O tempo se arrastava na vida de Bella e de Edward.

Já se faziam três messes que estavam ali, e o clima era tenso.

Eles não brigavam, isso era um grande avanço.

Mas o clima era pesado, quase que palpável.

Ninguém sabia o porque do comportamento de ambos.

Alguns diziam que Isabella tinha ciúmes de todas as mulheres dando em cima dele, e  ela gostava dele.

Outros diziam que eles haviam dormido junto e Edward não ligará na manhã seguinte.

Mas eles não se importavam.

Se eles ao menos pudessem ter uma ideia do que se passava na cabeça de ambos, saberiam que as coisas eram piores do que pensavam.

Edward tinha em si todo aquele arrependimento. Aquela dor e aquela sensação estranha dentro de si.

Ele discutia as vezes com Isabella, e logo explodia em seu consultório.

Isabella apenas o amaldiçoava e se julgava infantil por cair nos joguinhos dele.

Ela também tinha em si toda aquela duvida sobre Reneesme.

Se ele não gostasse dela? E se ele a rejeitasse?

Isso seria melhor do que tomá-la de ti. Não.

Isso nunca ia acontecer. Reneesme era sua fila, apenas sua, e ninguém a tomaria dela.

Tanya? Bom, Tanya era um caso a parti. Nem Edward, nem Bella estavam preocupados com Tanya.

Bella a odiava. E muito, mas não podia fazer nada. Era a escolha de Edward e ela respeitaria a escolha dele pela víbora.

“senhor, daí- me forças”. Era o único pensamento em suas cabeças.

Forças para resistirem, suportarem, paciência para tudo.

Bella, por mais que quisesse negar, não tirava a imagem daquele homem de sua cabeça.

Ele era seu passado ali, na sua frente em carne, osso e perfeição.

Se as coisas fossem diferentes.

—“Dra Swan comparecer ao quarto 305. Dra Swan, quarto 305.— Disse a voz anunciando sua tarefa.

Merda, onde fora parar se bip? Não podia esperar e procurar.

Saiu da sala e vestiu seu jaleco por cima de suas calças jeans justíssimas, sua blusa vermelha de gola alta e mangas compridas. os cabelos estavam presos em um coque, e em sua boca, uma caneta preta era presa entre os lábios, enquanto com um lápis, rascunhava algo em sua pasta.

Chegou ao elevador e entrou.

Quando as portas se fecharam notou então a presença de um homem.

Não era exatamente um homem.

Ele era alto, magro e másculo. Cabelos loiros e encaracolados na altura do pescoço.

Tinha lindos olhos verdes e atendia pelo nome de withlock. Jasper withlock, o garanhão do hospital.

Ele era bonito, na verdade, ele era lindo. E a forma que olhava Bella a deixava desconfortável. Certamente as mulheres cairiam aos seus pés neste momento, mas Bella não. Ela conhecia seus princípios. E namorar não fazia parte deles.

—Porque uma mulher tão linda como você ainda não me foi apresentada?— Ele perguntou numa voz rouca e musical.

Bella riu e sem tirar os olhos da telinha que anunciava os andares respondeu.

—Talvez porque eu não seja pro seu bico Dr Withlock.

—Mas eu posso te tornar ideal pra ele. Não existe pessoas perfeitas, nós as emolduramos a nossa maneira.

Bella o olhou intrigada. Como ele tinha o disparate de ser tão... tão... canalha?

—Desculpe Dr Withlock. Mas não sou igual as mulheres que o senhor é acostumado a conviver. E se o senhor acredita que as pessoas devem ser emolduradas, desculpe-me, mas não sou uma boneca de porcelana. Agora se me da licença.

O elevador abriu e Bella saiu de lá a passos furiosos. Homens.  Eles são todos iguais. Porque as mulheres não percebem que apenas uma coisa importa na vida deles? O sexo.

E se são todos iguais porque elas escolhem tanto? Deve ser a conta bancária, pensou.

Andou pelos corredores e então chegou ao tal quarto. Conhecia o paciente daquele quarto, pois fora ela mesmo quem o operou.

Era uma criança de 10 anos, cabelos negros e sorriso encantador, com lindas covinhas.

O jovem era de uma família pobre, morava no subúrbio de LA e fora enviado as preces para o LAC, necessitava urgentemente de uma cirurgia no braço, fruto de um acidente de carro.

O garoto, que atendia pelo nome de Benjamin quando viu Bella entrando no quarto arregalou um lindo sorriso.

Tinha o corpo suado, o que fez Bella logo perceber que estava ardendo em febre.

Ele adorava Bella, assim como ela adorava o garoto que apesar de tudo, nunca deixava de sorrir.

Mais cedo, quando Bella perguntou se ele sentia dor, ele havia dito que qualquer dor era suportável, diante da dor de perder seu irmão, único e melhor amigo.

O irmão de Benjamin, Dominich infelizmente não chegou com vida ao hospital.

O rapaz, de 16 anos havia se tacado na frente do carro para salvar o irmão.

Este, infelizmente levou a pior.

Com traumatismo craniano e hemorragia interna, Dominich já havia chego ao hospital sem vida, sendo coberto pelas lagrimas do irmão e dos pais.

—Hey Rapaz. Como se sente?— Perguntou Bella quando entrou no quarto.

—Ah. A enfermeira disse que eu estava com febre. Eu só sinto um pouco de frio. Nada para se preocupar.— Ele respondeu. A voz cansada, e sonolenta.

—Eu sei garotão. Mas você não pode se cobrir. Tem que deixar a febre ceder. Eu vou pedir pra alguém te dar um banho bem gostoso e vou te dar um remédio pra febre. Tudo bem?

—Eu não gosto de remédio doutora. É ruim. —Disse Benjamin fazendo bico.

—Minha filha também não gosta de remédio. Mas vem cá. Você é um cara forte, corajoso. Tem que tomar o remédio mocinho.— Ela disse deixando cair em um copo 27 gotas de paracetamol.

—A sua filha deve sempre estar saudável. A senhora é uma grande medica. Queria isso desde criança?— Perguntou Benjamin após beber o remédio, fazendo uma engraçada careta.

Bella se sentou na cama dele e então lhe sorriu, pensando na sua escolha.

—Sim. Eu sempre quis salvar vidas sabe. Sempre achei que a medicina era a profissão mais nobre e recompensadora que poderia existir. É gratificante olhar no rosto de uma mãe e ver lá, um sorriso por seu filho estar bem. Tudo bem que não é sempre que podemos salvar alguém, ainda mais nós cirurgiões, mas são os ricos. Agente tenta, mas não podemos interferir no destino.— Disse Bella com um grande sorriso olhando para Benjamin, que tinha os olhos brilhando e a olhava com atenção.

—Eu quando crescer vou ser jogador de futebol. Vou ser melhor que o Cristiano Ronaldo.—Ele disse orgulhoso de si.

—E eu vou assistir todos os seus jogos. Mas pra isso, você precisa estudar muito, e olhar pros dois lados da rua antes de atravessar mocinho.— Ela disse antes de lhe apertar a barriga. O garoto riu e então olhou pra porta e sorriu abertamente. Bella olhou pra trás, encontrando Edward.

—Edward. eu estava falando pra Dra Bella que eu vou ser jogador de futebol. Ela disse que iria me ver jogar, assim como você. Vocês poderiam ir juntos não é? Mas fiquem tranqüilos, eu dou autógrafos para os dois.

—Convencido heim rapaz? Que bom que a Dra Swan vai Benjamin. Mas é como eu te disse antes, nada de meter os pés pelas mãos. O bem estar da sua família vem em primeiro lugar.—Disse Edward sorrindo. Ele adorava Benjamin quando o conheceu, após a cirurgia no braço conversara muito com o garoto. Era cheio de energia e alegria. E não tinha medo de dizer o que pensava. Era um garoto doce e gentil, que ele se pudesse adoraria ter como filho.

—Eu sei Edward. quando eu começar a ganhar meu dinheiro, eu vou comprar uma casa na praia grandona pra minha mãe. E vou doar dinheiro pra caridade, pra ajudar garoto que não tem condições boas, assim como eu.—Disse Benjamin sorrindo e olhando de Bella pra Edward.

O garoto tinha um bom coração. sentia por viver nas condições que vivia, mas era feliz.

Sabia que o dinheiro só trazia conforto, e que o que mais importava era viver e ser feliz.

Aquele ditado o dinheiro não compra a felicidade, mas manda buscar, para Benjamin não fazia sentido.

Se o dinheiro dava poder as pessoa, porque então não poder desafiar a morte? Era só suborná-la.

Benjamin acreditava que para ser feliz, a coisa certa é estar rodeado de pessoa que nos amam e que amamos, e não de dinheiro.

—Benjamin, eu preciso ir pra casa. Mas amanhã eu venho aqui pra te ver tudo bem?— Perguntou Bella ja se levantando.

—Ta bom. Amanhã eu recebo alta não é Edward?— Perguntou Benjamin para Edward que estava encostada no batente na porta, admirando os lindos cabelos de Bella.

—Hãm? Ah sim, você recebe alta amanhã. E nós precisamos conversar mocinho.— Disse entrando e parando ao lado de Bella.

Ela desconfortável pela presença daquele homem uma cabeça maior que ela, com toda aquela beleza e encantamento engoliu em seco e se despediu de Benjamin, saindo pela porta e respirando fundo.

“Me dê forças meu Deus”, pensou enquanto andava pelos corredores rumo ao estacionamento.

Entrou no seu carro e foi rumo a escola de sua filha.

Ela estava um pouco nervosa. Na sua cabeça, o grande evento de hoje a noite, o baile beneficente feito pelo hospital era uma opção recusável.

Se fosse, teria e levar Reneesme, e levando Reneesme, a chance de a menina reconhecer Edward era de  99,9%.

Então, ela chegou a conclusão e que não iria.

E que deveria esconder isso de Alice.

A baixinha certamente a obrigaria ir, e ela não estava preparada para esse encontro.

Não ainda.

Quando por fim chegou a porta do colégio, Reneesme conversava animadamente com um homem musculoso e grande.

Seus cabelos era negros e curtos, sua feições levemente infantis e ele ria harmoniosamente de algo que Reneesme dizia.

Bella respirou fundo controlando o impulso de gritar chamando por alguém, mas lembrou-se que ali era uma escola, e certamente aquele era o pai de algum aluno.

Buzinou e então Reneesme a avistou e se despediu do rapaz, correndo para o carro.

—Ola mamãe. Como foi seu dia?— Perguntou Reneesme após se inclinar no banco e dar um beijo na bochecha de Bella.

—Foi bom meu amor. Quem era o rapaz com quem você conversava?— Perguntou Bella vendo a filha pelo retrovisor procurar algo dentro de sua mochila.

—È o Emmet. Ele veio junto da cunhada dele buscar a Berenice. —Disse Reneesme. Automaticamente Bella lembrou-se do irmão mais novo de Edward. Emmet. Um garoto divertido e travesso que adorava jogar vídeo game com ela.

Sentia falta de Emmet. Ele com certeza foi uma boa coisa que aconteceu em seu passado.

—E sobre o que vocês falavam?

—Ele me pediu para falar algum plano pra ele pregar na cunhada dele. Ele Disse que ela tinha cara de tomate podre. Ai eu disse pra ele colocar laxante na comida dela.

—Reneesme, foi essa a educação que te dei?— Perguntou Bella. Era brincadeira. Laxante na comida da mulher. E o que se tem na cabeça de um homem pregar peças na cunhada? Ora, ele não tinha mais 9 anos.

—Não mamãe. Desculpe-me. É que eu vi isso em algum lugar, não me lembro aonde.

—Eu não vou te falar nada Reneesme. E ao invés de ver besteiras, poderia arrumar seu closet não acha? Aquilo esta uma bagunça.

—Sim, pode deixar.

Quando chegaram Reneesme correu pro seu quarto, enquanto Bella tomava banho.

Quem sabe a água não livrava sua mente de certos pensamentos inoportunos.

—Tanya, por favor. Menos.— Disse Edward sentado no sofá de seu apartamento. A cabeça entre as mãos mostravam o grau de nervosismo que o atingia.

—MENOS EDWARD? MENOS? você tem noção que este é o desfile mais importante de todos os tempos? E você não vai? NÃO VAI?— Tanya tentava manter a calma, mas não conseguia.

Ela era uma modelo famosa, e teria um grande desfile na Europa. Por conta disso, teria que viajar nesta madrugada. Ela contava com a presença de Edward.

Lá, na cidade romântica talvez a relação dos dois desse uma melhorada.

Mas as coisas não saíram como ela queria.

—Eu não sei se você sabe Tanya, mas eu trabalho em um grande hospital. Onde vidas são depositadas nas minhas mãos todos os dias. Você não é a única pessoa na minha vida. —Disse Edward. ele havia se levantado e agora olhava raivoso pra Tanya. Deus, ele já estava cansado dessas brigas.

—É claro que existem outras pessoas. Isabella Swan por exemplo.— Disse Tanya sarcasticamente. O que pra ela não deixava de se verdade. Edward nunca esqueceu Isabella, e vivia se culpando pelo que havia feito.

—Não ouse tocar no nome dela. Ela não merece ter seu nome dito dessa sua boca imunda.— Disse Edward ainda mais nervoso, apontando um dedo no rosto de Tanya.

Seu rosto estava vermelho, de seus olhos faíscas sairiam a qualquer momento.

—Você ainda a ama. Como eu pude ser tão estúpida.

—Não seja idiota garota. Isabella não significa mais nada pra mim. Nada.

Era mentira. E ele sabia disso. A única coisa que o impedia de tomar qualquer atitude em relação a Bella, era o ódio que ela nitria por ele.

Ela tinha motivos também.

A humilhar para 300 pessoas era motivo suficiente para qualquer uma querer matá-lo.

Mas aquela era Bella Swan. A garota de coração doce e gentil, que não se importava com si, mas sim com os outros.

A Bella que se tornou uma linda mulher que chegara aonde quis. A mulher dedicada.

A bella que foi sua, e que um dia ele a perdeu, por pura estupidez.

—Não vou falar nada Edward.você não vai? OTIMO. Mas se eu não ligar não se incomode esta me entendendo? Porque eu não ligo a mínima pra você.— Disse Tannya rumando para o quarto.

—VAI LOGO. SOME. Como se eu me importasse então.

Foi então ate seu frigobar, onde pegou uma garrafa de wisky.

Virou de uma vez o liquido, sentindo se aquecer por dentro.

Como ainda a agüentava? Porque não fazia o que Alice sugeriu e deu um pé na bunda dela?

Com certeza sua vida seria melhor.

Noiva. Nem ao menos a amava.

Maldita hora que foi cair nas mãos de Tanya. Maldita hora.

Seu celular tocou. Pondo mais uma dose em seu copo, o tirou do bolso da calça social vendo na tela o nome de Alice.

—Fala.

—Ed. Você já esta pronto?— Perguntou Alice.

—Pronto pra que?

—Pro baile beneficente oras.

—Alice, eu não tenho cabeça pra baile. Desculpe.— Se desculpou Edward, sentado-se no sofá, onde seu terno e sua pasta estavam jogados.

—Brigou com Tanya de novo? Eu já disse que se fosse você, a dava uma passagem pro Afeganistão só de ida. E de quebra mudava de endereço. Mas você não quer.

—Você é impossível.

—Eu sei. Já que você não vai, deixe-me terminar minha missão. Beijinhos Ed. Ate sábado no jantar da mamãe.

—Ate sábado.

Desligou e se deitou no sofá.

Como queria ter um pouco de paz na vida.

Apenas esquecer de sua vida miserável e poder realmente ser feliz, pelo menos por 5 minutos.

Com isso seus pensamentos voltaram para Bella. Em uma lembrança em particular.

Flashback on

—Amor. Não fique triste com seu pai. Ele só quer o melhor pra você. Coisas de pai sabe.—Disse Bella alisando os cabelos de Edward. estavam deitados na grama da casa dos Cullen, embaixo de uma arvore.

—Eu sei Bella. Mas as vezes parece que só o que ele quer importa. O que eu quero, minha felicidade são apenas coisas. Objetos inúteis.— Disse Edward se queixando da maneira que Carlisle o tratava.

—Coisas de pai. Eles acham que sabem o que é melhor pra nós.

—Sabe, eu só queria fazer as coisas por mim mesmo. Ser feliz, esquecer de tudo.— Disse Edward, levando a mão de Bella aos lábios.

—Eu não te faço feliz?— Perguntou Bella mordendo os lábios.

Edward se levantou e ficou de frente pra ela. Sorriu antes de beijá -la levemente nos lábios

—É claro que sim. Eu só queria, sei la. Fazer algo insano. Algo que me deixasse bem. Livre entende?— Ele perguntou, olhando pra piscina ao longe.

—Sim. Eu entendo amor. E fique sabendo que sempre vou estar com você. Não importam os caminhos, ou as atitudes erradas que você tomar.— Disse Bella lhe acariciando a face.

—Eu amo você. Muito.— Disse Edward lhe dando um selinho.

—Eu Amo você.

Flashback off.

As coisas eram tão mais fáceis naquela época.

Sentando-se novamente, Edward constatou que independente de tudo, ele era feliz naquela época. Pois ele tinha a felicidade contigo. A felicidade que respondia pelo nome Isabella.

E então, pensando na sua vida de merda, ele levantou e saiu rumo ao seu quarto.

—Que se exploda o mundo.— Ele disse antes de fechar a porta do banheiro.

.-.

—O que você ta fazendo aqui?— Perguntou Bella com uma toalha enrolada nos cabelos e outra no corpo ainda molhado.— Rosalie? Não era pra vocês estarem no baile?

—Sim. E a senhorita também. Alias, eu vou bem Bella, obrigada por perguntar.—Disse Alice entrando com uma mala nas mãos, sendo seguida de Rosalie que trazia com sigo um cabide com uma capa plástica na cor preta.

Bella então reparou na roupa das amigas.

Alice> http://www.polyvore.com/cgi/set?id=27042430&.locale=pt-br

Rose> http://www.polyvore.com/cgi/set?id=27042792&.locale=pt-br

—Rosalie. O seu vestido é bem... ousado.— Disse Bella olhando o vestido curto e ousado de Rosalie.

—É que depois vai rolar uma baladinha sabe. Eu preciso ir ver o gatão de novo.— Disse Rosalie seguindo Alice nas escadas.

—Ta, mas o que vocês vão fazer com essa mala e esse cabide?— Perguntou Bella seguindo as meninas. Alice já sabia exatamente onde era o quarto de Bella.

—Oras. Preparar você e sua filha para o baile éclaro.— Disse Rosalie como se fosse obvio. E era, para alguém que tinha intenções de ir ao baile. O que não era o caso de Bella.

—Desculpe fazer vocês perderem viagem e afim, mas Reneesme e eu não temos planos de ir ao baile.— Disse Bella se sentando na poltrona.

—Bella. Eu não perdi viagem. Se eu vim ate aqui, é porque vocês vão.— Disse Alice abrindo sua mala em cima da cama de casal de Bella.

—Alice. Você sabe que eu não posso ir. Sinto muito.

—Bom. Eu já tinha pensando nisso, mas dadas as circunstancias de hoje. Você não tem escolha a não ser aceitar.— Disse Alice pendurando o cabide na porta do closet de Bella.

—Dadas as circunstancias? O que você quer dizer?— Perguntou Bella confusa. Rosalie havia ido ate o quarto de Reneesme para vesti-la.

—Ele não vai.

—Não? Porque?

—Ele brigou com Tanya. Ele ficou irritado certamente. Neste momento, meu irmão deve estar bebendo suas doses de whisky.

—Eu não sei Alice. Eu não quero arrumar problemas. Vai que ele resolve ir...

—Bella. Se alguma coisa acontecer. É porque deveria acontecer. Porque já era hora.

Bella pensou um pouco. Deveria ir? Arriscaria revelar o segredo? Sim, arriscaria. Se as coisas acontecessem, ela deveria arcar com as conseqüências. Com mais algumas na verdade.

Assentiu para Alice que bateu palmas e começou o trabalho.

.-.

—Mãe. você esta linda.não, a senhora esta maravilhosa.— Disse Reneesme quando entrou no quarto.

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Ela vestia um vestido florido, com grossas méis marrons, combinando com as botas e um grande suéter bege.

A roupa, seria adequada para a Reneesme, que certamente ficaria o evento todo no playground do salão.

—Obrigada meu amor. Você também esta maravilhosa minha princesa.— Disse Bella sorrindo.

Ajeitou o vestido e então se olhou no espelho.

Sim, estava linda. Mas infelizmente Edward não a veria esta noite.

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E ela também não poderia desfrutar do prazer de o ver, em um lindo terno.

—Prontas? Porque eu não sei vocês, mas eu tenho um bofe escândalo pra ver.— disse Rosalie fazendo Bella e Alice rir e Reneesme arregalar os olhos.

Foram Alice e Rosalie no porshe da baixinha, e Bella em seu carro junto a sua filha.

Tinha uma pequena sensação desconfortável em si.

Um estranho frio na barriga a incomodou o caminho todo, ate que finalmente ela estacionou na frente do salão onde acontecia o baile.

Respirou fundo e desceu, sendo seguida de sua filha.

Vários flashes eram lançados.

Como era um baile beneficente, feito pelo maior hospital de LA, isso chamou a atenção da mídia.

Com alguns médicos famosos, como o doutor Carlisle Cullen, pai de Edward, e a presença de pessoas do mundo dos famosos , a entrada do salão estava repleta de repórteres e fotógrafos.

Graças a deus a única famosa ali era Alice.

Bella então entrou, acompanhada de Alice e Rosálie.

Apresentou sua filha para algumas pessoas e logo estava sentada, desfrutando de seu champagne, e da companhia de suas amigas.

Edward estacionou seu carro, e então, fugindo dos flashes adentrou o salão.

Arrumando os cabelos ele chamou a atenção de algumas mulheres, que falando sobre ele, fez Bella olhar pra porta e então o ver.

Ele estava lindo em um maravilhoso terno preto, muito bem alinhado,  que o deixava incrivelmente perfeito.

http://3.bp.blogspot.com/_lg2eBfIpWew/TRlIfmJXbJI/AAAAAAAABOQ/EmTNrpaaKhI/s1600/robert-pattinson-a-rigor.jpg  [n/a sem os óculos/]

Edward a viu e admirou sua beleza.

Ela estava deslumbrante.

Bella sentiu seu corpo todo ficar ereto. Sua respiração acelerar, seu coração bater rápido demais, e um medo habitar seu ser.

Medo de Reneesme o reconhecer, o clamar como pai.

Medo de Edward a rejeitar, ou pior, a amar e levá-la para ti.

Alice, percebendo a reação da amiga, olhou na mesma direção que ela e sentiu seu corpo tremer.

Encrenca.

Mas as coisas pioraram quando Reneesme adentrou no salão correndo indo falar com Bella.

Quando a jovem parou perto da mesa e viu a mãe que olhava assustada para a porta seguiu seu olhar, e então sentiu seu coração bater.

Aquele homem naquele terno preto, com aqueles cabelos desgrenhados e aqueles olhos verdes.

Aquele homem lindo que olhava para Bella com admiração era seu pai.

—Pai?— Ela disse baixinho olhando dele para Bella.

Edward então viu Alice ao lado de Bella e resolveu se aproximar.

Quando chegou na mesa, cumprimentou Alice que se levantou.

—Que tal nós irmos dar uma volta Edward?  Preciso falar com você.— Disse Alice o segurando pelos braços.

—Falar o que Alice? Acabei de chegar, deixe-me ao menos tomar uma taça de champagne.

—Ed-Edward?— Perguntou Reneesme. Edward a olhou e  sorriu ao ver a linda menina.

—Como vai pequena? Qual seu nome?— Perguntou Edward passando a mão nos cabelos de Reneesme.

—Mãe?  Ele. Ele é o Edward? o meu pai?— Perguntou Reneesme com os olhos transbordando de lagrimas olhando para a mãe.

Bella então saiu do transe olhando para Edward ao mesmo tempo que ele a olhava.

Ela então olhou para Reneesme e assentiu.

Pai? Ele era pai? E não sabia?

Reneesme voltou seu olhar para Edward e o abraçou.

Edward, sem saber o que fazer retribuiu o abraço meio desajeitado enquanto voltava a olhar para Bella e dizia:

—Nós precisamos conversar. Agora.