Fleet Captain escrita por Cherrybomb


Capítulo 20
Capítulo 20 - Especial Tomo&Merli


Notas iniciais do capítulo

PARABÉNS PRA FC, NESSA DATA QUERIDA MUITOS COMENTÁRIOS E MUITAS RECOMENDAÇÕES -qq
UM ANO DE VIDA MEU POVO.
UHUL'
Lá em baixo vou fazer um agradecimento e quero que saiba que esse é a primeira parte do presente a vocês, meus amados leitores, que fazem essa fanfic.
Espero que gostem, e vamos lá!



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            - Cecile, você pode vir aqui? – Merli gritou.

            Suspirei aliviada e soltei com muita felicidade o maldito rodo e com ele a missão impossível de conseguir limpar aquele convés.

            Nem precisei ser um gênio para saber onde Merli estava. De uns tempos para cá, desde que tinha descoberto a gravidez ela não saia daquele cubículo que chamava de quarto por nada. Eu, Tomo e até mesmo Jared já havíamos tentado fazer com que ela saísse e nada. Assim que parei em frente à porta bati duas vezes e quase que imediatamente ouvi a foz estridente de Merli soltar um “Entre”. Quando entrei quase cai dura no chão, simplesmente dei de cara com ela usando uma daquelas coisas que as meretrizes chamam de calcinha e um enorme leque aberto cobrindo os seios.

- Ai meu Deus! – Consegui sussurra depois de alguns segundos.

- Esta tão ruim assim? – Falou fazendo beicinho e fechando o leque com força.

- Merli! – Fechei os olhos de ímpeto a fazendo bufar alto.

- Vai dizer que não tem peitos, Cecile? Tudo bem que os seus não são gigantes feito esses, mas acho que você tem uma noção de como é.

- Muito obrigada.  – Respondi sarcasticamente abrindo os olhos apenas para lançar-lhe um olhar zangado.

- Foi um elogio. – E então gemeu baixinho. – Olha pra mim Ceci, eu estou um boi. Enorme de gorda.

            Não pude deixar de rir.

- Merli querida, você não esta gorda, esta apenas grávida. E convenhamos Merli, mal barrida você tem.

- Então porque o Tomo não me toca mais? – Falou quase a beira das lagrimas – O que eu faço pra ele ficar comigo de novo?

            Com essa eu não resisti e cai na gargalhada.

- Você esta mesmo perguntando para mim ou foi algo retórico?

- Você foi meretriz por um tempo, deve saber de algum truque. Vamos lá Ceci, me ajude!

- Oh. Claro Merli, eu fui meretriz por o que? Duas três ou quatro horas? – A olhei feio. – Além disso, da um descanso pra ele Lili, ele deve... – Ela me interrompeu com um grito de fúria.

- Descanso? DESCANSO? Ele esta descansando a mais de duas semanas querida. MAIS DE DUAS SEMANAS. Eu não sou você ou Jesus, Cecile. Eu tenho necessidades!

            Sem saber se ria ou chorava decidi ficar com a primeira opção e ri ate não ter mais fôlego. Merli ficou apenas parada batendo o pé com cara de poucos amigos.

- Sinceramente. – Falei entre as gargalhadas. – Não sei o que te dizer.

- Não precisa dizer nada. Hoje a noite ele vai ver so uma coisa.

            E então deu uma risada que por alguma razão me fez ter muita, mas muita pena do Tomo.

Merli P.O.V.

            Quando anoiteceu eu já estava a flor da pele. Mesmo vivendo dentro de um navio eu so via Tomo a noite. Ate mesmo Cecile estava complicado de me encontrar graças às mil e uma tentativas dela e do Jay de arrumar alguma coisa em que ela fosse util. Falando em Jay e Cecile, aqueles dois já estavam me dando nos nervos. Admito que tentei bolar alguns planos para juntar os dois, mas eles são tão complicados que é quase impossível. Porque eles não podiam ser tão simples quando eu e Tomo?

            Assim que pensei nele o maldito fogo subiu pelas minhas pernas de novo. O que aquele homem fez comigo, hem? Derrepente a imagem de minha velha mãe veio à cabeça falando apenas três palavras. Chá de Cirola

            Havia uma velha tradição de família chamada Chá de Cirola. Era basicamente o seguinte: A pessoa usava a mesma cirola por quatro dias seguidos, no quinto dia você tirava e coava café ou chá nela, dando logo em seguida para a pessoa amada tomar e BUM! Ela fica amarrada a você para sempre.

            Revirei a memória tentando lembrar algum momento em que Tomo tivesse me dado um café um pouco salgado ou um chá amargo demais. Não tive tempo de pensar direito porque a batida ritmada na porta me fez despertar desse transe momentâneo.

- Merli? Merli, posso entrar? – Eu conheceria essa voz macia e com um leve puxão nos “erres” em qualquer lugar e foi exatamente por isso que se eu tivesse um canhão, juro que atiraria na porta nesse exato momento.

            Como assim “posso entrar”? Ele age como se tivesse medo de me pegar pelada ou algo do gênero. Tomo por acaso esqueceu que quem me engravidou foi ele? Li um dia desses que amnésia precoce acontece com o uso excessivo de drogas, espero que ele não esteja fumando ópio com o anão e o Jeremias no porão.

- Merli? – Ele chamou mais uma vez, porém abrindo um pouco a porta.

            Respirei fundo e pus-me de pé em um rompante arrumando o fino roupão de seda que estava usando.

- Entre. – Falei com a voz calma.

            A porta abriu-se e Tomo apareceu sorrindo, mas assim que colocou os olhos em mim seu sorriso se fechou e sua expressão foi quase de pânico.

- O que é isso? – Respirei fundo para não começar a chorar e tentei dar um sorriso sensual.

- Isso o que? – Perguntei com a voz mais macia do que esperava que fosse possível neste momento.

            Ele não responde, apenas ficou encarando a camisola, mas precisamente meus peitos e então arfou. Essa foi a gota d’água pra mim.

- Sabia! – Gritei batendo o pé. Tomo piscou duas vezes e me encarou confuso. – Eu estou gorda não estou?

- Merli, claro que... – Não o deixei terminar. Puxei a fina fita que prendia o roupão e o deixei cair no chão.

- Eles também estão enormes, certo? Eu estou um monstro. – Falei entre as lágrimas.

- Merli. – Tomo falou como se estivesse falando com uma criança bobinha, o que so me fez chorar mais. – Querida, você não esta gorda esta apenas grávida.

- Então é isso que te incomoda? O fato de eu estar carregando um filho seu? – Falei soluçando. Ele arregalou os olhos.

- O que? É o fato de você carregar um filho meu que me faz acordar todo dia com um sorriso no rosto. – Ele suspirou e deu um passo na minha direção.

- Então qual o problema? – Sussurrei quando na verdade queria gritar. Tomo deu mais alguns passos e parou quase na minha frente com a cara triste.

- É so que... É um pouco inapropriado entende?

- Inapropriado? – Sussurrei novamente, e então alguma coisa se apoderou de meu corpo. – Inapropriado? Eu sou tua mulher, rapaz! Como assim inapropriado? Então quer dizer que o apropriado é você sair por aí em um bordel pra te satisfazer enquanto eu fico aqui morrendo de desejo? Eu juro que se você fizer isso Tomo, eu te castro, ta ouvindo?

            Ele arregalou os olhos e eu tive certeza que ele e todo o navio haviam escutado esse meu desabafo.

- Merli, eu...

Não o deixei terminar porque aproveitando a loucura que me tomou joguei Tomo na parede com toda a minha força fazendo com que ele desse um silvo de surpresa e algo me diz de um pouquinho de dor. Ele novamente abriu a boca pra falar alguma coisa, mas não deixei. Tratei logo de lhe tascar um beijo que fez ele praticamente pular. Para minha surpresa ele não se afastou ou nada do tipo, pelo contrario.

Sua mão foi de encontro a minha cintura nua a segurando com força. Minha língua praticamente perseguia a de Tomo que no começo tentava fugir, mas depois se rendeu completamente. Depois de alguns minutos assim, de alguma forma quando me dei por mim estava imprensada na parede com Tomo apertando todo o meu corpo.

Sua boca descolou da minha e foi descendo em direção ao meu pescoço distribuindo ali chupões e mordidas nada amigáveis, enquanto, ao mesmo tempo sua barba fazia cócegas, criando uma mistura de sensações incrível. Gemi baixinho e pude ouvi sua risada rouca. Mal notei quando ele me puxou fazendo com que entrelaçasse minhas pernas em sua cintura porque nesse exato momento ele abocanhou um de meus seios me fazendo arfar. Depois que brincou bastante com meus seios ele voltou a minha boca me beijando com pura volúpia, foi então que notei que deveria fazer alguma coisa então comecei a me esfregar em sua ereção notável e então a reação dele me fez cair de cara no chão, literalmente.

Tomo me soltou fazendo com que eu caísse no chão frio de madeira.

- Qual o seu...? – Comecei a reclamar, mas então ele começou a gritar feito um maluco.

- Não, não e NÃO! Isso esta errado! Vai machucar o bebê e... e... – Ele parou de falar e começou a me encarar. Minha reação? A lógica seria raiva, ou talvez decepção, mas a única coisa que fiz foi rir. Rir como uma louca.

- Você ta brincando certo? – Falei entre as gargalhadas.

- Claro que não. – Ele falou serio me estendendo uma mão para me ajudar a levantar que eu segurei apenas para puxá-lo para baixo.

            Tomo caiu de costas e eu tratei logo de subir encima dele. Me segurei para não cair na gargalhada novamente por causa do seu pomo de adão que descia e subia de forma nervosa. Ele desviou o olhar para alguma coisa atrás de mim o que me fez bufar.

- Tomo, olha pra mim. – De inicio ele não o fez, mas depois suspirou e me encarou. – Você gosta de mim?

- Claro que sim, mas...

- Você me quer?

- Quero, mas...

- Mas o que? – Falei irritada. – Se você me quer e gosta de mim, porque não faz amor comigo?

            Ele pensou por uns segundos, mas não respondeu. Apenas me rolou para o lado ficando encima de mim e me beijou. Dessa vez sem demora eu sem mas nenhuma carícia (não que eu quisesse mais alguma) ele praticamente arrancou as suas roupas e me penetrou como nunca havia feito antes. Era uma mistura de desespero e calma, luxuria e amor. Não demorou muito, depois de algumas estocadas já estávamos gemendo de forma louca e intensa; mas algumas outras e então chegamos ao ápice.

            Assim que Tomo se retirou de mim eu continuei de olhos fechados tentando acalmar minha respiração e também tentando me agarrar a um pouquinho mais daquela sensação de voar. Senti os lábios de Tomo tocando meu pescoço como asas de borboleta e então sorri, ele em resposta deu um risinho.

- Eu não gosto de você, Merli. Eu te amo. – Abri os meus olhos sem conseguir acreditar direito.

- Você o que? – Sussurrei o encarando. Ele sorriu abertamente.

- Eu amo você. – E então colou nossos lábios novamente.


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Notas finais do capítulo

YEAAAAAAAY!
Merli so no girl power, RARAI!
Essa é das minhas malono, so digo isso.
AHSUAHUSHAUHSA
Entããão, essa é, como falei lá em cima, a primeira parte do presente de aniversário de Fleet Captain e de vocês meus lindos *-*
Vou explicar mais ou menos o esquema: Vou fazer um capítulo especial para cada casal, no caso um do Tomo e da Merli que já foi, um do Jared e da Cecile que será postado amanhã o dia oficial do aniversário e outro quinta feira que será do nosso queridíssimo Jeremy. Só que para esse ultimo eu queria a ajuda de vocês.
Sei que muitas de vocês meninas gamantes amam o Jeremy e não queria arrumar um par pra ele que as decepcionasse, então como essa é uma fanfic vagamente interativa (-q) gostaria que vocês me dissessem que seria um bom par pra esse capítulo com o Jeremy? A Marcela talvez? Alguma personagem que ainda não apareceu? Um amor do passado talvez? Digam a suas opiniões e como essa guria deve ser.
Mas rápido porq quinta ele vai estar aqui, então fogo na bala (hããã? q)
Pode aguardar que no próximo capítulo irei agradecer cada um, por nome e com todo meu coração.
Bem, é isso e espero realmente que tenham gostado. Ah e acharam o Banner legal? Agradeço eternamente a Purple Design por sempre ajudar a mim e a outras autoras sem taleto para arte. Apenas esse capítulo terá Banner por isso o coloquei como primeiro.
Ah, e vai ter especial de Natal viu?
Enfim vou parar de falar so mais uma coisa, quero agradecer a Letícia Garcia pela recomendação. Guria eu quase choro quando vejo, serio que você tem FC ate no celular? AHSUAHUSHAUSH
Incrivel seu carinho pela historia, serio muito obrigada!!
Beijuus, Cherry.



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