Angel In Disguise escrita por kouelho


Capítulo 5
Capítulo 5 - Dysfunctional Family


Notas iniciais do capítulo

Oieeee *-*
Vi que tem leitoras novas por aqui *-*

Obrigada pelos reviews e esse é um presente de natal pra vocês *-*



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 Acordei um tanto atordoada. Eu nem sabia onde eu estava, então olhei em volta, ainda com os olhos cerrados por causa da fenda de sol que entrava pela janela. Ah, lembrei, eu estou na casa de um desconhecido, porém que eu peguei confiança em apenas uma conversa. É, essa é a minha vida de desgraças. Quem garante que esses gêmeos não são dois maníacos e psicopatas que enganam garotas, as trazem para sua casa, depois abusam delas e as matam sem deixar vestígios?

Ai, o que eu to pensando? Com que eu sonhei essa noite pra eu ficar tão paranóica assim? Eu hein, credo! Eu tenho que parar de pensar no lado ruim das coisas. Se bem que do jeito que as coisas em minha vida tem sido ruins ultimamente, não tem como pensar de outro jeito.

Então achei melhor levantar da cama e me trocar. Coloquei um shorts jeans, que era confortável e que eu adorava ficar em casa com ele. Pus uma regata preta e depois fui ao banheiro fazer minha higiene matinal. Quando eu estava escovando os dentes, ouvi batidas na porta. Deve ser o Bill.

-Já vai! - eu disse com a boca cheia de pasta de dentes. Então terminei o que eu estava fazendo e fui abrir a porta. Aimeudeus. O que é isso?

-Tom? O que você ta fazendo aqui? - eu disse ainda perplexa com a sua presença ali.

-É que o Bill pediu pra te chamar pro café da manhã, só isso. Vamos? - ele sorriu gentilmente pra mim e por incrível que pareça, não fez nenhuma gracinha sem graça.

-Ah ta... então vamos. - dei um curto sorriso para ele e o acompanhei escada a baixo. Ele ficou em silêncio enquanto andávamos. Aquilo já estava me incomodando.

-Er... Tom... você gosta de maçã? - eu disse olhando pra ele rapidamente e pude ver que ele me olhou assustado e eu corei de vergonha por ter feito um comentário tão idiota. Onde eu estava com a cabeça para perguntar se ele gosta de maçã?

-Na verdade sim... acho a maçã uma fruta legal por ser o símbolo do pecado. - ele me lançou um sorriso malicioso. Ah, tava bom demais pra ser verdade! -Mas o Bill não gosta. Na verdade ele é alérgico a maçãs. - ele deu um sorriso torto, então entramos na cozinha e Bill estava colocando algumas coisas na mesa.

-Ah ta... entendi. - eu disse olhando pro Tom e dando um rápido sorriso pra ele.

-Sobre o que estavam falando? - disse Bill com um largo sorriso em seu rosto. Era incrível ver que o Bill sempre estava sorrindo, nunca conheci alguém assim.

-Sobre maçãs. - eu e Tom falamos juntos.

-Eca, odeio maçãs, tenho alergia a elas! Eca, eca! - Bill fez uma cara de nojo, estremeceu e voltou a fazer o que estava fazendo.

-Afe Bill, só você mesmo para ter alergia ao pecado! Pecado é uma coisa tão boa, você não acha Ally?

-Ah, sei lá né, depende do pecado... - dei de ombros. Que assunto mais... sei lá, estranho!

-Eu gosto de todos, principalmente o da luxúria!

-Cala a boca Tom! - disse Bill bufando. -Para de besteiras e venha comer alguma coisa, eu hein!

Todos nos sentamos. Havia omeletes, biscoitos, leite e café na mesa.

-Cadê o achocolatado? - disse o Tom bufando.

-Você tem mão, vai pegar! Posso ter um bom coração, mas não sou seu escravo! - disse Bill olhando com raiva para o irmão. Não pude conter o riso -Vai rindo... por que não é você! - ele disse ainda bravo, mas ele começou a rir também.

-Afe... - Tom bufou e revirou os olhos enquanto colocava o tal achocolatado na mesa.

-Como você é irritante Tom, credo!

Percebi que o Tom era totalmente o oposto do Bill. Eles pareciam literalmente anjos e demônios. Nesse caso, Bill era o anjo e é claro, o Tom era o demônio. E um demônio bem gostoso por sinal, mas vamos ignorar esse fato.

No decorrer do dia, pude perceber que Bill e Tom brigavam a toda hora. Eles sempre discutiam, mas depois sempre estavam se conversando normalmente. Bem típico de irmãos. Mas a briga deles sempre parecia ser entre o bem e o mal. Bem sinistro...

Bill

Antes da Ally entrar por aquela porta, eu já sabia que ela viria. Já esperava por ela.

Sim, você deve estar se perguntando o porquê. Já vou explicar.

Bom, eu sou um anjo. Não no sentido figurado, mas no sentido literal mesmo. Aquele anjo que é bom, faz o bem e tal...

Se você tinha uma ideia de que um anjo tem asas, auréolas, roupa branca e tudo mais, está enganado. Isso não tem nada a ver. Qualquer pessoa que tem na rua pode ser um anjo sem você sequer imaginar que é um.

Bom, eu fui enviado por Deus para algumas missões aqui na terra. Eu preciso proteger alguém. Ou simplesmente, de alguma maneira, confortar alguém. Sim, é Ele que manda em mim.

Ok, essa missão é de ajudar a Ally Burns a tirar a tristeza do seu coração e o mais importante: perdoar os seus pais.

Eu tive muita sorte por ela confiar em mim assim, logo de cara. Muita sorte mesmo. Ou então foi obra de um certo alguém né...

Mas tanto faz, o que importa é que eu estou tentando cumprir a minha missão. Deu pra perceber que ela já está um pouco mais alegre, mas com o tempo eu tenho que tentar fazer a parte mais difícil. Mas tenho um obstáculo. E esse obstáculo é o meu irmão, o Tom.

Tá, deixa eu explicar. Quando fomos criados, já fomos criados para sermos anjos. Porém quando éramos crianças, não sabíamos disso, era como se fossemos pessoas normais, até que um dia Deus nos visitou e nos deu duas escolhas. Sim, Ele realmente nos visitou, tipo, apareceu no nosso quarto e tudo mais. No começo ficamos totalmente assustados, pois Ele estava no meu quarto na mesma hora que estava no do Tom, assim se comprovando aquela hipótese de Ele ser onipresente, e tal.

As nossas escolhas eram entre o bem e o mal. Eu escolhi o bem, mas o Tom escolheu o mal. Sim, me lamentei dias por isso, mas depois me acostumei. Então eu sou um anjo que serve a Deus e o Tom é um anjo do inferno, que serve ao Diabo. É, essas coisas podem parecer bem estranhas no começo, mas logo você se acostuma. No começo eu achei bem sinistro mesmo, mas depois eu aprendi a conviver com isso.

Mas o pior é que Deus ordenou que eu e o Tom teríamos que conviver juntos. É claro que quem mais sofre sou eu né. Não sei porque as pessoas boas sempre sofrem mais...

Enfim, minha missão é essa.

Ah, temos uma regra essencial: nunca contarmos isso a ninguém.

Mas parece que o Tom está sempre dando bola a fora. Novidade.

Eu já percebi que ele se interessou bastante pela Ally. Claro né, o seu pecado preferido é a luxúria e a Ally é muito bonita mesmo. Claro que ele não vai perder essa. Quantas vezes eu já perdi uma missão por causa do Tom! Quando eu estava finalmente conseguindo, ele ia lá e estragava tudo com o seu papinho ridículo. Eu mereço.

É, to vendo que essa vai ser difícil...


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Notas finais do capítulo

REVIEWS? *o*
Bom, me desculpem pela parte ruim de paranormalismo, mas é minha primeira fic desse tipo...

Bom, se eu não ver mais vocês, FELIZ NATAL E UM ÓTIMO ANO NOVO, se divirtam *-*