15.Reconciliações.

Suzane’s POV

     Fui ate o quarto do Alec convicta, eu tinha pisado na bola feio, e nem sei se ele gostaria de falar comigo. Andei silenciosamente pelos corredores seguindo seu rastro ate chegar em um aposento que estava com a porta aberta, me encostei meio receosa na porta ate que vi um Alec lindo com uma camisa branca, calças caqui  e um cabelo molhado bagunçado e sexy, ele parou de secar o cabelo com a toalha e olhou para mim.

Esperei desprezo, talvez um oi seco, mas sua reação foi como a minha, um misto de admiração e agonia, abaixei os olhos envergonhada pela sua reação e decide por falar o que estava preso na minha garganta como um nó:

-Alec... Eu vim te pedir desculpas

Consegui soltar finalmente, e ele se levantou fazendo com que a camisa colasse no corpo dele me fazendo soltar um suspiro involuntário,

-Suzane, tudo bem, sei que para você e novo assim como e novo para mim também.

A sua voz me fazendo ofegar, porém logo ele abaixou os olhos e pareceu mais triste, aquilo me agoniou

-Se você o escolher ao invés de mim... só me resta aceitar, esperei tanto tempo para me sentir assim- ele me fitou novamente me desconcertando, mas quem seria o outro que ele acha que eu posso escolher?

-Alec  eu não estou entendendo! Quem seria a outra pessoa que eu poderia escolher alem de você?

Ele fez uma cara presunçosa

-Tudo bem Suzane, podemos abrir o jogo eu já sei que o Roberto – ele disse o nome do meu amigo meio que cuspido o que me fez prender o riso, ele tinha ciúmes do Roberto? – e um pretendente a altura para você...

Ele tinha olhado para os seus pés novamente e eu não consegui mais segurar o riso e explodi numa escandalosa gargalhada enquanto o Alec me olhava como se eu fosse louca

-Alec... Sinceramente, a única pessoa para qual eu já olhei foi você, desde o primeiro dia que      eu te vi meu corpo já reagia a você, mas só a você!

Eu me senti muito envergonhada por dizer isso, mas era a verdade, e eu já não conseguia manter meus sentimentos só para mim, fiquei fitando meus pés na esperança de ter coragem de olhar para ele novamente, ate que eu vi seus pés se aproximando e seu toque macio levantar meu queixo me fazendo olhá-lo.

 E então eu me perdi, uma de suas mão foram para minha nuca e  a outra para minha cintura, me  ajustando ao seu corpo, quebrando a distancia que nos separava, me fazendo ofegar com seu cheiro, seus olhos que me transmitiam o desejo que ele sentia, e enfim colando nossos lábios em um beijo apaixonado no qual eu me entreguei por completo abraçando-o enquanto tentava trazê-lo para mais perto de mim  possível .

 Seu beijo começou leve e apaixonado, para logo se tornar avassalador e  quente, as suas mãos passeavam pela lateral do meu corpo me fazendo arrepiar e soltar leves gemidos de prazer por entre o nosso beijo.

Alec’s POV

    Eu não consegui segurar o desejo de beijá-la, era infinitamente maior do que eu, e eu já não podia me confrontar mais contra ele, sem esperar por uma reação a puxei pela cintura enterrando minha mão em seus cabelos e puxando-a para mim colando nossos lábios, na hora que a língua dela tocou a minha foi como se a muito tempo eu estivesse com sede e a água finalmente tivesse compaixão de mim e me saciasse, ela passou os braços pelo meu pescoço me trazendo para mais junto de si, e eu não resisti ao seu sabor maravilhoso, seu cheiro me embriagando, continuei nosso beijo ate que senti que tínhamos encostado na parede do meu quarto.

   Separei meus lábios dos dela, ofegante, não que eu precisasse respirar, mas estar com ela me deixava humano... naquele momento eu não ouvia meu coração mas tinha um calor ali que me fazia bem, que me mostrava que ela era o encaixe perfeito

Colei nossas testas enquanto olhava nos seus olhos e colocava uma mão de cada lado do seu corpo na parede

-Suzane, o que eu tinha para te falar hoje e que eu já não consigo ficar morto, você me trouxe a vida e fez com que eu conhecesse o que e amor... e agora e como se longe de você eu estivesse sem vida, sem calor- peguei uma de suas delicadas mãos e coloquei sobre aonde meu coração deveria estar pulando loucamente – Se hoje sinto a paz e o calor que tenho aqui e porque você e o meu combustível.

Ela me olhava intensamente nos olhos, me perdi naquele olhar, no seu brilho como se as palavras que eu tinha acabado de pronunciar fosse a melhor coisa que alguém já pode ter ouvido.

-Se eu pudesse estaria chorando agora – ela abriu um sorriso emocionado enquanto passava a mão pelo meu rosto parando em meus lábios, enquanto eu olhava seus lindos olhos escarlates  foi então que ela parou e em meio segundo saiu dos meus braços, fiquei confuso e com medo de que a cena do quarto dela se repetisse

-O que foi Suzane?  - ela abriu um lindo que me deixou estonteado  sentando-se em seguida na minha cama

-Eu tenho um dom! –ela disse toda sorridente o que me fez sorrir também, sentando ao seu lado na cama

(Quarto do Alec )

-Qual e? – ela pareceu ficar incomodada e envergonhada, então para deixá-la mais a vontade deitei na cama e abri os braços para que ela se deitasse, ela deitou meio duvidosa e se aconchegou em mim, era tão bom te-la  assim, com seu cheiro ao meu alcance, seus cabelos roçando em meus lábios, não resisti e comecei a acariciar seus cabelos.

-E então? O que foi?

Ela mordeu os lábios, claramente indecisa

-E que... eu posso ver o futuro das pessoas através de seus sentimentos por outras pessoas, e aquela hora eu pedi para você sair foi porque tive uma visão e fiquei confusa, era a primeira vez... Mas agora Aro já sabe e me explicou e eu já tenho um professor para ajudar, a lidar com isso

Eu sorri por saber disso... ela era tão linda quanto talentosa, ela ainda parecia meio travada por estar deitada comigo em uma cama, mas ainda sim parecia se sentir bem...

E agora eu poderia ter a constatação de que ela era minha!

Minha Suzane!