Innocence escrita por Anna, Thalia_Chase, bibi_di_angelo
Notas iniciais do capítulo
Bem, o noome do cápitulo já diz tudo, néeee? *__*
Gente, desculpem-me se eu não postar freqüentemente, é que a minha gatinha, Charm (Homenagem à um livro que eu li), morreu. Ela era pretinha e tinha os olhos verdes; por isso eu não vou postar mt, OK?
Me desculpem MSM, eu quase estou deprê
POV Annabeth
Colei nossas testas, ofegante.
- Me desculpe. – Sussurrei.
- Só me promete que isso nunca mais vai acontecer.
- Prometo. – Respondi quase de imediato. Senti meu peso sumir. Demorei um segundo para perceber que ele havia me levantado.
- Você me ama?
Fiquei parada, querendo dizer que sim. Que amo esse garoto até meu último fiozinho de cabelo.
- Se não amasse, estaria aqui, sorrindo que nem uma idiota? – Perguntei, sorrindo.
- Senti sua falta. – Disse, colocando um fio de cabelo para trás de minha orelha.
- Desculpe. – Repeti.
- Por que fica dizendo isso?
Suspirei.
- Por... Desconfiar de você. Por tê-lo feito passar por isso, por... – Respirei fundo. – Tudo.
- Até por me conhecer? – Perguntou, sorrindo.
- Não me desculpo de nada pelo tempo que passei com você.
- E isso é bom?
Revirei os olhos.
- Claro que é. – Passei a mão na bochecha, secando as lágrimas.
- Agora é a minha vez. – Disse, com um sorrisinho malicioso. – Desculpe por ter deixado a Rachel me beijar.
- Você mesmo disse que ela te beijou, então... Eu acredito. – Dei de ombros.
Sentei no chão, apertando o joelho contra o peito. Logo em seguida, ele sentou ao meu lado, colocando o braço à minha volta; apertando-me contra seu corpo.
- Sério? – Perguntei séria, com o olhar fixamente no dele.
- O quê?
- Você não me odiou? Nem por um segundo? – Me senti uma idiota, uma estúpida, por tocar nesse assunto. Mesmo quando o garoto mais lindo do mundo (Silena que não me ouça) se declara para mim, continuo com essa negatividade.
Ele botou a mão em meu queixo, obrigando-me a encará-lo.
- Annie – Ouvir meu apelido em seus lábios foi o melhor som que eu já tinha ouvido. -; como eu disse antes, nunca te odiei e nunca vou. Nunca seria capaz de uma coisa dessas. Se eu te odiasse, odiaria minha vida, certo?
Corei uns quinhentos graus.
- Eu te amo, Annie. Nunca vou poder fazer uma coisa dessas. E quero que você seja minha para sempre.
- Como pode querer uma coisa que já é sua?
- Pode ser minha, mas não oficialmente.
Entendi o que ele estava dizendo.
- Percy, eu só tenho dezesseis anos.
- E daí? Vivemos em um país livre.
Revirei os olhos.
- Ah, tá. Tenho dois motivos: Eu só tenho DEZESSEIS – Dei ênfase. – anos e meu pai vai surtar se isso acontecer agora. – Insisti.
- E Silena vai adorar planejar. O que você acha? – Perguntou, com os olhos verdes brilhando.
Continuei com minha tentativa fracassada de resistência:
- Percy, ainda estamos estudando. Como você acha que vai explicar isso ao meu pai?
- Tá bom. Mas guarde minhas palavras: Você ainda vai usar uma aliança com meu nome na parte interna.
POV Percy
Annabeth sorriu para mim. Só aquilo valeu a minha vida inteira.
- Eu sei. Mas vamos esperar um pouquinho, OK? Daqui a... Quatro anos você pode me pedir. – Disse.
- Então eu prometo. Daqui a quatro anos, em uma tarde, com o sol se pondo; vou levá-la a uma praia; ajoelhar-me diante de você e pedir sua mão em casamento. Você vai aceitar e vamos nos casar. – Mandei uma piscadela para a razão da minha existência.
Ela soltou uma risadinha tímida.
- Ah, não pode esquecer: A Silena vai pirar se isso acontecer. – Disse, corada.
- Se? – Fingi estar ofendido e levantei do chão. – Não tem “se”.
Ofereci minha mão, minha namorada – Como é bom poder chamá-la novamente de namorada. – a pegou e se levantou.
- Percy... – Sussurrou, com os lábios a cinco centímetros dos meus. – Eu...
- Você o quê? – Perguntei malicioso, sorrindo. – Vai, fala.
- Eu senti muito a sua falta. Eu sei que pode parecer doentio e masoquista, mas eu... Achava que qualquer segundo, achando que você estava com a Rachel, me doía mais. Parecia que eu estava... Morrendo.
- Escuta – Falei, procurando seus olhos. – Sabia que passar todo aquele tempo longe de você acabou comigo? Sabia que eu estava disposto, mesmo que você já estivesse com outro, a vir aqui e implorar? – Ela me mandou um olhar triste.
- Percy, desculpe. Eu sei que fui uma ignorante, patética, estúpida e idiota. Mas... Só queria... – Deu de ombros. – Esquecer um pouco as coisas, sabe?
- Esquecer... A dor?
Ela assentiu com a cabeça.
- A insuportável dor de perda?
Como na primeira vez, ela assentiu. Alguma... Coisinha amarelinha roçou em minha perna; na verdade, foi na calça jeans. Annabeth se agachou e a pegou nos braços.
- Cookie, diga oi para o tio Percy. – Ela disse, rindo. A cachorrinha latiu. – Percy, diga oi para a minha labradora; Cookie. – Ri um pouco com o nome da cadelinha.
- De quem é?
- Tecnicamente? – Me olhou com as sobrancelhas arqueadas. – Silena.
- Eu devia saber.
- Percy, essa aqui é a nossa sobrinha.
Explodimos em gargalhadas.
- Sério! – Ela disse, em meio às risadas.
Fiquei sério.
- Que foi? – Perguntou, preocupada.
- Ué, você disse pra mim ficar sério.
Dei de ombros. Annie revirou os olhos.
- Vem. Silena vai ter um ataque de pânico.
- Ah, tá. Ela vai ter um ataque de pânico quando eu começar a correr atrás dela, da Thalia e da Anna.
Annie me olhou com uma cara de quem não entende nada.
- Elas me trancaram no quarto.
- Achei que você fosse forte. – Disse, balançando os cabelos.
- Forte como? – Perguntei.
- Estou aterrorizada, Percy. – Falou, com o mesmo tom que Silena. – Elas são meninas, você é um garoto.
- Mas a Thalia não é fraca não... – Murmurei.
- Ah. – Entrelacei nossas mãos e descemos as escadas.
POV Lorena
Ri ainda mais.
- Falem sério, vocês trancaram o garoto no quarto?
- É verdade. Mas, com os sentimentos que os dois têm... – Thalia disse; olhando com reprovação para Silena, que se “agarrava” junto de seu namorado.
Eu, Alex, Melanie, Raíssa, Marina e Penny gargalhamos.
- Acho melhor a gente dar uma saidinha e os deixar aproveitarem o tempo deles. – Alexis aconselhou.
- Que nada. – Silena falou, abraçada ao seu namorado. Nesse instante, Annabeth e Percy desceram com as mãos entrelaçadas. Mari deu um gritinho.
- QUE ISSO, CRIATURA! – Anna berrou. – VOCÊ VAI DEIXAR A GENTE SURDA.
- Grande coisa. – Deu de ombros.
Alexis me cutucou e apontou para a janela. Arregalei os olhos.
- Hã... Gente; vou tomar um ar fresco. – Falei e saí da casa. – Josh!
- Finalmente te encontrei. – Ele disse, com o cabelo preto caindo sobre o olho.
- O que você tá fazendo aqui?!
- Te procurando. Ué, somos namorados.
Josh é simplesmente o melhor namorado dos tempos; só que é bastante... Ciumento. Seu cabelo é preto, rebelde e caí sobro os olhos azuis claros.
- É; eu sei. Mas... Como você sabe que estou aqui?
Ele deu de ombros.
- Simples: Passei na sua casa; perguntei à sua mãe e ela me respondeu.
- Sério?
- Dãar, se eu estou dizendo.
- Mesmo assim... – Olhei nervosa para a janela.
- Lori, é sério; estou te procurando desde cinco e meia.
- DA MATINA? – Perguntei, esperando que aquilo não chegasse a ser tão bizarro quanto aparentava.
- É. Queria me desculpar pelo que aconteceu... Sobre a Charm...
Enrubesci.
- Eu só queria te mostrar o quanto ela era única. – Falei firme e fria.
- É; eu sei. Mas você não tem nenhuma amiga que possa ficar com o filhotinho não?
Novamente, olhei para dentro da janela, pensando na Mari.
- Vou tentar. Mas e se eu não conseguir? – Perguntei.
- Bem... Aí vai ser o fim do mundo. Minha mãe vai enfartar se eu levar ela para casa.
- Vou ver o que posso fazer. Mais fique sabendo que eu tenho 15% de chance da Mari aceitar.
- Vai dá-la para a Mari?
- Não sei. Ela está aí com você? – Perguntei, com o olhar fixado no seu.
- Sim. – Mostrou a gatinha pretinha de olhos verdes. Agachei-me e fiz sinal para aproximar-se. A gata miou baixinho e venho em minha direção, preguiçosamente. A tomei nos braços e suspirei.
- Josh, eu sei que a sua intenção foi boa; mais a Charm foi insubstituível.
Ele me mandou um olhar triste.
POV Alex
- AAAAAAAH – Silena berrou. Massageei a orelha -, isso quer dizer que vocês estão juntos novamente?
- Sim, Silena. Não precisa berrar; ninguém aqui é surdo. – Annabeth disse.
- AIMEUDEUS, ANNABETH E PERCY ESTÃO JUNTOS! – Berrou de novo.
- Annabeth? – Anna e Penny chamaram.
- Eu.
- Tem problema se a gente matar a Silena? – Perguntaram juntas novamente.
- Pode fazer o que quiser. – Annie deu de ombros.
- NÃO! – Marina gritou. Nossa. Esse povo ainda me deixa surda. – Vocês vão matar a minha gêmea?
As duas se abraçaram, com carinhas de quem não entende nada.
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ÚUltimos cáapitulos... ):
Pra encerrar, vaai ser tãao liindo; já até escrevi O.O
Ps.: Eu escrevi uma "Poesia", se chama "Turbilhão de Sentimentos...", dá uma passadinha lá. OK, eu mesma chorei de dó quando li o cápitulo -.-'