Dammit, I Love You. escrita por Giii_Poynter


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

HEY. Sim, aqui está um novo capítulo. Depois explico para vocês porque eu postei rápido assim. Mas, por enquanto, aproveitem o capítulo:



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Eu estava sentada no avião, indo para a Inglaterra ao lado de Helena e Romeu.

Pois é. Eles vieram junto comigo.

Eu esperava ir visitar meus pais sozinha, mas quem disse que sou eu que decido isso?

Uma semana antes da viagem Helena e Romeu apareceram no meu quarto com duas passagens nas mãos e dois sorrisos no rosto de cada um.

- Hmm, o que é isso? – Perguntei, estranhando.

- Nós vamos para a Inglaterra com você, não é maravilhoso? – Helena disse, pulando de alegria.

- HAHAHAHA Ok, ok. Agora falem sério. – Pedi, rindo.

- Estamos falando sério, Julieta. – Romeu disse.

- Como assim vocês vão para a Inglaterra comigo? Por que vocês querem ir pra lá? – Perguntei, irritada.

- Eu quero ir porque a Inglaterra é linda e maravilhosa e eu nunca fui lá... – Helena falou e, ao ver minha cara irritada, completou: - E também, é claro, acompanhar a minha melhor amiga.

- E eu quero ir porque lá tem um dos melhores clubes de futebol do mundo. Então, irei tentar minha chance com times como Chelsea, Arsenal, Manchester United... – Romeu sonhou alto.

- Vai sonhando... – Helena comentou e ele a fuzilou com os olhos.

E ali estava eu, em pleno vôo, sem poder fazer nada em relação a isso.

De repente, o tédio bateu.

- Vou no banheiro. – Falei e pisquei para Romeu, disfarçadamente.

Quando percebi que Helena estava dormindo e sem dar o mínimo sinal de que iria acordar logo, puxei Romeu e entrei na cabine do banheiro com ele.

- Ok, isso é muito apertado. – Ele riu e depois me olhou nos olhos. Eu acho que essa foi a primeira vez que eu me perdi em seu olhar.

Porque, quando me deparei, já estávamos nos beijando intensamente mesmo naquele pequeno espaço.

Suas mãos percorriam minha coxa e minhas costas enquanto eu puxava seus cabelos.

Ele sentou em cima do vaso e eu fiquei no seu colo. Ele começou a beijar meu pescoço e eu arfava.

Quando, de repente...

- EI! QUEM TA AÍ NO BANHEIRO? SAI LOGO QUE EU TO APERTADO, POR FAVOR. – Ouvimos a voz de um homem e várias batidas na porta. – Aeromoça, tem alguém trancado aqui há horas!

- Com licença, quem está aí dentro? Precisa de alguma ajuda? – Ouvi a voz delicada da aeromoça.

Olhei para Romeu que estava com os olhos arregalados.

- O que a gente faz? – Sussurrei.

- Uma hora a gente vai ter que sair, né? – Ele disse e eu concordei.

Ele me deu um selinho e abriu a porta, envergonhado.

Eu senti meu rosto enrubescer quando vi aquele bando de gente esperando lá fora.

- Tinham que ser adolescentes! – Uma senhora disse.

- Isso aqui não é lugar pra ficarem se agarrando, não! – A amiga dela nos repreendeu.

- Meu Deus, tão novos... – Uma outra senhora comentou com sua amiga. – Esses jovens de hoje em dia estão perdidos.

- Quem dera eu estar num banheiro junto com esse pedaço do céu. – Uma garota de uns 15 anos comentou com a sua amiga e as duas sorriram maliciosamente para Romeu.

Eu as fuzilei com os olhos e Romeu riu.

- Isso aê, moleque! Mandou bem, hein! – O cara que estava apertado para ir ao banheiro comentou.

Romeu revirou os olhos e nós voltamos para os nossos assentos.

E mesmo com toda a confusão, Helena continuava dormindo.

Quando pousamos na Inglaterra, sentimos o que era frio de verdade.

Parecia que meu corpo iria congelar a qualquer momento. Fomos no banheiro do aeroporto para nos prepararmos e eu botei 3 casacos e 2 calças.

Ao sair do aeroporto, fomos para a casa que a minha mãe alugava só para aquele ano.

- Ai meu Deus, Julieta! – Ela me abraçou tão forte quando me viu, que eu quase não senti meus braços. – Que saudade, minha filha! E quem veio com você? Ah, não acredito. Romeu e Helena! Como vocês cresceram!

Ela os abraçou tão forte quanto me abraçou.

- Sentem, sentem. Irei fazer um chá para vocês. – Ela disse e foi para a cozinha.

Logo depois, ela voltou com uma bandeja cheia de comida para a gente.

- Então, me contem as novidades. Como está sendo morar na república? Vocês estão se dando bem? E a escola?

Contamos tudo para minha mãe, menos a parte de que eu e Romeu estávamos tendo um caso.

Quando terminamos de comer e o assunto acabou, ela me chamou para ajudá-la a lavar a louça e eu sabia que ela queria me perguntar algo.

- Então, filha. Me conte: O que você acha do Romeu? – Ela deu um sorriso malicioso.

- Ele é chato, arrogante, metido, irritante, pegador, ignorante... – Enumerei suas características.

- Poxa, filha. Você não acha ele bonitinho e simpático, não? – Ela perguntou, meio triste.

- Não. – Eu disse. É claro que eu o achava lindo, mas não iria dizer isso à minha mãe, porque ela logo estaria perguntando se eu não gostaria de namorá-lo. – Não se preocupe em disfarçar sua tristeza, porque eu já sei de toda a sua armação com a mãe de Romeu. Ela nos contou.

- Droga! A Laura prometeu que iria contar só quando estivesse rolando um clima entre vocês...

- E como vocês tinham tanta certeza de que nós iríamos ficar juntos? – Perguntei.

- Ah, querida. Nós simplesmente sabíamos. Afinal, vocês são Romeu e Julieta.

- Bom, não é você que decide com quem eu namoro. – Falei e voltei para a sala.

Como lá tinha 3 quartos, acabamos ficando por lá e minha mãe nos fez prometer não ficar em nenhum hotel e sim na sua confortável casa.

No meio da noite, várias perguntas surgiram na minha cabeça. Verifiquei se Helena estava dormindo e fui para o quarto de Romeu.

Ele estava acordado e, quando viu o meu short curto, arregalou os olhos.

- Hey! – Ele me chamou para sentar do seu lado e, quando eu fui ele me puxou e começou a me beijar.

- Romeu, eu quero conversar. – Eu parei o beijo quando estava em cima dele.

Ele nos virou para poder ficar em cima e disse, entre beijos:

- Para que conversar, Julieta?

- Eu preciso saber o que nós estamos fazendo. – Falei.

- Eu achei que nós estávamos nos divertindo e que você gostava disso...

Eu o virei para poder ficar em cima, de novo.

- Eu to falando sério, Romeu. Eu gosto disso, eu adoro, na verdade. E é por isso que eu estou começando a querer... uma relação séria.

- O que você está querendo dizer? Para nós assumirmos? – Ele ficou confuso e eu assenti. – Julieta... Você sabe que eu não posso.

- Ah, claro. Porque se você começar a namorar uma idiota excluída, sua reputação como o popular pegador de líderes de torcida seria massacrada. Eu esqueci desse fato, me desculpe. – Ironizei e saí do quarto, revoltada.

No dia seguinte, nós fomos ao clube do Chelsea, um time de Londres. Quando chegamos lá, estava tendo um treino e, é claro, Romeu enlouqueceu com isso.

- Ai meu Deus, o Lampard! O Terry! O Cole e o Torres! AI, O DROGBA! E o Ramires ali!! Tira foto, tira foto! – Ele gritava de tanta felicidade.

Eu ria, mas a minha mente ainda estava ocupada com as coisas da noite passada.

Eu era uma idiota, porque eu estava começando a gostar de um garoto que sente vergonha de estar comigo.

Mais tarde, resolvemos ir ao estúdio onde o meu pai trabalhava como produtor musical da banda McFLY, não muito conhecida no Brasil naquela época.

Eu resolvi fazer uma surpresa para o meu pai que não me via a mais ou menos 2 anos.

(n/a: A partir daqui as conversas com os ingleses são em inglês, mas eu não vou ficar colocando frase em inglês pra depois traduzir, então deixei em português mesmo, ok?)

Tocamos a campainha do estúdio e eu me deparei com um menino loiro baixinho de mais ou menos uns 19 anos, na época.

- Ahn, gente... Tem uma garota aqui... – Ele nos encarava. Olhou para Helena que chegava do meu lado e se corrigiu: – Quero dizer, duas garotas...

- OPA! – Um outro garoto de uns 21 anos com o cabelo castanho, cheio de cachinhos, apareceu correndo e quase caindo.

- Uma pra você e outra pra mim, Danny. – Um garoto de uns 22 anos com o cabelo preto e meio espigado apareceu.

- E... Um garoto. – O loirinho disse quando viu Romeu aparecer atrás de mim.

- Ah... – O cachinhos castanhos se lamentou.

- Gente, deixa de bobeira, nós temos que voltar a trabalhar! – Um outro garoto disse lá de dentro.

- O que está acontecendo aqui? – Jorge, meu pai, apareceu na porta. – Eu não acredito nisso... Julieta!

Eu abri o maior sorriso e o abracei com todas as minhas forças. Ele beijou o topo da minha cabeça e me afastou para poder me olhar direito.

- Que saudades que eu tava da minha filha... – Ele disse e me deu um último abraço. Depois, foi abraçar Romeu e Helena que ele também não via há muito tempo.

- Caham. – O menino de cabelo espigado pigarreou e depois levantou a sobrancelha.

- Ah, ok. Irei apresentar vocês. – Meu pai disse.

- Julieta, esse é o Danny, vocalista e guitarrista do McFLY – Ele apontou para o cachinhos castanhos. – Esse é Harry, o baterista – Ele apontou para o garoto de cabelos espigados e ele piscou para mim. – Esse é o Dougie, baixista. – Apontou para o loirinho baixinho. – E, por último, esse é o Tom, também vocalista e guitarrista do McFLY. – Ele apontou para um outro loirinho fofinho de uns 22 anos que estava segurando um violão e uma caneta. Provavelmente, estava compondo alguma música. Ele acenou para mim e eu sorri.

- Meninos, essa é minha filha Julieta e seus amigos Romeu e Helena. – Ele nos apresentou.

- Xiii, a loira é filha dele. – Danny comentou com Harry.

Logo, nós ficamos amigos dos meninos. Danny era o tapado da banda; Dougie era o tímido, mas quando se enturmava, logo começava a fazer piadas; Harry era o pegador e Tom, o responsável da banda.

Helena ficou encantada com a tecnologia que usavam para fazer as músicas e logo começou a conversar com os meninos sobre isso.

Eu fui ver os instrumentos no estúdio de gravação e fiquei maravilhada com as guitarras.

- Julieta... – Romeu apareceu do nada.

- Me deixa em paz. – Falei.

- Me desculpa... Você sabe que eu gosto de você, mas você precisa me entender. Se você estivesse no meu lugar, aposto que faria a mesma coisa. – Ele disse. E nesse fato, ele estava certo. – Nós não somos muito diferentes um do outro.

- Ok, você tem razão. Foi uma bobagem minha. – Admiti. – Aceito suas desculpas.

Ele sorriu e veio me beijar, mas eu o interrompi.

- Alguém pode ver, Romeu. Meu pai e sua irmã estão aqui. – Falei.

- Julieta, olhe a sua volta. O estúdio de gravação está vazio. Está todo mundo lá fora conversando sobre as músicas. Ninguém vai ter a ideia de vir aqui. – Ele disse e eu concordei.

Sorrindo, ele me beijou e me pressionou contra a parede.

Danny PDV

- Eu realmente estou impressionada com toda essa tecnologia. Um dia eu vou querer produzir uma música. Deve ser maravilhoso juntar todos os sons... – A morena baixinha comentou.

Será que foi só eu que reparei que a loira bonita desapareceu? Ah, deixa pra lá. Eu nunca to certo de nada mesmo.

- Ah, vocês querem conhecer nosso estúdio de gravação? Aí os meninos podem mostrar os instrumentos pra vocês. – Jorge falou.

A menina só faltou pular de tanta alegria.

Fomos para o estúdio e estava tudo meio escuro. Mas bastou Jorge mexer em alguns botões que clareou um pouco mais.

E foi aí, que todos ficaram em choque.

Romeu pressionava Julieta contra a parede e a beijava com toda a intensidade. Sua mão apertava a coxa dela e levantava um pouco seu vestido.

- Esse menino tem boas técnicas, hein. Que selvagem. – Comentei e Tom me deu um tapa na cabeça. Ah sim, porque sempre sou eu que falo as coisas erradas na hora errada.

Olhei para Jorge e ele estava em estado de choque.

- JULIETA! – Ele gritou, mas ela não reagiu e continuou beijando Romeu.

- Er... Jorge. – Dougie falou, com medo de ser espancado. – Você tem que clicar no botão do microfone para ela poder ouvi-lo, lembra?

Ele apertou o botão e gritou de novo:

- JULIETA!!!!!!

E, dessa vez, ela ouviu muito bem.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu postei rápido assim porque semana que vem começam os meus testes ¬¬(Me desejem sorte)e eu não vou poder entrar no computador até eles terminarem. Então, provavelmente só irei postar o próximo capítulo na outra semana. Espero que vocês entendam. Mas então, o que acharam desse capítulo? Tem alguém aí que é fã de McFLY que nem eu? Mereço reviews?