Capitulo 12 – Desilusão e Surpresa.
Bella PDV

"A desilusão de agora será benção depois."

Chico Xavier

- Tanya, não arranque meus cabelos! – disse quando mais uma vez Tanya puxou meus cabelos.

- Fique quieta Bella, eu tenho que deixá-lo perfeito! – bufei de raiva.

Elas haviam me emprestado um vestido muito bonito, ele era de um tom rosa bem clarinho, e agora puxava meus cabelos para trás.

- Pronto! – ela gritou atrás de mim.

- Oh, que bom que a tortura acabou.

Ela havia puxado meu cabelo para cima, fazendo um coque e deixou alguns cachos caindo. Isso deixou o formato de meu rosto mais bonito.

- Obrigada Tanya, ficou realmente magnífico.

- De nada Bella, só aproveite a noite. – ela piscou pra mim e saiu do quarto.

Aproveitar... Não era uma idéia ruim, ainda mais, que era com Thomas que eu estava saindo. Ele poderia ter o poder de seduzir, mas o seu corpo já tinha sido feito perfeitamente para isso. Pare com isso Bella! Não são pensamentos para uma senhorita. Eu ligava?

- Sinto que alguém esta tendo pensamentos impróprios...

- Claro que ela está Kate, ela vai sair com o Thomas!

- Acho que ela realmente aprendeu algumas coisas comigo.

- Espero para o bem dela, que não!

- Irina! Você mesma já fez algumas coisas... Lembra quando...

- Fique calada Kate!

Eu tive que rir das duas.

- Thomas já esta aqui Bella.

Eu assenti e me levantei, descendo as escadas. Quando cheguei o andar de baixo e olhei para a porta, tive que me lembrar de como se respirava, não que eu precisasse mesmo, mas... Ficar sem sentir o cheiro maravilhoso que emanava daquele homem seria um pecado não seria?

- Olá Bella. – ele sorriu para mim.

- Olá Thomas.

- Está absolutamente linda. – ainda bem que eu não poderia mais corar – Está pronta?

- Sim, vamos aonde?

- Somente um lugar que eu arrumei para nós.

Ele deu aquele sorriso que derreteria até o Himalaia e Tanya, Kate e Iria também sorriram. Elas haviam ajudado ele? Claro Bella, elas estão dando uma de cúpidas. Ele me ofereceu seu braço e eu peguei. E logo estávamos correndo pela floresta. Logo avistei um lugar mais iluminado no meio das árvores. Quando chegamos mais perto vi que ali havia uma tenda, com muitos lampiões em volta, um toca discos do lado, e um sofá. Mas o sofá era grande... Kate, bom ou talvez fosse Tanya... Ou Irina? E se... E se fosse Thomas? Ele estaria pensando que... Quando aceitei o convite eu... Não, ele não faria isso. Tirei esses pensamentos de minha cabeça e voltei minha atenção ao lugar, estava magnífico.

- Está muito lindo Thomas. Muito obrigada.

- Sabe Bella, não podemos ter um encontro normal, onde o rapaz leva a senhorita para um jantar, ou tomar sorvete, mas pelo menos eu posso pedir para ter uma dança com a mulher mais maravilhosa do mundo. – ele foi até o toca discos e começou a tocar uma música suave, voltou até mim e ofereceu-me sua mão – Bella, me concede esta dança?

- Certamente Thomas.

Ele segurou em minha cintura e me puxou para mais perto dele. Mais perto que em uma dança normal, mas nada que me fizesse reclamar. Afinal, agora eu tinha vontade de... Calma Bella, controle-se. Fui aos poucos me controlando, ainda dançando lentamente com Thomas. Ele é um perfeito dançarino, e agora olhava atentamente em meus olhos e eu nos dele. O poder dele não estava mais fazendo efeito sobre mim, mas mesmo assim, seu olhar era encantador. De repente ele foi aproximando mais seu rosto do meu.

- Isabella. – ele sussurrou e colou sua boca na minha.

Eu fechei os olhos aproveitando a sensação de ter sua boca na minha. Não foi como quando Jacob me beijou. Jacob foi logo adentrando minha boca com sua língua. Thomas não, ele somente encostou nossos lábios. Depois de algum tempo, ele colocou a língua em meus lábios, e eu os abri, o que mais queria era sentir sua língua na minha. Quando nossas línguas se tocaram, não foi o que eu esperei. Em minha mente, quando eu beijasse ohomem, algo dentro de mim acederia, meu coração parado voltaria a trabalhar, bom, isso ele não vai nunca... Mas meu coração iria inchar de felicidade e eu sentiria que ali estava o homem com que eu passaria minha eternidade. Thomas estava sendo perfeito, acariciava minha língua com a sua, em um beijo calmo, e a mão que estava em minha cintura me aproximou mais enquanto a outra ia para minha nuca, me prendendo ali. Mas não era o que eu estava esperando. Minhas mãos foram lentamente para seu pescoço, enquanto eu tentava aproveitar o beijo. Thomas começou a me puxar para seu colo... Quando fomos para o sofá mesmo? Eu estava tão concentrada em tentar aproveitar o beijo que não vi quando ele nos levou para o sofá. Agora eu estava no seu colo e por baixo do vestido começava a sentir alguma coisa.

Estávamos indo rápido demais, ainda mais agora que... Que eu percebi que ele não é realmente a pessoa da minha eternidade. Eu quero ficar com alguém que cause sensações em mim, não por seu poder, mas porque ele definitivamente mexe comigo. Thomas não era assim, e eu não poderia ficar me aproveitando dele para um dia quando eu achar a verdadeira pessoa, eu simplesmente diga a Thomas para ir embora. Era melhor deixar tudo claro já. Afastei-me dele um pouco, e ele continuou com os olhou fechados, sai de cima dele e me sentei ao seu lado no sofá. Ele sorriu e abriu os olhos, olhando calorosamente para mim, eu sorri para ele, que pegou minha mão na sua. Ele falou antes de mim.

- Maravilhoso Bella, assim como você.

Ele levantou uma mão até meu rosto e começou a fazer carinho ali.

- Você gostaria de ir para outro lugar Bella? Um lugar mais reservado...

- Thomas, acho... Acho que estamos sendo precipitados.

Ele parou o carinho que fazia em meu rosto e colocou suas mãos em seu colo, e no seu rosto o sorriso havia sumido, sendo substituído por uma expressão triste e magoada.

- O que você quer dizer com isso Isabella?

Isabella? Só porque eu disse que estávamos indo muito rápido, ele começa a me chamar de Isabella e me olhar como se eu tivesse rejeitado seu pedido de casamento e ainda ter dado um tapa em sua cara. Eu estava começando a me alterar... Calma Bella, somente diga-lhe a verdade. Ele vai entender. Ele tem que entender.

- O que eu quero dizer Thomas... Eu, realmente não sei, mas você não parece ser o homem com que quero passar a eternidade e... Eu não quero ficar lhe iludindo e muito menos me aproveitando de você.

Ele olhou para longe.

- Isso significa que você nem ao menos me dará uma chance de te conquistar? – ele olhou ressentido para mim, em seus olhos estava estampada a dor que ele deveria estar sentindo por dentro – Você simplesmente vai me mandar embora depois que meu beijo não conseguiu conquistá-la?

- Não... Não é isso Thomas.

- Sim, é isso Bella. – ele pegou minha mão novamente e seus olhos ficaram esperançosos – Por favor, Bella eu lhe peço, me dê uma chance, eu creio que logo você estará se apaixonando por mim. Só me dê uma chance.

Eu podia dar uma chance e ver se realmente eu poderia me apaixonar por ele, ou somente dizer que queria que ele partisse. Mas não custaria arriscar. E como vamos viver aqui por um tempo, não é provável que eu vá conhecer outros vampiros. Improvável, não impossível, mas mesmo assim, acho que será bom dar uma chance a Thomas, só espero não me arrepender disso.

- Tudo bem Thomas...

Antes que eu continuasse ele pegou meu rosto em suas mãos e me beijou.

Thomas PDV

Eu levei Bella para casa e sai para dar uma volta. Eu corri e cheguei onde havia um pequeno rio, e me sentei na grama. Porque aquilo havia acontecido? Porque quando eu finalmente me apaixono, a pessoa não me corresponde? Eu tentei... Eu tentei usar meu poder para seduzi-la, mas acho que Tanya já havia lhe explicado o que fazer para me bloquear. E ela aprendeu. Meu poder não fazia mais efeito sobre ela, e agora ela decidia se queria algo comigo ou não. E ela escolheu o não. Mas eu ainda consegui fazer com que ela me desse uma chance. Uma chance para tentar conquistá-la, fazer com que ela me amasse. E eu me agarraria com unhas e dentes naquela chance. Não percebi que tinha companhia até sentir uma mão no meu ombro, olhei para o lado e Tanya estava sentada ao meu lado.

- Olá. – eu apenas balancei a cabeça e voltei a olhar para o nada.

- Como foi Thomas? – eu olhei para ela.

- Bella não contou?

- Não, ela apenas disse que não queria falar sobre isso e saiu para caçar com Carlisle.

Ela provavelmente não queria que as meninas mudassem sua opinião, falando para ela que eu era perfeito e tudo o mais.

- Foi praticamente um desastre Tanya. – ela me olhou ressentida.

- O que aconteceu?

- Nós dançamos, e eu a beijei...

- Ela te deu um tapa?

- Não, não. Ela correspondeu, e quando eu levei-a para o sofá, ela se afastou e... E disse que estávamos sendo precipitados e que eu não era o que ela estava procurando.

Eu não olhei mais para Tanya, porque seu rosto estava transmitindo pena. E ela puxou minha cabeça para seu colo e passou a mão por meus cabelos.

- Sinto muito Thomas, sinto mesmo.

- Eu sei Tanya, e eu também sinto. Mas ainda não está tudo perdido. – consegui dar um sorriso.

- Não?

- Não. Ela me deu uma chance de conquistá-la.

- Isso é bom Thomas. E o que você vai fazer? – o sorriso saiu de meu rosto.

- Eu não sei Tanya, o que eu posso fazer? Trazer flores e levá-la para dançar? Eu já fiz isso e não funcionou. Seria tão mais fácil se fossemos humanos. Era preciso simplesmente eu ser de uma família boa e seu pai aceitaria que eu me casasse com ela.

- E assim você viveria feliz com ela, enquanto ela seria obrigada a viver com você, com ou sem amor.

Aquela doeu.

- Ouch, acha que eu não conquistaria seu amor se casássemos?

- Acho que não Thomas. Bella é uma mulher independente, casar com você seria uma obrigação e não creio que ela conseguiria ser feliz assim. Mas, vocês não são humanos, são vampiros, e para que você consiga algo com ela você precisa muito mais que seu poder, flores e uma dança. Você precisa ser gentil, um amigo para ela. Não somente um homem.

- Mas eu não sei como Tanya! – quando fiz menção de levantar ela deu um tapa em minha testa e continuou me prendendo ali.

- Primeiramente seu idiota apaixonado. Você sabe dos gostos de Bella? Se ela tem paixão por alguma coisa? O que você sabe sobre ela Thomas?

O que eu sabia? Eu sabia que ela era praticamente uma filha para Carlisle, que a transformou quando ela foi atacada por seu ex-marido que na verdade é um lobisomem e... E o que mais? Era verdade, eu não sabia praticamente nada sore Bella. Não sabia se ela gostava de música, de arte... Nada.

- Eu... Eu não sei...

- Isso mesmo, você não sabe. - Tanya me cortou mais uma vez – E ai é que está o seu erro. Você deveria procurar conhecê-la melhor, e não somente tentar levá-la pra cama Thomas!

- Você fez isso alguma vez Tanya? – ela puxou meus cabelos com força.

- Eu nunca encontrei um homem que valesse a pena Thomas. Então não tente desviar o assunto porque o errado continua sendo você.

- Tudo bem Tanya, desculpe. Acho que eu tenho realmente que fazer o que você disse. Será que ela já voltou?

- Só vamos descobrir se voltarmos.

Levantamos e corremos de volta para casa. E dessa vez eu faria do jeito certo. Se isso adiantaria ou não, eu não tinha certeza nenhuma.

Bella PDV

- O que aconteceu minha filha?

Quando eu cheguei, logo fugi das mil perguntas de Tanya, Kate e Irina e perguntei se Carlisle gostaria de ir caçar. Agora estávamos correndo na direção oposta da qual eu havia ido com Thomas, e Carlisle como sempre, percebeu que eu não estava realmente bem.

- Simplesmente... Não é ele Carlisle.

- E como você pode ter tanta certeza?

- Eu... Eu apenas sei. Ele me beijou, e não foi nada do que eu imaginava. Foi somente mais um beijo.

- E você acha que quando encontrar o homem de sua vida você vai sentir algo diferente?

- Acho. Eu não sei Carlisle, mas creio que quando eu finalmente o encontrar, algo em mim irá mudar. Será como se finalmente eu estivesse completa. E Thomas não é essa pessoa, então eu preferi lhe falar isso logo, para que ele não se iludisse.

- Uma atitude muito sábia Bella.

- Mas, ele ficou tão magoado, tão triste Carlisle, e me pediu uma chance para ele tentar me conquistar. E eu dei. Acha que fiz errado?

- Não sei Bella. Mas eu já lhe disse, o amor no nosso mundo é algo fenomenal e sinceramente não acho que ele se construa com tempo. Mas eu não sou a pessoa mais indicada para falar com você sobre isso. Afinal, eu sou um pai solteiro.

Ele riu e eu o acompanhei. Era incrível como Carlisle sempre me ajudava.

- Carlisle, podemos caçar rápido e voltar para casa?

- Claro. Algum motivo em especial?

- Eu gostaria de conversar com a Carmem.

Ele assentiu e nós fomos mais rápido em direção a um cheiro muito bom. Depois que caçamos fomos para casa e quando chegamos lá só estavam Carmem e Eleazar.

- Onde as meninas foram? – perguntei estranhando esse fato. Será que elas foram consolar Thomas?

- Tanya não falou aonde ia, e Kate e Irina foram dar uma volta pela cidade.

- Carmem, será que eu poderia conversar com você um instante? – ela sorriu para mim.

- Claro querida, vamos lá para fora.

Fomos para fora e corremos um pouco, ficando a uma distância aceitável da casa.

- Agora querida, acho que quer falar sobre Thomas não é mesmo?

- Sim Carmem, é que eu... Eu não sei...

- Se ele é o vampiro de sua eternidade? – apenas assenti – O que você acha?

- Eu acho que não. Quando ele me beijou, não houve nada, foi somente um beijo. Eu não sei, mas imaginei que alguma coisa mudaria.

Ela sorriu para mim.

- E muda Bella, muda completamente. Quando você encontra o amor de sua vida, no nosso caso existência, é como se nada no mundo importasse, a não ser ele, e você ficar com ele. Você se sente...

- Completa.

- Isso. – ela sorriu para mim. – E se você não sentiu isso com Thomas, sinto lhe dizer Bella, mas ele não é o homem certo para você.

- Você acha que algum dia poderá ser?

- Oh, eu não sei minha querida. Mas acho que não.

- Eu também acho Carmem, mas eu dei uma chance a ele sabe? Ele ficou tão magoado...

- Entendo minha querida. – ela colocou as duas mãos em meu rosto – Mas somente não o iluda está bem.

Eu assenti e ela deu um beijo em minha testa e saiu correndo em direção a casa novamente. Logo que ela saiu escutei duas pessoas correndo e logo Tanya e Thomas entraram em meu campo de visão. Quando me viu o rosto de Thomas se acendeu, ele sorriu para Tanya que correu em direção a casa e ele veio em minha direção.

- Bella. – ele pegou minha mão e plantou um beijo ali.

- Olá Thomas.

- Será que você gostaria de ir até a cidade comigo?

Vamos Bella, somente uma chance, ele verá que você não deseja nada com ele...

Quatro meses. Era esse o tempo em que estávamos com os Denali. Eles eram definitivamente minha família. E também há quatro meses que Thomas estava tentando fazer com que eu me apaixonasse por ele. Uma tentativa em vão. Ele havia se tornado meu amigo, e nada mais. Depois do desastroso primeiro encontro, ele tratou de me conhecer mais, meus gostos, as coisas que eu não gostava, meus sonhos... Agora ele sabia tudo sobre mim. E eu sobre ele, menos as coisas extremamente ruins, coisas que nem mesmo Tanya sabia. Eu ficava meio desconfiada sobre essas coisas, mas ele não me dizia. Acho que depois de algum tempo ele finalmente percebeu que não conseguiria que eu me apaixonasse por ele. Agora ele somente tratava de ser um bom amigo, o que eu agradecia, não queria que o que aconteceu com Ryan se repetisse. Hoje eu iria com Thomas a uma exposição de arte que estava em Juneau. Estava quase acabando o inverno, o que significava que teríamos que ficar mais em casa nos próximos meses. Então Thomas me chamou para aproveitar os últimos dias de inverno. Quando chegamos à cidade sentimos um cheiro diferente, mas conhecido. Olhamos um para o outro e dissemos juntos.

- Vampiro.

Ficamos em um estado de alerta depois disso, e discretamente seguimos o cheiro, parecia somente ser um, e nós éramos dois, e eu ainda tinha uma força maior, mas não sabia de nada sobre lutas. Fomos seguindo até chegar a um beco, um pouco escuro e lá estava ele. Quando eu me preparei para atacar, a voz de Thomas me cortou.

- Kathia? – ele a conhecia?

- Thomas! Finalmente o encontrei. – e a vampira muito branca com cabelos ruivos abraçou Thomas.

- O que você veio fazer aqui Kathia?

Seu olhar continha... Medo? Porque ele estava com medo daquela mulher? Seria ela uma das muitas vampiras que ele seduziu e depois largou?

- Você tem que sair daqui Thomas! Eles estão vindo.

Eles? Quem era eles? E porque estavam vindo para cá? Thomas arregalou os olhos e olhou para mim.

- Sinto muito Bella, mas não posso explicar.

Ele veio e me deu um abraço apertado.

- Foi realmente uma pena você não ter se apaixonado por mim, mas se tornou uma ótima amiga. Nunca me esquecerei de você Bella.

E ele... Partiu.

Eu fiquei parada ali por um momento tentando entender o que havia acontecido. Porque ele havia partido tão de repente? Porque ele fugiu de seja lá o que esta vindo. Estaria isso ligado a seus segredos obscuros? Não havia mais o que fazer, ele se foi, sem ao menos explicar. Voltei para casa ainda meio aturdida. Só estavam Tanya, Kate e Irina.

- Onde está Thomas Bella? – Tanya perguntou.

- Ele foi... Embora.

Todos me olharam espantados?

- Como? Por quê? Vocês brigaram?

- Não, nós apenas chegamos à cidade para ir ver a exposição de arte e sentimos o cheiro de um vampiro e seguimos. – Tanya olhou horrorizada.

- Não diga que ele...

- Deixe Bella terminar Tanya! – Kate estava ainda mais horrorizada.

- Nós seguimos e chegamos até uma vampira, o nome dela é Kathia e ela disse para ele que eles estava vindo, e ele foi embora.

- Eles quem?

- Eu não sei Irina, ele não disse, somente se despediu de mim e foi.

Tanya estava com o cenho franzido.

- Eu acho que ele já havia me falado de uma Kathia, ele somente disse que era sua amiga e que eles fizeram algumas coisas... Mas porque ele fez isso?

- Talvez eles estivessem fugindo de algo errado que fizeram.

Estávamos tão espantadas com o que aconteceu que não percebemos as pessoas que haviam se aproximado. Vampiros. Olhei em direção a porta e lá estavam três homens, e uma mulher, que mais parecia ser uma menina, todos com capas pretas e seus capuz levantados. Quando olhamos para eles os quatro tinham abaixado os capuz. A menina tinha cabelo loiro feito um coque no alto da cabeça, não era muito alta, e a seu lado estava um rapaz, não era velho também, parecia ser da mesma idade da menina, somente um pouco mais alto. E atrás deles estavam dois homens altos, um cabelos loiros e outro com cabelos morenos, que era realmente alto e tinha uma forma assustadora.

- Jane. – disse Tanya.

Jane? Jane Volturi? Seriam esses os Volturi? Então o rapaz a seu lado deveria ser Alec.

- Quando tempo Tanya, Kate, Irina. E essa é? – ela olhou para mim e levantou uma sobrancelha.

- Isabella. Isabella Cullen.

Eles olharam para mim, e Jane tinha um olhar insolente no rosto.

- Cullen?

- Sim, ela é filha de Carlisle.

Jane soltou um risinho irritante.

- Ele a transformou? – Tanya assentiu – Nunca imaginei que ele faria isso.

- Posso perguntar o porquê da visita? – disse Irina.

- Nós viemos procurar Thomas, ele tem algumas contas para acertar com os Volturi, mas pelo visto ele fugiu antes que chegássemos. Se os virem novamente, digam que será pior se ele não se entregar. Muito pior. – ela olhou para mim, depois franziu o cenho e eles partiram. Depois que já estavam bem longe Tanya falou.

- O que exatamente foi isso? – ela parecia chocada.

- Acha que nosso amigo Thomas tem segredos mais obscuros do que imaginamos Tanya, e agora os Volturi estão atrás dele.

- Vocês viram que antes de ir Jane olhou para Bella? – assentimos – Eu acho que ela estava tentando usar seu poder! E assim como eu não teve sucesso. Mas ela nunca admitiria.

- Provavelmente Kate.

Será que meu poder havia me protegido do de Jane? Isso era... Reconfortante. Quando Carlisle, Carmem e Eleazar chegaram, nó contamos para eles o que havia acontecido. Eles ficaram muito espantados e Carlisle ficou preocupado comigo.

- Eles não fizeram nada com você Bella?

- Não Carlisle. Jane somente se surpreendeu que você tivesse me transformado. Mas antes de partir, ela me olhou e depois franziu o cenho e Kate acha que ela tentou usar seu poder em mim, e falhou.

- Isso é ótimo, aquela menina sempre machuca todos com aquele maldito poder, foi bom você mostrar pra ela pode repeli-la. Mas talvez isso seja ruim.

- Porque Carlisle?

- Porque ela pode contar Aro. E ele pode querê-la.

- Eu nunca me juntaria a eles Carlisle. Nunca o abandonaria.

Ele sorriu.

- Fico feliz com isso minha filha.