Point Of View escrita por Aphroditte Glabes


Capítulo 6
Capítulo 5 - Not Now


Notas iniciais do capítulo

Olá, coraçõeszinhooooos!

Aqui é a Carol *-*!! To tão animada! É a primeira vez que eu venho postar um capítulo aqui, na POV!, mesmo sendo a ditte que escreveu kkk AHHHH!

O motivo da ditte não poder? Eu sei que vocês a amam e tal, mas ela foi pra praia e o sinal de internet lá é horrível! Por isso, ela me pediu para postar um capítulo maravilhoso que ela escreveu e eu betei!

Como vocês estão? Espero que bem hihi

Vou deixar vocês lerem o capítulo logo!

Ps: O nome do capítulo é baseado na música "Not Now" do "Blink 182".

Ps²: Ela pediu para avisar que não tem capa nova ¬¬ porque eu sou uma "coisa linda" e não sei fazer capas. Mas eu estou cuidando disso, ook??

Boa leitura!



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Capítulo 5 - Not Now (Não agora)

-Vocês vão me responder? – ela perguntou novamente, acendendo a luz do abajur ao lado de sua poltrona.

-Oi, mãe – cumprimentou Silena.

-Não me venha com essa...

-Ah, mãe. Esquece, OK? Bom-dia pra você também!

-Volte aqui... Silena! – chamou Afrodite, indignada com a atitude rebelde de sua filha.

Charles olhou de esguelha para a escada e começou a subi-la, mesmo sentindo os olhares acusadores de sua madrasta sobre suas costas.

Afrodite suspirou, tentando retomar a calma. Sua filha nunca fora tão rebelde quanto estava sendo naquele momento, mas ela sentia que tinha pelo menos uma parcela de culpa naquilo.

Assim que chegou ao seu quarto, Silena bateu a porta atrás de si irritada. A caminho da cama foi tirando as roupas, deixando-as jogadas no chão. Foi ao banheiro tirar a maquiagem e escovar os dentes, então só com roupas íntimas, foi deitar.

O tempo foi passando, e a garota se remexia na cama. No horizonte, o sol começava a surgir, até alcançar certa altura, revelando que eram nove horas da manhã. Abriu os olhos, recebendo a luz do sol diretamente neles.

-Ah, droga – murmurou, virando-se na cama.

Tateou a procura do celular no bidê ao lado da cama, mesmo sem abrir os olhos. Assim que o encontrou e olhou as horas, jogou-o sobre as cobertas ao seu lado. Tirando os cabelos do rosto, pos as pernas para fora da cama.

Alongou a coluna e esticou os braços, espreguiçando-se.

-Acordou cedo, suponho – ouviu a voz de sua mãe e se virou de onde vinha a voz.

Afrodite estava sentada na poltrona do quarto da filha, com as pernas e os braços cruzados. Estava com uma cara pouco agradável, e bem irritada.

-É verdade – disse despreocupada.

-Vai me contar onde vocês dois estiveram na noite passada? Ou melhor dizendo, na madrugada passada?

-Em qual parte da noite ou da madrugada?

-Depois que os trouxemos da delegacia – disse a mulher, zangada.

-Fomos tirar os outros de lá.

-Outros? Quem?

-Quer a lista de todos?

-Quero.

-Annie, Thalia, Rachel, Nico, Luke, Grover e Percy.

-Esses?

-Exato – respondeu Silena.

-Por quê?

-Porque eles são meus amigos, fariam o mesmo por mim.

-Talvez não!

-Para mãe – ela gritou – Não me trate mais como uma criança. Eu não sou mais. Sei como funciona. Sei como as coisas devem ser feitas. Dá pra parar por um instante de me criticar? Eu vivo do jeito que eu quero! Sempre pensou que eu deveria ser aquela garota certinha, mas eu não sou! Admito que gosto das coisas arrumadas, mas... isso não sou eu!

-Nunca pensei que se revoltaria nessa idade...

-Mãe, me faz um GRANDE favor? Sai daqui!

Afrodite fez um som de indignação com a boca, mas retirou-se do quarto da filha. A garota, no entanto, não voltou a dormir. Foi até o closet e pegou a primeira muda de roupas que encontrou. Passou uma maquiagem leve e a bolsa.

Quando saiu do quarto, olhou para os dois lados do corredor antes de entrar no quarto de Charles. Assim que abriu a porta, viu que ele ainda estava dormindo. As cobertas estavam bagunçadas, algumas jogadas no chão e Charles apenas com uma calça de pijama. Silena prendeu a respiração ao ver o “tanquinho” que o meio-irmão tinha. 

-Caham – ela fez com a boca, e Charles se mexeu entre as cobertas. Ela se aproximou dele e o cutucou no ombro com o dedo. Ele resmungou algumas palavras que Silena não entendeu, mas voltou a cutucá-lo, até que ele segurou seu pulso.

-Ai, que susto que me deu! – ela exclamou, colocando a outra mão no peito.

-O que está fazendo aqui? – ele perguntou, sentando-se na cama e puxando os cobertores.

-Vim ver se minha mãe falou com você ou algo assim...

-Ela não, mas meu pai me xingou bastante... Foi só por isso? Me acordou às nove e meia da manhã para isso?

-Para de reclamar, acordei antes de você. Se quiser eu passo corretivo nas suas olheiras, estão horríveis. Só comentando!

-Não sou boiola – ele resmungou indo até as cortinas e as abrindo.

-Não sei de nada – sorriu – Agora vou ir na casa da Annie. Thalia provavelmente está lá, então...

-Pode ter certeza que Percy não vai estar lá! Marcamos de ver um jogo de beisebol hoje, ao meio-dia...

-Grande diversão vocês tem – ela bufou antes de bater a porta atrás de si.

-E vocês mais ainda... – resmungou Charles, indo pegar uma roupa para se trocar.

No jogo de beisebol, lá estavam os garotos, torcendo para seus respectivos times embaixo de uma fraca chuva.

-Você devia ter ouvido a briga delas! Parece que todo aquele carinho era só fingimento!

-Beckie, hein? Ouvindo conversas alheias? – perguntou Luke rindo.

-Se estivesse lá, saberia que foi impossível não ouvir. Acho que até os empregados ouviram tudo!

-Puutz. Ainda bem que minha mãe não me dá mais sermão – comentou Percy – Desde que fui morar com Annie...

-O mesmo pra mim – comentou Nico dando de ombros – Ontem peguei a Thalia saindo do banho...

-HUM, se aproveitou? – disse Grover, enchendo a boca de pipocas e cachorros quentes.

-Não – ele disse irônico – Nem um pouquinho. Agarrei ela, mas levei um tapa.

-Bem feito – riu Charles – Isso que dá agarrar as garotas que te odeiam.

-Ela não me odeia!

-Não... OK. Finjo que acredito.

-Amor e ódio andam lado a lado – filosofou Luke.

-Seu boiola – disse Percy – Vai ficar falando essas frases agora. Vai me dizer que eu estava imaginando você e a Silena no maior agarramento na festa?!

-VOCÊ O QUE? – gritaram os garotos, atraindo alguns olhares.

-Calem a boca – disse Luke – E sim, eu estava.

-Eu que achei que Beckie estava certo... – comentou Nico – Acabou com nossa teoria maluca de Luke-Gay!

-Idiotas – disse Grover revirando os olhos e bebendo refrigerante para conseguir engolir a comida – Eu vi ele também. Agarrou direito, hein Luke?

-Ela é bem gostosa – ele comentou e Charles sentiu uma ponta de... ciúmes? Ciúmes?! Aquela era sua irmã! Quer dizer, meia-irmã, mas era tudo a mesma coisa!

-Hmmm... – os outros comentaram.

-A Annie também – disse Percy com um brilho safado nos olhos.

-Não queremos ouvir novamente isso – revirou os olhos Nico.

-Não mesmo – concordou Grover, agora com uma barra de chocolate na boca.

-GROVER – eles gritaram e Percy continuou: Você tem algum tipo de distúrbio alimentar por acaso?

-Não. Por quê?

-Você não para de comer – riu Charles – É a terceira barra de chocolate em dez minutos.

-Eu to com fome, OK?

-Tá bom, ta bom... – riram.

Longe dali, Silena estava na porta do apartamento de Annabeth, que ela dividia com o namorado, Percy. Tocou a campainha várias vezes até ouvir um barulho da porta sendo aberta. No sofá, podia ver Thalia sentada olhando um papel, mas na sua frente, só Annabeth que importava.

A garota estava com os cabelos amassados e oleosos, a maquiagem da noite anterior estava borrada de tanto chorar e os olhos, vermelhos. Ela usava apenas um pijama curto e estava com os pés descalços enquanto abraçava o corpo.

-Annie, o que foi? – perguntou Silena, fechando a porta atrás de si.

Annabeth a abraçou, e começou a chorar novamente.

-Preciso te contar uma coisa, Lena. É muito importante! 


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Notas finais do capítulo

*o* Momento muuito tenso!

Alguém aí concorda que dá vontade de bater nessa menina quando ela deixa nesse suspense?

Eu acho, so... Reviews??