The Bakery escrita por melisica
Notas iniciais do capítulo
minhas mãozinhas vão cair hoje...
(Frank POV)
Ok, eu confesso que fiquei totalmente paralisado quando vi que ELE era filho da amiga da minha mãe. Eu devo ter secado tanto ele no jantar que o irmão dele percebeu. Quando houve uma chance de ficarmos meio que sozinhos, o irmão dele pulou fora dizendo que ia lavar a louça, o que era óbvio que ele não ia fazer. Até aí beleza.
Agora, e aquele "o passivo" que eu não entendi?! Será que era mesmo naquele sentido sujo que eu pensei? Não...
Quando estávamos começando a jogar, o celular dele tocou e uma tal de Lyn começou a falar com ele. Algo sobre voltar para ele ou ele voltar para ela... Acho que eles eram namorados. Ou seja, ele é hetero, ou seja, chance zero com o anão Frank aqui.
Quando ele falou que um amigo dele estava na casa dele, ficou claro que era sobre mim. Então, quando ele desligou, não me conti em perguntar:
-Então a gente é amigo? -sorri para disfarçar o nervosismo.
-Claro que somos o que mais seríamos? -respondeu de imediato.
-Não sei... É que você me conheceu hoje e -eu parei o jogo e comecei a me explicar.
-Lógico que não. A gente se conhece desde aquela vez que você comprou bolo de laranja. -que lindo ele se lembrava do que eu pedia -Você deve me achar um bobo por decorar seus pedidos não é? -revirou os olhos divertidamente.
-Não não, é claro que não. -me apressei em dizer -É legal saber disso, se eu esquecer os nomes você me ajuda.
-Ao seu dispor -bateu continência rindo -, Sr. Iero Junior.
-Todo ao meu dispor? -a minha pergunta saiu ambígua de propósito.
-Esse é o meu trabalho. -encolheu os ombros puxando levemente os lábios em um pequeno sorriso.
Então larguei meu joystick no chão e levantei-me. Ele ainda estava sentado na cama quando fui me aproximando. Gerard me olhava com um misto de dúvida e curiosidade. Agachei-me à sua frente e selei nossos lábios. Antes de descolá-los, Gerard afundou seus dedos em meus cabelos e pediu passagem com sua língua. Concedi na hora. Passei meus braços em volta de seu pescoço a fim de aprofundar o beijo e nos aproximar. Depois de um tempo nos beijando, eu estava sem ar e minhas pernas doíam tamanho o esforço de me apoiar agachado nelas. Separamos-nos e eu fiz uma careta de dor passando a mão em minha própria perna.
-Tá doendo aí? -ele perguntou rindo -Tem lugar aqui se você quiser... -disse batendo a mão de leve sobre o espaço vazio ao seu lado na cama.
Eu devia estar muito louco naquele dia, meio drogado mesmo, porque ao invés de sentar ao lado dele, eu sentei no COLO dele.
-Se você prefere assim... -falou se referindo a minha posição -Não tenho do que reclamar. -beijou minha nuca -Agora eu tenho uma dúvida...
-Qual?
-O Ryan disse que você era tímido e eu não to achando isso não...
Ah o Ryan... Tinha que ser aquele filho da puta.
-Bem, você também deve ser... Em te via em todos os lugares e você nunca falava comigo. -me defendi.
-Eu pensei que você tivesse esquecido quem eu era... Afinal, quem presta atenção no cara da padaria? -perguntou divertido.
-Como não prestar atenção em você?! -puta merda, falei demais de novo...
-Bem eu sou comum e...
-Você é muito gato... É sério. E esses seus olhos e essa sua boca... ? Dá vontade de ficar te olhando e te beijando pra sempre. -falei suspirando.
-Eu não me importaria em ser olhado e beijado por você pra sempre. -sussurrou no meu ouvido e eu quase derreti.
Então a gente voltou a se beijar com avidez. Ele meio que se deitou na cama e eu fiquei por cima dele. As carícias foram ficando mais quentes. E quando digo quentes, eram ferventes mesmo. As mãos dele e as minhas passeavam sem escrúpulos pelos nossos corpos. Eu devia estar muito fora de mim porque comecei a desabotoar a camisa dele e beijar seu peito depois que a tirei. Deixei meus lábios e minha língua brincarem
pele de Gerard que era incrivelmente quente, macia e cheirosa.
Fui escorregando meus lábios pelo seu peitoral até chegar em seu mamilo. Rodeei a região com a minha língua e ele gemeu da maneira mais excitante que eu já ouvira. Agarrou meus cabelos com força e pressionou-me contra seu corpo. Puxou-me para um novo beijo em que senti que ele sugava minha alma. Eu estava completamente inebriado com a textura e o gosto delicioso de sua língua quando senti seus dedos finos e macios deslizarem pelas minhas costas, sob a camiseta.
-Eu queria fazer isso com você desde a primeira vez que te vi... -ele murmurou rindo maliciosamente no meu ouvido.
-Ah, eu também queria. -era a mais pura verdade.
Então ele voltou a me beijar, mas não se ateu somente em minha boca e desceu aqueles lábios perfeitos para o meu pescoço, levando-me ao céu com suas mordidas e lambidas aleatórias, de surpresa. Eu estava no maior fogo até...
-Frank, querido! Vamos embora sim? Amanhã vamos na sua vó bem cedo e você sabe o quanto tempo demoramos para chegar lá. -minha mãe falou batendo na porta com o nó dos dedos.
-Ah, mas que droga... -falei sem me mexer ou desgrudar meus lábios dos de Gerard -Eu tenho que ir embora.
-É... Eu ouvi. -ele sorriu.
É claro que ele ouviu Frank, ele não é surdo!
-Tá ok então... -me levantei de cima dele e ele ficou de pé logo depois de mim.
-Você tá mesmo pensando em ir embora com essa cara? -perguntou rindo e apontando para meu rosto.
-O que tem ela?
-Vai no banheiro olhar... -indicou a porta banheiro dentro de seu quarto, que era uma suíte.
Quando cheguei no banheiro e me vi no espelho, quase caí para trás. Parecia que um furacão tinha passado pelos meus cabelos, além de meu pescoço estar todo vermelho e minhas bochechas todas coradas demais. Quando fui passar meus dedos entre meus fios para arrumá-los, Gerard parou atrás de mim.
-Eu desfiz, eu refaço. -e começou a pentear meus cabelos com seus dedos suavemente, como um leve afago. Quando terminou, virou-me para si mesmo e segurou meu queixo com firmeza. Depositou um selinho em minha boca e eu - que provavelmente estava DROGADO naquele dia - envolvi seu tronco com meus braços o forçando a um beijo mais profundo. Invadi sua boca com minha língua a fim de sentir seu doce gosto por mais uma vez. Então minha mãe me chamou mais uma vez e ele se separou de mim delicadamente.
-Sua mãe tá te chamando Frank... -sussurrou -Não vão faltar oportunidades pra isso ok? -sorriu maliciosamente mordendo somente com os lábios meu ombro -Agora vai... Senão vão achar que eu matei você.
-Não vão mesmo?
-Não... É claro que não vão e se faltar eu crio. Eu te ligo pra combinar alguma coisa pode ser?
-Lógico! -eu parecia um boboca apaixonado -Pode ligar sim...
-Tá ok. -ele riu desconcertado -Agora vai antes da sua mãe achar que eu matei você e to escondendo seu corpo.
-Ai que tenso... Você faria isso comigo?
-É lógico que não -afirmou rapidamente -, não antes de fazer aquela certa coisa com você... -riu travesso.
Então eu desci a contragosto e meus pais já estavam parados na porta me esperando. Despedi-me dos pais de Gerard, do irmão dele e do próprio.
Cheguei em casa e tomei uma ducha gelada para apagar aquele meu "fogo" nas partes baixas e desmoronei na cama.
(Frank POV)
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