Agarrei a gola de sua camisa, tentando manter seu pescoço acima da água para que pudesse respirar e ter uma chance de vida, mais a tempestade, junto a minhas poucas habilidades em natação não ajudavam naquele momento.

   Quando eu o havia visto pela janela de sua cabine, havia me sentido esquisita, e tinha certo instinto de proteção sobre ele, e por isso me arrisquei na tempestade para tirá-lo do barco e evitar sua morte.

    Antes de conhecê-lo, minha vida era toda a bagunça que você pode imaginar, para mim e para minhas irmãs. Mas agora, eu me sentia mais grata do que nunca, pelo fato de ter descoberto aquela caverna, contado tudo para minha mãe e conhecer isso tudo junto a ela e minhas irmãs.

   Eu me sentia mais grata do que nunca por ser uma sereia.