Point Of View escrita por Aphroditte Glabes


Capítulo 4
Capítulo 3 - Dance Hall Drug


Notas iniciais do capítulo

OI PESSOAL *-*
Capítulo adiantado de presente de ano-novo pra vocês.
FELIZ 2011 *-*

Desculpem a demora, é que a Carol, minha beta, só voltou hoje então... AQUI VAI!

pequenas observações no capítulo!

QUERO DEDICAR ESSE CAPÍTULO A: Annah_Hale, annie-jackson, Duda1212 e a Sarah1, que deixaram as quatro primeiras recomendações *-*
Obrigada amores!

Dance Hall Drug. Música do Boys Like Girls. Achei a letra muita inspiradora pro capítulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/117476/chapter/4

Capítulo 3 - Dance Hall Drug (Dança no Corredor das Drogas)

Empurrou a porta do banheiro com força e foi diretamente até o espelho. Deu uma arrumada nas roupas amassadas, penteou os cabelos com os dedos, usou o banheiro e depois de questões higiênicas, voltou para a festa.

Luke não estava mais no sofá, nem Nico no bar. Não via nenhum de seus conhecidos naquela festa. Bem... Quase nenhum. Annabeth e Thalia subiam algumas escadas no fundo do bar. Seguiu-as, esbarrando em algumas pessoas que a mandavam para lugares feios ou para se ferrar. Quando chegou na escada, as duas não estavam mais no alto dela. Começou a subir rapidamente, enquanto o salto alto fazia aquele clap, clap que sempre faz quando bate no metal. 

Chegando no final das escadas, se encontrou em um sala que era apenas ocupada por velhas caixas de papelão empoeiradas. Havia mais um lance de escadas no fundo da sala, os quais subiu.


-Bebe logo isso, Thalia – ouviu Percy dizer.


-Espera – ela respondeu na defensiva – Já vou.


Silena terminou de subir as escadas, chegando a uma parte descoberta do telhado do prédio. Charles, Percy, Annebeth e os outros estavam sentados ali, junto com uma outra garota ruiva que ela não conhecia. Sua chegada atraiu olhares dos outros. Luke sorria confiante.


-Quiseram me deixar pra trás, é? – perguntou com um sorriso divertido.


Todos riram, e ela foi caminhando até onde estavam, sentando ao lado de Annabeth, no chão.


-O que estão fazendo?


-Jogando o “Eu nunca” – explicou a ruiva – Já ouviu falar?


-Claro. Joguei muito uns anos atrás em Jacksonville – disse prendendo os cabelos em um coque mal feito com um grampo que mantinha na bolsa.


-Então, entre – disse Nico com um sorriso malicioso.


Grover tirou outro copo de algum lugar e o pos na frente de Silena. Encheu com um líquido de cheiro forte, tequila, e depois pos a garrafa no meio da roda.


-É a vez do Percy – disse Thalia.


-Hm, deixe-me pensar.Sei lá. Ammm.Deixa eu ver. “Eu nunca” bebi xampu.


-Isso é golpe baixo – disse Luke e virou o corpo.


Todos riram, e Grover encheu novamente a garrafa.


-Sua vez, Annabeth.


Annie ficou vermelha quando provavelmente pensou em uma coisa pra dizer.


-“Eu nunca” transei – disse confiante.


Todos explodiram em gargalhadas. Luke foi o primeiro a virar o copo. Esperaram ele terminar de beber, então foi a fez de Percy e Annie. Logo em seguida de Thalia, depois de Rachel. Grover virou o copo de uma vez só, sendo seguido por Charles. A última a virar o copo foi Silena, que teve os movimentos seguidos pelos olhares dos outros.

(OBS: Importante, só porque a Annie disse ali em cima que nunca tinha transado não quer dizer que seja verdade. Porque como vocês acabaram de ler, ela bebeu também. Se faz isso pra "ferrar" os outros no jogo.)


-Nico? – zombou Luke.


-Que é? – perguntou irritado.


-Temos um garoto virgem aqui!


-Ah! A Rachel também – riu Grover, segurando a garrafa de tequila com uma mão enquanto a outra segura um copo vazio.


-Ela é uma garota – disse Charles, levemente bêbado.


- Sua vez Rachel! – gritou Thalia.


-“Eu nunca” andei pelada(o) por aí!


-Vadia – murmurou Thalia e bebeu um copo. Nico também. Todos olharam interrogativos pra ele.


-Que é? Perdi uma aposta pra minha irmã!


Todos riram novamente.


-Vai Silena, sua vez – disse Annie, enquanto sorria bobamente olhando para Percy.


A garota pensou um pouco. Nunca havia nada sobre os outros que saberia. Só algumas coisas sobre Annie e Thalia e apenas isso. Pensava em algo que fizera quando criança, então lembrou uma coisa.


-“Eu nunca” transei com um estranho!


-POXA – gritou Thalia, fazendo todos rirem – É um complô contra mim isso aqui? Só estão fazendo contra mim!


Todos riram novamente enquanto ela virava o copo.


-Que tal verdade ou conseqüência agora?


-OK – disse Percy.


-Eu concordo – disseram os outros garotos.


-Mas com direito a apenas uma verdade – disse Silena maldosamente e todos concordaram com ela.


-OK. A garrafa ta vazia? – perguntou Nico.


-Sim – respondeu Grover a colocando no centro da roda. Tentou girar, mas a garrafa não se moveu. Todos começaram a rir novamente.


-Me da isso aqui, idiota – riu Thalia, embora ainda irritada. Girou a garrafa, que rodou até parar indicando a boca para Annabeth e o fundo para Nico.


-Aaaaannie. Verdade ou desafio?


Annabeth mordeu o lábio, pensando.


-Verdade!


-MUHAHAHA! – disse Grover e depois sussurrou algo no ouvido de Nico.


-Isso mesmo – ele disse, e depois perguntou para Annabeth – Annie. É verdade que... Ah VAI A MERDA GROVER! – berrou ele - Ela acabou de dizer no “Eu nunca” que não é virgem. Você queria que eu posasse de pateta!


-Descobriu meu plano maligno! – disse Grover e riu.


Percy abraçou Annabeth.


-Perdeu a vez, Nico.


-O que, não...


-Já foi – disse Luke, girando a garrafa. Ela rodou várias vezes até parar apontando para ele e Silena.

O garoto sorriu malicioso para ela.


-O que quer, Silena?


-Desafio – ela sorriu.


-Uuuh, Luke.Vai fundo – zoou Charles.


-Essa eu quero ver. Bem feito, Lena – disse Thalia – Não é bom cair com Luke no verdade ou conseqüência. Ele é perverso.


-Mais que eu, duvido!


-AAAH, desafiou – disse Grover – Se fosse você não deixava!


-Mas felizmente você não sou eu, Grover – disse Luke com um sorriso perverso.


-UUI, TOMOU – disse Nico rindo escandalosamente.


-Vamos lá logo – disse Rachel impaciente.


-Silena. Vou te dar duas opções.


-Pode dar, querido – disse acidamente, mas com um sorriso no rosto.


-Opção 1. Beijo triplo com o casalzinho aí – disse apontando para Percy e Annabeth.


-Nem pensar – disse sacudindo a cabeça.


-Caralho Luke! – disse Percy, ficando vermelho de raiva e abraçando Annabeth, que também se aconchegou em seus braços.


-Ok. Ok – ele disse levantando as mãos – Vou dar a segunda opção.


-Manda ver!


-Você vai ter que descer naquela sala escura, lá embaixo e fechar os olhos. Vamos escolher alguém para ir te beijar. Você vai ter que descobrir quem é, senão vai ter que virar a garrafa de vodka.


-UUUH – falou Thalia – Essa eu nunca tinha ouvido Luke. É nova.Parabéns!

-Obrigado, obrigado – disse se vangloriando.


-Ótimo. Escolho a segunda opção.


-Perfeito – disse Luke – Sabe aquela salinha ali embaixo? Atrás de umas caixas há uma cadeira. Sente ali e feche os olhos.


-Já estou indo – disse a garota se levantando.


Desceu ruidosamente as escadas e foi tateando até as caixas que Luke havia falado, procurando a cadeira com os pés. Quando a encontrou, passou a mão pelo tampo para ver se encontrava algum tipo de sujeira. Como não achou nenhuma, sentou na cadeira e ficou esperando.


Depois de alguns minutos, ouviu alguém descendo as escadas. Arrumou-se na cadeira e ficou esperando. Quando sentiu a proximidade de alguma pessoa, se levantou, esperando. Uma mão tocou sua cintura e a puxou para perto de si. As respirações de ambos estavam ofegantes. Silena pode notar que ele era mais alto que ela, mas não sabia dizer quem. Sentiu os lábios dele tocarem os seus, e percebeu que não era Luke que a estava beijando. Tão rápido quanto veio, foi embora, a deixando paralisada no lugar sem saber o que fazer.


Começou a subir novamente as escadas, mas ouviu barulhos lá embaixo. Polícia, era a palavra que era gritada. Correu para cima rapidamente e viu os amigos indo em direção a uma escada de incêndio, levando as garrafas.


-Ei, esperem – chamou por Annabeth.


-Ah, Lena.Que bom que veio! A polícia está aí!


-Eu sei, ouvi gritarem lá embaixo!


-OK, vamos logo – disse Thalia puxando o braço das duas – Precisamos sair logo daqui!


-Vamos logo pessoas – chamou Luke lá da frente – Tem um pequeno bar aqui perto, o dono é meu amigo.


-Quem é o dono?


-Ethan Nakamura!


-Nunca ouvi falar dele!


-Claro que não, ele também se mudou para cá a pouco tempo – disse Luke lá da frente.


Quando finalmente chegaram ao fim das escadas, os jovens começaram a caminhar pelas ruas do Queens, em direção ao Brooklyn. Rindo e conversando alto, eles chamavam atenção de adultos e idosos que passavam por perto e podiam sentir o cheiro do álcool emanando deles.


-Ei garotos! – chamou uma voz, e quando eles se deram conta, era um guarda que parecia ter vindo da festa onde estavam.


Olharam um para os outros receosos, então começaram a correr. Silena apenas os seguia, sem saber para onde iriam. O guarda gritou chamando reforços, mas eles continuaram correndo.


-Corre logo, porra! – gritou Nico.


-Espera, seu viado! – falou Luke, enquanto amarrava os tênis.


-Idiota – falou Percy.


-Vamos logo – disse Rachel, puxando as garotas com ela.


-Me solta, ruiva – falou Thalia acidamente.


-Continuem – gritou Luke, vendo os policiais na esquina.


Começaram a correr novamente, virando outra esquina, atravessando ruas na frente de carros sem cuidado nenhum. Quando pensaram que haviam despistado os policiais, ouviram um barulho atrás e na frente deles.


-PAREM AGORA! – gritou um guarda – Todo mundo escora na parede. AGORA!


-Merda – sussurrou Luke, escorando-se na parede.


-Parabéns, Luke – murmurou Percy.


-Cala a boca – chiou Annabeth.


-QUIETOS – gritou o policial.


-Senhor policial, juro que a gente não fez nada... – começou Rachel.


-Isso é o vamos ver – disse o policial, um senhor de meia idade com aparência frágil que os apontava um revolver – Johnson. Revista eles.


O policial chamado Johnson começou a apalpar os garotos. Ele era alto, forte e musculoso. Tinha os cabelos e olhos escuros e não tinha nenhuma expressão no rosto.


-Ei, olha onde mete a mão...


-Calado – disse o policial, enquanto os amigos riam.


Depois de apalpar os meninos, ele começou pelas garotas. Com Rachel, que fazia pose contra a parede. Sem mudar a expressão, o policial a apalpou e como não achou nada, passou para Annabeth.


-Olha onde põe a mão nela – ameaçou Percy.


Luke riu e levou um tapa de Nico, que tentava se manter sério.


Depois de todas as garotas revistadas, o policial ficou na frente dele e pegou uma prancheta.


-Quero seus nomes. Os verdadeiros.


-Jason Schuester – disse Luke.


-Nem vem, garoto – disse o policial – Sabemos que estavam naquela festa e eram convidados, não tem nenhum Jason na lista!


-Merda – ele sussurrou novamente e depois disse alto – Luke Castellan.


-Bom garoto – disse o policial – Agora, próximo.


-Nico di Angelo – falou de mal gosto.


-Grover Underwood – disse, enquanto olhava para umas garotas que passavam no outro lado da rua.


-Perseu Jackson – disse, andando até Annabeth e abraçando-a pela cintura. O policial Johnson seguiu o garoto com o olhar, mas não falou nada.


-Charles Beckendorf – falou irritadiço o irmão de Silena.


-E agora as garotas me fazem o favor de dizer seus nomes? – perguntou acidamente o policial.

-Rachel Dare – disse a ruiva, jogando os cabelos para o lado e olhando para o policial Johnson.


-Annabeth Chase – disse, enquanto continuava abraçada com Percy.


-Thalia Grace – respondeu a garota em um suspiro, passando a mão nos cabelos rebeldes.


-Silena Beauregard – respondeu por último, olhando de esguelha para os outros.


-Perfeito – disse o policial – Agora vocês podem se encaminhar para a delegacia nos carros.


-O quê?


-Não...


-Nem vem, cara...


-Pode esquecer...


-Não vou pra porra nenhuma de delegacia...


-...Foda-se, já disse que não vou.


-De jeito nenhum!


Os jovens começaram a reclamar em voz alta, chamando atenção de pedestres que passavam ali por perto e os olhavam curiosamente. Com certeza pensavam em o que deveria estar acontecendo. Pareciam doidos.


-CHEGA – os dois policiais gritaram juntos, então o Johnson continuou – Vocês preferem resolver isso civilizadamente na delegacia chamando seus pais, ou querem na ficha?


-Somos maiores de idade... – argumentou Silena.


-Mas havia drogas naquele lugar. Embora não estejam em posse de alguma, eu estou prestes a levá-los por desacato.


-Mas...


-AGORA QUERO AS IDADES – gritou o mais velho.


-Vinte e três – suspirou Luke.


-Dezoito – disse Charles.


E assim foi.Depois de todos falarem as idades para os policiais, eles os levaram até dois carros estacionados próximos e os colocaram apertados nos bancos traseiros.


-Tá zuando que vamos ficar aqui?


-...que pariu... – murmurou alguém.


-Preferem o porta malas?


-Aqui está confortável – disse Silena acidamente.


Depois de vários minutos espremidos no carro, chegaram até o delegacia. Chamavam atenção por serem nove jovens encaminhados até os bancos de espera. Perto deles havia uma garota esquisita. Tinha cabelo cor de trigo e olhos claros, porem usava um piercing de argola no nariz, maquiagem forte e cada orelha havia sido furada cinco vezes. 


-Katie – cumprimentou Luke.


-Luke – ela disse – Também estavam na festa?


-Sim – disse Grover, lançando um olhar mortal para o policial, que apenas disse:


-Vou ligar para os pais de vocês.


-Os meus estão mortos – disse Grover.


-Meu pai mora em Los Angeles e minha mãe morreu – falou Nico, enquanto jogava o casaco no banco ao seu lado.


-Meus pais estão passando as férias em St. Thomas – explicou Rachel.

-St. O que?


-Thomas. No Caribe!


-É? Parabéns! – disse Annabeth ironicamente.


-E meu pai está na Espanha. Minha mãe está do outro lado do país, no Colorado.


-Todos vocês são maiores de idade? – perguntou o policial, ignorando o que eles haviam falado.


-SIM – falaram todos juntos, irritados.


-Ótimo, então passam a noite na cela. Para ver se aprendem a não desacatar um oficial da lei.


-NÃO – falaram todos juntos.


-No way* (nem pensar).


-Querem que eu chame os pais de vocês?


Charles aproximou-se de Silena e perguntou baixinho.


-Prefere chamar os pais ou ficar nessa cela suja a noite toda?


-Seu pai vai matar você!


-Que seja.


-Ótimo!


-Pode chamar – disse Charles audivelmente – Hefesto Beckendorf e Afrodite Beauregard.


-Vocês dois são irmãos? – perguntou Johnson.


-Somos – assentiu Silena.


-Não se parecem – observou o outro policial.


E assim, os jovens voltaram a sentar nos bancos esperando a chegada dos pais, o que realmente não terminaria bem. 



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meu sonho era ter a orelha cinco vezes furada *---*
Já tenho três, falta dois :B
GHAUAHUAHAU

O que acharam do capítulo? O que esperam do próximo? Valeu a pena esperar um pouquinho a mais? *-*

Deixem reviews e recomendações :)