Endless Sorrow escrita por Mari Trevisan
Notas iniciais do capítulo
Finalmente!
Trilha sonora: Ayumi Hamasaki - Free And Easy
Respirei fundo e eu e Drake saímos de lá, andando abraçados, como se fôssemos velhos amigos. Quando percebi, as asas dele haviam sumido.
– O que aconteceu com as suas asas? – perguntei.
– Ah, isso – ele sorriu – eu posso escondê-las. Não se preocupe, está tudo bem com elas.
Sorri para o garoto. Ele me dava tanta paz!
– Quer ir pra casa?
Balancei a cabeça.
– Que bom, já comprei as passagens – ele disse, colocando uma delas na minha mão aberta.
– Mas como eu vou fazer? Não tenho bagagem e meus documentos ficaram em Orlando!
– Não seja por isso – Drake sorriu, me dando uma mochila – a mochila que eu usava na escola - abra.
Quando a abri, em vez do meu material escolar, ali estava uma muda de roupa e os meus documentos – ID e passaporte.
– Desculpa, tive que passar na sua casa – ele disse. – Você tinha deixado a chave lá no hospital.
Eu sorri e o abracei.
– Não tem problema. O que importa é que agora vamos pra casa.
Depois de andar mais uns dez minutos, chegamos a Londres. Lá, pegamos um táxi para o aeroporto. Por sorte a fila do check-in não estava grande, pois faltava só uma hora para o voo.
Entramos no avião; por sorte era um voo direto para Orlando, não precisaríamos fazer escala. Era bem longe – ficaríamos oito horas no avião.
O único problema é que eu tinha medo de aviões desde o acidente – ou melhor, desde que William causara o acidente, do qual eu fora a única sobrevivente.
– Não precisa ter medo – disse Drake, segurando minha mão, enquanto nos sentávamos no fundo do avião, no canto esquerdo. Eu estava do lado da janelinha. – Não vai acontecer nada. Vou te proteger, eu juro.
– Sim – eu falei – não vou ter medo se você estiver comigo.
Então o avião começou a subir; involuntariamente apertei a mão de Drake com força, porque fiquei com medo no começo; mas passou assim que o avião estava subindo. Foi estranho; de repente comecei a ficar com sono. Ele percebeu antes que eu fizesse qualquer coisa.
– Venha – ele pediu – deite a cabeça no meu colo.
Ele pegou um travesseiro que estava na mochila, e me deitei em seu colo. Era confortável – e o anjo me deva muita, muita segurança. Fechei os olhos, relaxando, e dormi em alguns minutos.
Eu estava indo pra casa, na companhia de um anjo.
Tudo estava bem.
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Espero que tenham gostado - finalmente um capítulo menos trágico e mais fofo. O que acharam? Deixem reviews onegai *-*
Beijos