Wicked Voice escrita por Becca


Capítulo 12
Um mago mora na França


Notas iniciais do capítulo

Acho que essa é a fanfic que eu posto mais rapidamente os capítulos e acho isso legal. Queria dizer a vocês que já estou escrevendo uma outra fanfic, essa será totalmente diferente e 18+, é acho novo que eu nunca havia escrito e quem sabe em breve ela esteja aqui no Nyah! Enquanto isso, ai está o capítulo.



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Bill POV.

Eu descobri vivendo no futuro que a vida é tão rápida que se contarmos todos os segundos de um ano parece muito, mas na realidade é tudo com tanta rapidez. Susanné e eu não criamos um relacionamento se querem saber, não estamos namorando e nem coisas parecidas, quando finalizamos nosso abraço, ela apenas disse:

- Precisamos ir a um lugar.

Eu não sei aonde ela quer me levar, e nem para onde estamos indo. Só sei que estou em avião decolando neste instante e que por incrível que pareça, eu ainda não consegui descobrir aonde ela quer me levar, mas não me direcionou a palavra muitas vezes depois do que aconteceu, talvez estivesse envergonhada do que falou, eu não sabia.

- Para onde estamos indo? Pode finalmente me dizer? – Perguntei. Susanné suspirou e finalmente disse:

- Paris, França – A clareza e a tranquilidade dela conseguiram me deixar frustrado.

- Quê? O que estamos indo fazer na França? Eu esperava ficar na Alemanha e descobrir um jeito de voltar ao passado! – Falei alto, alguns passageiros olharam de cara feia para mim e abaixei meu tom de voz.

- E é isso que estamos fazendo, só que não na Alemanha – Fuzilou-me com os olhos e me acomodei na cadeira, querendo dizer “ok, fiquei na minha”. Susanné havia mudado comigo depois de tudo, eu realmente gostaria de saber a resposta. Mas não me contive ao perguntar:

- Mas por que estamos indo para França? – Ela suspirou com cansaço, mas não evitou responder.

- Um dos magos mais conhecidos é Pierre Dupont, ele mora na França e quem sabe ele não nos ajude a voltar no passado.

- Era essa a pessoa que íamos atrás?

- Sim, ele é um dos magos mais conhecidos e é wiccano, minha mãe era conhecida dele... – Falou, seu tom de voz havia voltado ao normal, se é que posso dizer assim.

- Conhecida dele...

- É, ele é meu pai – Completou, tirando toda a barreira que nos separava naquele momento.

- Seu pai é um dos magos mais conhecidos do mundo? Então por que você vive sozinha? Digo, você poderia morar com ele na França – Seu olhar periférico se dirigiu a mim, ou melhor, fuzilou a mim.

- Não temos uma boa relação, como é muito poderoso, se fosse descoberto que ele tinha uma filha às possibilidades de todo o seu poder reduzir eram de muitas por isso, minha mãe ainda mora com ele, mas para me proteger, ela me deu o talismã e cresci em Bamberg com minha avó, ela morreu quando eu tinha 18 anos.

- Acha que causará problemas se for lá? – Perguntei, não queria causar problemas para Susanné, seria demais para mim.

- Provavelmente sim, mas... – Abaixou a cabeça. – Eu quero te ajudar... – Meu coração se apertou contra meu peito e foi à mesma sensação de perder ar. – Talvez se eu conseguir falar com mamãe, seja mais fácil ajudá-lo, mas se meu pai se negar e isso gerar uma confusão, eu estou disposta a fazer o possível para te levar ao seu verdadeiro mundo.

- Não quero lhe causar problemas Susanné.

- Isso não é um problema – Ela riu.

- É um problema sim – Falei sério. – Se eu por você em perigo, nunca irei me perdoar por ter feito isso. Não quero causar confusões... Por favor.

- O que está feito, está feito. Já estamos indo para a França, não? Nada sairá do controle, acredito eu. Só estou dizendo, que independente de qualquer coisa, eu estarei do seu lado – E sorriu para mim.

A confiança existia neste sorriso e eu quis segurar sua mão, saber se ela estava fria ou quente, se estava tremendo ou normal, eu queria ter contato com Susanné. Estava com receio de algo der errado, o que isto poderia gerar é algo imenso, Pierre com certeza era muito poderoso, e eu não sou nada, sou apenas um humano que sua filha está apaixonada.

Porém, eu também estaria com Susanné, ela está disposta a estar do meu lado, eu nunca a abandonaria.

Pousamos em solo francês sem problema algum, o ar era tão puro quanto o da Alemanha e com um frio agradável, mas que me fazia ficar arrepiado. O céu estava completamente sem estrelas e coberto por nuvens, enquanto ainda estávamos no aeroporto, algumas pessoas olhavam para mim como se não estivessem entendendo alguma coisa.

- Por que estão olhando para mim? – Perguntei a Susanné.

- Esqueceu que no futuro você é vocalista de uma banda famosa? – Ela riu.

Droga! De trás pude ouvir uns gritos “Bill, Bill” e isso me irritou, eu estava com pressa, não tinha tempo para dar autógrafos ou tirar fotos. Tudo bem... Eram minhas fãs, mas será que elas teriam noção de como o tempo que me restava era importante para mim agora?

Susanné e eu pegamos o primeiro táxi que vimos em nossa frente, estávamos sem mala alguma, apenas com duas mochilas nas costas. O taxista me olhou diferente também e a única coisa que fiz foi encostar minha testa na janela do carro, seria estranho ficar batendo com minha cabeça ali, mas era o que eu queria.

- Que horas são? – Perguntou Susanné ao taxista em francês, pelo menos ela sabia falar, porque eu não tinha conhecimento algum deste idioma para se dizer à verdade. Por mais que eu sinta que já tinha vindo para a França, com certeza com minha banda do futuro, agora era diferente.

- Onze e meia da noite – Respondeu. Ela pareceu refletir sobre e a resposta e assentiu com a cabeça.

- Ok, dá tempo. Nos leve para o Champ de Mars, rápido! – Disse.

O motorista colocou o pé no acelerador e meu corpo se bateu no banco duro do táxi. Eu não sabia o que estaríamos indo fazer em plena noite coberta de nuvens no Champ de Mars, com certeza lá estaria vazio a esta hora e eu não chamaria tanta atenção indesejada. Susanné não parava de olhar seu relógio caseiro, sim, caseiro. Ela parecia nervosa, portanto decidi não perguntar mais nada.

Quando chegamos, Susanné apenas jogou o dinheiro no banco ao lado do taxista e me puxou para fora do carro. O vento estava mais forte ali do que se podia imaginar.

- Cinco para meia-noite... Precisamos correr, venha – Gritou puxando meu braço.

E nós dois começamos a correr contra o vento. Eu não sabia o motivo pelo qual corríamos, mas eu sabia que estava relacionada a minha vida.


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse capítulo? O próximo também é um de meus favoritos, muito misterioso ele e mal posso esperar para postá-lo! Enfim, obrigada por lerem! @itsbeckyk xx



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