Dentro da Opera de Paris vive um Fantasma, um ser cuja vida é coberta pelo mistério e pela música, um ser que habita o imenso subterrâneo do teatro mais famoso da cidade luz.

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O Fantasma perambula pelo teatro, ora aterrorizando aqueles que vivem por lá, ora fazendo da voz de Isabella a mais cristalina que toda Paris já ouviu.

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A voz dele, chama o nome dela.

“Brava, bravíssima.”

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- Cante mais uma vez comigo, nosso estranho dueto.

(...)

- Quem é você? Quem é o gênio por detrás dessa máscara? Quem é o dono dessa voz aveludada que me assombra nas noites solitárias?

(...)

- Porque eu, monsieur? Porque escolheu a mim para cantar pelo senhor?

- Porque tens a voz mais bela de toda Paris, merece ser ouvida, minha jovem bailarina.

- O Fantasma tem um nome?

(...)

- Bella, Bella. Tão linda e tão curiosa. Audaz. Teimosa.

~*~

- Bella, Bella!!!

- Ela não vai te ouvir, Visconde. Hoje ela não estará mais disponível.

- Como raios Isabella não estará disponível? De quem era aquela voz? Quem estava com ela? Ela tem algum pretendente?

- Não, ele não permite que tenha.

- Quem é... Ele?

- Monsieur Fantôme.

(...)

“Bon jour, monsieur e mademoiselles.

Dou-lhes boas vindas ao meu teatro. Desfrutem dos espetáculos e apreciem a noite.

Atenciosamente,

O Fantasma.”