Amor ou Não escrita por HermioneMalfoy, DramioneFanClub
CAPÍTULO 11
No dia seguinte as aulas passaram como se não existissem, eu não prestava atenção, eu estava chateada de mais para aprender alguma coisa, e o pior é que toda vez que eu passara em um corredor, todos os alunos olhavam pra mim e começavam a sussurrar. Eles com certeza deveriam estar falando do meu escândalo no refeitório. Draco nem ligava pra isso, ele gostava de fama, e pelo jeito eu também consegui ser famosa e conhecida como 'a namorada do Malfoy'. Não que eu não goste de ser conhecida assim, mas falando desse jeito parece até que eu pertenço a ele. Eu sabia que esse ano ia ser diferente, mas não esperava que fosse assim tão de repente, ainda mais com o Malfoy sendo meu namorado e agora que ele era meu namorado eu não exagerava nas roupas, ele não me proibia de usar.
Uma semana se passou depois do incidente no refeitório, e Rony e eu não nos falávamos.
- Hermione, para com isso, fala com ele. Ele é seu melhor amigo. Por causa do Draco vocês vão deixar essa amizade de tantos anos de lado?! – Kim tentava me convencer a falar com o Rony, enquanto íamos para a aula de feitiços.
- Não Kim. Ele que deve me pedir desculpas, ele estava falando mal do meu namorado, falou sobre Voldemort. Eu não falo com ele, enquanto ele não fala comigo.
- Idem. – Rony estava atrás de mim e escutara tudo. Ele passou por mim como se eu fosse um poste no meio da rua atrapalhando um carro passar.
- Argh! Ta vendo o que eu falei. – eu estava sofrendo tanto quanto ele.
- Tem dó né Mi! – Kim se irritou e foi pro seu lugar.
- Anão Kim. Você também não! Não fica brava comigo poxa. Tudo Bem, eu prometo que falo com ele até o final dessa semana. – Eu não queria, mas tinha que fazer isso.
- Ótimo! – Kim abriu um sorriso enorme.
- Alunos, abram o livro na página 120. – Snape entrou na sala apressado.
Essa aula era com a Sonserina, então o Draco também estaria lá, ele me olhava como se eu fosse a razão da sua vida. Isso me deixava envergonhada, ele me amava, algo que durante anos não imaginei que aconteceria. Abri a página do livro tentando não olhar para Draco também, sua beleza me hipnotizava.
- Como podem ver. Hoje eu vou lhes ensinar como usar um feitiço da verdade, ou seja, a pessoa só ira falar somente a verdade. Porém, o feitiço só dura alguns minutos, o bastante para você perguntar, o que quiser. – as últimas palavras soaram sombrias.
- Mas, professor, não é contras as regras usar um feitiço da verdade? – eu perguntei.
- Quais regras senhoria Granger? – ele disse num tom de zombaria – O mundo de magia e bruxaria não proíbe nenhum feitiço. Exceto, as maldições. – sempre que algum professor falava em maldições, eles olhavam para Harry, e Snape fazia parte desse grupo. – Se não tem mais perguntas idiotas, eu posso continuar minha aula?! – eu odeio ele.
- Não. Pode prosseguir. – tentei falar mais seca o possível.
- Muito Bem. Para lançar esse feitiço é preciso ter uma varinha de boa qualidade. – ele olhara para Harry. –Esse é um feitiço muito poderoso, que pode trazer conseqüências pra quem o executa. – eu estava interessada nesse feitiço.
- Nós poderemos experimentar esse feitiço em alguém aqui da sala? – Alguém perguntou.
- Sim, certamente. – Snape respondeu. – Continuando, para executar esse feitiço, você deve balançar a varinha de um lado para o outro e dizer: "Verdacher". Podem tentar lançar o feitiço em alguém. – ele olhara maliciosamente, então eu tive a idéia de usar o feitiço no Haniel.
- Haniel... Importa-se se eu usar o feitiço em você? – eu perguntei.
- Não, claro que não. Tudo Bem linda! – ele piscara para mim.
- "Verdacher" – fiz o feitiço e perguntei: - o Draco mentiu pra mim sobre dizer que me ama? – Draco não estava perto, ainda bem.
- Não. Ele te ama muito, e tem medo de te perder. – Quase não acreditei nessa resposta.
- Você sente algo por alguém?
- Não sei direito. – estava funcionando o feitiço.
Enfim o sinal tocou e nós saímos da sala de aula abafada. Draco e eu saímos juntos. Por onde andávamos, as pessoas nos olhavam.
- Malfoy. – gritou alguém atrás de nós, e automaticamente nos viramos, era Rony.
- O que você quer Weasley? – disse Draco com desprezo na voz assim que ele chegou perto de nós.
- Eu acho que estou te devendo uma depois daquele dia né. – disse Rony, então ele socou Draco no rosto.
- RONY. TA LOUCO? – eu gritei e o empurrei.
- Você não devia ter feito isso Weasley. – os dois me ignoraram, eu estava no meio dos dois, e isso não impediu de que eles começassem a brigar.
- Draco. NÃÃÃÃO. DRAAAAACO. – eu gritara, então usei um feitiço para afastá-los: -"PETRIFICOS" – os dois ficaram congelados, o tempo suficiente para que eu conseguisse afastá-los, os alunos que estavam pertos me ajudaram. Assim que eles descongelaram, eles estavam sendo segurados por outros alunos que não permitiram que a briga continuasse.
Eles não paravam de se olhar, de se fitarem.
- PAREM COM ISSO VOCÊS DOIS. Parem com essa briga insolente, idiota, que criancice. Rony, eu sei que você odeia o Malfoy, mas será que você não vê que você fazendo isso, brigando com ele, socando-o, você me magoa, assim é difícil poder voltar a ser sua amiga. E Draco, você como meu namorado deveria respeitar o meu amigo, eu não suporto ver os dois brigando, vocês são importantes pra mim. – eu comecei a chorar e os alunos largaram os dois.
- Desculpa Mi, não chora. – Draco me abraçou e me beijou. – Eu te amo, prometo que não faço mais nada que te deixe mal.
- Obrigada, também te amo. – e o abracei ainda mais forte.
- Mi, er... eu acho que te devo desculpas a muito tempo né. Eu não queria te magoar. Nunca quis isso. Desculpa Mi. – Rony se aproximou de mim, hesitando um pouco por causa do Draco.
- Tudo Bem Rony. – tínhamos esquecido de todos que estavam a nossa volta. Então de repente, todos começaram a nos aplaudir.
- Mi, importa-se se formos pra próxima aula agora? – Draco me perguntou, apesar de que a próxima aula não era com as nossas casas. Mas ele também não estava muito a vontade com os outros a nossa volta.
- Hum... Claro. Rony?
- Não, eu vou depois. – eu assenti e sai com o Draco.
As aulas passaram lentamente, dessa vez eu me concentrei mais, por estar de bem com o Rony e por causa de Draco também.
Estava em meu quarto, me preparando para dormir quando ouvi a porta do quarto de Draco bater. Sai de meu quarto, e assim que abri a porta vi Draco saindo.
- Draco. Aonde você vai? – eu perguntei antes que ele fechasse a porta.
- Preciso ir num lugar, amor. Daqui a pouco eu volto. Ta?! – ele estava me escondendo algo.
- Algum problema?
- Não. Claro que não, está tudo bem. Hum... Eu já volto. Tchau. – e me beijou. – Te amo. – me beijou novamente. O que ele estava tramando?
Eu fiquei desconfiada, faz tempo que o Draco não saia à noite. Nós ainda não estávamos fazendo a rotina de monitores. O que ele ia fazer? Decide segui-lo.
Ele andava lentamente, olhando para todos os lados se certificando de que não tinha ninguém o seguindo, e pelo visto, ele não me viu. Eu o segui até o terraço do castelo. Eu vi um homem alto ao seu lado com duas vassouras na mão.
- Está pronto? – perguntou o homem alto numa voz grave.
- Sim. Vamos logo com isso. –Draco falou grosso com ele. Então ele subiu na vassoura e sumiu de minha visão.
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