Eu estava lá... ELES estavam lá... Nós nos encontraríamos e meu sonho seria realizado... Nada poderia dar errado (Era o que se passava na minha mente, no momento em que pisei naquele aeroporto).

Tremendo, eu e Manoela entramos e fomos ao encontro dos meninos.

AI meu Deus! Eram eles, estavam ali, em pé, nos esperando. Adivinhem... Ao vê-los, eu cai no choro; não apenas eu, Manoela também.

Nós nos Aproximamos deles, e... Não houve reação nenhuma. Eu com lágrimas nos olhos encarava aqueles quatro meninos.  A única coisa que passava na minha mente era “Eles estão olhando só para mim agora”, sim, Manoela também estava lá, mas eu não ligava.

- Olá, meninas! – O silêncio foi quebrado. Bill Kaulitz decidira falar.

Não houve resposta, apenas o som de duas meninas chorando como loucas. Ao verem que nós não conseguiríamos dizer nada por algum tempo, eles apenas nos abraçaram. Vinte minutos depois, nós conseguimos nos acalmar, e eu pude ver, com clareza, como eram os meninos de perto...

Notas sobre os meninos:

Bill era, realmente, muito magro, mas não tanto quanto parece nas fotos, também era muito alto. A aparência maravilhosa, a maquiagem perfeita... Sim, ele estava muito sexy.

Tom era, assim como Bill, alto. Aquele piercing nos lábios dele, de inicio, me seduziram.

Georg com um estilo diferente, mas muito legal também. Aqueles olhos pareciam penetrar em minha alma.

Gustav, como todas sabem, tímido como sempre. Um semblante de quem está com muita vergonha e constrangido em saber que nós chorávamos por eles.

Nós, de fato, não embarcamos em um avião comum. Nós íamos no jato particular dos meninos, é claro!

Minhas pernas estavam bambas, eu não conseguia andar direito, e quem me guiou foi Bill Kaulitz, com um lindo sorriso. Manoela foi guiada por Georg.

Embarcamos no maior silencio, não havia nenhum diálogo, simplesmente porque ninguém sabia por onde começar. Os meninos pareciam estar tímidos e com medo de nos fazerem chorar mais ainda.  Depois que o jato levantou voo, nós ainda permanecemos em silêncio. Aquilo estava começando me incomodar, estávamos um olhando para a cara do outro, e aquilo me deixava aflita... Eu podia não gostar daquele silêncio naquele momento, mas era melhor dos gritos de pesar que eu ouviria mais tarde por Bill, Tom e Gustav...