Capitulo 12

Pov Bella

Acordei muito bem hoje! Afinal, nada melhor do que sua própria cama né!

Levantei e não conseguia achar minha blusa preferida.

Desci as escadas.

–Bom dia! – eu disse a meus pais. – Mãe sabe onde está aquela minha blusa favorita?

–Não filha! Será que não ficou no carro do Ed? – ela perguntou.

–Talvez! Depois do café eu vou lá ver!

Terminei meu café e saí.

Estava andando e com uma sensação de estar sendo seguida.

Olhei para trás e vi um homem a poucos metros.

Comecei a andar mais rápido.

Droga era só o que me faltava! Pensei.

Decidi ligar para o Ed.

Ele atendeu no segundo toque.

–Oi amor! – ele disse.

–Ed, eu acho que estou sendo seguida! – eu disse nervosa.

–Bella calma e me diz onde você está? – ele parecia mais nervoso do que eu.

–Em frente a panificadora perto da sua...

Fui interrompida por mão fortes agarrando minha cintura e colocando um pano no meu rosto.

Meu celular caiu no chão, comecei a me debater.

Depois apaguei.

Pov Edward

–BELLA, BELLA! – gritei desesperado depois de ouvir seu grito.

Então a ligação caiu.

Meu Deus e agora o que eu faço?

Ela disse eu estava na panificadora então fui até lá.

Quando cheguei encontrei seu celular no chão.

Meu coração se apertou.

Onde ela está?

Fui direto para a casa de seus pais.

–Charlie, Reneé! – chamei assim que cheguei.

–Edward, aconteceu alguma coisa? – perguntou Charlie.

–Cadê a Bella? – perguntou Reneé.

–A Bella... a Bella foi seqüestrada. – eu disse começando a chorar.

–O quê? – perguntou Reneé chorando também.

Então contei tudo que tinha acontecido.

Eles estavam desesperados assim como eu.

Ligamos para a policia!

Eu só conseguia pensar uma coisa:

Onde estava minha Bella agora?

Pov Bella

Abri meus olhos.

Onde eu estava?

Olhei ao redor e vi que estava em um quarto deitada numa cama.

Levantei e fui até a porta, e é claro que estava tracada.

Ok, calma.

Calma nada eu fui sequestrada.

E agora meu Deus?

–SOCORRO! SOCORRO! – eu comecei a bater na porta.

Não demorou muito ela se abriu e um homem alto e loiro entrou no quarto!

Era ele que estava me seguindo.

–Não adianta gritar, ninguém vai te ouvir! – ele disse com um sorriso debochado.

–Quem é você? – perguntei.

–Não interessa! – ele disse saindo e trancando a porta novamente.

Depois de algumas horas ele voltou.

–Trouxe seu jantar! – ele disse colocando uma bandeja em cima da cama.

–Não vou comer! – eu disse me encostando na cabeceira da cama.

–Por mim, é você que vai ficar com fome mesmo! – ele disse e saiu novamente.

Idiota!

Ótimo, e agora o que eu vou fazer?

O que eles querem?

Deitei na cama e comecei a chorar baixinho.

Acabei dormindo.

Senti uma mão passar pelo meus rosto.

Abri meus olhos e dei um grito.

Tinha um homem sentado na beirada da cama.

Ele era alto e moreno.

–Calma princesa. – ele disse sorrindo.

–Quem é você? O que você quer? – perguntei desesperada.

–O que eu vou te dizer é que você vai ser solta quando eu receber o meu dinheiro.

Ufa! Pelo menos eu não ia morrer.

–Mais até lá eu vou me divertir um pouco! – ele continuou.

O quê?

Medo era tudo que eu estava sentindo agora.

Tentei me levantar e vi que minhas mãos estavam amarradas na cabeceira da cama e meus pés, nos pés da cama.

Entrei em desespero.

Ele foi se aproximando e se deitou por cima de mim.

–ME SOLTA! – comecei a gritar.

–Cala a boca! – ele disse me dando um tapa no rosto.

Doeu pra caramba! Senti gosto de sangue na boca.

Ele rasgou meu vestido me deixando apenas de calcinha e sutiã!

–Não, por favor! – eu resmunguei e comecei a chorar.

Ele tirou as peças que faltavam me deixando completamente nua.

Isso não podia estar acontecendo comigo.

–Você é muito gostosa! – ele disse no meu ouvido.

Mordeu minha orelha com força me fazendo gemer de dor.

–NÃO ME TOCA SEU NOJENTO! – eu gritei para ele.

Ótimo levei mais um tapa no rosto.

Ele passava as mãos no meu corpo e tudo que eu sentia era nojo dele.

Só conseguia pensar no Ed e em o quanto eu o amava.

Ele me mordia e me apertava.

Estava me machucando muito e eu não conseguia me soltar, para tentar impedi-lo.

Tudo que eu podia fazer era chorar.

Ele se despiu e se acomodou no meio das minhas pernas.

Então me penetrou! Ele se forçava dentro de mim e a dor era imensa.

Eu não sentia prazer, era só dor, muita dor.

Eu nunca mais ia conseguir me deitar com Ed novamente.

Eu tentava pensar que uma hora isso ia acabar.

Depois de alguns minutos que pra mim pareceu horas ele terminou.

–Boa menina! – ele disse passando a mão no meu rosto.

Não resisti e na guspi cara dele.

Ele rosnou então começou a bater no meu rosto.

Quando ele viu que eu estava quase desmaiando ele parou.

Me desamarrou e saiu do quarto.

Eu não conseguia me mexer, tudo doía.

Percebi que sangrava tamanha a força que ele tinha usado, mais eu não podia fazer nada.

Com muito esforço consegui me cobrir com um lençol e dormir!