You Drive Me Crazy Hhr escrita por hrhbruna


Capítulo 8
Capítulo VII – Feliz Natal, Hermione


Notas iniciais do capítulo

I'm back! Viagem Em Família, se for com a minha, pode ter certeza... É UM SACO! Eu dormia o dia todo pro dia passar mais rapido... Ou então ficava lendo um livro idiota que me arrependo de ter comprado, ou ouvindo musica kkkkkkkkkkk Só acordava pra comer, e gente eu gostaria de dedicar esse capítulo ao meu iPod por ter me salvado tantas vezes de um falatório chato do Vô, de jogar pôquer com eles, de não ter que ver minha avó pinguça batendo boca com algum funcionário. EU TE AMO IPOD ♥ E esse capítulo, é para você meu bem s2s2s2s2s2s2s2



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Se havia uma época que com certeza era a preferida de Hermione, era o natal. Ela contava os dias para que aquela data chegasse, e ela finalmente havia chegado.

Não importa o quão trabalhoso era para arrumar toda a casa de seus pais, e providenciar toda a comida, e o dinheiro que gastava com presentes. Era uma época em que nada poderia lhe afetar...

Hermione se encontrava sentada perto da arvore embrulhando uma pilha de presentes, enquanto ouvia sua mãe e sua tia Meredith conversando, e rindo alto da cozinha... Sorriu com aquilo. Hermione principalmente gostava do natal porque mesmo que ela estivesse por um fio de perder a cabeça, o natal lhe deixava tranqüila, enquanto se reunia com sua família, e brindava há tudo o que tinha... Mesmo que sua cabeça naquele momento estivesse há mil.

Desde o dia das Bodas do Senhor e da Senhora Weasley, em que Hermione havia decidido colocar Harry para fora da sua vida, vinha sendo aquilo... Seu namoro com Rony havia melhorado, seu trabalho estava cada vez melhor, mas mesmo assim, os pensamentos do sorriso de Harry, de seus olhos, de sua voz, de seu jeito, tudo dominava sua mente, e ela se pegava suspirando por Harry. Por Harry Potter, aquele grande filho da puta que estava decidido há estragar seu casamento. Um duas caras que ainda tinha a cara de pau, de ir cumprimentar Rony.

- Desgraçado... – Hermione resmungou enquanto passava a fita numa caixa imensa.

- Quem? – Hermione se sobressaltou ao encarar a figura de sua prima de 14 anos em sua frente. Deus, como ela havia crescido. Hermione se lembrava de passar algumas noites cuidando dela. Emma nem de longe parecia ter catorze anos... Em sua gloriosa existência, Hermione conseguia lhe dar 17 anos. Era baixinha, com o rosto arredondado, um corpo malhado, cabelos castanhos lisos e olhos azuis como o de seu tio, sua pele era branca e muito lisa, e um pequeno piercing em forma de argola em seu nariz...

- Ah não é nada Emma...

- É um rapaz?

- Que rapaz que nada! – Hermione riu nervosamente. – Eu tenho noivo lembra?

- Ah é! O ruivo bonitão e alto... – Emma riu fazendo Hermione rir junto. Emma caminhou em seus saltos finos até a lareira enquanto colocava enfeites de natal nela.

- É meu chefe... Ele é um grande filho da puta idiota. – Hermione revirou os olhos. De tudo, não era mentira... Draco Malfoy era um grande Zé Buceta.

- Por que eu não acredito? – Emma ironizou.

- Mas é a verdade. – Hermione riu e colocou um laço em uma das caixas.

- Tudo bem... E então Hermione, como anda seu trabalho no hospital? – Emma perguntou.

Hermione engoliu em seco, ninguém da sua família sabia que ela era bruxa, além de seus pais. Era uma grande merda aquilo!

- Ah vai... Vai bem Emma.

- Hum... Hogwarts vai ótima pra mim. – Emma sorriu e Hermione arregalou os olhos.

- O quê?! Mas... Mas... Como... Quê?! – Hermione gaguejou.

- Eu sou bruxa como você. Estranho, eu sei. Eu descobri isso enquanto cumpria minha detenção limpando a sala de troféus, e vi lá seu nome de todo tamanho: Hermione Granger Monitora 5°, 6° e 7° ano se não me engano.

- É... – Hermione corou. – Bom... Você entende o porquê de eu não ter contado pra ninguém não é? Quero dizer, você também não contou.

- Claro que entendo. – Emma sorriu enquanto depositava o ultimo enfeite natalino. – Olha Hermione, você é minha prima e eu te conheço como a palma da minha mão, e eu sei que está com problemas, mas seja lá o que for, deveria bater de frente e não fugir deles, e fingir que está tudo bem. – Hermione escutou aquilo e suspirou abaixando a cabeça. Ergueu os olhos e viu Emma sorrir carinhosamente e caminhar para fora da sala...

Todas aquelas pessoas sabiam o que deveriam fazer, e diziam tudo aquilo para Hermione como se fosse há coisa mais simples do mundo! Ou ela estava louca e havia perdido o rumo, ou todas aquelas pessoas eram um bando de idiotas. Hermione preferia acreditar na segunda opção.

Bufou e se jogou no sofá murmurando: - Mas que merda...

O dia seguia corrido, e logo Hermione percebeu que estava enrolada em seu roupão, em seu antigo quarto escolhendo sua roupa.

Optou pelo vestido azul escuro xadrez até os joelhos, e um casaco preto por cima, com sandálias igualmente pretas com uma fita de cetim fazendo um laço em seu tornozelo. Tirou a toalha da cabeça e fez um feitiço com sua varinha deixando-os naturais. Volumosos, com cachos definidos nas pontas. Vestiu sua roupa tranquilamente... Afinal nada podia estragar seu dia!

Encarou-se no espelho e passou um batom rosa claro, tentou domar um pouco seus cabelos e concluiu que estava ótima para alguém que iria passar natal em casa com seus tios, prima, namorado e pais.

Saiu de seu quarto dando de cara com Emma que estava linda! Usava uma calça jeans rasgada, blusa de frio preta com gola levantada e sandálias rosa pink. Simples, e linda.

- Emma, você está linda! – Hermione elogiou a abraçando.

- Obrigada Hermione, você está magnífica também. – Emma sorriu fazendo Hermione dar uma voltinha.

- Vamos... – Hermione riu passando os braços por cima de Emma e sentindo-a passá-los em volta da cintura dela num abraço.

As duas desceram as escadas juntas e abraçadas e Hermione sorriu ao ver que Rony já havia chegado e conversava rindo com seu pai.

- Rony! – Hermione ia correr até ele, mas sentiu um puxão e viu Emma sorrindo sonhadoramente.

- Tenho um trabalho de História da Guerra Contra Voldemort, o que acha de me apresentar o gostosão ruivo hein? Nada melhor do que fazer uma entrevista com uma pessoa que além de ter vivido naquela fase, foi um dos heróis. – Emma sorriu maliciosa.

Hermione riu e disse: - Eu sou sua prima. Entreviste-me.

- Droga, eu só quero dar um abraço em seu namorado sem parecer descarada! Será que pode me ajudar hein? – Emma perguntou levemente irritada fazendo Hermione rir.

- Claro! Venha... – Hermione a puxou pela mão.

- Oi amor! – Rony sorriu e abraçou Hermione lhe dando um beijo no topo da cabeça fazendo-a sorrir e passar os braços por sua cintura.

- Feliz natal. – Hermione selou seus lábios enquanto sorria.

Rony sorriu pra ela e disse: - Você nunca se cansa dessa data?

- Nunca mesmo! – Hermione riu e selou seus lábios com o de Rony. – Mas querido, bom, essa é minha prima Emma. – Hermione disse colocando a mão no ombro de Emma que corou enquanto Rony dirigiu um sorriso há ela.

- Oi Emma... – Rony se aproximou curvando-se enquanto dava um beijo em cada bochecha da menina.

- Oi... – Ela sorriu tímida.

- Bom Rony, hoje eu descobri que essa senhorita aqui, estuda em Hogwarts. E ela está fazendo um trabalho de História da Magia sobre a guerra, e bom, ela queria saber se você e eu poderíamos contar algumas coisas pra ela, até coisas que aconteceram com agente. – Hermione disse enquanto dava uma piscadela para Emma.

- Mas é claro! Será um prazer Emma... Mas acho melhor hoje não... Não irei ficar muito tempo amor, minha mãe quer que eu ceie lá em casa, eu vim aqui pra ficar um pouco com você. Mas então Emma, se quiser passar lá em casa, será muito bem vinda. Eu fico às vezes na casa dos meus pais, ou no meu apartamento. É só falar pra Hermione te levar, que eu dou um jeito.

- Ah obrigada! – Emma sorriu empolgada. – Hermione, eu vou enviar um presente para a Samantha minha amiga da escola. Depois nos falamos...

Hermione e Rony acenaram e a menina subiu as escadas apressada, Hermione desatou a rir.

- O que foi? – Rony perguntou rindo dela.

- Emma tem uma queda por você. – Hermione disse sorrindo e olhando para Rony vendo-o rir.

- É por isso que ela tava envergonhada?

- Isso aí. – Hermione acenou rindo.

- Ela é simpática... – Rony comentou sorrindo acompanhando com os olhos a menina subir as escadas. – Mas então... Eu quero lhe dar seu presente.

- Eu também tenho algo para você...

- Eu já tenho você comigo! É o suficiente...

- Mas eu queria! Vamos! Eu amo presentes... – Hermione puxou Rony pela mão e sentou-se no sofá com ele.

Rony riu e tirou uma caixa mediana e aveludada azul escura do bolso da jaqueta de couro.

- O que é? – Hermione sorriu.

Rony sorriu para ela em resposta abrindo a caixinha e exibindo um colar grande e exagerado. E totalmente perfeito... Era de ouro branco, com rubis arredondados cravados em seu redor.

- Rony! É maravilhoso...

- Eu sei, eu vi numa joalheria enquanto procurava um presente pra você, e percebi que ele só ficaria bem em você. Então, fui lá e comprei. E eu estou certo, ninguém ficaria melhor com ele do que você. – Rony disse sorrindo e acariciando o rosto de Hermione levemente.

- Pare... – Hermione baixou a cabeça sorrindo e corando.

- É a verdade... Bom, acho que esse colar é para ocasiões bem especiais... – Rony riu ao ver que o colar ficaria estranho com a roupa de Hermione.

Hermione riu balançando a cabeça em concordância...

- Bom, o meu é mais simples... Mas tem um detalhe que eu mesma fiz. – Hermione sorriu orgulhosa.

Caminhou até há árvore de natal e pegou uma caixa enfeitada com laços, e caminhou até Rony a entregando.

Rony abriu a caixa e retirou um: sobretudo negro com botões dourados.

- Eu acho que isso também é pra ocasiões especiais... Exagerado demais para o dia a dia. – Rony riu.

- Olha a manga direita dele... Por dentro! – Hermione falou rindo levemente.

Rony olhou para ela estreitando os olhos, mas se dirigiu a manga e viu um coração vermelho pregado por dentro com um H de “Hermione”

- Ah amor... – Rony riu abraçando-a e beijando-a.

- Eu quis dizer com isso... Que meu coração é apenas seu. – Hermione falou seriamente enquanto selava seus lábios... Mesmo que aquilo não fosse totalmente verdade.

Rony selou seus lábios novamente e disse: - Eu amei, obrigado. Te amo muito... – Rony beijou-a acariciando seus cabelos. – Mas eu tenho que ir agora amor... Eu só vim para lhe dar feliz natal, lhe trazer seu presente, e é claro, dizer que eu te amo muito. – Rony selou os lábios de Hermione fazendo-a sorrir.

- Te amo mais. – Hermione sorriu levemente.

- Eu duvido... – Rony riu.

Hermione revirou os olhos mesmo sorrindo e deu um soco leve no ombro de Rony.

- Venha eu lhe acompanho até a porta. – Hermione se levantou seguida de Rony que enlaçou sua mão enquanto carregava o presente com a outra.

- Adeus Sr. e Sra. Granger... – Rony falou apertando a mão do homem e dando um abraço na mãe de Hermione.

- Mas já Rony? – O pai de Hermione perguntou.

- Minha mãe quer que eu passe o natal com ela... – Rony disse num pedido de desculpas.

- Ah querido... Então volte aqui depois. Obrigada pelo faqueiro e pelo vinho. – A mulher agradeceu com um sorriso simpático.

- Não há de quê senhora Granger. Os bolinhos estavam ótimos... – Rony riu.

- Obrigada. – Ela sorriu.

- Adeus filho, volte sempre. – O senhor Granger bateu em suas costas.

- Irei voltar. – Rony assegurou e acenou com a cabeça para Meredith e Adam que encaravam de longe.

Caminhou com Hermione pra fora de casa sentindo o vento frio lhe atingir e fazendo Hermione se aconchegar nele.

Rony se virou para Hermione e ela pendurou em seu pescoço ficando na ponta dos pés e lhe beijando profundamente, acariciando seus cabelos ruivos.

- Eu te amo... – Hermione sussurrou.

- Eu também te amo... Muito. – Rony disse com firmeza e sorriu para ela enquanto apertou a ponta de seu nariz fazendo-a rir. – Até... – Rony caminhou para o meio da rua e aparatou.

Hermione ficou por um tempo sorrindo e olhando para o local que Rony havia aparatado. Virou-se ainda sorrindo e deu de cara com Harry lhe encarando seriamente. Seu sorriso murchou e eles ficaram se encarando... O cabelo de Harry estava bagunçado com o vento frio, e ele usava um terno preto com uma gravata também preta, havia um cravo vermelho no bolso de seu terno. Ele estava lá, em sua beleza clássica e máscula, de um homem britânico importante.

- O que faz aqui? – A voz de Hermione saiu rouca.

Harry ficou por uns momentos lhe encarando, até que ele abaixou a cabeça e logo depois ergueu os olhos para ela, e disse com a voz sem emoção: - Eu vim aqui lhe entregar isso. – Harry falou mostrando uma caixa com embrulho azul e estendeu para Hermione que o pegou.

- Obrigada... – Ela sussurrou sem encará-lo.

Harry acenou com a cabeça e ambos ficaram em silencio se encarando. Cada um perdido em seus próprios pensamentos, imaginando o que o outro estava pensando.

- Não vai abrir? – Harry perguntou acenando com a cabeça para caixa.

- Harry o que diabos você está fazendo aqui?! – Hermione perguntou irritada prendendo as lágrimas.

- Hermione... Eu vim lhe entregar seu presente.

- ME RESPONDE HARRY! Você não pode ter saído de casa nesse frio para isso! – Hermione falou irritada se aproximando.

- Pois saí... – Harry sorriu levemente. – Draco, Blaise e Pansy estão todos sozinhos na minha casa, porque eu decidi vir aqui, e te entregar isso pessoalmente.

- Acredito que você só veio aqui para isso... – Hermione ironizou.

Harry ergueu os olhos para ela e perguntou: - Hermione... Que diabos você quer que eu faça? Que eu finja que nada do que eu sinto por você é real? Eu sei que não tenho o direito de pedir há você para largar tudo e ficar comigo. Mas tenho o direito de não desistir de você... Eu te amo Hermione. Quer que eu faça o quê? Eu não posso evitar. Acha que se eu conseguisse escolheria sentir isso?! Machucar-me todos os dias em que penso que você está fazendo amor com Rony, não comigo?! Hermione, eu não sou um rato sem sentimentos... Mesmo que eu os saiba esconder muito bem!

- Não é o que parece! Será que não poderia ter guardado isso para você? – Hermione disse fungando deixando as lágrimas caírem de seus olhos. – Harry... Minha vida andava tão bem com você fora dela.

- Eu sei... – Harry admitiu abaixando a cabeça e encarando seus pés. – Mas minha vida sem você... Andava sem rumo. Sem razão. Porque não havia nada que me fizesse acordar com forças para seguir em frente, com o pensamento de que um dia iria te ver novamente!

- Você não pode estar falando sério comigo Harry... – Hermione balançou a cabeça negativamente.

- Eu estou Hermione! – Harry aproximou-se e limpou as lagrimas de Hermione e sentiu-a o abraçando.

- Me diga o que fazer Harry... Eu não sei o que faço. – Hermione chorou ruidosamente entre soluços.

Harry passou as mãos pelo rosto de Hermione e a encarou profundamente, em seus olhos molhados, e sussurrou:- Eu não sei Hermione... Não há nada que você possa fazer que haja uma explicação certa para suas decisões. Eu não posso ditar o jogo pra você... Eu não posso ser mais egoísta do que estou sendo e implorar para ficar comigo, e largar tudo. Eu quero você, mas... Eu quero que você opte por isso! E não quero que sinta pena de mim... Quero que faça o que é melhor para você. – Harry disse com firmeza e permaneceu sorrindo. – Não importa sua escolha, ou quanto tempo ela leve... Meu amor por você continuará intacto.

Hermione riu arrogantemente e disse: - Não prometa o que não pode cumprir Harry James.

- Alguma vez eu deixei de cumprir minhas promessas? – Harry perguntou inclinando a sobrancelha.

Hermione baixou a cabeça e sentiu lábios frios lhe beijarem a testa e um sussurro lhe atingir os ouvidos: - Feliz natal, Hermione.

E então Hermione ergueu os olhos e viu que Harry já havia aparatado. Olhou para suas mãos e viu a caixinha. Rasgou o embrulho e viu a foto em que Harry disse. Estavam nos jardins de Hogwarts, ela lia um livro atentamente, ambos sem uniforme, e Harry com a cabeça em suas pernas e tentando conversar com ela, e com isso ela ia rindo cada vez mais.

Hermione sorriu e passou o dedo carinhosamente sobre o rosto do Harry de 18 anos...

- Feliz natal Harry... – Hermione sussurrou sorrindo e limpou a ultima lagrima que caiu de seus olhos.


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Notas finais do capítulo

E o que acharam da época favorita minha e da Hermione? Haha, quem dera se eu tivesse um Harry e um Rony lutando bravamente meu amor (teoricamente falando, é claro!) Beeeeeeeeeeijos!