Only Hope escrita por Princesa do Parker


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Finalmente a ser mal parida aqui decidiu postar. Desculpem mesmo, mas é que eu to muito sem tempo, vieram as provas tudo de uma vez, eu me fudendo em todas. Tem a prova do meu curso de inglês e blá blá.
O Post ficou terrivel eu sei, mas foi o melhor que eu consegui.
QUERO MEUS REVIEWS!!
Beijos AmyB
OBS: A música é I never told you de Colbie Caillat
Tradução/letra/video:
http://letras.terra.com.br/colbie-caillat/1538160/#traducao



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I see your blue eyes

Everytime I close mine

You make it hard to see

Where I belong to

When I'm not around you

It's like I'm alone with me

Ele sorriu novamente e assentiu

Eu fiquei ali parada, parecendo mais uma idiota. Eu tentava falar, mas o que eu falaria? Oi? Acho que isso não seria a melhor opção. Ele se aproximou e foi então que eu me toquei de tudo o que estava acontecendo.

-Derek?- Ele colocou a mão no bolso e olhou para o chão – Foi o melhor que eu pensei... A Letícia também ajudou é claro!-

- Bem criativo... Mas não me convenceu. Eu te mandei para o inferno se lembra?-

-Desculpa, estava muito chato lá e eu estava com muitas saudades sua!-

Ele tentou me puxar para um abraço mais eu o empurrei. Olhei em seus olhos e por alguns segundos me senti culpada por ter recusado seu abraço, por que aquele menino tinha que ser tão lindo?

- O que você acha que está fazendo? Eu só abraço os meus amigos não pessoas estranhas como você!-

- Quer parar de brincadeiras Anna? Eu vim aqui por que não consigo ficar longe de você, quero que me perdoe... -   

- Já se cansou da Selena? Volta pra ela, quem sabe ela não te perdoa? Por que eu não vou!-

- MAS QUE DROGA!- Ele fechou os olhos e bateu com força em uma mesa, eu o observava sem nada dizer – Por que sempre tem que colocar a Selena no meio? Esquece ela, eu vim aqui por você. Eu te amo!- 

-Quem me garante que isso é verdade?-

Ele fez algo que eu nunca imaginei. Ajoelhou-se e pego uma das minhas mãos.  

And now,

I miss everything about you

I can't believe that I still want you

And after all the things we've been through

I miss everything about you

Without you

-Annabeth, me desculpe pela burrada que fiz, eu sou humano, cometo erros. Por favor, estou lhe pedindo, melhor, estou lhe suplicando. Volta para mim!-

Fechei meus olhos, o que eu estava prestes a fazer era algo que não tinha volta, eu tinha que pensar com calma, saber se aquilo realmente valeria a pena. Abri novamente meus olhos e olhei naqueles olhos castanhos profundos.

- E- Eu não posso... Eu não quero!- Puxei a minha mão e virei para ir embora, mas parei.

- Esquece que eu existo. Volta a viver sua vida! Eu nunca passei de um sonho, um sonho que nunca vai se tornar realidade-

Desta vez os seguranças não me barraram. Voltei a andar pelas ruas vazias e escuras, não queria fazer nada naquele momento muito menos falar com a Leti, precisava de uma boa noite de sono e nada mais.  

[...]

But I never told you

What I should have said

No, I never told you

I just held it in

O barulho da campainha ecoou por toda a casa. Annabeth falou algo incompreensível até mesmo para ela. A campainha tocou novamente, a garota jogou o coberto para o lado e foi atender a porta. Ela andava lentamente propositalmente, quem fosse que estava ali aquela hora da manhã poderia muito bem esperar.

Quando finalmente chegou a porta deu de cara com a pessoa que ela menos queria ver. Justin. Ela o fuzilou com os olhos e fechou a porta, porém o garoto foi mais rápido do que ela colocando o pé impedindo que a porta se fechasse.

-O que quer aqui? Não ouviu o que te falei?-

-Anna pode falar o quanto quiser, não irei desistir fácil de você!-

A garota bufou e mudou o peso do seu corpo para a outra perna.

-Fale logo o que quer aqui, tenho que voltar a dormir!-

-Venho te convidar para dar um passeio no parque... –

Annabeth deu uma grande gargalhada, mas nem aquilo fez o Justin se sentir menos confiante, ao contrario, quanto mais ela gritava ou o xingava mais o garoto se sentia atraído por ela. 

-Justin, será que você não me entendeu? Não quero mais nada com você... É melhor ir embora. Não quero causar problemas para você-

A garota não falou nada, apenas fechou a porta na cara dele. Mas dessa vez Justin não fez nada para impedir.

[...]  

I miss those blue eyes

How you kiss me at night

I miss the way we sleep

Like there's no sunrise

Like the taste of your smile

I miss the way we breathe

Um Ano depois...

-Adore you, girl, I want you

The one I can't live without

That's you, that's you

You're my precious little lady

The one that makes me crazy

Of all the girls I've ever known

It's you, it's you –

Eu não conseguia mais. As lagrimas voltaram novamente e eu estava chorando na frente de milhões de garotas. Joguei o microfone no chão e sai correndo para o meu camarim. Era o quinto ou sexto show que eu parava no meio. Eu simplesmente não conseguia cantar Favorite Girl sem pensar na Annabeth.

Depois de ela ter fechado a porta na minha cara, eu voltei para o Hotel. Eu estava arrasado, precisava da minha mãe ali comigo. Ela iria me dizer o que fazer me diria que tudo ia se resolver. Mas ela não estava mais ali. Eu nunca mais a veria novamente.

Passado aquele dia voltei a minha turnê, que por sinal não estava perto de terminar. O primeiro show foi normal, eu estava me sentindo amado e não liguei muito com o fato de que a Anna não estava mais comigo. Já nós outros eu comecei a sentir sua falta. Começou com That Should be me e depois não parou mais. Passei a me irritar com tudo, comecei a tratar mal as minhas fãs e os outros que conviviam ao meu lado. Eu estava me tornando insuportável. E hoje cheguei ao meu extremo.

O Scooter entrou no camarim e rapidamente enxuguei minhas lagrimas.

- Elas estão pedindo para você voltar... –

-Mas eu não vou!- Falei tirando meus sapatos e os jogando em um canto qualquer – Cancele todos os meus shows. Eu preciso de férias... –

-Você já teve férias!-

-Quer parar de bancar o meu pai e fazer o que eu mandei? Caso tenha se esquecido eu pago o seu salário –

Ele não falou nada, apenas saiu.

[...]

Senti as lagrimas virem sem meu consentimento. Porque as coisas tinham que ser tão difíceis? As cenas daquele maldito dia no restaurante viam a minha cabeça, nós momentos mais inoportunos. Fazendo-me arrepender de cada palavra que havia dito. Se eu não tivesse dito nada daquilo agora eu estaria em seus braços, e não chorando sozinha no meu quarto. Tentei de tudo para esquecê-lo, mas parecia que meu coração se recusava a tirá-lo da minha vida.

Para piorar as coisas entrei em uma depressão.  Passava dias trancados no quarto, chorando e sem comer nada. Chegava a ser patético, mas o que eu podia fazer? Juro que tentei dar a volta por cima, mas sempre aparecia um obstáculo, que me fazia desistir sem nem ao menos tentar. Tornei-me fraca e vulnerável para os desafios da vida, tronei-me uma marionete do destino. Podiam fazer o que quisessem de mim, eu não ligava, não mais.

-Anna!- Limpei rapidamente as minhas lagrimas, mas não adiantava ela já se acostumará a me ver assim – Trouxe um lanche para você!-

-Obrigada. Mas eu não consigo comer- Ela colocou a bandeja em cima da escrivaninha e sentou se ao meu lado – Tudo bem! Eu sabia que você ia falar isso, mas não custava tentar. Quanto tempo você ainda vai ficar assim?-

-Não sei... Mas se eu estiver atrapalhando em algo é só avisar, eu não quero ser um estorvo para você!-

-Você só pode estar louca. Nunca mais repita isso ok?-

Tentei sorrir mais não consegui, então a abracei.

-Anna, você ainda tem o número do Justin?-

Peguei meu celular que sempre ficava no bolso do meu short, e procurei seu número. É claro que eu não tinha apagado, restava um pouco de esperança de que ele me ligasse e faríamos as pazes, mas acho que ele infelizmente havia entendido o que eu havia dito. Entreguei-lhe o celular, e ela ficou olhando para o número com uma expressão que eu já tinha visto antes.

-Não vai aprontar nada não é?- Perguntei-lhe, ela pareceu acordar de seu transe e colocar o celular no seu bolso – Claro que não! Eu vi na internet que quando se quer esquecer um cara, apague tudo que te faz lembrar ele. E como eu sei que isso seria terrível para você eu mesma vou fazer!-

Ela deu um sorriso sapeca e depositou um beijo na minha testa, logo depois saiu pulando para fora do quarto. Assim que ela fechou a porta voltei a minha monotonia de antes.

[...]

Ouvi o meu telefone tocar. Larguei a tigela com cereal e corri para atendê-lo.                                                                Annabeth   

                                                                                                                                                                                        Meu coração deu saltos mortais. Não podia ser verdade que ela estava me ligando. Aprecei-me em atender.

-Alo?-

-Justin?- Reconheci a voz da Letícia, meu coração voltou a bater normalmente, mas o susto ainda não havia passado – Preciso de sua ajuda. A Anna não esta nada bem!-

-Letícia eu queria muito poder te ajudar, mas ela disse que nunca mais queria me ver e que era para eu esquecê-la e... –

- Cala a boca e me escuta. Ela pode ter falado aquilo, mas você não sabe o quanto ela se arrepende. Ultimamente ela tem, esquecendo coisas que vem fazendo. Não acho que isso seja normal. Estou preocupada com ela, mas não consegui arrastá-la para um médico. Infelizmente você é o único que pode fazer a cabeça dura aceitar a sair daquele quarto, ir a um médico e comer alguma coisa. Ajuda-me!- 

Pude ouvir a aflição da Leticia. Dei um longo suspiro. Tudo o que eu mais queria naquela hora era poder dizer que eu iria ajudá-la, mas eu havia entendido o recado da Anna. Não iria voltar vê-la.

-Desculpa Letícia, eu não posso!-

-Como?!-

-A Annabeth pediu para que eu nunca mais falasse com ela, esquecesse que ela existia. Eu estou tentando fazer isso. Não posso te ajudar!-

Ela ficou em silêncio por algum tempo, depois pude a ouvir gritar alguma coisa.

-Você é um grande idiota! Se você realmente a ama como disse, seja homem e faça alguma coisa. Agora se todo esse seu amor não passou de fingimento, por favor, continuei seguindo o que a Anna disse. ESQUEÇA QUE A GENTE EXISTE!-

Ela desligou o telefone na minha cara, dei um longo suspiro e passei a mão no meu cabelo. Olhei para a porta que dava para a varanda. Pude ver o sol brilhando intensamente e a imagem daquele dia em que vi o por do sol com a Anna vieram a minha cabeça. Um sorriso involuntário surgiu em meu rosto, eu já sabia o que ia fazer.


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