• Uma hora depois...

Angelina se acabava de rir de algo que Jack havia dito.

- Não... melhor ainda foi a cara que aquela velha fez tentando descobrir quem tinha colocado aquilo na cadeira dela...

- E eu ainda tive que puxar uma daquelas velhas horríveis pra dançar, só pro seu pai não desconfiar de mim. - disse ele rindo.

Ela rio.

- Mas no final das contas ele acabou descobrindo do mesmo jeito. - disse ela bebendo mais um gole de rum.

- Ah, mas só porque você contou. - disse ele pegando a garrafa da mão dela e bebendo o ultimo gole que restava nela.

Aquela já era a segunda garrafa que eles esvaziavam.

- Ah, eu não tive culpa, aquela velha era da familia da rainha, eu não pude fazer nada, eu era uma criança e, sabe, meu pai tem métodos muito eficazes de se tirar informações de uma pessoa. 

Jack fez uma careta.

- É , infelizmente eu seu sim.

Ela olhou para ele com uma sobrancelha questionadora erguida.

- Não me pergunte nada. - disse ele levantando a mão, assim que ela abria a boca pra perguntar como ele sabia.

Ela deu de ombros e começou a rir quando seu cotovelo escorregou da mesa e ela quase caiu da cadeira.

Jack sorrio.

Pensamento do Jack::"- É, o rum já está fazendo efeito."

Ainda rindo ela se endireitou na cadeira e falou apontando pra ele.

- A propósito, dançava você muito mal. - ela começou a rir de novo por causa da confusão que havia feito com as palavras. - Quer dizer. Você... Dançava... Muito... Mal... - falou em pausas para não errar. 

- Você falou muito bem. Eu "dançava" muito mal. Porque agora, doçura, eu sou o maior pé de valsa que existe nos sete mares. - disse ele se vangloriando.

- Você o que? - ela caiu na gargalhada - Desculpa Jack... - disse ela tentando controlar o riso quando ele olhou com a cara feia pra ela. - Mas é meio difícil de acreditar que você saiba dançar.

- E porque não? Saiba que eu sei fazer muitas coisas que você nunca iria acreditar. - ele se levantou da cadeira, se aproximou, parando ao lado da cadeira em que ela estava, se abaixou e sussurrou no ouvido dela, com a voz rouca : - Sei fazer coisas que você nunca imaginaria que pudessem ser feitas. Para descobrir você só precisa dizer duas palavras...

Ela prendeu a respiração por alguns segundos e enfim sussurrou de volta:

- Que palavras? 

- Eu... Quero... - sussurrou ele pausadamente.

- Eu quero. - falou ela quase que imediatamente, como uma suplica, se levantando e ficando de frente pra ele. 

- Eu não escutei. - sussurrou ele aproximando seus lábios dos dela, fazendo-os quase se tocarem.

Ela ela quase perdeu o ar. Se apoiou na mesa, atrás de si, para não caiu e sussurrou, um pouco mais alto, fechando os olhos:

- Eu quero. 

Ele deu um pequeno sorriso de canto de boca e avançou nos lábios dela, a segurando com força. 

Ele a beijou com veracidade , a segurando com força voracidade, enquanto a prendia contra a mesa, fazendo as garrafas que estavam sobre ela balançarem.

Ela o abraçou o beijando com necessidade enquanto as mãos dele escorregavam para suas costas e soltava as tiras de seu vestido.

Feito isso ele levou a mão para a cintura dela e a suspendeu, fazendo-a se sentar sobre a mesa e, ainda a beijando, ele tirou as coisas que haviam sobre a mesa, e em seguida a deitou sobre ela, enquanto descia seus lábios para o pescoço dela. 

Ele viu os braços dela, que estavam antes ao redor de seu pescoço, sairem de lá e repousarem sobre a mesa.

Ele continuou seu trajeto, descendo seus lábios, agora, para o decote dela enquanto passava a mão por sua coxa.

Não obteve nem uma reação da parte dela quando fez isso.

Ele apertou a coxa dela e deu uma pequena mordida na pele dela, acima dos seios. 

E nada. 

" - Como ela é fria" - pensou Jack.