Dinheiro e Luxúria escrita por Sckarlet


Capítulo 1
O que o dinheiro não compra


Notas iniciais do capítulo

Olá! Uma das minhas primeiras fics prontas, a tempos estava querendo postar.. espero que gostem, e ah! críticas são bem vindas.



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EDWARD

Sujo, obsceno, escandaloso, sexy, fatal, cheio de luxuria e absolutamente coberto pelo dinheiro. Isso tudo te assusta? É uma pena, porque este é o meu mundo. Se você ainda acredita na velha história de que dinheiro não compra felicidade, pense duas vezes ou pare por aqui. Não somos tão idealistas assim. Meu pai pode até tentar ser, mas o resto de nós com certeza não é.

Há muito pouco neste mundo que o dinheiro não pode comprar. Com ele se compra uma boa dose de satisfação, relacionamentos variados, liberdade incondicional para as extravagâncias, mas dificilmente consegue comprar uma identidade sólida daquilo que você é. Isso não se encaixa a mim. Sei muito bem quem sou e o que quero. Meu nome é Edward Anthony Masen Cullen, e eu sou o que há de melhor, mais caro, mais sofisticado, imoral e desejável. Tudo porque eu sou a realeza.

JACOB

Se existe algo que desprezo nesta vida é o dinheiro e toda perversão que ele trás para a mente das pessoas. Não sou nenhum comunista ou coisa parecida, mas vi de perto o dinheiro arruinar muita gente, o meu pai foi um bom exemplo disso.

Billy Black trabalhou toda uma vida servindo a mais fina flor da alta sociedade. Seus maiores clientes e também os mais problemáticos representam bem tudo aquilo que o dinheiro pode causar. Não me lembro de festas de família, ou do meu pai aparecendo no dia do meu aniversário, tudo porque ele sempre estava resolvendo algum problema deles. Eu perdi meu pai de uma maneira trágica e eu sempre soube que eles estavam envolvidos nisso. Fatidicamente eu cairia na rede deles, os famigerados e inacreditavelmente ricos, Cullen.

Eu não falava com meu pai a mais de dez anos, ele nunca foi presente, muito menos se importou com a idéia de uma família. Foi por isso que minha mãe nos deixou quando eu tinha sete anos, foi por isso que eu me atolei naquele mundo estranho. Aquela era a ultima vez que eu veria meu pai, antes da tampa do caixão ser fechada.

Eu estava bem na entrada da catedral quando eles chegaram em seus carros espalhafatosos e velozes, esbanjando poder e futilidade. De dentro da Mercedes preta e brilhante saltaram os lideres do clã, doutor Carlisle Cullen e sua adorável esposa Esme. Talvez sejam os únicos dignos de consideração nesta família. Logo atrás uma BMW trazendo Alice, a mais nova e extravagante da família, e seu marido pouco expressivo e habitualmente anti-social, Jasper. Seguindo o comboio, Emmett, o grande garoto, e sua esposa Rosalie, a loira, linda, louca e fútil, apareceram numa nada discreta Ferrari. Por ultimo e não menos importante, num Aston Vanquish, Edward Cullen e sua Bella.

A imprensa logo fechou o cerco ao redor deles. Todos usavam roupas pretas e ósculos escuros, evidenciando ainda mais a palidez excessiva do clã. Eu podia notar que ninguém havia derramado uma única lágrima pelo homem que seria velado naquela igreja, que os serviu fielmente durante tantos anos. Ninguém, exceto Bella. Esme e Carlisle passaram por mim e me abraçaram com pesar, talvez por serem ligados a Billy mais tempo do que os outros e por serem mais gentis. Alice prestou suas condolências e me lançou um sorriso na tentativa de me animar, enquanto seu marido se mantinha reservado, como sempre.

Emmett e Rosalie não disseram nada, apenas passaram por mim como se eu não existisse. Bella caminhou em minha direção, com sua barriga discreta de quatro meses de gravidez, me abraçou bem apertado e eu senti algumas lágrimas quentes molhando meu terno. Droga, como eu sentia falta disso! Não demorou muito para que Edward estivesse logo atrás dela, com seu braço possessivo ao redor da cintura da esposa.

- Eu sinto tanto por você, Jake. – ela disse entre lágrimas genuínas. Bella praticamente foi criada dentro da minha casa quando éramos adolescentes e Billy, quando estava presente, sempre a tratava como parte efetiva da família, uma jóia de garota – Ele era uma pessoa fantástica... Ainda não consigo acreditar, no que aconteceu.

- Nem eu, Bells. Nem eu. – eu concordei com ela, sentindo um nó se formar em minha garganta.

- Meus sentimentos, Jacob. – Edward se pronunciou finalmente, mas sua voz estava dura e ríspida, enquanto os olhos extremamente verdes me encaravam. – Eu disse que seria melhor se você ficasse na mansão, Bella. Toda esta comoção não faz bem para o bebê. – ele disse em seu típico tom controlador, numa maneira bem peculiar de exibir o controle que ele tinha sobre ela.

- Eu não podia deixar de vir, Edward. Billy foi como um pai pra mim, você sabe. – ela disse encarando o marido brevemente. A igreja estava praticamente vazia, por uma questão de proteção aos Cullen, por isso ninguém ouvia a discussão que se formava – Não poderia deixar Jake sozinho numa hora dessas. – Edward me encarou por alguns instantes, avaliando o quanto eu precisava ou não da mulher dele.

- Edward tem razão. – eu disse por fim – Muita agitação, muitos fotógrafos e repórteres. Billy não gostaria de ver você arriscando sua saúde deste jeito, nem a do bebê. – a ultima palavra saiu um pouco mais dificilmente que as outras. Bella deu de ombros.

- Eu viria de qualquer jeito. Nem que eu tivesse que usar a moto para isso. – eu ri me sentindo um idiota, e o olhar de Edward parecia concordar com isso.

- Você deveria ter se livrado daquela tralha há muito tempo. – eu disse.

- Pela primeira vez, acho que você tem razão, Jacob. – Edward disparou sua voz cortante – Vamos, Bella. Meus pais estão esperando. – antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Edward a conduziu para junto do restante da família. Uma maneira interessante de me lembrar que ela era parte deles agora. Era mais uma vez o dinheiro roubando as coisas importantes da minha vida.

EDWARD

Se fosse uma questão de escolha, eu jamais colocaria meus olhos em Jacob Black novamente. Para mim ele não passava de uma presença incomoda, um parasita, algo que deveria ser destruído. Nunca nos demos bem e o que aconteceu um ano antes não ajudaria a mudar isso, muito pelo contrário.

Jacob era o filho do advogado da família, alguém que estava frequentemente se metendo no meio da minha vida. Meu pai sempre gostou dele, ajudou Billy a proporcionar uma boa educação a ele. Ele era o tipo de figura que eu ignorava quando o via dentro da minha casa.

Ignorávamos-nos, isso era um fato. Ele nunca representou muita coisa para mim, até o dia em que ele saiu da universidade de Harvard, formado em direito. Meu pai fez questão de convidá-lo para um jantar especial em nossa casa, em comemoração a formatura e brilhante carreira acadêmica. A esta altura, eu já ocupava a vice-presidência dos negócios da família.

Jacob Black chegou à mansão Cullen num velho Rabbit que eu me lembro de ter sido dado a ele quando o garoto tinha dezesseis anos. Naturalmente ele havia mudado muito, os anos jogando futebol americano pra universidade haviam transformado o garoto franzino num brutamonte corpulento com dois metros de altura. Ele e Emmett pareciam competir em tamanho.

Não foi a mudança de Jacob que me afetou naquela noite, mas sim a companhia que ele trouxe para o jantar. Ela estava usando um casaco marrom, provavelmente comprado em uma loja de departamentos, blusa vermelha, calça preta. Tudo muito harmônico e muito condizente com a figura esguia e bem feita, os cabelos escuros e os olhos castanhos. Ela estava boquiaberta ao entrar na casa, talvez estivesse se perguntando se era realmente uma boa idéia estar ali.

Eles se conheciam há muitos anos, eram amigos de colégio. Foram para a mesma faculdade, fizeram o mesmo curso, conheciam-se como dois amantes e a cumplicidade entre eles era palpável. Jacob sorria para ela enquanto seus olhos negros faiscavam. Era evidente que a amizade não era o limite daquela relação. Céus, ela era a visão mais agradável que eu já tinha visto.

- Carlisle, Esme, esta é Bella Swan. – ele a apresentou para os meus pais com aquele grande sorriso no rosto, enquanto eu observava tudo a distancia – Uma grande amiga de Harvard. – minha mãe caminhou até ela, abraçando como se a conhecesse há anos.

- É um prazer, Bella. – minha mãe disse – E parabéns pela formatura, é um grande passo na vida.

- Obrigada, senhora Cullen. – ela disse em resposta, suas bochechas estavam coradas – Espero não causar incomodo. Jake insistiu para que eu viesse.

- Incomodo algum, querida. – meu pai respondeu – Jacob é praticamente da família e qualquer amigo ou amiga dele, é nosso também.

Alice e Jasper apareceram logo em seguida. Minha irmã estava carregada de todos os tipos de sacolas, como sempre, enquanto meu cunhado a seguia de perto com seus olhos preocupados. Eles se dirigiram aos meus pais, cumprimentando-os, e então se viraram para saudar Jacob e sua amiga.

- Parabéns pela conquista, Jake. – Alice disse enquanto se atirava num abraço exagerado – Você está gigante.

- E você baixinha, como sempre. – ela fez uma careta – Alice, esta é Bella Swan. – minha irmã encarou a garota por alguns instantes e então abriu um de seus sorrisos esfuziantes e beijou-a no rosto.

- É um prazer, Bella. – ela disse – Este é meu marido, Jasper. – Jasper apenas a cumprimentou com a cabeça.

- Marido? – Jacob perguntou – Impressionante! Você era uma criança quando eu fui para a faculdade.

- Faz apenas seis meses. – ela disse – Jazz me conquistou no meu ultimo ano de colégio, depois disso não consegui deixa-lo mais. Onde estão os outros?

- Emmett e Rose estão na Toscana. – minha mãe respondeu – Foi uma decisão meio repentina de viajar. Embarcaram ontem pela manhã. Edward deve estar lá em cima. – esta era a minha deixa para entrar. Desci as escadas, cumprimentei minha irmã e meu cunhado.

- Olá, Jacob. – eu disse sem muito entusiasmo – Parabéns pela formatura. – ele apenas retribuiu com um aceno de cabeça.

- Edward, esta é Bella. – ele disse, apontando para a amiga – Bella, Edward Cullen.

- É um prazer conhece-lo. – ela disse com sua voz baixa e musical. Sorri para ela e a cumprimentei, tentando parecer o mais agradável possível. Ela era inegavelmente bonita, de uma maneira clássica e elegante.

- O prazer é meu, senhorita. – notei que os olhos de Jacob se estreitaram.

Minha mãe fez questão de nos servir uma rodada de bebidas antes do jantar. Eu me sentia uma pessoa muito mais capaz com um copo de uísque na mão e aparentemente este era um traço de família, até mesmo Jacob tomou uma dose. Bella Swan mantinha seu rosto sorridente e conversa agradável. Todas as vezes que um de nós deixava transparecer a extravagância de nossa posição, ela mantinha-se controlada e tentava não esboçar surpresa ou deslumbramento.

Esme cercou a garota de perguntas e isso nos deu algumas informações. Ela cresceu em Forks, Washington, se mudou para Nova York aos quinze anos para completar o colegial e então foi admitida em Harvard. Foi então que me lembrei de ouvir um ou outro comentário de Billy Black sobre uma certa amiga de Jacob. Uma "jóia de garota", como ele dizia, a namoradinha do rapaz. Então era ela.

Finalmente minha mãe anunciou que o jantar seria servido. Fomos todos para a sala e nos sentamos ao redor da mesa de jantar que raramente recebia tal numero de pessoas.

Meu pai se sentou à cabeceira da mesa, com minha mãe a sua direita e eu a esquerda, Alice e Jasper sentaram ao meu lado, enquanto Bella e Jacob se sentaram ao lado de minha mãe.

- É uma pena que Billy esteja em Londres hoje. Ele está tão orgulhoso de você, Jacob. – minha mãe disse e a cara de Jacob demonstrava o desconforto com a simples menção ao nome do pai. Um velho ressentimento.

- Acho que a esta altura eu já me acostumei com isso, Esme. – ele disse de maneira objetiva.

- Então, Jacob. Quando pretende começar a trabalhar para nós? – meu pai perguntou em tom brincalhão.

- Não tão cedo, Carlisle. – Jacob respondeu defensivo – Não está em meus planos seguir os passos do meu pai, pretendo criar meu próprio caminho. Já recebi oferta de um escritório aqui em Nova York.

- Muito justo e nobre de sua parte. – Carlisle respondeu com grande respeito em sua voz, enquanto meus olhos devoravam a figura elegante de Bella Swan do outro lado da mesa – Mas espero que a senhorita Swan considere a idéia. Billy precisa de uma ajudante competente. – Carlisle sorriu para ela – O que acha, Bella? Gostaria de ganhar experiência e ótimas referencias trabalhando para nós? – Bella desviou os olhos do prato e encarou meu pai com espanto.

- Seria uma honra, senhor Cullen. – ela respondeu ainda espantada com a oferta repentina.

- Pode me chamar de Carlisle. – meu pai disse. Alice sorriu diante de toda sutileza de relações naquela mesa. Ela parecia achar a amiga de Jacob uma pessoa realmente interessante.

- Bella, está ocupada amanhã? – Alice perguntou sorridente.

- Na verdade, eu não tinha nada programado. – ela respondeu.

- Seria um grande inconveniente convidá-la a fazer compras comigo? – Alice esboçou um sorriso que eu sabia que estava cheio de idéias malignas por trás dele. – A festa de trinta anos da corporação Cullen é em uma semana e ainda há tanto para ser feito. Não há necessidade dela no escritório neste momento, há papai? – Alice perguntou a nosso pai, que sorriu para ela indulgentemente. Ele nunca recusava um pedido dela.

Todo resto do jantar transcorreu sem maiores complicações, tirando o fato de que o humor de Jacob piorou consideravelmente. Eu conseguia ver a raiva dentro dos olhos dele por Bella ter aceitado o emprego, sentia mais ainda o arrependimento de tê-la apresentado a família naquele jantar. Eu estava particularmente satisfeito com a idéia de ter aquela criatura adoravelmente atraente trabalhando para nós, estando sempre por perto e agradavelmente susceptível à uma aproximação audaciosa.

Eles deixaram a mansão por volta das onze da noite, seguindo diretamente para o centro da cidade, onde Bella vivia num modesto apartamento no Brooklin. Eu subi para o meu quarto, achando todo aquele circo em homenagem a Jacob uma grande palhaçada. Por mais que Billy fosse uma pessoa próxima da família, não achava nada apropriado força a Jacob uma situação que ele sempre desprezou.

- O que está se passando pela sua cabeça, Edward Cullen! - Alice entrou em meu quarto de supetão, me encarando furiosamente.

- Não faço idéia do que está falando, Alice. - sorri para ela debochado. Ela parecia falsamente irritada. Sentou-se na poltrona que eu mantinha no quarto.

- Não me faça de idiota, Edward. Vi como você olhou para a amiga de Jacob a noite toda. - Alice me lançou um sorriso malicioso – Parecia que ia devorá-la com os olhos, ou despi-la ali mesmo, se estivesse próximo o bastante.

- Não vou mentir. A idéia me agrada imensamente. - ela soltou uma sonora gargalhada.

- Você deveria se envergonhar. - ela disse em meio ao riso – Jacob é da família e parece gostar bastante dela.

- Se houvesse algo além de amizade ali, ela não teria sido apresentada como "uma velha amiga", não acha? - eu questionei Alice e ela não pareceu contestar – Eu sou um homem respeitável, maninha. Não vou fazer nada que desmereça o nosso bom nome. A menos que ela queira, é claro. - Alice revirou os olhos – Me diga, o que pretende levando a senhorita Swan as compras amanhã? - a pergunta pegou ela de surpresa.

- Nada de mais. - ela deu de ombros – Sinto que ela é uma pessoa confiável, e gostei do jeito dela. Sem contar que eu adoraria fazer algumas experiências. - minha irmã sabia como me deixar curioso. - Quero ver como ela ficaria dentro de um Chanel, ou algo mais ousado, como um Dolce & Gabana e Versace.

- Tente Calvin Klein, acho que combina mais com ela. - Alice pareceu considerar minha sugestão – Estou vendo que você achou uma nova boneca tamanho real.

JACOB

Naquela noite eu deixei Bella em casa sentindo um aperto no coração. Não havia sido uma boa idéia leva-la para conhecer a realeza de Nova York a final. Edward a olhava com um interesse predatório, bem característico da fama de mulherengo que ele tinha. Bella conseguia ser absurdamente inocente e esta não era uma atitude esperta quando se entrava na cova dos leões.

- Você ficou tão calado de uma hora para outra, Jake. - ela disse ainda dentro do carro quando chegamos – Eu disse algo errado?

- Tem mesmo que aceitar esta oferta, Bells? - perguntei deixando transparecer meu descontentamento.

- É uma grande oportunidade pra mim, você sabe. - ela disse me encarando com seus lindos olhos castanhos – E eu realmente gostaria de ajudar Billy. Você não quer saber disso, mas ele vive se queixando de que precisa de ajuda, que já não é mais um garoto. - ela deu uma pausa diante da minha cara de desagrado – Por que não gosta deles, mesmo que eles te tratem tão bem? - passei a mão pelos cabelos com impaciência.

- Eles não são exatamente os anjos que parecem. Carlisle e Esme talvez sejam, mas os outros são mentes deturpadas pelo excesso de dinheiro. - ela não fez perguntas, apenas ouviu meu monólogo – Eles vão sugá-la. Pode escrever o que estou dizendo, Bella. Você vai ser enrolada lentamente na teia deles. Mentiras, suborno, joguinhos de poder, tudo isso é parte do mundo deles. Não se deixe enganar pela cara angelical de Alice, ela usa isso para obter qualquer coisa e isso significa qualquer coisa mesmo. Emmett é um grande playboy que é manipulado de maneira descarada pela esposa, Rosalie. Muito cuidado com ela, ela não pensará duas vezes se achar que deve esmagar você. Jasper é um mistério, mas é graças a ele que a fortuna dos Cullen aumentou em um quarto nos últimos dois anos, e os meios usados são tão obscuros quanto ele próprio.

- Isso é tudo? - ela me encarou descrente.

- Não. - eu a abracei de modo que o rosto dela repousou sobre meu peito – Tome muito cuidado principalmente com Edward. Ele é absolutamente inescrupuloso e aparentemente já notou que você é terrivelmente atraente. Se ele achar que isso o tornará feliz, ele vai tentar seduzir você e fará de tudo para ter o que quer.

- Está com ciúmes, Jacob Black? - ela me olhou debochada – Logo você, o terror do dormitório feminino de Harvard?

- Talvez eu esteja, senhorita "não enxergo o quanto sou atraente". - suspirei pesadamente, sentindo o cheiro do perfume dela – Você deveria se ver pelos meus olhos, ou então parar de me ver como um ser assexuado, sabia?

- Quando você vai parar com essas brincadeiras sem graça, Jake? - ela perguntou com aquela adorável cara de raiva fingida.

- Quando você resolver me convidar pra entrar na sua casa... - aproximei minha boca do ouvido dela e sussurrei – No seu quarto.

- Boa noite, Jake. - ela me beijou na face e desceu do carro me deixando dolorosamente frustrado e receoso. Era como se eu pude-se ver aquela garota que eu tanto amava se afastando de mim gradualmente, sendo tragada para o mundo deles. Eu estava certo quanto a isso.


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Notas finais do capítulo

Meus capítulos são longos e como sei que isso torna a leitura cansativa decidi dividi-los em vários, portanto fiquem atentos nas postagens para que vocês não se sentiam perdidos!



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