Teenage Dream escrita por Sophie Queen


Capítulo 6
Compatibilidade Genética


Notas iniciais do capítulo

Disclaimer: TWILIGHT não me pertence, muito menos a música TEENAGE DREAM, toda essa loucura da Bella voltar a ter 17 anos com a cabeça de 30, é minha e também é meu sonho! Então, por favor, respeitem.
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N/A: Hey meus amores!

Como estão?! Espero que todos estejam maravilhosamente bem! É... sei que eu atrasei horrores esse capítulo, mas afirmo que a culpa é toda de JUST JUSTICE, tive uma imensa crise por lá, mas felizmente resolvida com o capítulo postado e me dedicando a TEENAGE DREAM.

Quero agradecer a todos as reviews, favoritações, recomendações e alertas, vocês são incríveis! Tudo isso aqui eu escrevo pensando em cada um de vocês! Sem o apoio incondicional de cada um, nada disso existiria.

Recebi algumas reviews perguntando quantos capítulos a fic terá, pelos meus planos em torno de uns 35, mas eu sempre posso estar mudando esse número para mais ou para menos, ok?! Algumas outras perguntas eu não posso dar, sem contar todo o plot da história, então peço calma de todos ok? A Bella com mente de 30 anos e com corpo de 17 não vai fazer merdas que alterará o passado e a Bella de 17 anos não está no corpo da Bella de 30!

Bem é isso, porque quase ninguém lê isso aqui. Espero que vocês se divirtam na leitura desse capítulo.

MUITÍSSIMO OBRIGADA. EU AMO MUITO CADA UM DE VOCÊS.

Aproveitem a leitura. ;D



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CAPÍTULO 06 – Compatibilidade Genética

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Alguém me segura para não matar essa duende do mal!

O que é que essa Mestre dos Magos maquiavélica, como aquele baixinho, tem contra mim? Por que ela faz isso comigo, mesmo quando tínhamos dezessete anos? Por que ela não pode simplesmente ser menos otimista, animada, e claro, parar de ficar fazendo predileções estúpidas?

Lógico que essa bolinha de energia extraterrestre não vai mudar. Ela pode estar com noventa anos que ainda vai dar um jeito de me aporrinhar, mesmo que esteja morta.

- Alice. – protestei por entre os dentes.

- O que Bella? Você acha que não se apaixonarão? – perguntou incrédula, colocando suas mãos em sua cintura minúscula. – Me poupe Bella. – debochou com descaso. – Eu sei que você gosta do meu irmão.

Mal as palavras saíram de sua boca, senti uma tontura e minhas pernas ficarem moles. Como assim Alice sabia que eu era uma das garotas que era apaixonadinha por Edward?

- Q-quê? – perguntei reflexivamente. Ela rolou seus olhos em descaso.

- Você gosta do meu irmão desde quando você colocou seus olhos nele quando tinha quinze anos, e não adianta fingir que não Bella! – exclamou ultrajada.

Engoli em seco. Nunca nem mesmo no meu mais pirado sonho imaginei que Alice soubesse que eu tinha um tombo, não uma simples quedinha por Edward. E agora o que eu faria?

- Ei! Não fica assim. – disse culpada. Provavelmente notando o meu estado de choque e torpor. – Edward é cego demais para notar algo como isso, e só sei, bem... – deu de ombros. – você é a minha melhor amiga, e melhores amigas sempre sabem o que a outra está pensando ou sentem. – sorriu meigamente.

Alice por mais enérgica e inquietante que fosse, tinha esse lado meigo e delicado, sempre pronto para afirmar qualquer coisa que te deixa de coração mole. Sorri apologética para ela.

- Duvido muito que seu irmão gosta de mim Alice. Ele pode ter qualquer menina da escola. – expressei timidamente. Ela rolou os olhos, entediada.

- Tem coisas que se eu te contasse sobre Edward você ficaria no mínimo impressionada. – provocou desinteressadamente.

Merda! Essa criatura das trevas era boa demais em me deixar curiosa.

- Como o que Alice? – inquiri extremamente curiosa. Ela sorriu largamente. Era isto que ela queria, que eu mordesse a isca. Bruxinha do mal esta minha amiga.

- Bem... quando chegamos a Forks, no nosso primeiro dia de aula, eu queria ser amiga das populares da escola, sei lá porque. – ela deu de ombros. – Mas então Edward me puxou em um canto e disse que eu deveria fazer amizades com quem poderia me dar algo em troca, não a falsidade, a mesquinharia e a futilidade de ser popular, aí ele me apontou você, que tinha acabado de sair de uma aula com ele. Então ele disse que você era inteligente, observadora e daria uma excelente amiga, e foi assim que começamos a nossa amizade, graças a Edward. – explicou pensativa.

- Hum... – murmurei totalmente sem palavras.

- Devo a Edward o fato de sermos BFFs, mas também não entendo o porquê do meu irmão não se aproximar de você. – contemplou mais para si mesma do que para mim. – Ele sempre, desde quando nos conhecemos, faz perguntas sobre você, pede para chamá-la para ir à nossa casa, mas ele nunca foi de conversar de fato com você, isso só pode ser...

- Ei! Alice. Pára! – exclamei interrompendo seu pensamento. – Seu irmão não sente nada por mim, ok? Ele deve fazer perguntas apenas para poder conversar com você, sendo amigável para você não ficar sozinha. – tentei achar uma explicação.

Alice ampliou seu sorriso.

- Bella, Bella, Bella – repetiu meu nome como se fosse uma criança que acabou de fazer algo muito errado. –, Edward é tão focado no football que não me surpreende nada que ele não se preocupe ao todo com meninas, mas posso dizer que alguma coisa em você chama a atenção dele. – expôs.

- Mas ele sai com um monte de meninas. – contrapus, ignorando o final de sua assertiva.

- Sim, ele sai – rolou de olhos. -, e são meninas que eu insisto que ele saia, e posso apostar que o máximo que acontece nestes encontros são alguns beijos. – pontuou maquiavelicamente.

- Ew Alice! Não preciso imaginar o que seu irmão faz nos seus encontros. – protestei, no mesmo instante que a imagem de Edward sendo íntimo com uma infinidade de meninas tomou a minha mente.

- Enfim – abanou sua mão, como se fosse para deixar de lado qualquer coisa que falamos antes. -, o que você acha de sair com Edward? – perguntou curiosa.

- O quê? – me surpreendi. – Seu irmão nunca sairia em um encontro comigo. – ponderei tristemente.

- Veremos... – deixou no ar, no mesmíssimo segundo em que o sinal tocava pela última vez, indicando que deveríamos ir para a sala de aula.

Com as inquirições de Alice sobre Edward seguimos lado a lado para a aula de Biologia. A cada passo que eu dava podia sentir mais e mais as borboletas em meu estomago se agitando. Era como se a premissa de ficar uma hora ao lado de Edward naquela minúscula bancada do laboratório, fizesse com que minha ansiedade tomasse proporções épicas.

“Se controle Isabella. É só uma maldita aula de Biologia.” Ralhou a minha mente. Torci o nariz para sua sentença, mas infelizmente eu sabia que ela tinha razão.

Tão distraída como só eu podia estar, mal notei que estávamos na porta da sala do Sr. Banner, que felizmente ainda não tinha chego. Uma vez que a mesma estava uma festa, rodinhas de amigos e colegas conversando, os meninos jogando bolinhas de papel pela sala, as meninas escrevendo coisas estúpidas no quadro negro. Nada fora do normal, a não ser o fato que não sentaria na minha bancada rotineira do lado direito e mais a frente da sala com a minha melhor amiga. A partir de hoje eu passaria a sentar do lado esquerdo e mais ao fundo da mesma com o irmão dela, alguém que eu estava apaixonada há bons anos.

Depois dizem que isso é sorte.

Sorte. Sei.

Foi fácil localizar Edward naquela balbúrdia. Ele estava sentado em sua bancada conversando animadamente com o primo de Rosalie, Jasper. Sorri ao ver ele. O Jasper adolescente era totalmente o oposto do Jasper adulto que foi para a guerra do Afeganistão e do Iraque, e que atualmente trabalha com recrutamento militar e história americana. O adolescente de cabelos um pouco compridos e enrolados com suas roupas típicas de fazendeiros do sul usava calças jeans, camisas pólo listradas, cintos com grandes fivelas e botas, totalmente no melhor estilo cowboy. Como eu pude me esquecer que Jasper se vestia como um perfeito garoto do Texas?

Senti a mão quente, pequena e macia de Alice apertar a minha. A baixinha, desde que vira Jasper pela primeira vez há um ano quando ele veio passar as férias com a família da prima, se encantou por ele. E foram exatos trezentos e sessenta e cinco dias que a ouvi fantasiando sobre ele, como os dois foram destinados a ficar juntos, e que nada os separaria. Hoje, por ter trinta anos e passar boa parte da minha vida amiga de Alice, sabia das dificuldades que foram até que os dois ficassem finalmente juntos, mas ver a jovem Alice animada para conquistar aos dezessete anos o amor de sua vida era inspirador.

- Lindo, não? – cochichou no meu ouvindo, com um sorriso imenso em seu rosto.

- Vá falar com ele Allie. – incentivei.

- Você vem comigo, porque agora você é parceira do Edward. – ponderou, agarrando em minha mão e me arrastando pela sala rumo onde os dois rapazes conversavam.

A cada passo que dávamos em direção a eles, sentia meu estomago se contorcendo e as borboletas do mesmo se agitarem fervorosas. Um calor estranho subia por meu pescoço, e poderia apostar que meu rosto estava totalmente vermelho. Inesperadamente um garoto magricela, de olhos verdes, mas escondidos por trás de um óculos de armação preta e redonda, cabelos negros oleosos entrou em nossa frente. Aquele era Alistair Jones, um dos meninos que junto comigo trabalhava no jornal da escola.

- Hey Bella. – cumprimentou animado. – Alice.

- Oi Alistair, qual é a boa? – perguntei surpresa pela sua abordagem, afinal nunca ele falava comigo fora da sala do jornal.

- Nós ficamos sabendo que você agora é uma cheerio, então todos do jornal e do clube de xadrez queremos te dar parabéns e desejar boa sorte. Ficamos sabendo que você foi incrível. – sorriu animado.

- Sim ela foi mais que incrível. – comentou Alice. O moreno a nossa frente ampliou seu sorriso metálico.

- Obrigada Alistair, mas não foi nada de mais. – dei de ombros.

- Tenho certeza que você irá detonar. – empolgou-se, já afastando rapidamente de onde eu e Alice estávamos paradas indo para a sua bancada. Sorri apologética com o intercambio com Alastair.

Estranho, pensei.

Com Alice segurando firmemente minha mão, continuamos caminhando para onde Edward e Jasper conversavam. A cada passo que dávamos sentia a ansiedade me tomando quase como uma torrente, era bem possível que eu estava tremendo, devido ao nervosismo que sentia. O som da risada angelical de Edward preencheu meus ouvidos, e tive que sorrir internamente para a beleza que era aquele som.

- Qual é o motivo da risada de vocês? – perguntou Alice se aproximando da bancada onde o Edward e o Jasper adolescente estavam conversando e rindo descontraidamente.

- Olá Alice. – cumprimentou Jasper, mudando sua postura. Rapidamente notei que o jovem Jasper já nutria algo pela jovem Alice, isso seria interessante.

- Oi Jasper. – cumprimentou timidamente a baixinha ao meu lado, arqueei minhas sobrancelhas em surpresa, gesto que foi imitado por Edward, que segurava para não rir, mas um sorriso torto sacana dançava em seus lábios.

Maldito sorriso torto sexy.

- Jasper essa é a minha amiga Bella, Bella esse é Jasper Whitlock primo da Rosalie. – nos apresentou.

- Prazer em conhecê-lo Jasper. – o cumprimentei, lançando um olhar de canto para Edward que agora olhava para mim com seu sorriso sexy dançando em seus lábios.

- O prazer é meu. – repetiu o loiro, dando uma ligeira olhada para Edward, que somente acenou discretamente com a cabeça. Rapidamente o semblante de Jasper reconheceu algo e fora a vez dele sorrir torto. Algo muito estranho estava acontecendo ali.

- Oi Bella. – disse Edward, próximo a mim, me tirando imediatamente dos meus pensamentos. Sorri, enquanto sentia meu rosto enrubescendo ainda mais.

- Olá Edward. – cumprimentei timidamente.

- Vocês irão me dizer do que estavam rindo? – inquiriu autoritariamente Alice.

- Edward e eu estávamos pensando em ir ao mini golfe amanhã, será que as duas senhoritas não querem nos acompanhar? – perguntou um animado Jasper olhando de Edward para Alice e depois para mim.

Definitivamente tinha algo acontecendo ali que não conseguia compreender.

- Oh! – exclamou com um gritinho Alice. – Adoraríamos, não é mesmo Bella? – questionou a baixinha com um olhar que dizia claramente: ‘concorda comigo, porque senão eu te mato’.

- Er... hum... mini golfe... yeah... deve ser legal. – expliquei dando de ombros.

- Ótimo então! – manifestou-se Edward. – Amanhã à tarde por volta das três passamos na sua casa para te pegar Bella, tudo bem?

- O-ok. – respondi a pergunta do ruivo. Eu não podia acreditar que tinha um encontro duplo com Edward, isso só podia ser um sonho.

- Vai ser tão divertido! – exclamou Alice, extremamente animada. Mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa o Sr. Banner entrou na sala, pedindo para que todos sentassem em seus lugares. Rapidamente a baixinha agarrou a mão de Jasper e começou a levá-lo para a minha antiga bancada, que agora eles dividiriam.

Sorri envergonhada para Edward, me sentando na banqueta vazia ao seu lado. Sem olhar para ele busquei em minha mochila o livro de biologia e meu caderno.

- Desculpe por isso. Alice pediu que você pudesse sentar comigo na aula de Biologia para que ela ficasse com Jasper. Espero que isso não seja um incômodo. – murmurou ao meu lado, extremamente próximo ao meu ouvido.

- Sem problemas. – murmurei ainda envergonhada demais para encarar aqueles lindos olhos verdes e aquela face de querubim.

- Bom dia classe. – saudou o Sr. Banner os alunos, retirando seu material de sua maleta. – Todos estão em duplas, correto? Bem hoje vamos estudar tipagem sanguínea e iremos calcular a compatibilidade genética com o parceiro. – no mesmo instante, um murmúrio de protesto tomou toda a sala, mas logo a voz do professor de Biologia ficou acima do barulho, e ele concluiu a atividade de hoje. – Não importa se o seu parceiro é do mesmo sexo, é só um projeto de Biologia que eu tenho que ensiná-los.

E com isso ele virou para o quadro e começou a passar as especificações da aula. O murmúrio anterior ainda continuava, mas não era tão escandaloso como minutos atrás. Rapidamente comecei a copiar a atividade em meu caderno, enquanto via Edward mexendo nos tubos de ensaio e lâminas que estavam sobre a nossa bancada.

- Você não vai copiar? – perguntei surpresa.

- Para quê? – replicou. – Somos parceiros e você já está copiando. Não vejo necessidade. – deu de ombros. ‘Somos parceiros’, aquelas duas pequenas palavras pareciam ecoar em minha cabeça, como a mais linda canção.

“Me poupe Isabella, ficar agindo que nem uma adolescente tola apaixonada não é algo que uma mulher de trinta anos e uma jornalista respeitável deve fazer. Controle seus hormônios juvenis.”, ralhou a minha mente. Sinceramente eu odiava este meu eu interior maduro e pé no chão. Ela sempre acabava com todos os meus sonhos. Agrr.

- Vou distribuir a todos as lâminas que devem usar para o experimento e os reagentes. – explicou o Sr. Banner. – Vocês terão que furar o dedo indicador, nada muito exagerado porque não quero os levar para a enfermaria por demasiada perda de sangue, e pinguem duas gotas de sangue, separadas, na lâmina. Logo após vocês irão pingar os reagentes, eles são o anti-A e o anti-B, se aglutinarem, que é ficar escuro, com o reagente tipo A, o sangue de vocês é A, se for com o B, a tipagem sanguínea de vocês é B. Agora se aglutinarem com os dois é porque é AB, agora se nenhum dos dois fizer com que aglutinem é porque vocês são O. – explicou o professor. – Não é difícil, é um dos processos genéticos mais fáceis da Biologia.

Todos começaram a trabalhar em silêncio com sua dupla para descobrir sua tipagem sanguínea. Eu já sabia que meu tipo de sangue era O, mas como estávamos fazendo o experimento dei uma ligeira picada com a agulha em meu indicador, imediatamente o líquido rubro e viscoso apareceu ali, optei por respirar pela boca, uma vez que o cheiro de ferrugem e sal do sangue fazia meu estomago revirar.

- Não sei por que temos que fazer esses experimentos, eu já sei que meu sangue é O negativo. – comentou Edward, pingando seu sangue sobre a lâmina.

- Nem todos nós temos um pai médico. – comentei. Ele sorriu torto, olhando para o meu rosto.

- Mas você sabe qual é o seu tipo sanguíneo, certo? – perguntou curioso.

- Claro. – dei de ombros, ligeiramente convencida. – Sou doadora universal também.

- Somos ambos O negativo. – contemplou Edward. – Se fôssemos ter um filho ele também seria O negativo. Totalmente compatíveis geneticamente.

- É... – murmurei, pensando em uma criança de longos cabelos castanhos com alguns fios bronzes e incríveis olhos verdes.

“Por favor, Isabella, pare de ficar sonhando acordada. Você não terá um filho com Edward Cullen. Esqueceu que ele é um jogador famoso da NFL?”, desdenhou a minha mente.

Como eu disse antes, maldita consciência. Maldito eu interior.

De alguma forma bizarra, enquanto estava tendo uma epifania mental por conta da minha idade mental que briga continuamente com a minha idade física e meus hormônios adolescentes, devo ter me esquecido de respirar pela boca, e foi instantâneo o cheiro de ferrugem e de água salgada invadindo minhas narinas.

Senti o café da manhã que havia tomado alguns minutos atrás se agitar em meu estômago, enquanto uma ânsia acumulava em minha garganta. Edward que estava escrevendo os resultados do nosso experimento olhou assustado para mim, com toda certeza observando o tom esverdeado que a minha pele estava portando.

Não sei de que forma, mas de alguma maneira o cheiro de ferrugem e sal não mais preenchia minhas narina. Agora eu sentia o cheiro de alvejante e produto para polir o piso de mármore da escola.

- Você está melhor Bella? – perguntou Edward que estava na minha frente. – Você parecia um pouco verde na sala. Acho que você não tem muita tolerância ao cheiro de sangue. – divertiu-se.

- Algo assim. – respondi ainda enjoada. – Você não está mais sangrando? – perguntei, porém olhando para o meu dedo em que havia furado que agora estava um band-aid rosa cobrindo o pequeno ferimento.

- Não mais. – anuiu Edward mostrando o seu dedo agora coberto por um band-aid azul.

- Oh! Fomos à enfermaria? – perguntei confusa.

- Não. – negou rapidamente. – Sr. Banner tinha os curativos em sua sala, mas você quer ir a enfermaria? – questionou duvidoso.

- Não! – exclamei rápido demais. – Talvez uma água e um pouco de ar fresco, tenho certeza que eu melhoro. – sorri apologética.

- Ok, vamos lá para o pátio. – falou sorrindo largamente.

- Você não tem que voltar para a aula? – perguntei confusa.

- Não. – disse sorrindo. – Antes de você meio que desmaiar, consegui concluir nosso experimento e o Sr. Banner aceitou ele, e rapidamente nos liberou para que você não vomitasse na sala. – explicou normalmente.

- Oh! – surpreendi-me.

- Vamos lá fora Bella, você ainda está meio verde e não quero que você passe mal novamente. – expressou, rapidamente me abraçando pela cintura para me ajudar a sair do corredor.

Novamente tive uma epifania. Oh. Meu. Deus. Edward Cullen estava me abraçando! Cada segundo que passa eu amo mais e mais este sonho, ou o que for tudo isso.

Sentamos em uma das mesas que ficavam no pátio e começamos a conversar sobre tudo: músicas, livros, programas de televisão, filmes. Rapidamente entendi porque Alice às vezes, quando eu não queria fazer algo que ela queria, dizia que eu era como o seu irmão. Tínhamos mais coisas em comum do que só o mesmo tipo sanguíneo.

Gostávamos, ambos, dos mesmos tipos de música, sendo totalmente ecléticos. Também dividíamos o mesmo gosto para livros e filmes. A nossa única diferença, talvez, era alguns programas de televisão. Edward era o tipo fanático por seriados do tipo Arquivo X, eu em contra partida gostava mais de programas como Law & Order e ER, todavia ambos respeitávamos os programas preferidos um do outro. Contudo descobrimos alguns em comum como Friends, Seinfeld e The Simpsons.

Era fácil falar com Edward. Realmente ele era muito centrado no football e disse que sonhava mais do que ser médico, como seu pai, mas ser jogador profissional e um dia jogar pelos times da NFL. Mal sabe esse Edward adolescente que o Edward adulto apesar da graduação em medicina é um dos jogadores mais bem pagos da liga nacional de football.

A conversa estava tão boa, que mal notamos que já havia passado duas aulas e que o intervalo da manhã chegou.

- Ops. – murmurei. – Parece que perdemos duas aulas. – expus meu pensamento.

- Não dá nada, a conversa estava mais interessante. – retribuiu com um sorriso.

- Sim estava. Mas acho que é bom voltarmos para elas antes que a gente ganhe uma detenção, e se levarmos uma detenção não podemos ir para os nossos treinos. – explanei a contragosto.

- Isso é verdade. Não posso sonhar em levar uma detenção, tenho certeza que o treinador Green não iria gostar nem um pouco. Apesar de que o meu reserva, Jacob Black, na certa iria soltar fogos. – disse irritado.

- Não gosta do Jacob Black? – perguntei surpresa. Ele riu sombriamente.

- Vamos dizer que se ficássemos em uma sala trancados juntos, a última coisa que sairíamos de lá seria amigos. – ponderou. – E você gosta de Jacob Black? – perguntou soando curioso, e dando ênfase na palavra ‘gosta’.

- Não! – exclamei rapidamente. – Hum... na verdade, nunca conversei com ele, quer dizer nunca conversei com ninguém do time, a não ser Emmett e agora você. Mas o pai dele, Billy Black, é um grande amigo do meu pai. – expliquei tolamente.

- Desculpe-me por isso Bella, é que sei lá, antes tinha um certo, quer dizer ainda tenho um certo receio de falar com você – deu de ombros. -, mas a cada dia eu vejo que era tolice minha. – sorriu largamente, repeti o gesto enquanto caminhávamos lado a lado para dentro da escola, onde nos separamos cada um indo para a sua aula no corredor.

O restante do dia passou-se tranquilamente, ou pelo menos sem que eu vomitasse. Da mesma maneira como Alistair fez de manhã na aula de Biologia, várias outras pessoas não populares como eu era ou sou, vinham me parabenizar por agora ser uma líder de torcida. Todos pareciam depositar certa esperança, um tanto exagerada, em mim.

Assim que o sinal bateu às três da tarde, me vi fazendo o caminho contrário a saída da escola com Alice para o treino das lideres de torcida. Eu estava extremamente nervosa com isso. Eu sabia que a minha coordenação motora ligeiramente falha seria uma grande piada entre as outras meninas. Por mais que quisesse, não conseguia prestar muita atenção no que Alice me dizia. Eu só sabia que era algo relacionado à Jasper, mas o que era realmente não fazia ideia.

No vestiário onde todas as outras cheerios já se encontravam vestidas, Rosalie entrou trazendo com ela os uniformes para mim, Jane Volturi – filha do prefeito de Forks Aro Volturi -, e para Charlotte Crowley, irmã mais nova de Tyler Crowley, o reserva de Emmett no time de football que por sinal não havia gostado nada do meu irmão ficar mais um ano na escola e conseqüentemente no time.

- Bella, Jane e Charlotte – começou Rosalie. -, este será o uniforme que vocês irão honrar de hoje em diante. Com eles vocês irão torcer com toda a vitalidade e força que mostraram ontem em seus testes. Lembrem-se, ser uma cheerio da FHS atualmente é um orgulho, e quero todas se orgulhando disso, cuidando de seus uniformes como se fosse sua própria vida, ok? – pediu com determinação. Todas nós confirmamos com a cabeça para o que ela disse.

“Certo. Quero que vocês coloquem para que possamos começar a treinar. O jogo de Homecoming é em três semanas e temos que mostrar que estamos preparadas para torcer com fervor para o atual campeão do estado.” – explicou. Todas concordaram, enquanto nós, as novas cheerios pegávamos o uniforme verde, branco e dourado, perfeitamente dobrado em um saco transparente e começamos a nos vestir.

Era estranho vestir o uniforme de suplex das lideres de torcida. Por mais que eu sempre tenha sonhado em usá-los, colocá-los realmente era uma experiência diferente. Primeiro porque o uniforme, apesar do tecido que era feito, não era nem um pouco justo. Ele era um pouco largo, o suficiente para que pudesse fazer os movimentos necessários e principalmente para respirar com tranqüilidade. Segundo, a saia era mais curta do que eu imaginava. Ela ficava bem no início da minha coxa, mais ou menos um palmo e meio do meu joelho. Felizmente, por baixo do vestido podíamos usar um micro shorts do mesmo tom de verde, para assim evitar mostrar demais.

Terminei de vestir o uniforme e me encarei no espelho próximo. Eu estava sexy. De uma maneira bizarra o uniforme de líder de torcida ficou incrivelmente bem em mim. As cores da escola pareciam combinar com exatidão contra a minha pele. Sorri satisfeita. Calcei os tênis brancos que haviam vindo com o uniforme e amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo alto, como todas as outras meninas.

Assim que voltei para onde todas as outras cheerios se alongavam, notei o brilho maníaco de Tanya. Era notável que ela não queria de maneira alguma que eu vestisse aquele uniforme e de preferência fizesse uma grande besteira. Entretanto Alice, Rosalie e Angela sorriam compassivas e animadas. E com a animação que as três demonstravam comecei a me alongar para começar o treino.

Felizmente o treino não foi o desastre que eu imaginava. Claro que vez ou outra me atrapalhei com algum movimento ou acrobacia, mas nada que fizessem questionar a escolha de que agora eu fosse uma cheerio. Assim, duas horas e meia depois do início do treino, eu já sabia uma coreografia inteira e boa parte da segunda.

No momento em que Rosalie gritou que havíamos encerrado por hoje, todas as meninas começaram a pegar suas mochilas e saírem rapidamente do ginásio em que estávamos. Assustei-me quando a loira que futuramente seria a minha cunhada aproximou-se de mim.

- Bella, posso lhe pedir um favor? – perguntou timidamente.

- Claro Rose.  – sorri animada com a perspectiva de ajudá-la.

- Diga a Emmett que eu não posso encontrá-lo hoje?


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Notas finais do capítulo

N/A: Hey meus amores!

Esse capítulo foi curtinho, curtinho e sem nenhum fato animador, certo?! É que é aquela coisa, tem alguns capítulos que serão mais monótonos do que os outros, mas prometo que não ficarei neste marasmo eternamente!

Espero que todas tenham entendido o Edward adolescente, ele tem uma quedinha SIM pela Bella há um bom tempo, mas ele é *OWNNN* tímido demais, mas algo mudou nele que o fez agir, o que será?! Esse capítulo sobre a aula de Biologia não estava em meus planos, mas sabem como eu sou, tem coisas que não me agüento e coloco, e Bella e Edward adolescentes que estão na escola sem aula de Biologia não são Edward e Bella, assim como a Bella passando mal por causa do cheiro de sangue! *KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK*

E agora Rosalie querendo pular para trás no encontro com Emmett, porque será?! Ain é muita fofurice para uma fic só que num me agüento! Parece que fui seqüestrada por extraterrestres e eles fizeram uma lavagem cerebral em mim! *KKKKKKKKKKKKKKKKKKK*

Espero que vocês tenham gostado deste capítulo e aguardem antes do Natal eu venho com mais capítulo... o do mini golfe, o que será que vai acontecer?! *HUAHUAHUAHUAHUA*

Amo muito todos vocês.

Beijos,

Carol.

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N/B: Morri de rir lendo a N/A agora. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Seqüestrada por extraterrestres? Lavagem cerebral? Olha Carol, se você chegar a conhecer um dia esses seres verdes (acredito que sejam verdes), por favor, me apresente porque quero agradecer pessoalmente pelo trabalho que eles fizeram em você! HUASHUASHUASHUASHUASHUAS

Ounnnn fico toda toda quando leio esses momentos de Edward e Bella em TEENAGE DREAM. Principalmente depois de um capítulo tenso como o último de JUST JUSTICE. Quem lê as duas fics, garanto que se pergunta se trata-se da mesma autora! Kkkkkk

Só eu achei que esse Alistair está com segundas e terceiras intenções com a nova Bella? Sou uma pessoa muito desconfiada, mas acredito que sim. Não sei se só fui eu, mas senti o estômago embrulhar com a menção do Jacob Black! Argh!!

Genteeee e esse Edward tímido? Tão diferente do Edward abusado, sem papas na língua, presunçoso e garanhão do futuro descrito no primeiro capítulo rsrs. O que aconteceu com ele para mudar tanto em treze anos? Querida autora, queremos respostas!! HUASHUASHUASHU

Fiquei com o coração apertado com o pedido da Rosalie no final do capítulo. Uma prova de que voltar ao passado e mudar o rumo dos acontecimentos pode causar grandes conseqüências. Porque diferentemente do que ocorreu no passado, esse encontro não ocorreu, simplesmente porque a Rosalie não recebeu nenhum conselho da Bella, muito menos convidou Emmett para sair, o que só ocorreu mais tarde, certo? Fiquei com medo. Ai Carol, o que você pretende com isso hein?! Kkkkkkkkkkkkkk Bom, pelo menos fico aliviada com a nota no início dizendo que a Bella não fará merdas que poderão alterar o futuro. Ufa!

Não é só a Carol que fica feliz com a excelente recepção de TEENAGEM DREAM. Estou muito orgulhosa e agradecida por fazer parte disso. E para incentivar a nossa Drama Queen, peço algo tão singelo: que tal apertar o botãozinho logo aqui embaixo e deixar uma review?

Beijão e nos vemos no nosso próximo capítulo. Obrigada por ler!

Pattitorres ;)

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Quer fazer uma pobre autora feliz? oO

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Ficarei encantada em ler!