Imprinting a True Love escrita por diilira


Capítulo 3
Coisa de Louco




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Tá bom, não vou dizer que eu acreditei de imediato que meu irmão e os amigos dele são tipo uma espécie de lobisomem. Qual é? Essas coisas não existem. Na verdade eu não concordei com nada do que eles me falaram. Desde a parte do “segredo do lobo” ser real até a parte de que “os Cullen são perigosos”. E me contaram também sobre a tal Bella, e que segundo meu irmão Jake estava em lua de mel no Brasil com um vampiro chamado Edward Cullen, suponho que ele seria seu rival.

  Eu não podia aceitar, eles estavam falando mal dos Cullen. Daqueles Cullen que me salvaram de um ataque de alguma coisa na floresta, daqueles Cullen que me alimentaram, daqueles simpáticos Cullen que pareciam inofensivos. Menos Riley, que parecia nem querer chegar perto de mim.

  Mas mesmo assim, eles estavam falando de vampiros e lobos gigantes! Eu fiquei desconfortável no sofá quando eles terminaram de contar. Eu sabia das lendas, mas para mim aquilo eram só lendas, e não uma guerra eminente entre vampiros e lobos que assolam toda a península de Olympic. Ótimo, saí da faculdade para entrar em uma história de terror.

  Todo mundo já sabia sobre aquilo e acreditavam com carnes e dentes –literalmente - que era verdade.  Mas estamos falando mesmo de lobos e vampiros?

  -Papai Noel existe também? – perguntei, não estava brincando.

  -Está levando isto á sério? – perguntou Jacob

  -Não, por que eu acho que vocês estão levando as lendas longe demais. Qual é? Vampiros? Lobos gigantes?

  Olhei para todos a minha volta. Paul estava ao meu lado com aquele mesmo olhar de antes e eu não entendia nada, era para entender afinal?

  -Ah, falta isso. – disse Jacob com voz de nojo

  Daí ele começou a falar sobre uma coisa chamada imprinting, ok, pra mim isso era coisa que máquinas faziam. Mas estava enganada, infelizmente eu estava enganada.  É uma pessoa que foi meio que "feita sob medida" para o lobisomem, é mais ou menos como um feitiço em que o lobisomem e o objeto da impressão se apaixonam perdidamente um pelo outro. Isso aconteceu com Sam Uley e Emily, coisa que eu não sabia. Sam era apaixonado por Leah Clearwater, mas a deixou depois de ter a impressão com Emily. E era isso o que Paul teve comigo: impressão.

  O problema era o seguinte: eu não estava apaixonada perdidamente por Paul, eu mal o conhecia! Mas acho que isso não foi o bastante para ele que ainda me olhava daquele jeito. O Paul é bonitinho e tudo mais, e ninguém entendeu também o porquê eu não senti o mesmo por ele, com o imprinting não tinha essa de “escolha” era aquele e pronto. E não gostei nada disso.

  -Ok, vocês são todos um bando de malucos! – falei me levantando incrédula

  -Rachel, espera. – disse Paul se levantando também

  Fui até a porta deixando Billy me perguntando para onde ia sozinho, e ouvi-o em seguida impedindo Paul de me seguir.

  Certo, precisava esfriar a cabeça. Agora.

  É impressão minha ou o mundo todo virou de cabeça para baixo?

  Só me dei conta de que estava começando a esquecer essa loucura quando fui tirar a limpo... Na casa dos Cullen.

   Alice abriu a porta antes mesmo de eu apertar a campainha, então perguntei se poderia trocar uma palavra com todos eles, ela até sorriu e disse:

  -Claro que sim!

  E não vou dizer que ajudou muita coisa. Pelo menos desta vez eu percebi que não era invenção. Andava de um lado para o outro quando Carlisle terminou de contar que eles eram... Vampiros. Ok, agora cadê o coelhinho da páscoa? Por um acaso foi o jantar deles? Esses pensamentos sarcásticos preferi deixar para mim, mesmo não os terminando, pois ouvi um grito vindo de algum lugar da casa.        Um grito humano.

  -Não é o que você está pensando. – disse Carlisle imediatamente

  -Jacob tinha razão, vocês são perigosos. – consegui soltar enquanto andava de costas até a porta devagar sem fazer movimentos bruscos.

  Então meu próprio irmão quase arrombou a porta ao entrar. Sim, meu irmão.

  -Jake? – perguntei assustada

  -Conversamos mais tarde. – disse ele irritado passando por mim indo direto até a família Cullen na sala. – Onde ela está!? Cadê ela!?

  Ele não falava, gritava de ódio praticamente.

  -Jacob, se acalme. – falou Carlisle com calma

  -Onde-ela-está?!

  -Subindo as escadas primeira porta à direita.

   Jake parou diante de mim sem me olhar.

  -Volta pra reserva. – disse ele

  -Jake, o que tá acontecendo?

  -Volta pra reserva agora!

  Então ainda sem olhar para mim ele subiu as escadas com passos pesados e largos.

  E mais uma vez, eu fiquei sem entender nada.

  Será, por obséquio, demais pedir informação?

  Olhei para os Cullen que se encontravam de cabeça baixa tristes por algo. Então ouvi mais um grito.

   Peguei minha bolsa no chão e saí rapidamente. Eu não estava assustada, só irritada pelo fato do tom de voz do meu irmão mais novo sobre mim ter sido terrível e por um grito humano vindo de algum lugar de uma casa de vampiros.

  É pedir demais um pouco de normalidade no meu 2º dia na minha cidade natal?

  Acho que não.   

  Cheguei em casa e imediatamente dei de cara com Paul me esperando na porta.

  -Que susto. - falei

  Paul franziu o nariz e me encarou com ódio.

  -Sim, eu estava com eles. – respondi imediatamente

  -Rachel, eles são perigosos!

  -Vocês também são pelo que eu saiba.

  Passei por ele e entrei em casa, Paul me seguiu.

  -Quer me deixar em paz? – me virei para ele

  -Acho que você precisa ter um senso Rachel! Nós não bebemos sangue, não brilhamos no sol e nem temos alteração na cor dos olhos.

  -Fala como se isso fosse ruim. Como se virar um lobo gigante de uns 3 metros fosse normal.

  -Eu não estou falando que somos normais.

  -Claro, só julgando-os sem conhecer.

  -Você realmente não se lembra das lendas não é?

  -Tá falando daquela do tal Thaaki?

  -É Taha Aki, e sim, é sobre ela que eu estou falando.

  -Paul, são só lendas! Tipo esse negócio de Imprinting.

  -Você... Não acredita no Imprinting?

  -Não, eu só acredito em amor, e esse negócio não existe, tipo amor à primeira vista. Pode acreditar em mim.

  -Então como explica os meus sentimentos por você?

  -Olha... Que tal conversarmos sobre isso amanhã? Minha cabeça tá cheia e eu preciso descansar.

  -No chão?

  -Não, em um colchão no chão.

  -Billy me disse que você ficou com dores nas costas depois da noite passada. Quer dormir na minha casa?

  O encarei.

  -Ah, sei. – falei com um sorrisinho – Entendi. Essa tática do Imprinting funciona sempre?

  -O quê? – perguntou Paul confuso e depois caiu a ficha – Não! Não, Rachel você entendeu errado!

  -Ah, claro e Papai Noel existe. Eu vou pensar no seu caso, tá?

  -Já é um começo. Viu? Você também gosta de mim, isso é a magia do imprinting funcionando sobre você.

  Eu revirei os olhos.

  -Ah, claro. Imprinting. Então, a gente resolve toda essa baboseira amanhã, ok?

  Paul se virou e parou na porta.

  -Mas e...

  -Tchau. – falei fechando-a, me encostei na porta e bufei

  O pior de tudo é que Paul estava certo. Eu gostava dele, acho que não tanto quanto eu deveria. A magia do imprinting deveria funcionar para os dois lados fortemente, mas por algum motivo só aconteceu com Paul e comigo uma pequena fogueira que começava a nascer, só que segundo Billy e o resto da alcatéia deveria ser muito mais forte, tipo um vulcão.

  O que aconteceu para não funcionar comigo tão perfeitamente?

  Balancei a cabeça para esquecer isso e tomei um susto ao ver Billy na minha frente.

  -Quem era? – perguntou ele

  -Ahn... Ninguém.

  -Pensei ter ouvido a voz de Paul.

  -Ah, deve ser sua imaginação. Vou dormir. Descobertas demais por um dia me dão dor de cabeça.

  Eu dei um cafuné em Billy e fui para a sala.

   Acordei com alguém batendo na porta. Idéia totalmente brilhante de Billy me colocar logo no local ao lado do hall da porta. Com isto, eu acho que fui a única que escutei, na verdade, deveria ser a única na casa naquele momento.

  -Já vai. – falei presunçosa

  Desejando não ser Paul, atendi a porta.

  -Olá garota urbana. – disse ela ao me ver

  -Leah! – exclamei abraçando-a – Que bom te ver!

  Ela deu uma risadinha.

  -Queria vim ver o que a cidade grande fez com você pessoalmente.

  Eu a soltei e a olhei dos pés a cabeça. Ela estava vestindo um short jeans e uma camiseta gasta.

  -Será possível que ninguém aqui sente frio? – caçoei.

  -Pelo visto você sente.

  Ela apontou para minha roupa. Estava com a jaqueta de frio de Jake, ele já não a usava fazia um tempo, pelo visto desde o negócio do lobo.

  Eu dei uma risada.

  -Estou dormindo na sala, o que me parece o lugar mais arejado da casa, é melhor prevenir do que remediar.

  Leah também estava rindo.

  -Imagino. Que tal uma volta pela praia para colocar os assuntos em dia?

  Deixe-me explicar: Leah Clearwater era minha melhor amiga até meus 14 anos, ou até eu ir para Washington para estudar em um colégio interno. Ela estava certa, eu realmente precisava me manter atualizada.

  Coloquei uma calça jeans e eu continuava com a blusa de Jake, fiquei com preguiça de tirá-la. Meu cabelo não estava tão bagunçado, mas para dizer que eu não arrumo passei uma escova e saímos.

  Por mais frio que estava, tinha pessoas na praia. Jovens estudantes de Forks e Port Angeles segundo Leah.

  -Então, soube que Paul teve imprinting com você ontem.

  Eu revirei os olhos.

  -Nem me fale.

  Ela deu uma risada.

  -Imprinting é um saco. Também sabe sobre este negócio do lobo né?

  Assenti.

  -Quem é o seu informante afinal? – perguntei – É algum papparazzo ou sei lá?

  Ela riu.

  -Acho que eles não te contaram tudo. Nós “ouvimos” os pensamentos um dos outros.

  -Nós?

   Leah pareceu surpresa pela minha pergunta.

  -É, nós. O Pacto do Lobo.

  -Espera. – eu parei de andar – Você também é um lobo?!

  -É, sou. Infelizmente. Achei que eles tivessem te contado.

  -Contaram, mas não me falaram nada de você.

  -Se fosse só eu estaria até melhor. Tem o Seth também.

  -O Seth?! Seu irmão?! Ele é tipo...

  -Também é um lobo. Não notaria diferença se não tivesse desaparecido.

  -Quando vocês se tornaram... Lobos?

   Eu olhei para Leah e voltei a andar ao seu lado.

  -Já faz tempo... Se eu tivesse que sumir daqui como você fez para esquecer tudo isso...

  O olhar dela estava no horizonte, focado no céu.

  -Por que não pode? Posso te tornar uma garota urbana também.

  Ela sorriu.

  -Bem que queria. Mas esse Pacto não pode ser quebrado e muito menos separado.

  -Que saco.

  -Eu falei. Isso tudo é um saco.

  Ficamos caladas por um tempo, depois nos sentamos em uma rocha ao lado da floresta.

  -Fiquei sabendo também que você foi à casa dos... Cullen ontem.

  Ela praticamente pigarreou o nome deles, mas eu entendi. 

  -Fui... E qual o lance do Jacob com eles?

  Leah sorriu.

  -É uma grande história. Lembra-se de Isabella Swan não é?

  -Sei, Jake tem uma queda por ela.

  -É mais do que uma queda.

  -Ele... Teve imprinting com ela?

  -Não, mas ele a ama. Isso começou quando ela veio para cá no meio do ano passado para passar um tempo com o pai dela, Charlie Swan, o xerife de Forks. De algum modo ela conheceu Edward Cullen, filho adotivo de Carlisle Cullen...

  Edward? Esse eu não conheci. Mas não interrompi Leah com este comentário.

 -... E eles começaram a namorar, bem, no começo era só isso. Depois vieram as complicações. Os vampiros que não são vegetarianos vinham para cá com freqüência para tentar matar Isabella e a família Cullen, com isto, vieram às explosões de lobos. Todos os jovens da reserva começaram a se tornar membros do grupo de Sam, o Pacto do Lobo. Os ancestrais sentiram que a Reserva precisava de alguém para cuidar dela, agora que os exércitos e até um vampiro estavam caçando pelas redondezas atacando campistas e pescadores, eles viram que era hora de agir. Então, nos unimos aos Cullen para lutar contra um exército de recém-criados liderados por uma vampira ruiva chamada Victória, que estava atrás de Isabella. Novidade. Depois desta luta, Edward Cullen pediu-a em casamento e a tonta aceitou. Agora, o Jake está sofrendo pra caramba, aquele idiota. Ainda mais agora que ele descobriu que ela está grávida de um monstro.

  -Grávida?! De... Um vampiro?

  Veio-me a imagem de um lindo bebê com dentes pontudos.

  -É, metade.

  -Metade?

  -Metade vampiro metade humano.

  -Ah, claro.

  Pior não podia ficar.

  -Ontem quando eu estava na casa dos Cullen, ouvi um grito de alguém vindo do segundo andar da casa, e depois o Jake entrou desesperado. – falei

  -Era ela gritando. Pelo que Carlisle contou para Jacob ontem, a “criança” dentro da Isabella está quebrando os ossos dela e deixando ela cheia de hematomas.

  Fiz cara de nojo.

  -Mas esse é só o começo da história.

  -Mas... Edward não estava com a Bella em lua de mel?

  -Onde você acha que eles fizeram o monstro?

  Fiz cara de nojo de novo.

  -Meu Deus. – arfei

  Ela e Edward deveriam ter chegado ao meio tempo que eu fui para casa e voltei para lá.

  -Jacob está na casa dos Cullen de plantão e Seth também. Não me deixa feliz deixá-lo sozinho lá, então daqui a pouco eu vou atrás dele, infelizmente.

  Logo que Leah se levantou apareceu – adivinhem? – Paul sorridente.

  -Estava de saída Leah? – ele perguntou se fingindo de burro – Eu não sabia.

  Ela revirou os olhos e se virou para mim.

  -Vai ficar bem sozinha?

  -Eu dou conta. – respondi

  Então Leah entrou na floresta, não a vi desaparecer da minha vista, pois algo entrou na minha frente. Paul, que havia se sentado do meu lado.

  -Conseguiu dormir esta noite? – perguntou ele um pouco tenso

  Assenti.

  -Melhor do que a noite passada pelo menos.

  -Hmm. Isso é bom. Mas saiba que aquele convite ainda está de pé.

  -Que convite? – agora eu me fiz de desinformada

  -O de você querer dormir na minha casa. Olha, fica tranqüila. Eu posso ficar no sofá e você na cama da minha mãe é muito confortável, ela está viajando para o Alasca e acho que não vai voltar muito cedo.

  Eu suspirei.

  -Obrigada Paul. Mas estou pensando em ficar em algum hotel da região. – falei com um tom doce, acho que não conseguia mais ser ignorante com ele.

   Será que esse negócio do imprinting é pra valer?

   Estremeci ao pensar nisso.

  -Ah. Que... Bom. – ele não parecia ter gostado disso – Mas para quê Hotel sendo que você pode ficar aqui mesmo na reserva? Como por exemplo, a minha casa.

  Eu o encarei. Ele não aceitava “não” como resposta? Mesmo assim decidi responder sem ser ignorante.

  -Tem muita coisa na minha cabeça agora e eu preciso de um tempo para absorver. Ficar aqui só vai piorar.

  E sim, estava me referindo a ele e a Jacob, que não tem sido nada bom no quesito irmão, talvez ele até seje melhor no quesito “lobo gigante”.

  Paul só olhou para o horizonte.

  -Vou poder ir te ver?

  Eu dei uma risada.

  -Você não desiste fácil.

  -Eu nunca vou desistir de você.

  Aquelas palavras não eram ao vento. Eram sérias, eram extremamente sérias. Deu para perceber pela expressão de seu rosto e na atitude ao falar aquilo. Nunca ninguém me falou algo assim tão... Forte, então não resisti, eu suspirei.

  Chacoalhei a cabeça.

  -Onde está o Billy? – perguntei para descontrair

  -Está na casa do Charlie Swan junto com Sue Clearwater.

  -Charlie? O pai da tal Bella?

  -É, Billy achou melhor ir lá dispersar os pensamentos de Charlie para fazê-lo esquecer um pouco da Bella. Uma dos Cullen disse a ele que ela está gravemente doente, e que não poderá voltar para casa até que ela esteja bem.

  -Mas ela não está doente, ela tem um bebê vampiro na barriga!

  Paul sorriu.

  -Mas Charlie não sabe disso. – falei compreendendo

  -É os Cullen são experds em contar mentiras.

  Agora, eu não sabia de que lado ficar. Senti-me desconfortável naquele momento e me levantei. Paul levantou-se também. Eu o encarei.

  -Eu não preciso de cão guarda. Literalmente. – falei

  Dei dois passos antes de ele pegar o meu braço e me fazer virar para ele.

  -Aonde você vai? – perguntou

  -Porque quer saber?

  -Hmm, por nada.

  -Então quer soltar o meu braço, por favor?

  Ele o fez depois de uma cara de desgosto.

  Em menos de 20 minutos eu estava na estrada com as minhas malas no carro procurando um Hotel para ficar. Liguei para a casa dos Swan e falei para Billy da minha decisão, ele havia ficado triste, mas entendeu depois de explicar. Eu lhe disse que eu não estava pronta para voltar a La Push ainda, pelo menos pronta para voltar a morar lá depois da morte de minha mãe, e agora tinha o negócio do imprinting, dos lobos e dos vampiros.

  Vi um banner grande apagado pela luz do dia no centro de Forks. O hotel era aberto, não era um prédio nem nada disso. Era daqueles que as portas ficam bem na frente do estacionamento, uma estalagem para ser exata. Uma opção muito boa para mim que não pretendia ficar em Forks o dia inteiro.

  Acomodei-me no quarto 14 antes de meu pai me ligar implorando para que voltasse.

  -Por quê? – perguntei – Tem a ver com o Paul não é? Diga a ele que eu não irei voltar, pelo menos não para morar aí.

  -Entenda que vocês têm que ficar juntos...

  -Não, não temos! Não é nenhuma mágica invisível que vai me proibir de gostar de quem eu quero gostar.

  -Você não gosta do Paul?

  Engoli seco. Queria dizer ao meu pai que não, que não amava Paul em nenhuma circunstância e que eu nem conhecia ele direito. Mas eu gostava sim dele, mas não era o bastante para cair de amores por ele, como eu já havia explicado. Mesmo assim, eu precisei mentir.

  -Não. De jeito nenhum. Diga a ele para ficar longe de mim.

  -Rachel, querida, infelizmente isso não será possível.

  -Diga a ele que se gosta mesmo de mim, é melhor ficar longe.

  E desliguei.

  Porém, eu queria a presença de Paul. Mas isto não queria dizer que engolia a idéia do Imprinting. Isto ainda me perturbava de algum modo que de repente me veio a cabeça a vaga lembrança de Riley. De repente, quando eu pensava nos Cullen meus pensamentos se ligavam nos olhos vermelhos e profundos do vampiro. Era estranho, eu sei, mas eu o conhecia de algum lugar. E não ia parar de pensar nele até pelo menos lembrar-me de onde o vi pela primeira vez.


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