Teenage Dream escrita por Sophie Queen


Capítulo 24
O filme, o navio, o amor dos sonhos


Notas iniciais do capítulo

Disclaimer: TWILIGHT não me pertence, muito menos a música TEENAGE DREAM, porém estes adolescentes e a Prazeres, sim! Então, por favor, respeitem.
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N/A: Olá amores...
Tudo bem com todos?! Espero que sim! Desculpe-me o meu atraso, eu sei que prometi o capítulo para domingo, mas quem me acompanha pelo twitter ou no tumblr da fic viu que tive um pequeno problema de ordem familiar que ocasionou o atraso. De qualquer maneira, obrigada pela compreensão de todos em esperar o capítulo. ^^
Pelas reviews no capítulo passado vi que muita gente fez o ENEM. Espero que vocês tenham ido extremamente bem. Próximo domingo estarei na luta fazendo vestibular, então o capítulo... *cof cof* poderá atrasar ou não, tentarei não atrasar, mas prometer qualquer coisa nos dias atuais para vocês é não cumprir, então deixamos assim segunda ou terça capítulo fresquinho! =p
Aqueles que acessaram o tumblr da fic viram todos os detalhes ou me perguntaram qualquer coisa, continuem, respondi todas as perguntas, mesmo sendo esquiva em algumas. Quem ainda não viu, ou tem alguma pergunta corre lá me fazer (ask me). Como sempre inspirações, e alguns detalhezinhos deste capítulo estarão lá, então não deixem de acessar: youngforeverlikeateenagedream(PONTO)tumblr(PONTO)com/ (basta trocar a palavra (PONTO) pelo símbolo, se não conseguiu acessar vai no meu profile que lá tem o link).
É isso gente, obrigada a tudo como sempre, vocês são incríveis!!! Dúvidas me questionem, e não deixem de ler as minhas outras fics, RUMOR HAS IT tá nos momentos decisivos e queria muito ver vocês por lá! ;D
Nós falamos adiante, boa leitura! ;D
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CAPÍTULO 24 – O filme, o navio, o amor dos sonhos

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Cerrei meus olhos e absorvi cada sílaba de devoção, carinho, promessa, amor que as palavras de Edward transmitiam a mim. Eu sabia que não deveria me prender a uma fantasia, a um sonho, mas ele era tão bom, tão reconfortante, que ignorá-lo seria uma espécie de crime; crime este que não estava nem um pouco disposta a cometer. Vagarosamente abri meus olhos para ser recepcionada pelos verdes esmeraldinos dele, que brilhavam e sorriam em minha direção. Uma nova torrente de emoções recaiu sobre mim, fazendo com que eu sentisse o calor dela envolvendo cada um dos meus ossos, músculos, órgãos, ou o que for.

- Para sempre. – repeti tolamente. Ele poderia entender que eu estava devolvendo a promessa que ele havia me feito, mas eu sabia muitíssimo bem que estava prometendo a mim mesma nunca esquecer este momento, seja ele real ou não.

Edward me deu o seu característico sorriso torto, que instantaneamente o devolvi, para em seguida nos embalar em um novo beijo sôfrego e esperançoso. Mesmo após termos encerrado o beijo, ficamos ali deitados naquele pardo com ele me amparando em seus braços, transmitindo o seu calor a minha pele, me confortando em uma recordação para todo o sempre.

Chegamos a minha casa uma meia hora depois de escurecer; meu pai já havia retornado da delegacia, pois a sua viatura estava estacionada ao lado do carro da minha mãe na garagem. Emmett, entretanto, ainda não havia retornado da casa de Rosalie. Com uma saudação rápida aos meus pais, Edward despediu-se deles e depois de mim, para retornar a sua casa, com a promessa de nos encontrarmos no dia seguinte na escola.

Tive um jantar tranqüilo e animado com Charlie e Renée, que como manda o figurino cumpriram os seus papeis, questionando como havia me saído no SAT, como estava a escola e todas as outras perguntas que pais costumam fazer as suas filhas adolescentes, inclusive sobre o meu namoro. Após uma sobremesa improvisada – gelatina de morango com creme de leite –, fui diretamente para o meu quarto onde a primeira coisa que fiz foi escrever em meu diário a fantasia que havia tido no pardo mais cedo, em seguida tomei um banho quente e reconfortante; e quando deitei em minha cama, antes mesmo que eu pudesse abrir um livro para ler, eu já estava profundamente adormecida. Efeitos da noite anterior em claro.

Não sei se era sonho ou somente o calor dos meus cobertores, mas durante o meu sono, sonho, ou o que for, eu me sentia acalentada, adorada, plena, feliz, mas principalmente amada. É como se tivesse alguém me abraçando com força, fazendo juras e promessas para uma eternidade, idênticas as que Edward havia feito para mim mais cedo. Foi um sonho mágico e estranhamente tão real.

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A primeira quinzena de dezembro passou num piscar de olhos. Com a correria de responder os formulários para as universidades, atrás das cartas de recomendações dos professores, e as últimas avaliações antes do recesso do Natal, mal dava tempo de respirar. Felizmente, por causa da camada de gelo que cobria toda a cidade de Forks, os treinos do time de football e das cherrios foram cancelados, permitindo que Edward e eu ficássemos mais tempo juntos, ou ficaríamos se o tempo que tivéssemos livres não fosse gasto com nós dois ou na sua sala de música no sótão, ou no meu quarto respondendo as mesmas perguntas milhões de vezes para os formulários da universidade.

Foi com uma verdadeira festa que o último dia de aula no mês de dezembro foi recebido. Era uma sexta-feira, dezenove de dezembro; o dia da estréia americana de Titanic e também aniversário de 18 anos de Jasper. Dizer que estávamos animados para ir a Port Angeles e comemorar o fim do primeiro semestre, aniversário de Jasper e de quebra assistir o filme que seria um megasucesso e que eventualmente assistiria milhões de vezes depois com Rosalie e Alice, era um mero eufemismo.

Como um presente de Natal antecipado, fomos dispensados da escola um pouco depois da uma da tarde, o que para todos nós veio muito a calhar, pois se queríamos comemorar o aniversário de Jasper e assistir às 3 horas de filme – por mais que fosse a última sessão – teríamos que ir a Port Angeles por volta das três e meia ou quatro horas da tarde.

Combinamos eu, Edward, Alice, Jasper, Rosalie, Angela e Ben, que seria melhor irmos em dois carros, e que deveríamos nos encontrar as quatro em minha casa. Como estávamos sozinhos em casa – porque nossa mãe estava atolada de trabalho na escola em que ela lecionava e nosso pai nunca vinha almoçar conosco, Emmett e eu fizemos uma parada na lanchonete de Sue Clearwater para um almoço não muito saudável, contudo, foi um momento divertido. Meu irmão e eu passamos mais ou menos uma hora saboreando a deliciosa comida e rindo de coisas aleatórias da escola enquanto conversávamos animadamente.

Ao chegar em casa, marchei direto para o banheiro para me banhar e lavar os meus cabelos, apesar do frio intenso, porém meus cabelos estavam me dando nojo. Estava terminando de me maquiar quando Alice e Edward chegaram, com quinze minutos de antecedência. Enquanto Edward ficou na sala de casa conversando com Emmett, Alice subiu ao meu quarto para me atormentar, e isso começou no exato momento que ela passou pela soleira da porta.

- Uau, você está de saia! – exclamou divertida pulando em minha cama, analisando de cima a baixo a roupa que eu usava: uma saia jeans que batia no meio de minhas coxas, uma blusa de gola alta preta, meias de lã também preta, botas estilo coturnos de um caramelo escuro que eram da mesma cor do casaco estilo aviador que eu usava, arrematado por uma boina preta e um cachecol xadrez nos tons marrom, laranja, vermelho, azul e preto.

Rolei meus olhos.

Alice sempre fazia o mesmo comentário quando eu usava saias ou vestidos, como se ela também não estivesse usando uma micro-saia de botões na frente preta, uma blusa preta com detalhes cor de rosa em várias tonalidades, meias cinzas com um brilho róseo, botas de cano curto e salto relativamente baixo pretas, casaco grosso de um rosa pálido acinzentado e cachecol pink.

- Alice, eu sempre uso saia, só não todos os dias como você. – repliquei infantilmente. – Mas está estranha essa roupa? – questionei em seguida, ligeiramente preocupada que a roupa que havia escolhido estivesse ridícula.

- O quê? – perguntou confusa, mas rapidamente compreendendo a minha pergunta. – Lógico que não Bella! – exclamou inconformada. – É só diferente vê-la de saia, um diferente bom, sei lá – deu de ombros. – te deixa mais feminina. E essas suas misturas de jeans, marrom e preto ficaram ótimas, afinal são peças neutras e chaves, já te expliquei isso. – respondeu rolando os olhos.

- Ok, então. – voltei meu corpo para ela, abandonando o espelho onde me admirava antes. – Então vamos? Será que você vai finalmente me contar o que vai dar para o Jasper de aniversário? – emendei as duas perguntas enquanto esperava Alice ir até o meu espelho e ver se a sua roupa estava no lugar antes de irmos.

- Já disse, Bella. Não comprei nada para dar a ele. – ela sorriu torto de um jeito muito Edward de sorrir.

- Alice, Alice. Eu sou a sua melhor amiga e namoro o seu irmão, esses truques de sorrir torto e se esquivar dos assuntos já não colam mais comigo. – brinquei, mas demasiadamente curiosa para saber o que ela daria ao seu namorado como presente de 18 anos.

- Eu não sei do que você está falando Bella. – falou se fingindo de desentendida, descendo a escada que levava a sala de casa onde Jasper e Rosalie haviam se unido a Edward e Emmett.

As quatro em ponto Angela e Ben uniram-se a nós, e decidindo que eu, Edward, Alice e Jasper iríamos no Volvo do meu namorado, Rosalie, Emmett, Angela e Ben, na BMW de Rosalie, seguimos pela interestadual rumo a Port Angeles, porém não sem antes ouvir um elogio de Edward que me fez ficar da cor de tomate maduro. Esse garoto ainda seria a minha morte.

O caminho até Port Angeles foi feito em um pouco menos de uma hora das quais nós quatro passamos conversando animadamente sobre coisas aleatórias e nossos planos para o ano novo, que consistia em irmos à Califórnia para celebrar o aniversário de Emmett. Como havíamos optado ainda em Forks assistir a última sessão de Titanic, paramos somente para comprar nossos ingressos antes de seguirmos para o local que eu sabia que não daria certo: o boliche.

Por mais que fosse uma líder de torcida, eu ainda mantinha o meu equilíbrio extremamente falho, e tentar arremessar uma bola de 3 quilos em uma superfície linóleo e lisa é pedir para um desastre, mas tentamos. Cada casal formava uma equipe, Rosalie e Emmett eram extremamente bons os dois; Jasper e Alice eram bons também; Ben era bom, Angela razoavelmente boa; Edward era excepcional, assim como em tudo o que ele fazia, já eu, bem... eu era péssima.

De qualquer forma, duas horas depois, com muitas risadas, principalmente pela minha incapacidade de jogar a bola em direção aos pinos, acabou com Rose e Emm ganhando disparados e o último lugar ficando para mim e Edward. Do boliche seguimos para uma pizzaria para jantarmos e nos prepararmos para ficar horas esperando na fila para o cinema – não consigo acreditar que só foram pensar na questão de cadeiras marcadas anos mais tarde, tudo sempre seria mais prático se fosse com lugares marcados desde sempre.

Na pizzaria, além da diversidade de pizzas que saboreamos, tivemos também um bolo que Alice e Rosalie haviam encomendado para Jasper, e também descobri que o presente que Alice havia comprado para o seu namorado, que ela evitou falar até então, era uma farda de major que o Exército Confederado usou na Guerra Civil. Pelo estado da peça e pelas referências que Jasper nos explicou, Alice havia pagado uma pequena fortuna nela, mas vendo o brilho nos olhos do loiro de origem texana, eu sabia que a minha amiga faria qualquer coisa, até mesmo desembolsar muito dinheiro para vê-lo feliz daquela forma.

Depois dos parabéns e felicitações a Jasper na pizzaria seguimos para o cinema de Port Angeles, que para o desespero de Rosalie e Alice, a fila para assistir Titanic já estava com 20 pessoas na nossa frente – compreenda que para as duas isto era um absurdo, já que elas queriam ser as primeiras a entrarem na sala. De qualquer maneira, duas horas e meia depois,  finalmente foi autorizada a nossa entrada na sala de projeção, que para a alegria das minhas duas melhores amigas conseguimos um excelente lugar.

Os meninos, como era de se esperar, não estavam tão animados assim em assistir o filme. Talvez a única coisa que lhe chamavam a atenção eram os efeitos especiais que tivemos um deslumbre nos trailers. As meninas, todavia, estavam ansiosas em ver o romance entre o Jack e a Rose, mas principalmente o Leonardo DiCaprio. Eu, em contrapartida, me controlava para não rir – o que era quase impossível – ainda mais quando a minha mente e a Prazeres ficavam cantando a melodia de My Heart Will Go On ou então repetindo falas do filme que nem ainda havia iniciado.

- Quantas horas mesmo você disse que tem o filme? – Edward perguntou em meu ouvido, aproveitando para correr seu nariz pelo meu pescoço coberto com o cachecol, mas não evitando o arrepio que senti.

- Três horas e meia. – respondi pela quinta vez, porém com a voz miúda diante do contato que o nariz de Edward fazia em meu rosto, sua respiração e cheiro me inebriando, e uma de suas mãos fazendo pequenos círculos na minha cintura por cima da blusa que eu usava, escondendo tal ação do meu irmão por estar debaixo do meu casaco.

- Tem certeza que você quer assisti-lo? Nós podemos, hum... dar uma volta. – ofereceu com a voz pingando luxúria. Foi difícil resistir, mas fui decisiva na minha determinação de assistir ao filme que há anos não via, e mesmo assim, tinha a sensação que estava vendo pela primeira vez.

Edward, que a cada dia que passa torna-se mais natural, mais à vontade com o nosso relacionamento, tentou outras vezes me seduzir e me tirar da sala de projeção com conversas ao pé do ouvido e promessas que me fazia ser uma tola por não aceitar. Mas mesmo me arrependendo, neguei suas propostas dando longos e demorados beijos nele, que com fervor e empolgação correspondia.

Finalmente o filme iniciou e por mais que o meu eu de 30 anos já tenha visto este filme umas duzentas e cinqüenta vezes, a emoção de vê-lo no cinema, em sua ‘estréia’ por assim dizer, é espetacular. Os recursos que James Cameron utilizou para gravar os restos do Titanic original, no fundo norte do oceano atlântico, eram de impressionar. Em plenos anos 90, mais exatamente em 97, usar tais técnicas de filmagem era uma ousadia sem precedentes, por mais que atualmente a era digital e os filmes em 3D provam que o filme somente abriu as portas para uma evolução cinematográfica impressionante.

Entretanto, não era só de imagens subaquáticas que o filme se tornou o que é atualmente. Vencedor de 11 estatuetas no Oscar de 1998 são a prova disso, marca que somente dois filmes conseguiram: Ben-Hur­ de 1959 e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei de 2003. É uma ironia, já que nem mesmo o espetacular e inimaginavelmente bom Avatar e sua tecnologia 3D, também de James Cameron, conseguiu superar.

A fotografia, os efeitos sonoros, o roteiro, a edição, os figurinos, a direção e principalmente os atores conseguem impressionar qualquer pessoa, até mesmo a mim que já havia visto tantas vezes as mesmas imagens. Os cuidados com cada detalhe, cada diálogo, cada personagem é algo que somente prova o que o filme é: o maior sucesso de todos os tempos, sem contar que a narrativa da impressionante Gloria Stuart interpretando a Rose aos 101 anos de idade é de arrepiar.

‘O navio dos sonhos’, é assim que começa a narrativa antes de sermos arrastados ao dia 10 de abril de 1912 onde o Titanic deixa o porto de Southampton rumo à Nova Iorque na sua única viagem. Já nas primeiras imagens dessa viagem ao túnel do tempo vemos que o filme é deslumbrante.

Kate Winslet vem provar ser uma atriz memorável ao eternizar a sua Rose. O filme também consolidou Leonardo DiCaprio como o galã de Hollywood nos anos finais da década de 90. Tudo bem que as interpretações de nenhum dos dois lhe renderam o Oscar de melhor atriz e melhor ator, mas aposto que muitos fãs do filme, assim como dos dois, ficaram absurdamente chateados com a decisão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas em não premiá-los. Eu fui uma dessas que se recusou a aceitar a decisão, assim como Alice e Rosalie, que praticamente se recusaram a assistir ao filme que deu o prêmio a Jack Nicholson e Helen Hunt com o maravilhoso Melhor é Impossível. Em algum momento da minha vida eu assisti ao filme, depois que a minha recusa sobre os ganhadores do Oscar passou.

Algumas coisas infantis que fazemos por motivos tolos.

A receita básica de como realizar um megasucesso de bilheteria está presente em cada detalhe da obra cinematográfica. A moça rica que odeia o mundo em que vive é impertinente e até mesmo mal educada, mas com uma beleza de boneca de porcelana com um futuro noivo que não a permite tomar suas próprias decisões e uma mãe que é obcecada por dinheiro, por riqueza, que a obriga a viver aquele futuro casamento que está fadado ao fracasso.

Na outra ponta dessa fórmula conhecida, existe o mocinho, o galã. De origem pobre, mas orgulhoso e até mesmo impertinente, conseguiu a sua passagem no navio em meio a um jogo de pôquer, e com uma pasta cheia de desenhos, ele sonha com um mundo em que o seu trabalho seja reconhecido, isto, é claro sem comentar o charme loiro, de olhos azuis, carinha de anjo e voz suave de Leonardo DiCaprio como brinde, acompanhado do seu cavalheirismo encantador que faz qualquer mulher suspirar.

Lógico que eu havia suspirado muito pelo seu Jack Dawson.

Talvez eu suspirasse porque via muito de Edward em Jack, quer dizer, o charme encantador e a persistência em conseguir aquilo que deseja haja o que for, mas sempre com o seu suor, com seus próprios esforços. Se talvez em 1997 Leonardo DiCaprio fosse considerado o sonho de consumo de toda garota adolescente ou não, Edward Cullen é o sonho de consumo de todas as mulheres em 2010. Ok. Ele sempre foi e sempre será o meu sonho de consumo, mas esta é uma questão de perspectiva.

Continuando sobre a ‘receita de bolo’ de como fazer um bom filme, coloque um vilão que faça toda a platéia odiar, personagens para todos se apaixonarem – além dos protagonistas -, algumas cenas mais divertidas, algumas mais dramáticas, a atração e química inegável e arrebatadora dos protagonistas, romance, sexo, a morte de um dos personagens principais e voilá, você tem um sucesso de bilheteria.

Titanic segue esta receita à risca, fazendo com que todos os telespectadores se apaixonem pelo filme e principalmente torçam pelo casal, mesmo sabendo do inevitável desfecho triste. Mas nem mesmo a fórmula padrão de como fazer um sucesso, tira a mágica e o envolvimento que o filme passa em cada cena, mesclando ficção com realidade, personagens que passamos a acreditar veemente que estavam ali naquela imensa tragédia, levando metade dos telespectadores as lágrimas. Confesso, eu chorei muitas vezes assistindo Titanic, assim como Rosalie e Alice choraram de soluçar inúmeras vezes.

Claro que como todo bom filme, Titanic tem cenas que se tornam inesquecíveis, entre elas pode-se destacar o momento que Jack grita ‘eu sou o rei do mundo’, ou quando salva Rose que quase pulou do navio em movimento, ou ainda quando os ricaços convidam o pobretão Jack para um jantar de gala e muito convenientemente ele e sua donzela em perigo fogem da situação e vão para uma festa nos porões realizada pela 3ª classe, da qual Rose se encanta com a leveza que aquele povo aproveita a vida, e como ela se sente em seu lugar entre os menos desfavorecidos.

Ainda podemos citar entre tantas cenas memoráveis de Titanic quando os dois vão à proa do navio e Jack mostra a Rose uma maneira diferente de ver o oceano, como se estivesse voando. Tal cena é tão memorável que acabou tornando-se a fotografia que ilustrou muitos pôsteres promocionais pelo mundo. Desde o romance efêmero entre os dois, ou os músicos do navio tocando com emoção até os últimos minutos do naufrágio, Titanic emociona.

Evidente que não posso deixar de lembrar para aqueles que são como Emmett, cujas únicas partes que se lembram do filme são Rose nua, usando somente o colar ‘Coração do Oceano’ que havia ganhado de seu noivo, ou ainda a primeira vez dos dois dentro de um carro, onde ao final Rose espalma a sua mão suada no vidro embaçado, tamanho o prazer, ou talvez ainda, os efeitos, o desespero, toda a loucura do final quando o navio esta afundando depois de selar o seu fim ao bater em um iceberg.

Sim, Titanic tem muitas cenas memoráveis e não há uma pessoa neste mundo que tenha assistido no cinema ou em casa e não tenha ficado impressionado e maravilhado com a ousadia do diretor ao produzir uma obra daquela magnitude.

Tudo bem, confesso, Titanic sempre foi o meu filme predileto, mesmo eu nunca entendendo ao certo o porquê. Talvez seja por Leonardo DiCaprio me lembrar tanto Edward, ou pelo romance transcendental entre Rose e Jack, que até mesmo ultrapassa a morte, mas vai se saber, não é mesmo?

Um pouco menos de quatro horas depois de que havia iniciado o filme, onde teve um pequeno intervalo de 15 minutos, todos estavam ávidos por um café para nos aquecer, comentando entusiasmadamente o filme.

- Ela ficou nua no filme! Será que não houve um ‘pow’ de verdade não? – questionou meu irmão como um bom adolescente hormonal que ele é e só pensa naquilo.

- Emmett! – protestamos eu e Alice, enquanto os meninos riam do comentário dele e Rose dava um tapa em sua cabeça, fazendo com que ele resmungasse alto. 

- Para mim o melhor momento foi o Jack morrendo congelado. – comentou Edward dando de ombros, recebendo olhares indignados de todas as meninas, inclusive o meu, que não podia acreditar no que estava ouvindo de sua boca.

- O quê?! – exclamou Rosalie subindo uma oitava o seu tom de voz. – Rose foi uma biscate, naquela porta em que ela ficou tinha espaço para o Jack também! Os dois poderiam ter sobrevivido a toda fatalidade. Mas ela foi egoísta, mesquinha, como se mostrou durante o filme todo, e deixou que o pobre coitado apaixonado morresse congelado! – exclamou defensivamente a Edward.

- Rosalie, é um filme, ficção. – defendeu-se Edward levantando suas mãos em rendição. – Só não consigo entender o porquê de vocês ficarem suspirando pelo Leonardo DiCaprio. Ele não convence como galã, parece um adolescente bobo, sem contar que é um péssimo ator. – riu debochado, dando de ombros mais uma vez.

- A baba que escorreu em seu queixo durante a cena em que a Kate Winslet ficou nua também não significa nada, Edward? – repliquei. Não sei exatamente por que, mas inesperadamente eu estava me sentindo muito enciumada por ele ter admirado o corpo da atriz com um olhar de pura luxúria e desejo.

- Qual é Bella? – indignou-se com um sorriso torto e um tom de incredulidade beirando ao absurdo. – Você passou 3 horas e meia suspirando pelo Leonardo DiCaprio, será que não temos direitos iguais aqui? – questionou irritado, porém mantendo um sorriso torto, mas o seu olhar tinha um brilho estranho. Seria ciúme?

- Eu? Suspirando pelo Leonardo DiCaprio? Qual é Edward, ele é um ator! – exclamei inconformada, não permitindo por muito tempo que a minha mente se prendesse ao fato que ele estava com ciúmes de um ator hollywoodiano.

- Ela também Bella! – vociferou fechando os seus punhos e batendo-os com força na mesa.

- Mas ela estava nua! Você está pensando nela nua! – gritei com lágrimas traiçoeiras nos meus olhos. Sentindo-me uma tola e ofendida por ele estar desejando uma mulher mais experiente ou sei lá o que, levantei da cadeira em que estava sentada ao seu lado em um pulo, correndo a passos surpreendentemente firmes ao banheiro, em busca de um pouco de segurança.

- Bella! Bella? Bella! – o ouvi gritando o meu nome atrás de mim, mas não dando tempo para que ele interrompesse minha corrida ao banheiro feminino. Não sabia exatamente o porquê de estar agindo daquela maneira, mas eu estava chorando tanto diante da discussão boba que tivemos que só me vi caindo sentada com minhas pernas dobradas e minha cabeça enterrada entre os meus joelhos enquanto as minhas mãos pressionavam minha nuca, no chão extremamente limpo e gélido do banheiro.

Não sei se ouvi ao certo, mas eu podia dizer que ouvi as vozes estridentes de Alice e Rosalie gritando com Edward que tentava se defender das acusações das duas, mas o que exatamente elas diziam era indistinto para mim naquele momento em que não conseguia entender absolutamente nada, a não ser o que estava passando-se em minha mente. Não sei quanto tempo depois escutei a porta se abrindo, mas se eu pensava que eram as minhas amigas que vieram me dar apoio. Me surpreendi ao perceber que quem estava adentrando o banheiro feminino não era nenhuma das duas.

- Hey. – a voz rouca e grave de Edward disse, contudo o tom quebrado que soou fez com que me sentisse ao mesmo tempo pior e melhor diante da nossa discussão tola. – Bella. – me chamou timidamente, ajoelhando-se em frente de onde eu estava sentada, sem sequer tocar a mão em mim. – Hey baby, desculpa, eu não queria te magoar. – desculpou-se realmente sentido com a nossa briga.

Ainda com o rosto entre as minhas pernas sequei as lágrimas, para que lentamente levantasse a cabeça, e meus olhos castanhos encarassem os seus esverdeados que brilhavam desesperados e nervosos como se tivessem ineptos a aceitar o que havia acontecido ou qualquer coisa que se passava pela sua cabeça, seja ela o que for.

- Eu que tenho que pedir desculpas, foi eu que exagerei. – desculpei-me, me sentindo uma idiota por sentir ciúmes de uma atriz e a sua nudez em que aparecem somente os seus seios em um trabalho meramente artístico.

- Não, eu que fui um imbecil por falar aquilo de você. – sorriu tristemente. – Eu nem sei como começar a te pedir desculpas. – murmurou abaixando o seu rosto, escondendo as lágrimas que dançavam sobre os olhos esmeraldinos.

Sorri incrédula entre as minhas lágrimas, até mesmo em um momento destes Edward tem que ser um perfeito cavalheiro.

- Ok, foi culpa de nós dois. – contrapus com um sorriso para ele, que repetiu para mim com o seu característico sorriso torto.

- Como você é teimosa. – comentou afastando suas lágrimas com os dedos e se aproximando de mim, que sem titubear estiquei os meus braços e o abracei com força, não me incomodando em sentar em seu colo.

- Desculpa por ser insegura. – murmurei contra o seu suéter, sentindo minhas lágrimas molhando o tecido escuro.

- Como se alguma outra garota ou mulher me interessasse. – bufou contra o meu pescoço, dando um suave beijo na parte de trás da minha orelha. Sorri abafado contra a sua blusa.

- Você diz isso agora. Espera até ir para a universidade com todas aquelas veteranas dando em cima de você. – repliquei sorrindo, sentindo a tensão anterior se dissipar.

- Você é absurda Bella. Como se eu tivesse vontade ou interesse de estar com outra garota, de vê-la... hum... de estar com ela. – disse soando constrangido. Rapidamente levantei o meu rosto para encontrar o seu completamente vermelho, e seus olhos genuinamente envergonhados.

- O que você ia dizer? – perguntei sorrindo, esquecendo completamente que há minutos atrás eu estava chorando por um motivo bobo.

- Nada! – exclamou alto e rápido demais.

- Edward – disse lentamente, trançando meus dedos entre os seus cabelos, e dando serenos beijos em seu rosto. -, me diz vai, o que você ia dizer? De vê-la o quê, hein? – inquiri sensualmente mordiscando o lóbulo de sua orelha, tentando convencê-lo de terminar a frase.

- Não ia dizer nada. – se defendeu mais uma vez, desta, porém, sorrindo torto. Eu poderia apostar que seus pensamentos não eram nada puros.

Garotos adolescentes, tão previsíveis.

- Ah, qual é Edward, eu sou a sua namorada. Nada que você me disser vai me impressionar. – murmurei dando pequenos beijos em seus lábios. – Então... o que você ia me dizer que começou com ‘de vê-la’? – tornei a perguntar, desta vez soando o mais sexy que podia.

- Bella, não me faça responder isso. – pediu entre os seus dentes soando realmente aflito e incomodado com aquela conversa.

- Por favor. – supliquei sensualmente. – Por favorzinho, Edward. Quem diz que eu não estou pensando o mesmo? Ou então que eu já não tenha compreendido o que você tá evitando me dizer? – falei sem nenhuma hesitação. De repente esta coragem estrangeira de questionar algo de natureza ‘sexual’ a ele pareceu tão necessária, como se fosse o ar que eu respiro.

- Se você já sabe, por que eu tenho que dizer? – inquiriu incomodado, e ao mesmo tempo muito expectante com as minhas palavras.

- Porque eu quero ter certeza. – afirmei com sensatez.

- Você será a minha morte Bella. – disse cansado, mas se rendendo ao meu pedido. – A única pessoa que eu quero e espero ver daquela forma... hum... er... – hesitou.

- Nua... – incentivei com um olhar animado, mordendo meu lábio inferior.

- Sim nua, é... Deus, isso é tão constrangedor! – exclamou enterrando o seu rosto na curva do meu pescoço, respirando entrecortadamente.

- O que Edward? Me diz, por favor? – implorei. O ouvi suspirando pesadamente.

- Você. – falou tão baixo que se eu não estivesse prestando atenção nas suas palavras eu nunca teria ouvido.

Sorrindo triunfante o abracei com mais força e reivindiquei seus lábios com sofreguidão e urgência, mostrando a ele através daquele gesto que também o desejava daquela maneira. Acredito que ele compreendeu o meu recado, pois sem vacilar aceitou meus beijos com a mesma intensidade que eu dava.

Não sei dizer ao certo quanto tempo ficamos no chão daquele banheiro embolados em um abraço e nos beijando, mas em algum momento Edward me levantou junto com ele e praticamente me carregando em seu colo nos levou para fora do banheiro, para onde nossos amigos estavam, ansiosos para voltarem para casa. Ouvi meu namorado pedindo para que Jasper guiasse o Volvo para que nós dois fossemos atrás. Ainda em um abraço apertado trocando beijos calmos e cheios de promessa.

Acredito que em algum ponto devo ter adormecido, pois quando despertei meio sonolenta, notei as paredes de minha casa a minha volta enquanto Edward comigo em seus braços levou-me a minha cama, onde retirou a boina que eu usava, as minhas botas e meu casaco, me colocando confortavelmente sob minhas cobertas, depositando um beijo em meus lábios e outro em minha testa.

- Nos vemos amanhã. – despediu-se sorrindo. Sorri para a escuridão em retorno.

- Boa noite Edward. – murmurei apaixonada.

- Boa noite Bella. – o ouvi repetindo com um sorriso na voz, em seguida fechando a porta do meu quarto mergulhando-o na escuridão noturna.

Com minha mente ainda nublada da semi-inconsciência proporcionada pelo sono, esta viajou sem qualquer freio ou interrupção minha, para um momento em que Edward e eu havíamos nos entregado um ao outro, enfim consumando o nosso amor, que por mais que fossemos adolescentes era tão real como qualquer outro no mundo.

Intimamente eu sentia que em breve Edward e eu seriamos um casal que partilharia uma intimidade juntos, em que nos entregaríamos juntos pela primeira vez ao prazer, a luxúria, ao desejo, a necessidade; e por mais absurdo que possa aparecer, eu desejava isso com todo o meu ser.

Eu não poderia esperar para que isso finalmente acontecesse. Que finalmente Edward me visse nua e tirasse qualquer imagem de Kate Winslet nua em Titanic da sua cabeça, perpetuando a minha ali para todo o sempre.

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Notas finais do capítulo

N/A: Ownn...
Até quando meus amores que vamos terminar todos os capítulos suspirando dessa maneira?! Morrendo de diabetes de tão açucarado e glicosado está o namoro destes dois hein?! Para sempre! É gente, eu sempre prometi que iria fazer algo bem leve, descontraído, suave, doce ao extremo, vocês que não acreditaram! *KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK*
E finalmente eles foram assistir Titanic. Quem aqui é velho o bastante para ter burlado a censura do filme e assistiu no cinema?! Eu sou velha o bastante. Oh shit! Vi duas vezes no cinema, se não me engano. Uma com meus pais e a outra com minhas primas, que riram muito de mim por ter chorado. Mas fazer o quê?! Caiu um cisco no meu olho bem no final do filme! *HUAHUAHUAHUAHUA* Ain gente! Esse filme fez tanto sucesso que além de ter o visto bilhões de vezes inclusive enquanto escrevia este capítulo -, ter o CD e cantar My Heart Will Go On como se não houvesse amanhã, tinha ou tenho sei lá a fita cassete, vulgo VHS, desse filme! Poutz... sou velha?! Só um cadinho. *KKKKKKKKKKKKKKKKK*
Ah... quem aí morre de vontade de assistir Titanic no cinema, enquanto escrevia esses últimos capítulos descobri que em 2012 Rose, Jack e o navio dos sonhos voltam para as salas de cinema, totalmente remasterizado e trabalhado no 3D! Imagine o naufrágio em 3D?! Coool!
Peço perdão aqueles que queriam a presença da Prazeres nesse capítulo, ela tirou férias, e seus comentários sarcásticos não vieram em momento algum, mas no próximo que será o capítulo de Natal algo me diz que ela virá dar uma de mamãe Noel! LOL
Não me odeiem por essa briguinha tola deles, eu preciso colocar detalhes que os provem ser adolescentes! Bella pode ter 30 anos mentalmente, mas o instinto de uma garota de 17 anos que manda nela na maior parte do tempo. Enfim, como já disse lá em cima, não deixem de acessar o tumblr da fic, ver o que eu estou postando, spoiler e referências dos capítulos, e quem tiver perguntas: façam-me; claro sem esquecer as reviews! Se vocês não me dizem o que estão achando é complicado saber se estão gostando ou não, ok?! Juro que eu não mordo e não os arrasto para 1997!!!
Obrigada a todo mundo que leu, comentou ou não, recomendou, indicou, favoritou, fez perguntas... são vocês com essas ações minúsculas, que para mim tem um significado enorme que fazem com que eu continue postando sempre! Patti, obrigada por tudo como sempre, você é uma beta fantástica! ;D
Nos vemos na próxima semana, aqueles que como eu farão vestibulares esse fim de semana: boa sorte! Iremos arrasar! ;D
Obrigada a compreensão sempre total de vocês com a minha vida conturbada.
Amo vocês!
Beijos,
Carol.
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N/B: Awwwwwwnnn esse final!!!
Ain Carol, já disse que vou mandar a conta do plano de saúde se qualquer dia desses parar no hospital com as taxas de diabetes lá em cima? Não? Então sinta-se avisada haushuahsuahuas Esses dois tão-que-tão hein! Edward soltando mais uma vez as asinhas, agora no cinema, querendo arrastar a Bella para outro lugar, hmmmmm. Sempre desconfiei que de santo tinha nada, afinal, é do sexo masculino, mesmo sendo adolescente, e é aí que reside o perigoonnn. E essa Bella de 17 anos instigando o rapaz.... menina, depois não diz que te avisei! Atice bem MOITO o moço, agora não corra quando ele quiser mostrar BEM MAIS que asinhas, viu *insira aqui uma risada maligna*HAUHSUAHUSHAUHSAUS.
Morri de rir na parte que já tinha 20 pessoas na fila para o cinema, já passei tanto por isso kkkkkkkkkkk. Fiquei tão emocionada lendo a narrativa sobre o Titanic. Foi exatamente assim que assisti ao filme pela primeira vez. Emocionada do início ao fim. Morri de chorar, suspirar, e vi na primeira vez duas vezes. E sou dessas que também se revoltaram com a Academia na época, por não terem escolhidos um dos dois para melhor ator/atriz, ou ambos. Entre diversas cenas, o final me arrepia, quando Rose, bem velhinha, morre e então aparece a Rose jovem entrando no Titanic com Jack à sua espera. Awwwwww.
Não vou me estender no comentário, então, já sabem o que geralmente costumo pedir não é? Bombardeios de reviews.
Obrigada MAIS UMA VEZ pelo carinho que dedicam a TEENAGE DREAM!
Um super beijo, Patti ;)
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Quer fazer uma pobre autora feliz? oO
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Ficarei encantada em ler!