A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 24
Capítulo 22 - Salto não significa nada.


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas, estava pensando em postar duasvezes esse feriado, mas preferi ao inves de duas vezes fazer um capitulo maior que o normal, como estou querendo adiantar as coisas vou tentar fazer todos os capitulo que seguirão mais ou menos desse tamanho, se acharem que eles estão muito grandes (pois eu odeio ler capitulos grandes, se tornam cansativos) avisem que eu diminuo, se acharem sem detalhes me avisem que eu aprofundo mais, porém avisando se for esse o caso os capitulos ficarão maiores ainda. bem em geral, avisem o que vocês acharem dessa nova forma de capitulos.

beijos vejo vocês lá em baixo.



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Capitulo vinte e dois: Salto não significa nada.

Passei o resto das aulas remoendo a minha conversa com a Jéssica e me matando internamente por  coisas que havia deixei de falar, se eu soubesse que eu acabaria fazendo essa cena com ela teria escrito esse discuro desde o dia em que nasci.

Durante a aula de algebra ela havia sido obrigada a sentar ao meu lado, porém fez questão de colocar sua cadeira o mais longe possivel da minha, para que não houvesse risco de eu sequer respirar em cima dela. Adorava saber o impacto que meu teatro causava nas pessoas, conseguia convencer alguém de que eu havia feito algo monstruoso sem nem mostrar qualquer uma de minhas habilidades.

O último sinal finalmente tocou e eu fui diretamente para o estacionamento, nada de ficar enrolando na escola, e isso teria funcionado se o Mike e companhia não tivessem me interceptado no caminho.

Teria ficado muito mais brava se por acaso a Jéssica não estivesse com eles, havia tirado o dia para gozar com a cara da menina só podia ser. Ela estava meio que escondida atrás dos outros, tentando não fazer contado visual comigo, mas assim que o fez eu levantei uma sombrancelha como se dissesse ‘irá ficar mesmo agindo como se eu tivesse matado alguém na sua frente?’ depois disso ela começou a agir como se eu não estivesse ali conversando com a Lauren.

Após algumas conversas fúteis de adolescentes  consegui uma deixa para eu ir embora, tinha dó da Angela por ter que aguentar aquilo, pelo menos eu tinhas minhas válvulas de escape, a única sorte dela era ter o Ben ao seu lado.

Entrei no meu carro e dirigi calmamente a minha casa, apesar de não querer ficar no colégio também não queria ficar em casa, os dois praticamente se equiparavam. Reparei em duas motos jogadas no gramado de uma das casas a caminho de casa com uma pequena placa de papelão a frente delas escrito ‘vende-se’. Parei o carro achando aquilo interessante. Se iria passar a tarde com o jake, por que não levar algum entreterimento?

Desci do carro abilmente e caminhei até a porta batendo levemente para chamar algum de seus moradores. Após alguns segundos um menino que eu julgaria ter dezesseis anos abriu a porta se espantando logo em seguida por me ver, talvez ele estudasse em Forks High School.

- oi – disse simpática – eu gostaria de saber quanto você quer pelas motos? – apenas depois de meio minuto seus olhos voltaram ao foco e ele ficou em estado para me responder.

- hm, bem… ter certeza que quer as motos? Ela são velhas e não andam mais, estão ali porque minha mãe obrigou-me a jogá-las fora.

- não tem problema, imaginei que elas não estariam em um bom estado.

- olha, não compensa você pegá-las, gastará mais para consertá-las a comprar uma nova. – ele desviou os olhos do meu rosto por um instante e olhou para o meu carro voltando logo em seguida a olhar para mim – e com certeza essas motos não são nem um pouco rápidas. – ele abriu a boca levemente em espanto por causa do carro.

- eu já disse que não tem problema, o que eu eu quero é realmente consertar as motos – ele me encarou de cima a baixo como se duvidasse do meu potencial. – vai querer que eu compre as motos ou não? – perguntei antes que ele falasse mais alguma coisa.

- já que quer elas tanto pode levá-las – sorri em agradecimento, mas me senti mal por levá-las como uma doação. Olhei para as motos, não teria como eu levá-las até a casa de Jake, meu carro não era propício a isso.

- te dou cem doláres se você leva-las até a casa de um amigo meu. Você tem algum meio para levé-las, quero dizer, certo? – nem eu mesma havia entendido o que eu estava falando.

- tenho uma caminhonete. – ele disse simplesmente – aceito a proposta. Vou pegar as chaves, espere aqui. – ele virou as costas e foi até uma pequena mesa no canto da sala, abriu uma gaveta e pegou as chaves. – onde fica a casa dele?

- na reserva – ele fez uma cara não muito agradável, revirei os olhos rindo internamente.

- cento e cinquenta. Aqui – tirei as notas da minha carteira e dei a ele. Vi que sua cara estava meio indecisa – eu te mostro o caminho. – ele relaxou e pegou as notas.

- eu não sei mesmo o caminho, então é melhor você ir na frente. Vou colocar as motos na picape, espere. – ele disse, fichou a porta atrás dele e seguiu um caminho pela frente da casa até a garagem.

- eu te ajudo – disse e andei atrás dele. Ele abriu um garagem revelando uma picape um pouco antiga, ok, ela era bem antiga, mas parecia bem conservada. O garoto trouxe uma das motos até a parte trazeira da picape e depois foi buscar a outra, aproveitei que ele estava distraido levantando a outra moto e coloquei a primeira em cima do carro.

- como?!- ele perguntou para ele mesmo sem acreditar. – você colocou ela ali em cima?­­ – poderia até me sentir ofendida se eu não estivesse de salto, então, apenas balancei acabeça afirmativamente.

“ou ela é muito mais forte do que parece ou eu estou realmente muito fraco” esse pensamento chegou até mim, abri um pequeno sorriso, querendo na verdade gargalhar. Peguei-o alguns segundos depois contraindo os bicepes. Meninos eram inacreditáveis. “essa garota é realmente perfeita” outro pensamento chegou até mim. Fingi que não havia ouvido esse último.

- afinal qual é o seu nome?

- Josh, estou no primeiro ano. – estreitei meus olhos.

- você não tem idade para dirigir – acusei-o.

- bem, por cento e cinquenta pratas espero que você não conte ao seu pai – dei uma leve risada.

- deveriamos nos falar mais vezes, você é bem legal – bem melhor que aquele bando de falsos que eu estava rodeada. – é bom você não bater o carro, estarei bem a sua frente – dise enquanto ele entrava na picape.

Fui para o meu carro e liguei-o, tomando rumo para casa de Jake, esperava que ele estivesse em casa, se não seriam cento e cinquenta pratas jogadas fora. Ele me seguiu obediente a uma distância segura do meu carro e em vinte minutos conseguimos havistar a pequena casa doJake, ou como eu a apelidei secretamente ao ‘celeiro’.Parei bem na frente da porta com o Jake me olhando curioso pelo lado de dentro.

- disse que viria te visitar hoje a tarde – disse para ele que ainda estava escondido na proteção da casa. – ah qual é trouxe até um presente para você. – nesse momento ele saiu da casa rindo da minha cara e veio me abraçar, alguém atrás de mim pigarreou. – ah Jake, esse aqui é o Josh.

- conheço você… você é o menino que comprou a picape – Jacob focou além dos dois rostos a sua frente.  – está funcionando bem? – ele indicou para a picape.

- não posso dizer muito bem, minha mãe não me deixa dirigi-la – lancei um olhar reprovador para Josh. – qual é?! Eram cento e cinquenta pratas, nada que não valha um castigo. – eu ri da sua expressão.

- bem Jake, foi o Josh que trouxe seu presente. Feche os olhos – ele não me obedeceu. – feche logo os olhos, ou vai me obrigar a fazer isso a força? – ele fechou os olhos rindo da minha ameaça. – agora venha comigo. Levei ele para a parte de trás da picape. – pode abrir – ele abriu os olhos curioso com seus sentimentos se tranformando em confusão logo em seguida. – acha que consegue concertá-las? – ele olhou para mim incerto.

- claro – vou tirá-las daqui de cima. Ele puxou-as com facilidade e, uma de cada vez, tirou-as da cima da picape.

- vocês devem ser superdotaodos de força, só pode – também havia notado a facilidade com que o Jake havia tirado elas dali, porém não disse nada. – enfim, minha missão aqui acabou, vou voltar para casa antes que minha mãe chegue.

- até Josh, obrigada por me ajudar, a gente se ve no colégio. – despedi-me dele e depois ele e Jake deram tchau um pouco se jeito.

- para que quer que eu concerte as motos? – Jake perguntou duvidoso.

- tenho alguns motivos, primeiro porque nunca andei de moto em minha vida, se tem algo que Charlie abomina são motos. Segundo porque quero ter umas aulinhas sobre mecânica e achei que você como meu super amigo poderia me ensinar. Terceiro porque como eu viria aqui hoje pensei em trazer um entreterimento para você, conversar comigo o dia todo não deve ser nada interessante. Quarto porque uma delas é completamente sua.

- nossa, pelo menos agora eu sei que você não está abusando das minhas super habilidades de mecânico. – ele  riu e eu o acompanhei.

- vamos ao trabalho?

- o que ele quis dizer com ‘vocês devem ser super dotados de força’? – Jake perguntoou curioso

- eu coloquei uma das motos sozinha lá em cima enquanto ele teve dificuldade para colocar a outra e você a tirou com a mesmafacilidade que eu coloquei, por acaso anda tomando bomba é? – ri levemente.

- sem graça – ele pegou uma das motos enquanto eu pegava a outra e, juntos, caminhamos até a oficina do Jake.

- esse é o carro que está montando? – perguntei interessada.

- sim, só que eu preciso de um peça em especial para continuar a montagem. Bem vamos olhar as motos, vou precisar fazer uma lista de peça que precisaremos, pelo visto elas nem andam mais.

- acertou – disse rindo novamente. - faça a lista para no final de semana podermos ir as compras.

- que a diversão começe. – ele disse e sentou em um banco baixo para analisar melhor as motos.

Passamos a tarde conversando animadamente fazendo planos para as motos, Jake discutiu quando eu disse que pagaria as peças mas ele não teve como combater o argumento de que eu que havia dado o presente, nada mais justo eu pagar.

Após a lista terminada, Jake, conhecendo minha facinação por carros, começou a me mostrar o que estava montando. Ele começou uma interminável lista do que ele tinha colocado dentro do carro.

- gostou? – ele perguntou ao final

- é… tirando a parte que eu me perdi no terceiro item que você falou parece muito bom – ele riu da minha cara.

- esqueci que você é uma garota. – ele disse como forma de desculpas.

- ok, agora você me ofendeu. – disse para provocá-lo.- só não sei se eu estou mais pelo esquecimento ou por você estar desdenhando meu conhecimento por carros, eu sei mais do que muitas pessoas.

- desculpe – ele pareceu arrependido ao falar – não tinha, não tinha sido minha intenção.

- só te perdoo se formos dar uma volta na praia – fiz um biquinho

- claro que eu te levo…mas… - ele deixou a voz morrer e olhou para os meus sapatos. Também havia esquecido de contar o fato do salto, areia e ele definitivamente não combinavam.

- tenho um tenis no carro. – disse explicando.

Após eu pegar o meu tenis fomos até a praia e ficamos as últimas horas da tarde andando pela a areia e quando o sol começou a se por sentamos num tronco esbranquiçado pelo sal do mar.

- é bom bonito aqui. – disse olhando para o mar.

- sim é – ele respondeu, porém eu tive a impressão que sua resposta não tinha o mesmo significado da minha afirmmação.

- Jake – disse um pouco triste, na verdade estava, só que por ele. – acho que está na hora de eu ir embora, - disse me levantando.

- não – ele segurou meu pulso – fique mais um pouco. – ele pediu também triste.

- é só que Jake não é certo, tem significados diferentes… para mim nunca será isso. – referi-me a algo mais. – e eu sinto que você tem esperanças. De um modo ou de outro o que eu estou fazendo alimenta isso.- disse abaixando a cabeça. Ele ficou em pé ao meu lado.

- Bells, me responda, quem irá se machucar se caso isso não aconteça?

- principalmente você – disse ainda cabisbaixa. – mas eu também iria. Não sou tão sem coração assim Jake, eu sei quando as pessoas estão sofrendo, e eu sofro junto pelos que eu eu amo.

 - você me ama? – um brilho acendeu em seus olhos.

- não Jake, - olhei mais uma vez para ele - não desse jeito. Meu amor por você está mais para um amor de irmão, você é alguém que eu sempre quero ao meu lado, mas não como companheiro e, sim, como membro da família. – ele abriu um sorriso

- já é alguma coisa, não? – ele riu fraco. Abaixei minha cabeça novamente, por mais que me doesse ver Jake sofrer não trairia de nenhum modo o Matt. Brinquei rapidamente com o anel em meu dedo lembrando-me dele. – olha, sou eu que sofrerei, só me deixe ser um pouco feliz antes que isso aconteça. – ele colocou a minha mãe entre as dele.

- isso não me parece certo…

- o sofrimento é meu, eu que decido o que fazer com ele. – ele disse como se fosse uma criança de seis anos fazendo birra.

- é só que me parece tão… - ia dizer Cullen, mas parei antes de completar a fala. – já fizeram isso comigo Jake, e isso não é vantajoso. – as feições de Jake se tranformaram em tristesa.

- você está se referindo aos Cullens não? – encolhi-me levemente ao ouvir esse nome, pensar neles não fazia nenhuma diferença agora quando eu ouvia alguém se referindo a eles era como se aquela ferida de antes voltasse a doer, quando alguém se referia a eles eu lembrava que eles não foram apenas um fruto da minha imaginação e o que tudo que aconteceu foi real. – desculpe – ele me abraçou forte e ficamos assim por mais um tempo, ambos sem dizer uma palavra.

- agora sim acho melhor eu ir embora – disse sorrindo fraco, como se tivesse chorado muito. – Charlie deve estar preocupado. Venha eu te levo para casa.

 Nos viramos para voltar para o carro e eu senti como se estivesse sendo vigiada. Dei uma olhada rápida para a floresta do outro lado da pequena estrada que passava em frente a praia. Mesmo sendo a noite consegui ver um grande animal nos observando com seus grandes olhos castanhos. Apertei mais um pouco a mãe de Jake e apressei o passo.

Entramos no carro após longos minutos de caminhada, aquele animal havia me deixado tensa, nenhum animal ficava me encarando como se tivesse espirito humano, o extinto deles mandava-os correrem para o mais longe possível. Deixei Jake na sua casa e parti para minha, sentia que teria trabalho essa noite.

Cheguei em casa com um Charlie preocupado esperando-me na porta, o engraçado era que ele não fazia isso. Normalmente sua preocupação era muito menos demonstrada.

- onde você estava? – ele perguntou sem parecer bravo por eu não ter avisado.

- estava na reserva com o Jake – Charlie pareceu um pouco mais aliviado.

- por que estava tão preocupado? – fiquei curiosa.

- ouveram outros ataques. Olhe aqui, escute bem, não quero que vá para a floresta ou ande por ai sozinha ok?

- ok – não farei nada disso, disse para mim mesma o resto da frase, se tivesse que alguém atacar alguém com certeza o predador seria eu, não algum animal, ou serial killer qualquer. – estou cansada pai, acho que irei tomar um banho e ir dormir ou qualquer coisa do tipo, boa noite – disse e comecei as subir as escadas

- não vai comer nada? – ele perguntou com a voz um pouco mais relaxada.

- não estou como fome. – disse sem olhar para trás. Fechei a porta atrás de mim no quarto e fui tomar banho.


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Notas finais do capítulo

gostaram? espero que sim
bem além do feriado estou fazendo mais algumas comemorações que vou dizer que ajudaram ao capitulo sair maior hehe --'
finalmente meu note chegou e com ele ficou muito mais facil escrever os capitulos.
bem, feliz resto de pascoa para todos, cuidado para não comerem muito chocolate

beijooos

a mais uma coisa: vou começar a utilizar o sistema de review preferido a partir do capitulo anterior, não se magoem se por acaso não for o seu, gosto de todas vocês igualmente, só vou usa-lo porque eu achei legal, porém já digo que adoro o review de todas e espero não parar de recebe-los por causa disso

beijooos até os Reviews



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