Amor Acidental escrita por Bianca Castilieri


Capítulo 64
Ponte Medeiros.


Notas iniciais do capítulo

Demorarei para postar o próximo episódio.



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Enquanto Emily ia para casa a pé, Bryan passava de carro por ali.

Ele avista Emily e da a volta com o carro parando-o ao lado de Emily.

- Aonde vai?

- Para casa. – Respondeu Emily parando de andar.

- entra ai, deixe que eu te leve.

- não, obrigada posso ir a pé mesmo. – Disse Emily meio sem graça.

- Há! Até parece que vou deixa-la ir a pé para casa, alias existem maníacos, assassinos, ladrões e etc..  Então acho melhor você deixar te levar são e salva para casa. – Bryan dizia isso em um tom brincalhão e com um sorriso cativante no rosto.

Emily ficava um pouco sem jeito olhando nos olhos dele então ela ficava com a cabeça um pouco baixa.

Bryan aperta um botão para destrancar a porta e diz.

- Você deixa?

- Emily olhou para ele e balançou a cabeça positivamente entrando no carro.

Bryan a vê entrar e fechar a porta, ele se aproxima para colocar o sinto de segurança em Emily.

Ele ficava ainda mais sem jeito parecia que estava meio abafado lá dentro mesmo com os vidros abertos.

Bryan olhou para ela e notou que ela ficava um pouco sem jeito, ele soltou um pequeno sorriso de canto sem, mostrar os dentes enquanto colocava o sinto de segurança em Emily.

Logo ele colocava o pé no pedal e dirigia rumo à casa de Emily.

Chegando lá Bryan aperta um botão para abrir a porta e Emily poder sair.

- Tchau – Disse Bryan.

Emily olhou para ele e deu um pequeno sorriso sem mostrar os dentes acenando e logo entrando em casa.

Bryan fecha a porta do carro e sai dali seguindo o seu caminho para a Arcos.

Emily entrava em casa e avistava sua mãe arrumando a toalha da mesa na sala

- Emily já chegou? Enfim, filha quero que você me faça um favor, amanhã cedinho que que você vá na lojinha da esquina e compre uns enfeites para a arvore de natal.

- mãe nós já temos enfeites..

- mas são velhos! A família inteira vai passar o natal aqui e não quero que pensem que nós não temos dinheiro para comprar enfeites!

- Emily olhou para sua mãe e balançou a cabeça negativamente cruzando os braços e indo para seu quarto.

Os dias passavam rapidamente logo faltavam apenas cinco dias para o natal.

Eric tomava café da manhã e olhava sua foto no jornal.

- Lendo jornal? – Perguntou a avó de Eric enquanto uma empregada a servia.

- É.. Eu gosto de saber coisas.. Sobre mim mesmo... – Disse Eric dando um gole no café e se retirando da mesa e subindo as escadas indo para o seu quarto.

Em seu quarto ele abriu a gaveta do criado do mudo ao lado da cama e pegou uma caixinha azul de veludo, ele a abriu e sorriu e depois a fechou guardando-a e fechando a gaveta.

Ele se sentou na cama e pegou seu celular do bolço e ligou para William.

- Alô? - Perguntou William atendendo ao telefone.

- É o Eric tem o telefone da Ane?

- Tenho sim.. – William dizia o numero da casa de Ane.

Logo Eric anotava o numero e desligava o celular.

Em seguida ele tentava discar os números mas não conseguia estava tenso, suas mãos tremiam.

- O que eu falo? “ Oi Ane vamos sair?” QUE? Isso não faz nem um pouco meu estilo, chama-la assim na cara de pau..  “AE GATENHA VAMO SAIR AE” o que é isso? Sou idiotaa, ela me arrancaria os dentes se eu falasse assim com ela... Já sei! Vou dizer apenas.. oi. – Eric então começava a discar os números, mas logo desistia e jogava o celular na cama se levantando e andando para um lado e para o outro pensativo.

Logo ele se jogava na cama caindo deitado e dando um tapa na própria testa se achando um tolo.

- Não consigo nem ligar... – Ele respirava fundo se sentando pensando positivo e pegando o celular discando o numero rapidamente.

Enquanto ele espera o telefone chamar, uma gota de suar escorria pelo seu rosto.

Logo atendiam, mas antes de responderem Eric disse rapidamente.

- Hoje as 16h00m, me encontre na ponte Medeiros ao lado do shopping tenho algo para te falar. – Em seguida ele desligava o telefone.

 O Tempo passava já eram 16h00m

Ane estava na casa de Emily ela a ajudava a arrumar a arvore de natal.

- Meninas venham comer. – Disse a mãe de Emily colocando dos pratinhos de pudim na mesa.

- Vamos. – Disse Ane puxando Emily.

- Ta.. to indo.. – Disse Emily colocando mais enfeite enquanto era puxada.

Eric chegava na ponte Medeiros, mas não avistava Ane apenas havia uma senhora estranha baixinha com um vestido vermelho bem grudado que marcava os pneuzinhos, ela também usava um batom bem chamativo vermelho e tinha e dava para ver a marca da piruca em sua testa.

Eric se aproxima e pergunta.

- A senhora viu alguma garota por aqui?

- A senhora olhou para Eric sorriu abraçando-o como um carrapato.

- Você é o anjo do telefone! Essa voz, que bela voz! – Dizia a senhora encostando a cabeça em Eric e fechando os olhos.

Eric tentava tirar os braços dela dele, ele a estranhava até conseguir desgrudala.

- ÉS MALUCA?   - Gritou Eric.

- Maluca? Você que me chamou aqui com a sua voz máscula segura e encantadora! “ Hoje as 16h00m, me encontre na ponte Medeiros ao lado do shopping tenho algo para te falar” . – A senhora dizia isso com um sorriso apaixonado no rosto.

Eric deu um tapa na própria testa.

- Imbecil discou os números errados – Pensava Eric.

Em seguida ele se sentou no chão se achando um tolo segurando a caixinha de veludo.


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