Point Of View escrita por Aphroditte Glabes


Capítulo 2
Capítulo 1 - Can't Back Down


Notas iniciais do capítulo

GEEEEEEEENTE!
De presente pra vocês, no dia do meu aniversário (E DO MEU DIVO HARRY JUDD (claudia raya, goleiro bruno e afins...) EU VOU POSTAR *-*

Quero dedicar esse primeiro para Carolcniomdb, que além de minha beta é minha amiga!

E a _Aleeemartins_ que me ajudou a divulgar a fanfic. Nos conhecemos a pouco tempo, mas sinto como se fosse a tempo!

Dedico por ultimo para todas as pessoas que deixaram review no Prólogo! É muito importante para nós. Espero que gostem tanto dos outros capítulos quanto gostaram apenas do comecinho.

Bem, chega de enrolação.

ÚLTIMO AVISO: No inicio pode parecer muito fútil. Mas terá de ser desse jeito para o desenvolvimento da história!

Espero que gostem!
Beijos!



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Capítulo 1 - Can't Back Down ( Não pode recuar)

-Silena, querida – disse a mãe, Afrodite, enquanto corria para abraçar a filha.

-Mãe – ela disse, largando a mala para abraçá-la.

-Que saudades que eu sentia. Ainda bem que voltou.

Afrodite era uma senhora muito saudável para sua idade. Havia tido sua filha aos dezessete anos, e agora aos trinta e cinco parecia ter dez anos a menos. Os cabelos castanhos claros encaracolados eram bem cuidados e brilhantes. Sem nenhuma ponta dupla. Os olhos azuis como os da filha estavam sempre cheios de paixão, e sempre exibia um sorriso no rosto.

-Mãe, está me amassando.

-Ah, querida, desculpe – disse Afrodite soltando a filha – Queria poder lhe apresentar meu marido, Hefesto, mas ele está trabalhando. Suponho que já conheceu Charles, não é?

-Sim – ela disse com um fio de voz, arrumando os cabelos bagunçados.

-Isso é ótimo, vocês vão se dar bem e... Charles – chamou Afrodite, fazendo o garoto se virar nas escadas para ouvir o que a madrasta tinha a dizer – Percy ligou hoje a tarde e pediu para você ligar de volta.

-Vou ligar – resmungou o garoto, fazendo Afrodite revirar os olhos.

-Vamos filha, levar essas coisas para seu quarto...

A mãe foi tagarelando com a filha até a porta do quarto, onde pararam. Silena soltou uma exclamação de surpresa, e a mãe sorriu satisfeita.

As paredes do quarto eram pintadas de um roxo claro, quase lilás. As cortinas eram prateadas, reluzindo a luz do sol que entrava pelas janelas. Os móveis do quarto eram de uma cor branca. Havia duas portas do fundo do quarto e Silena supôs que fossem o banheiro e o closet.

-Ah, mãe. É perfeito – falou abraçando a mãe.

-Sabia que ia gostar querida. E ah – ela continuou com um sorriso – No closet há umas bolsas Louis Vuitton da última coleção.

-Sério? – perguntou Silena com os olhos arregalados.

-Claro querida.

-Ah, mãe. Você é demais – ela disse, abraçando novamente a mãe.

-Ah, querida – disse Afrodite – Agora vá aproveitar suas roupas. Tenho que fechar a edição da revista...

-OK. Vou dar umas voltas por aí depois...

-Claro, claro. Tome um banho primeiro, a viagem da Flórida até aqui é longa...

-Certo. Tchau mãe – disse Silena dando um beijo na bochecha da mãe.

Afrodite deixou a filha no quarto e voltou para seu escritório, a fim de agendar algumas provas de roupas para o ensaios fotográficos. Enquanto isso, a garota fechava a porta atrás de si e levava a mala até o armário. Tirou as poucas roupas que levava, afinal sabia que a mãe teria um armário cheio para ela, e as guardou conforme as cores.

Depois tirou seus sapatos e os pos ao lado da cama, deixando a bolsa sobre a mesma. Começou a se despir a caminho do banheiro. Enquanto deixava a banheira encher de água, pegou o remover de maquiagem para tirar o blush, rimel e sombra. Ela riu ao ver o rimel borrado, mas logo tratou de limpá-lo.

Deitou na banheira e suspirou aliviada. A viagem havia sido longa e ela quase não havia conseguido dormir. Depois de vários minutos na banheira, começou a se banhar com a  água quente. Quando saiu, pos música no celular do modo aleatório. A música que começou a tocar foi Thunder, do Boys Like Girls. Ela ainda lembrava quando encontrou os garotos da banda no camarim, com uma pequena ajuda da sua mãe.

Começou a cantar enquanto secava o corpo. Assim que pos o roupão, pegou o secador para secar o cabelo. Assim que terminou, foi ao closet para pegar uma outra muda de roupas.

Pegou uma calça jeans Dolce & Gabana e uma bota Alexander McQueen. Uma blusa cinza Calvin Klein e um casaco preto Armani. (http://i28.tinypic.com/2cd9yep.jpg)

Prendeu os cabelos em um coque no alto da cabeça, borrifou seu Chanel nº 9 e começou a se maquiar. Passou um corretivo, a base da cor da sua pele e o blush. Pegou a sombra rosa clara e passou fracamente na pálpebra superior. Antes de sair, porém, passou o lápis e o rimel e uma das bolsas Louis Vuitton da última coleção.

Quando passou na frente do escritório da sua mãe, ela não estava mais lá. Era assim que costumava ser. Afrodite sempre estava ocupada. Ou com o trabalho, ou com compras ou com outra coisa qualquer. Suspirando ela começou a descer a escada, e começou a ouvir vozes na sala.

-E aí, cara? – ouviu a voz de Charles.

-E aí nada. Annabeth ta puta comigo.

-Por quê? – Charles perguntou desentendido.

-Ela acha que a Rachel e eu temos alguma coisa.

Beckendorf riu.

-É, mas aquela cena do carro...

-Cala a boca – disse Percy – Aquilo, bem... Não foi nada.

-A Rachel te beijar não é nada?

Percy suspirou, ia dizer alguma coisa, mas os garotos ouviram passos na escada. Silena começou a descer os degraus, tentando fazer menos barulho possível. Ouviu os garotos pararem de falar e foi até a sala.

O garoto, Percy, tinha os cabelos escuros e os olhos verdes. Era alto e usava um casaco preto por cima da blusa do Green Day.

-Charles – disse Silena – Se minha mãe perguntar, pode dizer que eu vou dar uma volta?

-Claro – ele resmungou, observando a garota dar as costas e bater os saltos em direção a porta de entrada. Assim que se fechou, ele suspirou.

-Quem é essa? – perguntou Percy.

-É a filha da minha madrasta, Silena.

-Ela é bonita – disse Percy ainda fitando a porta.

-É muito fútil. Devia ouvir os assuntos que ela e Afrodite estavam falando: “Último editorial de moda, bolsas Louis Vuitton...”

-São garotas, claro. Annabeth e Thalia também falam sobre isso.

-Mas não tanto quantos elas, suponho. Você viu as roupas que ela estava usando? Era tudo de marca. Aquelas bolsas Louis Vuitton, na calça tinha a etiqueta da Dolce & Gabana...

-Hm, Beckendorf hein? Sabendo de moda?

-Cala a boca – disse Beckendorf jogando uma almofada no amigo – Quando Grover, Luke e Nico virão aqui?

-Grover e Luke vão vir daqui a pouco, e o Nico tá tentando cantar a Thalia.

Os dois começaram a rir.

-O Nico e a Thalia? Fala sério!

-Sim, ele me contou e a Annie disse que a Thalia também tá afim dele.


-Imagina esses dois, são como água e vinho.

-Já consigo ver os dois...  – riu Percy.

Longe dali, no Central Park, Silena caminhava por uma trilha calma. O silêncio era contestado apenas quando um corredor passava por ali correndo depressa. Ela prestava atenção no som que as folhas das árvores emitiam, ignorando o som das buzinas de automóveis que soavam ao fundo.

Ao chegar próxima de um lago, pagou por um saquinho de pipocas que estavam sendo vendidas e sentou em um banco, apreciando a vista.

-Silena? – perguntou um voz confusa as costas da garota, que se virou para encarar duas garotas.

Uma era menor que a própria. Tinha longos cabelos loiros encaracolados e grandes olhos cinzentos. A outra tinha os cabelos pretos repicados que chegavam até os ombros e olhos azuis elétricos que brilhavam como pequenas fontes de energia.

-Ahn, olá? – perguntou franzindo as sobrancelhas.

-Silena, não lembra de nós? – perguntou a loira – Annabeth. E Thalia!

Um pouco surpresa, ela abraçou as duas.

-Annie, Thalia – disse quando se soltou – Quanto tempo.

-Faz uns bons anos. Você cresceu, Lena – disse Thalia.

-E a Annie continua igual – disse a garota, rindo da cara fechada que a amiga fez.

-Ha-ha. Vocês são tão engraçadas!

-Ah, Annie – disse Silena, abraçando novamente a amiga – Vamos, me contem as novidades...

Depois de algumas horas conversando e caminhando, elas se despediram e cada uma foi para a sua casa. Thalia e Annabeth iam para o lado oeste da ilha de Manhattan e Silena, para o leste. Quando chegou em casa, abriu silenciosamente a porta e tirou os sapatos, caminhando com os pés descalços até a escada. Antes de chegar lá, porém, ouviu vozes novamente na sala.

-Você é um idiota, Luke – ouvia a voz de Charles.

-Você que é, Beckie.

-Beckie? – perguntou Charles raivoso.

Percy riu, assim como outro cara que Silena nunca havia notado antes. Observando pela fechadura da porta, viu Charles e Percy no sofá com as pernas esticadas em cima da mesa de centro. Um outro garoto alto e loiro de olhos azuis estava sentado no chão escorado em uma almofada. Ele era extremamente bonito. Um outro garoto que estava com eles tinha a pele morena, olhos castanhos e cabelos castanhos cheios de cachos e que estava sentado em uma poltrona. Ele e o loiro tinham controles de vídeo game na mão.

-Exatamente, Beckie – zombou o loiro, e Silena supôs que fosse o tal do Luke que Charles havia mencionado.

-Vocês ainda vão naquela festa no Queens hoje? – perguntou o baixinho que deveria ser o Grover.

-Claro – disse Luke, sem olhar para Grover, apenas prestando atenção na televisão a sua frente.

-Eu vou – disse Percy – Vou convidar a Annie também.

Annie?” se perguntou Silena “A Annabeth?.

-Normal – disse Luke emburrado.

-Luke só ta assim porque perdeu a mina pro Percy – riu Grover com um ronco e Luke jogou uma almofada no rosto dele.

-Vou dar um jeito de ir – disse Charles e Silena prestou atenção ao que ele estava dizendo – Meu pai me deixou de castigo, mas vai estar tão animado ao ver a filha da minha madrasta que nem vai notar.

-Aquela mina que vocês estavam comentando? – perguntou Grover mastigando a ponta da almofada.

Mastigando a ponta da almofada?” perguntou-se mentalmente Silena, largando os sapatos na beira da escada.

-Ela.

-A garota é gata – disse Percy.

-Olha que se a Annie souber disso... – comentou Luke rindo.

-Você só está esperando uma chance, hein? – perguntou Percy irritado.

-Calminha aí – disse Charles – Talvez ela chegue logo.

-Quero ver a mina – disse Grover.

-Será que dá pra parar com essa merda de “mina”, Grover? – indagou Luke irritado, o que fez Grover rir descontroladamente.

-É divertido! – defendeu-se.

-Grover aprendeu a gíria no Bronx e agora ta usando geral pra pegar mina, taligad? – zombou Charles, e recebeu um soco no joelho de Grover – E a propósito, doeria mais se um mosquito tivesse me socado.

-Idiota – resmungou Grover e os outros riram.

Silena pegou os sapatos e começou a subir as escadas cuidadosamente, mas ao chegar ao terceiro degrau, o mesmo fez um barulho e tanto. Ouviu as risadas pararem e voltou a subir normalmente a escada.

-Silena? – ouviu a voz de Charles e se virou, vendo-o parado no pé da escada.

-Sim? – perguntou despreocupada.

-Ahn, nada – ele disse desconfortável – Só queria ver se você tinha chegado.

-OK. E, Charles. Quando é a hora do jantar?

-As 07h30min – ele disse.

-E que horas você vai para aquela festa? – perguntou dando um sorriso maroto.

Ele ficou branco.

-Como soube?

-Devia ter mais cuidado ao planejar as coisas quase berrando a plenos pulmões.

-Por favor, não conte.

-Não vou contar – ela disse revirando os olhos – Só quero saber a hora.

-Começa as 11h00min.

-Certo, e obrigada Charles – ela disse dando um sorriso com todos os dentes, voltando a subir as escadas.

Logo começaria a se arrumar, porque afinal, tinha um festa para ir.


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Notas finais do capítulo

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