Point Of View escrita por Aphroditte Glabes


Capítulo 11
Capítulo 10 - Broken


Notas iniciais do capítulo

Oiee, pessoal *-----*

Aqui é a Carol e hoje é um dia bem especial. Na verdade, eu to gripada e bem doente, mas quem liga? hihi

É especial e beeem legal porque esse é o primeiro cap na vida que eu REALMENTE escrevi e a ditte amou, pelo que ela disse. Ficou meio pequeno, porque eu tava super doente ontem a noite, depois de voltar do cinema.

Falando disso... Assistam Cisne Negro, com a Natalie Portman. Ganhou como "MELHOR ATRIZ" no Oscar e eu recomendo pra quem tiver estômago forte e ter um coração que aguenta coisas mais... Hun... Pesadas e muito sangue *----*

Voltando ao assunto... Queríamos agradecer aos leitores fofos que ainda estão conosco, mesmo depois de eu ter demorado taaaanto pra escrever -qqq Obrigada! :0

Por favor, digam se gostaram ou não, ook? Quero críticas construtivas *----*

Obrigada por tudo e, com vocês, CAP 10 DE POV!

Ps: O nome do cap é o nome da música "Broken" de Evanescence, e não sei se a letra tem muuuito a ver com o cap, mas eu adoro, então...

Bjs



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Longe do cenário romântico, outro casal não parecia tão feliz em ter a companhia um do outro. Luke e Dianna pareciam estranhos depois de tanto tempo sem uma única carta. Nem a internet ajudara na situação, com seus e-mails e todas as parafernálias. Na verdade, havia mais do que um motivo para que o garoto não tivesse se comunicado com ela.

Durante sua conversa um pouco forçada, sorrisos eram trocados casualmente, mas nada com muito sentimento. Ela parecia mais... Distante.

- Talvez eu tenha perdido a chance de falar com sua amiga, não é? – Disse a garota num tom estranho, enquanto olhava ao redor, procurando por Silena. Luke parecia confuso com a atitude dela. Quando falava com Dianna, ela não era tão louca.

- Que amig... Droga! – Exclamou, socando o ar. Dianna deu um passo para trás. – Droga, droga, droga! Ela vai me matar...

- Quem era? Sua namorada de escola?

- Não, não. É a meia-irmã de um amigo... Charles vai me bater!

- Claro que não vai! Ela foi embora por conta própria. Deveria ter ficado aqui e esperado como qualquer outra pessoa normal faria. Ou pelo menos, alguém educado.

- Certo. E isso não inclui você, certo?

- Desde que fui embora, sou incluída – Respondeu, dando de ombros. – Isso muda as pessoas. Vemos o mundo de uma forma mais ampla e diferente, Luke.

- Ah, claro, claro. – Luke sabia que as palavras eram brincadeira e apenas sorriu, como se fosse uma piada interna. – A educação deixa as pessoas mais chatas.

- Ser educado tem suas vantagens.

- Poderia me mostra-las algum dia desses... – Disse, dando um passo para frente, chegando mais e mais perto da garota arruivada. Um sorriso brincou em seus lábios semiabertos.

- Quem sabe...? – Respondeu, jogando todo seu charme.

Thalia chutava todas as pedrinhas que ficavam bloqueando seu caminho. Onde ele terminava, ela não sabia, mas tinha um. As imagens de Nico a beijando continuavam chegando a sua mente, mesmo quando tentava as repelir o tempo todo. Sentia seu coração acelerado e repreendeu-se por parecer uma adolescente bobinha que se apaixona facilmente por caras. A única diferença entre pessoas fúteis e Thalia era que Thalia não era fútil, o que era uma diferença bastante significativa.

E ela sabia que ficar abalada por causa de Nico não valeria a pena. Sorriu para si e caminhou até onde poderia pensar à vontade: O Central Park. O parque cheio de árvores e animais era um dos mais queridos da cidade, visitado por muitas pessoas todos os dias, principalmente os turistas que traziam suas câmeras e tiravam diversas fotos.

- Idiota! – Resmungou indo em direção a um banco de madeira e se sentando rapidamente. Seus olhos percorreram todo o perímetro procurando por alguém que realmente valia a pena ficar encarando descaradamente. – Que chato!

O problema era que nenhuma pessoa próxima era interessante. Havia um casal de velhinhos em outro banco e eles se atracavam em um beijo que deixaria muitos casais no chinelo. Um exemplo era os dois casais que riam uns com os outros, mas não pareciam muito felizes uns com os outros. Thalia era boa em perceber expressões faciais e movimentos das pessoas. A menina loira estava com um cara careca, mas olhava para o moreno enquanto ria. A menina morena ficava embaraçada quando era pega pelo careca quando ficava o encarando demais. Thalia reprimiu o instinto de andar até lá e destrocar os pares e rapidamente se voltou para outra atividade.

Parecia que era o Dia Dos Namorados no parque, porque ela encontrou outro casal mais a frente. Um menino loiro e uma morena. Ficou os olhando por alguns instante e, infelizmente, reconheceu a cabeleira do menino que estava distraído demais enfiando sua língua na boca dela. E as lágrimas começaram a brotar em seus olhos.

- Quem disse que você poderia me beijar? E... Por que fez isso, afinal? Nossos pais são marido e mulher agora, sabia disso?

- Como você mesma me disse, sua mãe está “chifrando-o”.

- Não interessa! – Gritou Silena, depois abaixando o tom –Não deveria fazer coisas assim!

- Coisas? Que coisas?

Ótimo. Agora, ele daria uma de “menino inocente”.

- Tudo bem, criancinha. Vou fingir que nada disso aconteceu e não me...

- Ei! Não quis que ficasse chateada, Silena. Só... Tive vontade. – Disse, dando de ombros.

- Tem vontades o tempo todo? – Resmungou.

- Às vezes.

- Não precisa satisfazê-las o tempo todo. Ainda mais quanto é proibido.

- Proibido? Não é proibido se ninguém me disse antes. – Um sorriso malicioso tomou conta de seus lábios, fazendo Silenafechar a cara. Ela não conseguia rir das piadas de Charles. Eram extremamente chatas.

- Por que não vira humorista em um barzinho de esquina? Tenho certeza de que o amariam! – Indicou Silena, fazendo movimentos com as mãos como se estivesse agradecendo ao público. Então, começou a se encolher para todos os lados, fingindo que muitos tomates a acertariam a qualquer segundo. Charles mostrou a língua.

- Criança!

- O que? Eu? Criança? Sem comentários.  – Disse, fechando a porta atrás de si.

- Silena! – Gritou Charles, indo atrás da garota.

- O que foi, Charles? Eu realmente tenho que descansar! – Sua paciência já estava se esgotando.

- Só para não perder o costume. – Deu-lhe um selinho demorado e depois desceu as escadas deixando uma Silena com a boca aberta na parte superior da casa.

Nico ficara arrasado assim que Thalia saíra pelos portões. Annabeth e Percy provavelmente o deixariam ficar dentro do apartamento, porém sabia que seria um encosto para os dois, um obstáculo. Eles queriam ficar sozinhos e Nico sabia disso.

Ficou parado ali, na frente do prédio, parecendo um idiota enquanto analisava suas opções. Por fim, decidiu seguir seu caminho pelas ruas da cidade, vendo aonde era o melhor lugar para ficar sozinho. Seguir a garota de olhos azuis elétricos estava fora de questão já que ela deveria estar muito longe, mais longe do que ele poderia imaginar.

Olhou para os dois lados antes de atravessar a rua atrás da pequena sorveteria em frente ao prédio dos pombinhos. A sorveteria era boa, apesar de tudo e Nico adorava afogar suas mágoas em sorvetes baratos de chocolate com morango e um pouco de calda de caramelo. Pediu para a moça que atendia todos ali e ela lhe prometeu que logo estaria pronto.

- Não se preocupe, não tenho pressa. – Disse para a garota ruiva. Ela sorriu em resposta e correu para atrás do balcão, entregando o pedido para uma outra garota. Essa era morena.

Resolveu parar de olhar para as duas antes que ficassem desconfortáveis e voltou-se para a rua. Os carros passavam aos poucos, dando um ar de solidão que não ajudou no humor do garoto. Seu sorvete chegou e começou a comer algumas colheradas ainda olhando para a rua. Preso em seus pensamentos, só se concentrou na rua novamente quando uma menina com as mesmas roupas amassadas de Thalia passou pela sorveteria, atravessando o pedaço de asfalto. Nico se levantou de supetão, jogou um bolo de notas e saiu correndo atrás dela antes que tocasse a campainha de Percy e Annabeth.

- Ei, Thalia! – Gritou quando estava quase ao seu lado. Porém, ela não se virou como ele esperava. – Ei!

E tocou seu ombro. Thalia se virou e Nico percebeu que ela estivera chorando poucos minutos antes. Quando o viu, as lágrimas começaram a descer novamente pela causa do choro de mais cedo e todas aquelas sensações horríveis voltaram.

- Thalia... Está tudo bem?

E ela se jogou em seus braços. Teve dificuldade de equilibrar o sorvete enquanto a reconfortava do qualquer que fosse o motivo para que chorasse. Passava suas mãos por suas costas, sabendo que bater de leve não seria um bom gesto para alguém tão vingativo como a garota de olhos azuis.

- Certo, estamos bem. Venha comigo.

Segurou o sorvete com uma mão e Thalia se agarrou a seu ombro, chorando escandalosamente. Ele dizia palavras reconfortantes baixinho de vez em quando, mas parou depois de um tempo que ela estava na mesma posição.

- Tudo bem. Suba.

Disse o garoto. Thalia olhou para cima e avistou uma casa pequena acima de uma árvore. Ele a colocou em uma escada de madeira e a incentivou a subir. Fechou os olhos e começou a agarrar uma tora por vez. Odiava subir em qualquer coisa que não fosse uma escada de prédios, já que seu medo de alturas era forte. Nico sabia disso, porém a trouxera ali de qualquer maneira.

Abriu a tampa abaixo da casinha e esperou Nico entrar para arrumar o lugar. Estava limpo e não empoeirado como imaginou que estaria. Uma pequena caixa se posicionava no campo aposto ao que se encontrava e era desenhada com bonecos e dinossauros. Thalia sorriu um pouco.

- Gostou da minha caixa de brinquedos?

- Não estava aqui desde a ultima vez que entrei.

- Quando entrou? Nunca deixei nenhuma menina entrar!

- Tenho meus métodos. – Sorriu mais um pouco – E você era horrível em me deixar longe daqui. Brincava quando ficava comendo tudo que podia.

Nico riu alto e se sentou ao lado de Thalia, pegando sua mão na sua. Ela não se afastou.

- Me desculpe. – Disse – Se for possível , gostaria saber o por que de estar chorando.

E as lágrimas voltaram. Nico nunca viu Thalia tão frágil em toda a sua vida. Nem quando ela caiu de uma árvore altíssima quando brincava de Mulher Maravilha e, foi daí, que pegou seu medo. Ela estava realmente assustava e começou a chorar. Mas agora era mais forte.

- Está tudo bem. Acalme-se, Thalia! Estamos bem.

Só que Thalia não se sentia bem. E nada a faria se sentir melhor sabendo que Luke havia beijado uma vaca qualquer e não ela.


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Notas finais do capítulo

Odiaram? Morreram? Ataque cardíaco (G_G)???

Digam se gostaram, viu?

O próximo é da ditte, não se desesperem! *-----*