Escolhas escrita por sophiehale


Capítulo 14
14 - Forever


Notas iniciais do capítulo

demoreeeei demais de novo, mas eu acho que vocês vão gostar desse capítulo, apesar de pequeno. ahaha

nos vemos lá embaixo! :D



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Capítulo 14

It's you and me

moving at the speed of light

Into eternity

Tonight is the night to join me

In the middle of ecstasy

Feel the melody in the rhythm

Of the music around you, around you

Forever - Chris Brown

Em vez de pegar um dos carros, Emmett ligou a Harley que estava na garagem no meio de uma Mercedes e um Jeep. Ele colocava o capacete enquanto eu o admirava. Nunca o havia visto sem aquele jaleco branco – na verdade, eu nunca o havia visto na vida sem ser de jaleco branco – e só naquele momento eu reparara como ele estava bonito. Simples, mas perfeito. Emmett vestia uma camiseta preta simples, mas que delineava todos os seus músculos. Sua calça jeans meio surrada lhe dava uma aparência de bad boy. Nos pés, ele usava tênis velhos igualmente surrados. Ele não ligava muito para a aparência, ao contrário de meu ex-marido completamente metrossexual – uma das características dele que eu não conseguia suportar; às vezes, Royce demorava mais para se arrumar do que eu.

-Mudou de idéia? – Emmett questionou, vendo que eu ainda estava parada na entrada da garagem.

-Por que eu faria isso? – suspirei e fui em direção à moto. Coloquei o capacete e enfim subi na garupa.

-Segura firme. – ele pediu e eu o fiz, abraçando suas costas muito bem delineadas. Ele acelerou e arrancou para fora da garagem.

-Agora todo mundo já sabe que você saiu. – constatei, rindo. O barulho que ele fizera poderia ser ouvido há um quarteirão de distância.

-Essa é a idéia. – ele gritou, em completo êxtase. Aquilo ia sair melhor do que a encomenda.

Ele acelerava cada vez mais. Olhei no velocímetro – mais de 90 quilômetros, e não parava de aumentar.

-Vai devagar, Emm! – eu gritei, fazendo com que minha voz ficasse mais alta que as buzinas dos carros e o barulho das pessoas conversando em geral.

-Aí não vai ter graça. – ele ainda gritava. – Se é só hoje que a gente tem, eu vou te fazer viver tudo!

Soltei uma risada autêntica. Eu estava adorando aquilo – toda aquela velocidade, toda aquela adrenalina. Eu estava vivendo como há muito não fazia.

-Cuidado por onde anda! – eu já tinha cansado de ouvir a mesma coisa. As buzinas continuavam insistentes – mas eu não estava nem aí para nada. Naquele momento era só ele e eu, mais ninguém existia. Eu estava vivendo a minha vida como uma verdadeira adolescente, sem me importar com os riscos nem nada. E eu não sabia como gostava daquilo até então.

-Quer ir pra onde? – ele perguntou e diminuiu brevemente a velocidade a fim de se virar ligeiramente para mim,  sem deixar de prestar atenção ao caminho.

-Pra onde você quiser. – eu sussurrei em seu ouvido e um sorriso escapou de nossos lábios.

Em alguns minutos, ele parou a moto em frente a uma balada famosa de Manhattan, Pacha. Eu já tinha ouvido falar daquele lugar, mas nunca tinha ido até lá. Era um espaço com quatro ambientes, cada um completamente diferente um do outro.

-A gente não vai conseguir entrar aqui, Emmett! – eu o peguei pela mão, tentando levá-lo de volta à sua Harley. – Olha quanta gente. Não temos nem convites.

-Olha para mim. – ele colocou as duas mãos em meu rosto, fazendo com que seu pedido fosse impossível de ser recusado. Eu o olhei no fundo dos olhos. – Pense em nós como perfeitos inconseqüentes hoje. Pense que você não tem irmão, filhos e ex-marido. Não pense em nada agora. Promete?

Eu assenti e o segui. Para minha surpresa – na verdade, quase tudo o que ele fazia me surpreendia cada vez mais -, ele começou a passar na frente de todo o mundo. Comportada, eu apenas o segui.

Chegamos finalmente em um segurança – quem provavelmente liberava a passagem dos VIP’s. Emmett o cumprimentou com um aperto de mão e, sem pestanejar, o segurança liberou a sua entrada.

-Ela está comigo. – Emmett alertou quando o cara que mais parecia um armário do que um homem me impediu de entrar. – Vem, Rose.

Ele pegou na minha mão e nós entramos no primeiro ambiente, onde tocava uma música remixada de algum artista que não consegui identificar.

-Como você conseguiu? – eu perguntei, mas a minha voz não conseguiu ficar mais alta do que a música que tocava.

Emmett apenas riu e me puxou para dançar de uma forma envolvente. Eu e ele, a única coisa que importava naquele precioso momento.

Uma noite. Era tudo o que havia. E, naquele instante, eu decidi que a aproveitaria o máximo. Fiz um gesto com a mão e Emmett assentiu, sorrindo, ao entender que eu queria beber. Nos dirigimos para o bar e pedimos uma tequila com limão.

-Pronta? – ele perguntou para mim, assim que nossa bebida havia chegado. Eu assenti e nós viramos o conteúdo do caballito.

E, realmente, nos comportamos como verdadeiros adolescentes, dançando sem nunca parar. Aquele estava se tornando um dos melhores dias da minha vida.

-Obrigada! – eu disse sem voz. Para que usá-la se ele não iria entender do mesmo jeito?

Ele leu meus lábios e sorriu, chegando mais perto de mim.

-Sempre que quiser. – ele sussurrou em meu ouvido. Senti meus joelhos fraquejarem e meu corpo todo se arrepiou.

 Talvez eu estivesse impulsiva por causa da bebida, ou por causa da diversão. Só sei que eu levei bem a sério a parte que ele disse sobre “adolescentes inconseqüentes” e o beijei avassaladoramente quando ele se aproximou. Emmett correspondeu no mesmo minuto e foi como se tivéssemos nos completado.

Minha mãe sempre me ensinara que era o homem que tinha que tomar a iniciativa, mas hoje era o dia de quebrar as regras.


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Notas finais do capítulo

e aí? espero revieews hein, não esqueçam de mim :D UHAUAHmais uma vez, me desculpem pela demora.. mas infelizmente ela vai começar a acontecer em todos os capítulos até virem consertar a internet daqui de casa, que não funciona direito há quase um mês ;~ mas podem ter certeza que sempre que a internet colaborar, eu vou aparecer por aqui para atualizar vocês!obrigada pela paciência :D beijos!