Opera Paris escrita por Lauren Reynolds, Jéh Paixão


Capítulo 12
Capítulo 10 - Jantares




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/112239/chapter/12

Captulo 10 Jantares

- Sejam bem vindas! Uma governanta disse Alice, Bella e Rosalie. - A senhorita Paquinn j est l dentro, apenas espera das senhoritas.

- Obrigada. Elas agradeceram e entraram.

No amplo quarto amarelo claro, com detalhes dourados e flores midas em suas paredes, estava Lady Charlotte Chanel e suas duas damas. Jeanne Paquinn a estilista estava ajeitando os vestidos em alguns manequins, quando as trs entraram.

- Ento essas so suas modelos? Lady Chanel disse.

- Oui, milady, viemos a pedido da senhorita Paquinn, se no se importa, trouxemos mais uma para nos ajudar. Alice disse gentilmente, fazendo uma pequena reverncia.

- Fico honrada! Ela riu. J provei dois, mas os outros deixo por conta das senhoritas. Tenho plena confiana no gosto de Jeanne.

- Fico feliz em ouvir isso. Assim ficar deslumbrante para a festa.

- E claro, que as senhoritas iro. Este o maior evento de toda a Frana.

- Na verdade, A opera populaire vai fazer uma apresentao especialmente para a famlia imperial. Bella falou. E contaremos com mais uma bailarina no espetculo. Certo, Rose?

- Oui.

- A senhorita a dama do Moulin Rouge, no ? Charlotte perguntou. Voc dana muito bem.

- Merci, mademoiselle.

Jeanne ajudou cada uma delas a provar os vestidos e depois falou sobre cada uma de suas peas. Lady Charlotte ficou maravilhada com as roupas. Depois de passarem uma boa parte da tarde comentando sobre a grande festa no palcio real, elas tomaram um ch. S ento, quando o sol j se punha, que foram embora.

- Este um convite para voc e seus acompanhantes verem a pea deste fim de semana. Bella entregou.

- Agora se nos d licena, precisamos ir. Bella prometeu me ajudar com um vestido. Alice disse rindo.

- Ento no quero atrapalhar o encontro da senhorita.

- Como sabe que um encontro?

- Voc est corada. Lady Charlotte riu. Foi bom v-las. Nos vemos no teatro qualquer dia desses! Ela acenou quando as trs entraram na carruagem.

- Ento, tem um encontro, hn? Rosalie falou.

- Ah, ela vai encontrar o Conde Jasper. Bella riu baixinho. Receio que Alice esteja a meio passo de se apaixonar pelo conde.

- Bem, no era de se esperar. Os Condes e aquele baro so apaixonantes, certo? Rosalie respondeu.

As trs ficaram em silncio por um curto perodo. Em suas cabeas, cada uma tinha a figura de um dos cavalheiros. Mas dentre as trs, Bella era a que mais perdia-se em seus pensamentos; eles oscilavam entre Edward e o Fantasma.

- Bella, estamos falando com voc! Rosalie teimou. O que ela tem, hein?

- Bella anda com problemas. Bem, no problemas... Mas s algumas coisas a resolver.

- Posso saber o que?

- Claro. Alice assentiu, assim que Bella deu de ombros.

Ento Alice contou o que se passava com Bella. Rosalie, admirada e encantada, ouvia tudo atentamente. No podia deixar de pensar na figura misteriosa e atraente do fantasma. As trs continuaram sua conversa por boa parte do trajeto. O cocheiro deixou Rosalie no Moulin Rouge e foi em direo ao teatro. Assim que virou a esquina, Bella vislumbrou a carruagem do Visconde, ento, pediu ao cocheiro que desse a volta, para que elas entrassem pela porta lateral.

Madame Rene terminava seu banho, quando as duas entraram. Os cabelos cor de caramelo estavam soltos e caiam em ondas perfeitas pelas costas. Rene entrou em seu aposento e pegou um ramalhete de rosas brancas, entregando para Bella logo em seguida.

- So do Monsieur Fantme. Ele lhe convidou para jantar. E pediu desculpas por ser to em cima da hora.

- Oh. Ele... No tem do que se desculpar. Bella disse atordoada. Vou me lavar. No quero me atrasar, certo?

(...)

- Ento...

- Ento, o qu, Emmett?

- Meu caro, irmo... Se vamos levar as damas para jantar, que no seja no mesmo lugar. Ele deu de ombros.

- Com licena, senhores. O mordomo entrou no grande aposento. Posso fazer uma recomendao?

- Suas recomendaes sempre so bem vindas, Gerrd. Jasper falou.

- Leve a senhorita Pavlova no Jules Verne, creio que ela ir gostar da vista da cidade.

- Uma tima escolha! Jasper exclamou.

- Aproveite, porque Monsier Eifeil quer que o restaurante seja transferido para a Torre. Gerrd disse sorrindo.

- e voc, senhor Edward? No planeja nada para esta noite? Perguntou o mordomo.

- Ento ficarei com o Petit Zinc4. Emmett falou. Bem senhores, tenho que ir buscar a dama do moinho. Au revoir!!

- Oh, sim, planejo. Mas ser diferente. Edward disse sorrindo de forma maliciosa.

Emmett saiu com uma dos cocheiros. Jasper e Edward saram logo em seguida. Gerrd ficou no chateau arrumando algumas coisas e cuidando de seus afazeres. De todos os criados que os Condes tinham, ele era o que os irmos Cullen mais prezava. Gerrd era um homem de meia idade, de pele branca e um leve cavanhaque. Sempre vestindo seu terno e sua grava borboleta, ele atendia a todos com perfeio; estava trabalhando para os Condes desde que seu pai era vivo. Herdou o trabalho, porm nunca reclamou.

Duas carruagens pararam em frente ao teatro. Os dois guardas que estavam na porta, abriram a grande entrada e ento dois cavalheiros Emmett e Jasper - viram trs belas damas descendo as escadas.

Rosalie trajava um vestido com poucos detalhes e um decote leve na frente; as mangas eram curtas e tinham um pequeno detalhe em renda, na cor branca; o vestido era bufante, tpico da poca, era na cor vinho. Seus cabelos estavam soltos e com as pontas enroladas, caindo em pequenos cachos nas costas. J Alice, usava um vestido verde, porm no um verde como a copa das rvores, era um verde mais escuro, quase negro; Seus cabelos estavam cacheadinhos e o vestido tinha detalhes bordados em fios de ouro, confeccionado pela prpria Jeanne Paquinn.

Isabella desceu as escadas ao lado das outras duas amigas, mas surpreendeu-se ao ver que Edward no estava acompanhado de Emmett e Jasper. Ento, surgindo da penumbra de um canto prximo entrada, estava um ser cujas vestes eram cobertas por uma capa negra. Um ser cuja face era coberta por uma mscara branca e os cabelos eram levemente desgrenhados e pincelados de brilhantina.

- Ento este nosso amigo Fantasma... Emmett sussurrou ao v-lo.

Nenhum dos guardas se surpreendeu ao ver o elegante ser. Rosalie o encarou de cima a abaixo e Alice o admirava. Era a primeira vez que elas o viam realmente. O Fantasma esboou um sorriso torto muito familiar, pensou Bella ao v-la. A dama trajava um vestido azul marinho, com bordados pequenos e delicados na cor prateada. Ele era longo e bufante, porm no to grande e extravagante como a maioria das damas costumavam usar.

Os olhos dos trs cavalheiros estavam extasiados com a beleza delas at mesmo o fantasma -, parecia que estavam vendo-as pela primeira vez. Eles deram poucos passos e ento estenderam as mos at que elas as pegassem. Cada um deles beijou a mo coberta pelas luvas longas.

(...)

- Tem certeza que quer vir aqui? Rosalie perguntou Emmett, assim que entraram no restaurante.

- No se preocupe, minha querida Rose. Ele disse cavalheirescamente.

Assim que entraram, o maitre lhes indicou a mesa que Emmett pedira para reservar. A mesa era num dos cantos mais reservados do restaurante, onde a vista para a cidade e para o rio Sena, era uma das mais belas. O restaurante era fino, chiqurrimo, como as outras damas da cidade costumavam dizer, num linguajar mais popular. Rosalie pensara o mesmo, embora tenha decidido no comentar em voz alta, Eu faria papel de tola. Pensou.

- O que o casal vai querer? O Garom perguntou.

Casal, pensou Rose.

- Pea o que achar melhor. Ela disse sorrindo. Confio no seu paladar.

- Muito bem. Emmett sorriu largamente. Quero uma recomendao do chef.

- Oui, monsieur. Quer que o chef lhes diga os pratos da noite ou posso mandar que execute seu pedido?

- Sem essas formalidades. Como normalmente. Emmett respondeu.

- Ento o chef vir depois. O garom falou e se retirou.

(...)

O fantasma puxou a cadeira para Bella, que sentou-se e esperou que ele sentasse a sua frente. O garom veio logo em seguida e eles fizeram o pedido. No era um restaurante. Aquele era um jardim de inverno, que ficava coberto por uma cpula de vidro, deixando a noite adentrar em meio delicada vegetao. Havia um deque no centro; com uma mesa redonda, de ferro e vidro, coberta por uma toalha rendada num tom perolado. Bem no canto, discretamente, havia um garom, que logo entrava novamente para acender as pequenas luminrias.

- Obrigada pelo convite. Bella falou, enquanto entornava um gole de vinho tinto garganta abaixo.

- No tem de qu. Ele sorriu torto.

- Este lugar maravilhoso, monsieur. Ela disse deslumbrada. A vista to perfeita...

- Fico mui contente por ter apreciado. Minha cara milady. Ele sussurrou, passando os dedos pelo fio de cabelo solto que pendia no rosto da jovem.

- No estou entendo, monsieur. Nossas conversas sempre tem um tom de mistrio. Diga-me, porque me convidastes para este jantar?

(...)

- Ah, este restaurante lindo! Alice disse levemente extasiada.

- Por acaso tem a impresso de que est noutro lugar e no em Paris? Jasper perguntou, enquanto esperavam pelo vinho e a entrada.

- Oh, exatamente isso. Acho que deve ser por conta da decorao, no ?

- Exato! Fico contente que tenha gostado. O jovem conde sorriu.

- Ento... Meu querido Conde... Alice estreitou os olhos. J me convidastes para jantar em seu chatau, para passeios e hoje me trazes neste maravilhoso restaurante. O que pretendes?

Alice se repreendera mentalmente por ter sido to direta, mas aquele era seu jeito e o Conde j havia deixado claro que gostava dele. Jasper deu um sorriso discreto e tomou mais um gole de vinho antes de responder. Ele sabia que Alice no sairia dali sem uma resposta, e sabia, tambm, que no queria mais prolongar aquilo.

--

N/A:

Jules Verne, o nome de um restaurante francs, que faz meno a Julio Verne, um escritor. Foi ele quem escreveu Viagem ao Centro da Terra. :P J Petit Zinc, tambm um restaurante chiqurrimo, mesmo, existente na Frana. E, um deles fala sobre Monsieur Eifell, que nada mais o criador da Torre Eifel, que depois de pronta, abrigou o restaurante Jules Verne. Antes de ser levado para a Torre, o restaurante ficava numa esquina com uma vista maravilhosa (segundo minhas pesquisas) do rio Sena.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ola!!!

Então, como vão?? Onde estão as minhas leitoras?? Vou ter que chantagear?? Comentem ou não posto hein!!

Espero que tenham gostado desse capítulo, no próximo, as coisas ficarão mais definidas, mas não menos misteriosas. Nos próximos capítulos, vocês verão James (nosso "amado" Visconde) colocar seu plano em ação para descobrir quem é fantasma. E, claro, Bellinha finalmente se dará conta de QUEM é nosso mascarado.

Ah, antes que eu esqueça, alguns avisinhos:

Para quem ainda se pergunta: Não, o fim da fic não é igual ao do livro ou filme. Já tenho o final perfeito e vocês conseguem imaginar qual.

Segundo, agora que comecei a facul, não terei tanto tempo para ficar postando e escrevendo sempre, então, provavelemnte os posts serão de no máximo duas vezes por semana, ok?

E, por último... SE EU NÃO VER O NOMINHO DE CADA UM DAQUELES USUÁRIOS QUE APARECEM NA MINHA LISTINHA, AQUI NOS REVIEWS, EU CHAMO O JAMES, FAÇO A BELLA SE APAIXONAR POR ELE, ARRANCO A CABEÇA DO EDWARD, QUEIMO O JASPER E O EMMETT E MATO O FANTASMA!!!! #surta

Vocês entederam a chantagem, certo? hihi essa é a vantagem de ser a autora. Siim, sou máa!! muahuahua!! Agora movimente suas mãozinhas no mouse, movimentem seus dedos e escrevem um review para miiiimmm!!!

*20 usuários acompanham esta história e foram notificados por e-mail: DiCullen, jeje2786, mahh_n, JullysBlim, OllySwan, naro26, rasm, Tahh_Cullen, Thais-Masen, Ana Cullen Blac, lecullen, Carla-, Nathi_Brendon, vicsalles, Eduarda Laryssa, Fernandaharumi, JullysBlim, naro26, jeje2786, lili_cerejinha*

Beijinhos beijinhos!!!E nunca se esqueçam.. O Fantasma da Opera está láa, dentro de nossas mentess!!!! kkk