos uma paisagem linda para apreciar enquanto andamos de volta para casa?

- Tava esperando você aceitar meu humilde convite... – ele jogou levemente a cabeça para trás e sorriu sarcasticamente para mim. – Tempo limpo e seco, hein? – ele fez um falso gesto como se estivesse sussurrando para mim.

Cruzei os braços, irritada.

Flash back on :

- Não! Do jeito que você é aposto que dirige que nem um maluco por aí e atropela várias placas de “pare”, não olha o sinal vermelho, mesmo quando ele brilha luminosamente pela estrada e da vários cavalos de pau no meio do caminho. Sem falar das corridas, que devem ser muitas pra falar a verdade...

Ele arqueou uma sobrancelha.

- Nossa... nós acabamos de nos conhecer e você já tem essa impressão de mim? Wow, eu devo ser terrível... – de alguma forma ele transformou a última frase em um elogio para si mesmo...

- Você é idiota.

- Não sou eu que vou pegar chuva enquanto vou para casa... – silêncio - Feito um idiota.

- Não vai chover! Tenho certeza! Meus instintos me dizem...

- Nun...ca confi...ar nos instin...tos da... rui...vi...nha... – ele fingiu anotar na palma da mão. – Pronto! – ele pôs um “ponto final” na sua “frase”.

Fuzilei-o com o olhar.

- Você vai se dar mal quando sair daqui e perceber o tempo limpo e seco no céu.

- É.... Vamos ver... – ele sorriu maliciosamente – Ah, e se eu ganhar, eu te levo pra casa, ok? – virou-se e saiu andando, com as mãos no bolso.

Quando isso tinha virado uma aposta?

Flash back off.

- Não vou com você! – falei. Sieghart levantou uma sobrancelha.

- Você ta me devendo...

- Não to não. – tentei me fingir de desentendida.

- Medo? – brincou ele.

- Não! – falei rápido demais e com a voz nervosa, confirmando a ele o que eu tentava esconder. Como eu odiava não saber mentir!

- Sério? – ele apoiou-se na parede ao nosso lado, virado pra mim. – De que? Do carro? Da minha velocidade? – ele pareceu tentar prender um riso – De não chegar a casa a salvo...? ... De mim...?

- Olha, eu só não quero ir com você, ta? – cometi novamente o erro de falar rápido demais! Como eu me odeio!

- Você tem medo de mim? – ele arqueou uma sobrancelha.

- Não!

- Você mente mal, sabia? – ele mordeu o lábio inferior, prendendo um riso.

Olhei para ele com um olhar mortal.

- Então... Eu sou tão assustador assim? – Sieghart tirou as mãos do bolso e deslizou-a pelo ar, apontando da cabeça até os pés.

- Já disse que não é isso! – virei meu rosto, por dois motivos: o primeiro é que olhar para uma pessoa e mentir ao mesmo tempo não me ajuda nada a ser mais convincente... E o segundo motivo, que também teve como conseguência meu rosto corado, foi que ao olhar (sem querer!) para o corpo de Sieghart pude perceber cada linha destacando-se sob sua blusa fina e preta. Um peitoral esculpido por delicadas mãos de anjos, perfeitamente lindo me tentando a olhá-lo, tão belamente delineado que dava vontade, para qualquer uma, de tocá-lo...

Sacudi fortemente minha cabeça, para afastar aqueles pensamentos. Percebi que meu rosto estava fervendo e não dava mais para distinguir a cor do meu cabelo com do meu rosto.         

- Então o que é? – disse ele, depois de me analisar por um longo tempo, curioso e ainda sorrindo.

Demorei em responder. Não é que eu tivesse medo de Sieghart... É só que... Meu onii-chan me advertiu sobre pegar caronas com estranhos e eu nunca o desobedeci na minha vida. Podia sentir a enorme culpa em meu peito só de pensar nessa possibilidade... É, esse era o “GRANDE” motivo para toda essa minha encenação... Se a gente puder chamar a minha idiotice de “encenação”.

- É... O motivo é... – pensei - é seu carro! – chutei as palavras tão rapidamente que senti medo de ele perceber, continuei falando para tentar disfarçar – Eu não ando em carros, porque eu me sinto muito presa... E eu tenho asma e... problemas com lugares fechados... E também...

- Ah! Olha! – interrompeu-me ele com um falso tom de admiração, tirando a chave lentamente de seu bolso e a erguendo até a altura de seu ombro. – Acabei de me lembrar que hoje eu vim de moto... – mais encenações de admiração – E, ah é mesmo! Motos são abertas e ventiladas! Isso não é o máximo?

Ah não!

Tudo bem... não precisava ser vidente ou telepata para saber que ele sabia que eu estava mentindo. Ele estava me testando, ou pelo menos brincando com minha cara...

Sieghart me olhou com um olhar querendo dizer “tente sair dessa agora”. Pensei bem antes de falar e agradeci muito a Deus por ter vindo uma resposta.

- E qual seria a vantagem, ou diferença, de eu ir caminhando sozinha e tranqüila para casa a ir de moto, ao ar livre do mesmo modo, mas incomodada, com você? – ele sorriu intrigado.

- A diferença, e vantagem são: Você não correrá risco de ser seqüestrada por qualquer um na rua, chegará mais rápido em casa, não correrá riscos de cair em um bueiro por aí, ficará menos tempo na chuva e, o mais importante. Não ocorrerá o risco de você se perder... – ele olhou para a chuva - Como você é distraída e idiota não acho que as chances sejam poucas... – percebi que, mesmo a última frase sendo um sussurro, era para mim ouvi-la. Uma veia pulsou da minha testa.

Droga! Motivos bons... (com exceção do último, claro, pois eu não sou tão idiota ao ponto de me perder no caminho de casa... Aquele cara... Quem ele acha que eu sou? Uma retardada?). Pensei em outras desculpas.

- Tenho medo de motos. – não menti. Era em parte verdade, já que o som delas me assustava.

- Te levo a pé. – ele sorriu.

- E você deixaria sua moto aqui?

Sieghart deu de ombros.

- Tanto faz, posso voltar pra pegá-la depois.

Senhor! Por favor! Me dê mais alguma desculpa pra eu usar! Qualquer uma, por favor! Meu onii-chan não pode me ver de jeito nenhum voltando pra casa com uma pessoa desconhecida! Principalmente se for um menino! Por favor!

- Ei. Tome isto. Está começando a ficar muito frio. Até demais... – ele jogou seu cachecol pra mim.

- Obrigada, mas não. – joguei de volta para ele. Pegando o cachecol no ar, ele revirou os olhos.

- Eita ruivinha teimosa... – caminhou até mim e enrolou meu pescoço rapidamente com o cachecol preto. Senti meu corpo quase gemer de alívio. Pelo menos uma parte de mim a menos estava sofrendo de frio. – Vamos.

- Ei! O que estas fazendo? – Sieghart agarrara minha cintura a prendendo contra seu corpo e nos lançando na água vinda do céu.

O frio repentino fez meu corpo contrair-se. Demorei malditos 3 segundos para perceber o que estava abraçando.

- Kyaaaaah!! – tentei me afastar, mas os braços de Sieghart estavam em volta de minha cintura. Minha voz estava abafada, mas meu grito pareceu bem alto para mim. Sieghart levantou uma sobrancelha.

- O que foi?

- N-nada, desculpe. – minhas palavras se perderam na chuva.

Odiei-me por ser tão idiotamente inexperiente, vamos dizer assim. Para as pessoas, sentir o peitoral definido de um homem era normal... eu acho... Mas mesmo assim a maioria das pessoas... quero dizer, toda a população com exceção de mim, claro, não gritaria só por causa dessa besteira. E nem estaria se matando de vermelhidão agora só por isso.

- Eu me odeio. – falei tão baixo que nem mesma eu ouvi o que eu havia dito.

- Ruivinha... Você nunca chegou perto de um homem, não é...?  - disse Sieghart, precisando deixar seu tom de voz um pouco mais elevado para ser percebido.

- Co-como assim? – ele me olhou, sorrindo gentilmente.

O que era aquela pergunta do nada?


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Notas finais do capítulo

GENTE Q EH GENTE VAI LER ISSO AKIE ÒoÓ9!!!!!!! u.u... : eh o seguinte ù.ú...Me mandem reviews 8D?? por favor pessoal >.



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