Alice PV.

Droga, droga, droga! Como eu pude ser tão idiota! Ficou cega, Alice? Como eu pude enviar para todo mundo? Ah, você não deve ta entendendo nada, certo? Ok, me deixa explicar. No capitulo anterior vocês devem ter se perguntado como todo mundo soube que a Bella estava gravida. Quem contou?! Eu! Pode acreditar! Fui eu! Mas foi sem querer.

Flash Black:

Ai, como será que foi lá? Ela já contou para a mãe dela? Como ela reagiu? Peraí, como o pai dela reagiu? Droga! Vou mandar uma mensagem para ela!

“Bellinha, então como foi lá? Já contou que está gravida para os seus pais? Os Cullens te matarão? Você ta viva? Tipo, você ta bem?”

-Pronto enviar... – Falei para mim mesma. – Ah, como assim? Enviado pra TODO MUNDO?! NÃÃÃÃÃOOOOO! Ai deus! Bella vai me matar. Como eu pude ser tão cega? – Comecei a gritar comigo mesma.

Bem, foi isso que aconteceu, fui tão idiota que fiz merda, enviei aquela mensagem onde tinha aquela preciosa informação, que a Bella estava gravida, e enviei para todo mundo (lê-se: todo mundo da ESCOLA). Coitadinha da Bella... Ela ficou tão triste com o que aquela puta falou, eu tinha que fazer alguma coisa - além de quebrar a cara daquela puta – agora só resta a duvida: eu conto ou não conto?

Estava com a Bella, andando pelos corredores, indo para a próxima aula onde tinhamos juntas. Claro que eu falei que irei ser melhor faltar, mas não... “Se eu faltar mais uma aula eu não vou passar de ano!” Disse Bella. Até que faz sentido. Faltamos ontem, e faltar hoje também não ia pegar pra gente.

-Com licença, professor, podemos entrar? – Perguntei entrando na sala.

-Estão atrasadas, mas sentem... – Falou.

Nós direcionamos para os nossos lugares. Olhei ao redor, encarando as pessoas que com certeza estavam rindo/fofocando/ouseiláoque sobre a Bella. Apoiei a cabeça na minha mão, bufando, e olhei para frente. “Bando de idiota, se eles pensarem em fazer mais algum mal a Bella, vão se ver comigo.” Pensei.

Horas Depois...

Agora era o final das aulas. Estávamos indo para o estacionamento quando vejo “aquela garota”.

-Bella, eu já volto. – Falei.

Então, rapidamente fui até ela e a puxei pelo cabelo.

-Olha aqui sua puta, se você pensar em fazer mais alguma piadinha sobre a Bella, eu acabo com você, entendeu? E você não vai querer saber o que está passando pela minha cabeça agora, nesse momento. São coisas terríveis que tem haver com a sua cara esmagada contra o chão. – Sussurrei lentamente no seu ouvido, deixando a minha voz bem sombria.

Vi ela me olhando com os olhos arregalados e engolindo em seco. Larguei o seu cabelo, me virei, sorri e fui em direção a Bella saltitando.

-Oi. – Falei.

-O que foi que você fez? – Perguntou.

-Nada de mais, só fui ter uma conversinha com a puta lá, sabe, acho que ela nunca mais vai olhar pra gente. – Falei piscando.

-Você é má. – Falou.

-É, e você não vive sem mim. – Falei colocando a mão no seu ombro.

-Ok, agora eu tenho que ir. Tchau! – Falou.

-Tchau! – Falei indo em direção ao meu carro.

Ufa, sorte que ela não falou mais nada sobre o acontecimento anterior. Se ela tivesse me perguntado como todo mundo tinha descoberto, eu não ia conseguir me segurar, eu iria colocar tudo pra fora, e daí eu não sei qual seria a sua reação. Merda! Mas eu tenho que contar, se não ela vai pirar, quer dizer, se não eu vou pirar!

Agora eis a questão: contar ou não contar? Será que a Bella vai ficar muito bravinha?

                                                        Bella Pv.

-Bella, querida é você? – Perguntou minha mãe da cozinha.

-Sou eu. – Falei indo em direção a cozinha.

-Hoje de manhã eu liguei para uma obstetra e marquei uma consulta pra hoje á tarde. – Falou.

-Hunf! – Bufou o meu pai, ainda inconformado com a notícia que a sua filhinha estava gravida.

-Ok. – Falei, indo para o meu quarto.

“Hum... Vou ligar pro Edward e perguntar se ele quer ir junto.” Pensei quando cheguei ao meu quarto, jogando a mochila na cama, pegando o meu celular.

-Oi, Edward. – Falei.

-Oi, amor. – Falou.

-Eu queria saber se você quer ir comigo no obstetra hoje? – Perguntei.

-Claro que eu quero ir, chego ai em meia hora. – Falou.

-Ok, tchau.

-Tchau. - Falou desligando o celular.

Desci as escadas, indo para a cozinha almoçar.

-Mãe, eu convidei o Edward pra ir comigo no obstetra. – Falei.

-Hum, então você ira com ele, não comigo? – Perguntou fingindo estar triste.

-Claro que não, você vai junto. – Falei.

-Não precisa amor, vai com ele apenas, é melhor. – Falou colocando o almoço na mesa.

Comemos, novamente, em silêncio, igual ao outro dia. Até então eu decidir quebrar o silêncio.

-Mãe, o pessoal da escola descobriu que estou gravida. – Falei.

-O que?! Mas como? – Perguntou surpresa.

-Eu não sei. Só você, o pai, o Edward e a Alice sabem, e claro os meus avôs... – Falei.

-Ai querida, é uma pena eles terem descoberto tão cedo. – Falou.

-É... – Suspirei.

Isso não saia da minha cabeça. Como eles descobriram? Como, como, como, como, como, quem, quando, onde, e principalmente COMO?

Depois de ter almoço, fiquei esperando Edward na sala, mas não precisei esperar por muito tempo, logo o som da campanhia soou estridente pela casa.

-Oi, Ed. – Fui abrir a porta.

-Oi. – Falou me dando um selinho.

-Hunf! – Bufou, novamente, meu pai.

-Vamos lá pra cima, ainda temos algum tempo até a consulta. – Falei fechando a porta.

Subimos a escada, e entramos no meu quarto. Edward sentou em minha cama, e eu sentei em sei colo, me abraçando ao seu corpo. Edward me envolveu em seus braços e com sua boca procurou pela minha, me beijando intensamente.

-Hum... – Gemi rebolando em seu colo.

-Bella...

Rebolei de novo em seu colo, sentindo o seu membro contra a minha bunda, duro e ereto.

-Eu preciso de você. – Sussurrei com uma voz sexy em seu ouvido.

-Bella, os seus pais estão lá em baixo. – Falou.

O empurrei na cama, e fiquei por cima do seu corpo com uma perna em cada lado. Passei a mão pelo o blusão que ele usava, para logo depois o tirar, fazendo a mesma com a de baixo.

-Eu não to nem ai pra eles... – Falei passando as mãos por seu peito.

Então, Edward nós virou ficando por cima de mim, beijando o meu pescoço. Passou a mão pelo meu braço, e depois colocou a mão na barra da minha blusa a puxando pra cima, a tirando. Também tirou o sutiã que eu usava, passando a mão pelos os meus seios. Passou a boca por eles, e foi descendo, descendo até chegar à minha calça, que logo depois foi retirada. Eu usava uma calcinha fina e pequena de renda, que Edward rasgou.

-Edward! – Reclamei.

Quando ia continuar a falar, senti os seus dedos entrando em mim, e esqueci o que ia falar. Enquanto ele passava a boca em minha virilha, os seus dedos bombeavam dentro de mim, aqueles seus dedos longos que estavam me enlouquecendo, fazendo-me querer cada vez mais seu membro dentro de mim.

-Ed, vem logo. – Sussurrei entre gemidos.

-O que você quer? – Perguntou sedutoramente em meu ouvido.

-Você... – Falei, o que mais pareceu um gemido.

-Eu estou aqui. – Falou me torturando, colocando mais um dedo dentro de mim.

-Eu quero você dentro de mim, cacete! – Falei mais alto.

Edward retirou a sua calça, junto com a boxer, e me penetrou, fundo, entrando todo dentro de mim.

Mordi meu lábio fortemente, fazendo com o que grito de prazer que eu iria dar, abafa-se saindo apenas como um gemido. Edward, começou investir em mim, forte e rápido, indo cada vez mais fundo em mim, fazendo me sentir um prazer intenso. Não pude conter pedir por mais em cada investida que ele dava, rebolando loucamente contra o seu membro.

Quando o apertei dentro de mim, senti o meu orgasmo chegando.

-Eu vou... – Tentei falar.

-Vem comigo. – Falou.

Então ele deu mais um investida, a qual ele derramou o seu liquido dentro de mim, e eu cheguei ao meu prazer. Edward caiu em cima de mim, sem colocar todo o seu peso. Logo depois saiu de dentro de mim e me abraçou. Aconcheguei-me em seus braços.

-Filha, daqui a meia hora vocês quem ir. – Falou a minha mãe do outro lado da porta.

-Ok. – Falei.

Levantei catando as minhas roupas pelos cantos do quarto, e pegando uma calçinha nova. Vesti-me, fui ao banheiro, arrumei o meu cabelo, escovei os dentes e voltei para o quarto.

-Ed, você sabe qual é a nova fofoca da escola? – Perguntei me sentando na cama.

-Não, mas fiquei curioso. Hoje os alunos estavam bem agitados. – Comentou.

-Bem, eu não sei como, mas todo mundo sabe que eu estou gravida. – Falei.

-O que? Eles já descobriram? – Perguntou espantado.

-É, pelo jeito sim. – Falei.

Logo descemos as escadas, indo para a sala e nós despedimos dos meus pais. Entramos no seu carro e fomos para a minha consulta. Chegando lá, entramos no prédio de três andares e logo encontramos a sala de recepção. A sala de recepção não era muito grande, as paredes eram brancas com piso de madeira de uma cor castanho claro. A decoração era simples, alguns quadros e vasos com flores davam um ar agradavel á sala. Nela tinha apenas mais um casal á esperar.

-Ah, oi, eu sou Isabella Cullen e estou aqui para a minha consulta das três horas. – Falei para a recepcionista.

-Claro, sente-se senhorita Cullen, que logo você será chamada. – Falou à mulher que aparentava ter quarenta anos, sorrindo.

-Ok.

Sentamos ao lado do casal, e esperamos. Enquanto esperavamos, reparei na mulher sentada ao meu lado. Ela aparentava ter 30 anos, e estava gravida provavelmente de um sete meses, e o marido acariciava a sua barriga, na parte onde a barriga estava à mostra, já que ela estava grande. Sorri. Uma hora eu estaria com aquela barrigona, e o melhor, é que o Edward estaria ao meu lado.

-Isabella Cullen pode entrar. – Chamou á recepcionista.

Segurei a mão de Edward e fomos em direção a porta, onde daria para a sala da obstetra (obvio, hunf!). Entramos na sala que era maior do que a outra, com as mesmas paredes brancas e com o mesmo chão de madeira, com uma decoração mais simples que a outra. Uma escrivaninha com duas cadeiras a sua frente mantinha-se no canto direito da sala, e no lado esquerdo tinha uma cama presa a uma maquina, provavelmente o ultra-som.

Olhei para a mulher que estava dentro da sala, sentada atras da mesa. Usava um jaleco branco, com uma blusa de lã por baixo. Parecia ser um pouco mais alta que eu, era loira, mas mantinha o cabelo meio endulado preso, e tinha lindos olhos azuis.

-Isabella Cullen, oi sou sua obstetra Jannete Halle. – Falou.

-Halle? Você é parente de Jasper? – Perguntei.

-Sou mãe dele. – Falou sorrindo.

-Oh! É que eu sou uma amiga dele. – Falei.

-Que bom. Sentem-se, por favor. – Falou. – Então você é o pai do bebê? – Perguntou á Edward.

-Sou... – Respondeu se sentando.

-Bem, Bella quantos anos você têm? 15 anos? – Perguntou.

-Sim, 15... – Falei.

-Hum... Engravidou cedo demais mocinha. – Falou anotando alguma coisa numa folha.

-É eu sei. – Falei meio tímida.

-Vamos ao ultra-som? – Perguntou se levantando.

-Claro.

Foi até a cama que tinha ali, chamando-me para deitar ali. Deitei e ela puxou a minha blusa até os seios, para depois passar um gel gelado na minha barriga. Quando percebi ela já me mostrava o local onde o bebê estava, e mesmo não dando para ver ele direito eu chorei.

-Você está com um mês apenas. – Falou.

Depois saímos daquele espaço e voltamos a nós sentar. Começamos a falar com a obstetra, e ela nós explicou tudo, detalhe por detalhe. Tipo já que eu era nova, a minha gravidez poderia ser de risco, felizmente a minha não era, mas eu teria que tomar cuidados em dobro de uma gravidez normal, como não me estressar muito...

Quando vi nós já tinhamos terminado com a consulta, e fomos para casa. Eu tinha gostado muito da minha obstetra. Era paciente, simpática. Com certeza iria adorar ter as consultas com ela. Agora eu só teria consulta daqui um mês, na verdade era uma consulta por mês.