Those Eyes - Dean Thirteen escrita por mari_p


Capítulo 1
Aqueles olhos....




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Dean havia cortado o supercilio em uma caçada e foi parar no hospital Plainsboro. 

- Cara, esse hospital é caro! 

- Você está sangrando muito, vai precisar de pontos! - disse Sam puxando o irmão para dentro do hospital.

Enquanto isso, Thirteen perdia uma aposta com House, e estava indo para o pronto socorro para pagar o "castigo".

- Mas não era para eu ficar na clínica? 

- O pronto socorro é pior! - brincou House.

Contra a vontade, a médica foi. Assim que chegou, os irmãos Winchester chegaram, o mais velho estava com um pano na testa para estancar o sangue. Sam logo viu Thirteen.

- Dra? Pode ajudar meu irmão?

- Sim, sente-se na maca.

Sam logo reparou na beleza da médica e resolveu flertar.

- Nossa, normalmente as enfermeiras são bonitas, mas médica, é mais raro.

Thirteen não respondeu e deu uma anestesia em Dean.

- Ai! Essa doeu!

- Desculpa, mas eu preciso, para poder dar os pontos.

Enquanto ela esperava a anestesia fazer efeito, deitou Dean e começou a preparar os instrumentos para dar os pontos. 

- Então, que horas você sai? - insistiu Sam.

- Sério, eu estou ocupada agora. Ele ainda está sangrando muito, vou pegar mais gaze.

Sozinhos, Dean repreendeu o irmão.

- Sam! Deixa a médica em paz!

- É que você não viu ela direito!

Thirteen voltou com mais gaze e em menos de 15 minutos, terminou de dar os pontos.

- Pronto! Tome cuidado, viu!

- Sim, claro!

Quando Dean se levantou, os olhos dele e de Thirteen se encontraram. Ficaram se encarando por uns segundos.

- Qual o seu nome, mesmo? - perguntou ela.

- Dean Winchester - ele até pensou em dar um nome falso, mas não conseguiu.

- Então, senhor Winchester, vou te receitar um analgésico, se por acaso você sentir dor.

- Ah sim, obrigado Dra. Hadley - agradeceu ele lendo o nome dela pregado no jaleco.

Os dois foram embora e Thirteen continuou no pronto socorro. Ela nunca foi uma mulher de se encantar, mas aquele tal Dean, havia mexido com ela. No hotel, os irmãos conversavam.

- Você viu aquela médica? Nossa! - comentou Sam.

- Realmente, muito bonita.

- Rolou alguma coisa entre vocês, eu percebi.

- Rolou o que? Não inventa! Ela só deu uns pontos no meu supercilio! 

- Tá, sei!

Sam logo pegou no sono, mas Dean rolava na cama. Já tinha passado da meia noite, ele resolveu sair, pegou seu carro e foi até o hospital. Teve vontade de sair, ir atrás da tal médica de olhar marcante, mas se segurou. Quando ia ligar o carro para ir embora, viu Thirteen saindo do hospital. Saiu do carro e foi até ela.

- Hey! 

- Sim?

- Lembra de mim?

- Ah sim, você que veio com um irmão bem abusado.

- Pois é, desculpa! Ele anda meio estranho.

Os dois sorriram.

- Tudo bem, acontece! Tudo bem com o seu supercilio? Está doendo?

- Não, está tudo bem!

- Então… boa noite.

- Er… boa noite.

Os dois foram em direções diferentes, mas pararam e ele virou.

- Você gostaria de tomar um café? - perguntou ele.

- Claro, ainda mais nesse frio!

- Eu te levo no meu carro!

Assim que ela viu o Impala, adorou.

- Que legal! Adoro carros antigos!

- Ah é?!

No café, os dois conversaram. Ela escondeu a sua doença e ele a sua "profissão", não era necessário. Dean se ofereceu para levá-la até em casa. Parados, dentro do carro e em frente ao prédio, a tensão sexual era latente.

- Eu vou ter ver de novo, Dean? 

- Infelizmente não.

- Que pena, porque eu gostaria de ter ver de novo.

- Eu também gostaria, acredite.

- Já que eu não vou ter ver de novo, acho que a gente deveria aproveitar - disse ela se aproximando.

Dean fechou os olhos só esperando o beijo. Quando os lábios se encostaram, eram quentes, tanto os lábios dela quanto os lábios dele, apesar do frio que fazia. Ambos começaram tímidos, mas eles sentiram que era algo especial, Thirteen invadiu a boca do caçador com a sua língua, e ele ainda conseguiu sentir o gosto do café que ela havia tomado. Nunca mais ia esquecer aquela médica, a que tinha o "beijo com gosto de café". O beijo foi ficando molhado e quente. Uma das mãos dela foi parar na nuca dele e ele a abraçou com vontade. Antes que os dois começassem a tirar as roupas, Thirteen o convidou para subir, sem pensar duas vezes, ele aceitou. A mobília moderna, o chamou atenção, mais uma coisa para ficar marcada. Enquanto ele olhava tudo disfarçadamente, a médica jogou a bolsa no sofá, tirou o cachecol, a jaqueta de couro e por trás, começou a tirar a jaqueta que Dean vestia. Ele se virou, pegou o rosto dela com as duas mãos e a beijou. Ela parou o beijo, pegou a mão dele e o guiou para o quarto. Lá, ela o empurrou na cama e começou a tirar a roupa enquanto ele assistia. A cada peça que caía no chão, a curiosidade e o desejo de Dean aumentava. "Como ela é perfeita", ele pensou. Quando Thirteen ficou totalmente nua, ela começou a tirar a roupa dele. Começando pelas botas até a última peça: a cueca boxer preta. Era nítido que a médica estava no comando e aquilo era novo para ele, mas estava gostando da situação. Ainda deitado na cama, Dean viu Thirteen subir na cama e ir para cima dele. Os corpos se encostaram, as peles se tocaram e tudo fez sentido, tudo se encaixou. Mal se conheciam, mas pareciam feitos um para o outro. Não estavam pensando se iam se ver depois, o que importava era o momento. Thirteen começou a beijar o queixo, o pescoço e o tórax daquele homem desconhecido deitado na sua cama. Por mais que o jeito dominante dela estivesse excitando Dean, ele não agüentou, agarrou-a e ficou por cima. Foi a vez dele de explorar o aquele corpo perfeito. Tudo era da proporção certa, até os seios relativamente pequenos dela, eram perfeitos. Beijou cada canto e cada curva, queria lembrar de cada detalhe. A cada beijo num lugar estratégico, a médica fechava os olhos e gemia, ele sabia o que estava fazendo e isso a agradava muito. Quando ele terminou, a puxou pelo tronco, a colocou sentada no seu colo e abraçou bem perto de seu corpo. Era possível sentir os batimentos do coração e a respiração ofegante dela. Os olhares se encontraram e era como se um visse a alma do outro. Ela não disse, mas ela sentia que ele tinha problemas sérios e ele sentia a mesma coisa vindo dela. Um só queria fazer o outro esquecer os problemas naquele momento.

- Eu sou toda sua agora - disse ela.

Dean tirou os cabelos dela que estavam no ombros, a olhou e a beijou docemente. Se olharam novamente, ela o abraçou bem forte e sentiu ele penetrar. Sentiu seu corpo esquentar, uma onda de calor tomou conta do corpo dela. Seu coração disparou e suas mãos suavam. A cada movimento que ele fazia, sentia a pele dele tocando na dela e os suores se misturando. Lentamente, ele a colocou deitada na cama e afastou um pouco o corpo. Apoiou as mãos na cama, para conseguir se movimentar melhor. Ela entrelaçou as suas pernas nas pernas dele e apertava o lençol na cama com força. As vezes as mãos dela apertavam as costas dele com força. Eles mantinham o contato visual, não paravam de se olhar. Não falaram uma palavra, mas também, dizer o que? Já bastava a troca de olhares. Um pouco antes de atingir o clímax, Dean a colocou novamente sentada no colo e a abraçou. Os braços dela se cruzaram e assim ela o envolvia completamente. Thirteen sentiu que o orgasmo estava vindo, fechou os olhos, jogou a cabeça para trás e só esperou aquela onda de prazer tomar conta do seu corpo. Quando ela chegou, seu corpo tremeu, se contorceu e ela gemeu mais alto. Poucos segundos depois, foi a vez dele gozar, gemer e apertá-la com força. As marcas dos dedos dele, ficaram nas costas dela. Cansados, os dois ficaram parados recuperando o fôlego. Não queriam que aquilo acabasse, pois sabiam que nunca mais iam se ver, mas era inevitável.  Se beijaram de novo e se separaram. Ele começou a pegar as peças de roupa caídas no chão, ela pegou uma camisa branca e vestiu.

- Então? - perguntou ela.

- Então o que?

- O que achou?

- Foi… foi incrível. Sério mesmo.

- Eu também achei. Tudo fluiu tão bem.

- É verdade.

Dean terminou de se vestir.

- Sua jaqueta está na sala, vamos  - disse ela saindo primeiro do quarto.

Na sala, ela pegou a jaqueta e o ajudou a se vestir.

- Bom, eu vou indo então - disse ele meio sem graça.

- Gostei muito de te conhecer, Dean.

- E eu gostei de te conhecer, Remy.

Ficaram se olhando por uns segundos, era nítido que ele não queria ir embora, mas sabia que tinha que ir. Ela abriu a porta e antes de chamar o elevador, ele se despediu.

- Tchau, quem sabe um dia a gente se encontra, né.

- É, pode acontecer.

Ela não agüentou e o beijou pela última vez. Era necessário para ter certeza de que não ia esquecer daquela noite.

- Tchau, Dean - disse ela ainda segurando a mão dele.

Sem dizer nada, ele chamou o elevador que logo chegou e foi embora. Ela fechou a porta, deu um leve sorriso e foi para o quarto. Ele, chegou no hotel e sem fazer barulho para não acordar Sam, de deitou na cama.

Ambos dormiram o resto da noite, pensando em tudo que aconteceu e em como foi especial.


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