A Luz dos Olhos Teus escrita por Sochim


Capítulo 14
Capítulo catorze


Notas iniciais do capítulo

Oi. Quanto tempo!!! O.o

Eu sei, eu sei... Demorei décadas para postar o novo capítulo. Desde de fevereiro não apareço por aqui. Mas é que aconteceram tantas coisas...

Último ano de faculdade, TCC... Uma correria dos diabos, alguns de vocês nem imaginam.

Mas, o fato é que aqui estou! Com um capítulo recém saído do forno e novas ideias na cabeça, agora que redescobri o prazer de escrever esta fic...

Só lamento postar esse capítulo neste momento em que todos estão de férias e, provavelmente, terei que esperar dias, semanas, até receber algum review, mas é um preço pequeno a pagar pela demora.

Espero que ainda não tenham desistido de mim.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/11993/chapter/14

Konohamaru abriu a porta do elevador e apertou o botão de seu andar. Encostado na parede, com os olhos no teto, não deu atenção aos vizinhos que entravam. Pensava em Moegi. No beijo. No que Udon dissera. E na coisa certa a fazer. Com um suspiro, desviou os olhos do teto a tempo de ver o elevador chegar no décimo andar.

Um perfume exageradamente doce preenchia o ambiente e Konohamaru pensou que conhecia, mas não deu importância. Queria apenas entrar, tomar um banho, comer alguma coisa, enrolar ao menos uma hora e sair… Talvez falar com Udon, talvez falar com Moegi…

Colocou a chave na porta e percebeu que ela estava aberta. Não houve muito tempo para se preocupar com isso pois, quando a abriu, só conseguiu ver Naruto se afastar rapidamente de uma mulher se longos cabelos louros e muito claros.

Shyon.

Konohamaru teria fechado a porta e saído se os dois não o tivessem percebido imediatamente e se Naruto não parecesse tão angustiado.

- Konohamaru! – Shyon pareceu, no entanto, somente pareceu entender o motivo de Naruto ter se afastado repentinamente quando virou-se e viu Konohamaru parado atrás dela. – Como você está? – Perguntou automaticamente.

“Surpreso”, o garoto pensou.

- Bem. – Não retribuiu a pergunta, pois achou que a resposta estava explícita em seu rosto avermelhado e seu jeito nervoso.

- Melhor eu ir embora. – Ela falou após um instante de completo silêncio, enquanto Naruto parava de respirar com dificuldade.

Konohamaru murmurou um adeus e se afastou em direção ao quarto dele.

Naruto fitava Shyon sem dizer nada. Tinha vontade de pedir que ficasse, mas desejava desesperadamente que fosse embora. Para sempre. E que ele nunca mais tivesse notícias dela ou precisasse se preocupar com seu marido, Kabuto. Shyon o olhava, observando, perguntando coisas sem dizer uma única palavra. E talvez Naruto dissesse “não”, enquanto a olhava com profundo distanciamento.

Ela jamais fora capaz de desarmá-lo, de desconstruir sua fortaleza de desilusões erguida em anos de solidão e sofrimento. Ou assim pensava. Sentia que não o conhecia e que ele, pelo contrário, descobrira tudo o que precisava saber sobre ela. Agora, perdia o interesse.

Pegou sua bolsa, virou-se e foi até a porta. Quando voltou-se uma última vez para Naruto, disse apenas:

- Espero que possa ser feliz…

Saiu do apartamento sem olhar para trás, o elevador esperando por ela. E Naruto não soube dizer se aquela última frase era para ele, ou para a própria Shyon. De qualquer forma, repetiu-a para si mesmo, desejando que ambos fossem capazes de seguir em frente e ser felizes.

Ele olhou para a sala, seus olhos correndo pelo ambiente e parando sobre a porta do quarto de Konohamaru. Com uma batida rápida, tentou avisar que era seguro sair. Depois, fechou-se no próprio quarto, pensativo.

Konohamaru tomou um banho longo antes de comer. Preparou um macarrão instantâneo e um omelete com batatas. O cheio invadiu o apartamento despertando Naruto de seu sono de olhos abertos e ele saiu do quarto, encontrando o garoto no balcão que separava a pequena cozinha, da sala. Sentou-se ao lado dele com a cabeça nas mãos.

A cena pareceu de tal forma desoladora para Konohamaru, que ele ficou parado, fitando o “irmão emprestado” por alguns segundos, até que Naruto começasse a falar, baixinho, mas de forma que Kobnohamaru, ao seu lado, pudesse ouvir:

- Eu não sei se te agradeço por chegar agora… Logo agora… Ou se te dou uma surra.

- Quer uma sugestão?

- Não.

- Mesmo? Eu tenho algumas boas e outras “muito” boas.

- Mesmo.

- Posso escolher entre as suas opções, então?

- Não.

- Droga. – Konohamaru deu de ombros. Sentiu vontade de perguntar porquê Shyon estava ali, mas pensou, com razão, que Naruto não responderia. Então, mudou de foco. – Por que voltou para casa cedo?

- Por incrível que pareça, porque eu não queria me encontrar com ela. Eu saí de casa sabendo que o dia não seria bom. Desculpe não ter ido te buscar. De novo.

- Tudo bem. Foi bom vir a pé. Precisava pensar em algumas coisas…

Naruto o olhou como quem duvidasse que Konohamaru tivesse algo sério em que pensar. Porém, em resposta, recebeu um olhar irritado e sorriu minimamente.

- Que tipo de coisas? – perguntou por fim.

- Ah, - Konohamaru deu de ombros novamente, sem querer entrar muito no assunto. – numa besteira que fiz ontem… Com a Moegi. – completou rapidamente, sob o olhar desconfiado de Naruto.

- Que tipo de besteira?

- Bom… Não o seu tipo de besteira… mas algo parecido. Enfim… preciso falar com ela.

- É. – Naruto coçou a cabeça, sem saber exatamente do que Konohamaru estava falando. – Boa sorte.

- Alguma dica para não fazer com que fique pior?

- Mantenha seu “ânimo” dentro da calça.

Konohamaru soltou uma gargalhada alta, que contagiou Naruto, embora ele apenas risse, um tanto desanimado com sua própria sorte.

- Bom conselho. – Disse Konohamaru, recuperando-se.

- Há poucos erros sem conserto que não possam ser evitados seguindo este conselho.

*

Hinata estava linda. Neji a olhou por longos segundos, enquanto ela descia as escadas de sua casa e ia em direção a ele. O vestido branco e com detalhes em azul marinho era leve e descia pouco abaixo do joelho dela. Tinha belas pernas, isso ele não conseguia negar. Seu coração se apertou um pouco, diante da beleza simples daquela mulher, enquanto pensava no seu azar em tê-la como prima. Para ele, era um obstáculo intransponível, algo que nem mesmo a insistência de Hinata em tentar conquistá-lo superaria.

Porém, como era difícil resistir àquele sorriso tímido, umas das poucas coisas da antiga personalidade de Hinata que ainda lhe restava, algo que ela não conseguiu transformar, algo que sobrevivia às suas tentativas de ser uma mulher independente e forte.

- Pronto?

- Claro. – Neji sorriu para ela. Um sorriso que teimoso, que logo lutava para permanecer em seu rosto, apesar de Neji querer apagá-lo dali. – Vamos.

Neji deu o braço para ela e os dois saíram pela porta da sala, ao mesmo tempo em que Hanabi chegava com Sora. A menina estava séria, olhando para o celular com um interesse impenetrável. Neji precisou esticar o braço e tentar arrancar-lhe o celular para que a menina os percebesse.

- Ah, oi. – Hanabi sorriu pequenamente. Seus olhos logo viram o primo e a irmã de braços dados e o sorriso morreu, sem que ela pudesse controlar. – Vão sair de novo?

- Só vamos almoçar…

- Claro que vão! – Hanabi murmurou, mau humorada. – E eu, claro, não fui convidada.

- Bem, se quiser ir conosco… - Neji sorriu, subitamente feliz com a possibilidade de não ficar sozinho com Hinata.

Esta, por outro lado, lançou um olhar ameaçador pra cima de Hanabi, que voltou a sorrir, dessa vez um sorriso maior.

- Não, tudo bem. Estava brincando. Eu vou almoçar com a Matsuri. – Levantou o celular para ele. – Bom almoço para vocês.

De alguma forma, tanto Neji quanto Hinata perceberam certo tom sarcástico na última frase de Hanabi, mas não ficaram para olhá-la subir a escada, para seu quarto.

Sora, no entanto, esticou os olhos para a menina, quando Hinata saiu pela porta com Neji.

- Então… - Hinata deixou o garfo parado sobre a borda do prato e olhou para Neji.

Os dois tinham ido a um restaurante chique, perto do escritório de Hiashi e Neji. O rapaz limpou a boca com o guardanapo e retribuiu o olhar, sem saber como começar.

- Como está a faculdade?

Hinata não respondeu imediatamente e não fez questão de disfarçar o desapontamento. Voltando-se para o prato novamente e apanhando o garfo, respondeu sem ânimo.

- Boa. Não vejo a hora de acabar e poder fazer algo com a minha vida. Preciso arrumar um emprego e tirar meu pai do meu pé. Talvez sair daquela casa.

- É uma boa ideia. Embora morar sozinho não seja tão divertido quanto se possa imaginar.

Hinata sorriu.

- Você não devia morar sozinho. Talvez apenas precise de uma companheira interessante.

- Já pensei nisso. – Neji confessou, tentando ignorar o brilho repentino nos olhos de Hinata. – Mas não sei se sou o tipo de cara que quer essa estabilidade.

- É claro que é! Não finja gostar da solidão, Neji. Você não foi feito para ficar sozinho. Não um homem bonito e inteligente como você, muito mais interessante que muitos por aí.

Neji teve vontade de perguntar-lhe se ela pretendia encontrar uma pessoa com quem dividir a vida, mas preferiu não entrar nesse assunto. Com um sorriso de agradecimento pelas palavras dela, continuou o rumo que pretendia tomar no começo da conversa.

- O que pretende fazer depois da faculdade?

A retomada do assunto alertou Hinata. Ainda que não tivesse plena certeza do que Neji queria com ela, percebeu que ele não estava interessado em discutir assuntos íntimos naquele momento. O que a deixou extremamente desgostosa. Mas, como aprendera com ele e com o pai, vestiu sua máscara de seriedade e responsabilidade. Esperava que nunca tivesse que usá-la com Neji, mas se eram estes os termos dele, não poderia fugir.

- Pretendo me preparar para assumir os negócios da família. Não é isso que meu pai quer? – Levantou uma sobrancelha, falhando em disfarçar a irritação e a ironia. Mas antes que Neji dissesse qualquer coisa, continuou. – Às vezes, penso em desafiá-lo. Em seguir outros caminhos, alguns de que ele não gostaria. No entanto, outras vezes, eu apenas penso que não é tão ruim assim seguir os passos dele. Se estou condenada a uma vida séria, responsável e presa às necessidades de uma empresa, então, fazer algo que me dê a mesma frieza e competência automática que ele adquiriu nesses anos, não seja algo contra o que eu possa lutar. Talvez seja melhor ser igual a ele.

- Não diga isso. – Neji reagiu.

Olhava para Hinata de um modo novo. No outro dia, achou a rebeldia dela uma artimanha infantil, mas agora… Olhando em seus olhos, ouvindo-a falar com tamanha tristeza sobre seu próprio caminho, começava a ver algo muito mais profundo em sua rebeldia. Mágoa. Saudade. Saudade do que Hiashi fora antes de perder a esposa e transformar-se em um homem sem felicidade.

- Hinata, não precisa ser assim. Você pode encontrar seu próprio caminho, sua própria forma de fazer o que seu pai faz… Ou pode encontrar outra coisa para fazer.

- Na verdade, não posso. Ele quer que os hotéis Hyuuga permaneçam na família. Quer que eu os controle… O máximo que ele permitiria seria que eu tivesse a sua ajuda. – Hinata levantou os olhos para ele. Estavam vazios, de um modo como ele jamais vira. – Eu gostaria que, quando chegasse o dia de assumir minhas responsabilidades na administração dos hotéis, eu pudesse passar essa responsabilidade para você e, a partir daí, viver minha própria vida.

- Você… - Neji começou, incerto se deveria continuar aquela frase. – Você parece não sentir nada pelos Hotéis Hyuuga. É o patrimônio da família, o orgulho desta cidade, deste país…

- O orgulho do meu pai. É. – Hinata sorriu, triste. – Sim, eu me orgulho de como meu pai e nosso avô começaram tudo isso. Como não me orgulhar? – Seus olhos voltaram a brilhar, por um momento encantados com alguma imagem do passado. – Eu gostaria de fazer algo assim, sabe? Fazer algo de que eu pudesse ter orgulho. Algo que eu começasse e que crescesse através de muito esforço e muito trabalho duro. O meu trabalho. Mas, quando penso no preço a pagar…

- O preço a pagar pelo sucesso em um empreendimento é o próprio trabalho…

Hinata mexeu-se impaciente na cadeira, respirando fundo e afugentando suas lembranças de um tempo em que ainda acreditava possuir algo especial com seu pai. Colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, interrompeu o pequeno discurso de Neji sobre trabalho duro, resultados e sucesso.

- O preço de que falo, Neji, é outro. Meu pai ganhou o direito de ser reconhecido como um homem poderoso, influente, talentoso e importante em qualquer ramo de negócios. Esse é o resultado do sucesso dele, do trabalho dele… Mas ele precisou pagar muito caro por tudo isso. Ele pagou com seu respeito pelas coisas simples da vida, com o respeito que eu nutria por ele, com a personalidade autosuficiente da Hanabi, que ele nem sabe mais quem é. Ela cresceu e ele nem viu. Eu cresci e a única coisa que ele viu nesse processo, foi uma oportunidade de ver alguém assumir o lugar dele.

- Compreendo.

- Você poderia substituí-lo melhor que eu.

- Talvez. Ou talvez não. Você é uma mulher incrivelmente forte. Percebo isso agora melhor do que nunca. Não imaginava que você tivesse tais pensamentos, tal forma de ver a vida. É realmente impressionante que eu não tenha enxergado antes.

Com isso, o coração de Hinata voltou a bater forte. O olhar de Neji para ela era caloroso e sincero, de um modo como ela não sabia como reagir a ele. Nem mesmo sabia se devia faze-lo. Neji sabia o que ela sentia por ele. E, sempre que ela tentava desarma-lo, ele trancava todos os sentimentos em um compartimento do qual ela não possuía a chave, nem para o qual sabia o caminho.

Apenas sorriu, satisfeita com o elogio. Porém, foi ela mesma quem cortou o clima que começava a surgir entre eles, ainda que não percebesse.

- Que proposta queria me fazer, Neji?

Ele a olhou de um modo diferente agora, como se pego de surpresa. Ajeitou-se na cadeira, desconsertado e precisou de muito autocontrole para encara-la, sem revelar em seu rosto o próprio incômodo em tocar naquele assunto, embora fosse para isso que fora até lá.

- Bem… - começou. – Eu perguntei a você sobre o que pretende fazer após a faculdade, pois sei porquê seu pai insistiu que fizesse esse curso. E, agora que sei que você sente vontade de começar alguma coisa sua, mesmo que não esteja relacionada aos hotéis… Pensei em lhe oferecer alguma ajuda.

- Que tipo de ajuda?

- Uma forma de começar, de conhecer o mundo empresarial… Entrar nesse mundo sem precisar da ajuda de seu pai.

- Como assim? – Hinata estava sinceramente curiosa agora.

- Pensei em… - Neji hesitou, mas, diante da expressão encorajadora da prima, continuou. – lhe oferecer um emprego.

A primeira reação de Hinata foi o silêncio. Depois, veio a hesitação. Em seguida, o riso.

- Que tipo de emprego?

- Qualquer coisa que queira fazer.

- No escritório?

- Por que não?

- Trabalhar para o meu pai, você quer dizer?

- Não. Trabalhar próximo dele… Mas, se isso for…

- Se eu aceitasse… - Hinata cortou-o. – Eu não estaria sendo uma mulher independente, estaria?

- Não vejo por esse lado.

- Eu vejo. É como assumir os negócios da família, apenas por ser da família e não por merecer isso.

- Não queria que pensasse assim. – Neji falou sinceramente, embora tivesse pensado como ela, quando Hiashi lhe pediu que falasse com ela.

- Eu agradeço a oferta, Neji. Mesmo.

- Então você não aceita?

Hinata calou-se por um momento. Depois, automaticamente, disse apenas:

- Vou pensar nisso. Posso?

- Pode. Quando tiver uma resposta, sabe como me encontrar.

Um novo período de silêncio, enquanto eles terminavam de comer. Hinata viu Neji lançar um olhar ansioso para o relógio e sentiu a mesma tristeza e raiva que sentia quando era seu pai quem fazia aquele gesto. Porém, como poderia ficar zangada com Neji? Com qualquer um, menos com ele. Com um sorriso, há muito treinado e aperfeiçoado, fez com que ele olhasse para ela.

- Presumo que esteja na hora de voltar ao trabalho, não?

- É. – Neji concordou, sem jeito. – É uma pena. Sinto muito.

- Não sente nada! – Riu. – Tudo bem, Neji. Volte ao trabalho. O senhor Hiashi Hyuuga não vai gostar de vê-lo faltar ao trabalho… Por minha causa.

- Eu te levo para casa.

- Não se incomode. – Hinata preparou-se para levantar e Neji a imitou. – Eu pego um táxi aqui fora.

- Não.  Eu a trouxe aqui, a levo de volta.

- Você já fez muito, Neji. Eu posso voltar sozinho. Aproveito para pensar na sua proposta.

- Tem certeza?

- Absoluta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*****

No capítulo 15, planejo o seguinte:
—> Um segredo de Matsuri
—> Um lado humano de Hanabi
—> Uma conversa franca entre Udon, Moegi e Konohamaru
—> Konohamaru e Asuma

No capítulo 16, planejo o seguinte:
—> Mais um encontro entre Naruto e Hinata
—> Uma nova procura pelo Ichiraku
—> Kabuto no Mangekyou
—> Hinata e Neji

Tomara que dê certo, não??? ^^

Ah, para quem tiver interesse, este é o meu twitter:

=> http://twitter.com/Sokytf

E o meu blog, também: http://soky-tf.blogspot.com/ Beijos =*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Luz dos Olhos Teus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.