Teenage Dream escrita por Sophie Queen


Capítulo 16
Inquisição Swan-Cullen


Notas iniciais do capítulo

Disclaimer: TWILIGHT não me pertence, muito menos a música TEENAGE DREAM, porém Emmett irmão ciumento e Charlie sendo um pai super protetor, sim! Então, por favor, respeitem.

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N/A: Olá amores...

Como todo mundo passou a semana?! Espero que todos tenham tido uma semana maravilhosa. A minha foi corrida, conturbada, cheia de planos, contas, mas tudo coisas boas. Ansiosa para algumas coisinhas que irão acontecer em breve na minha vida. xD

Olha vou assumir que a reação da grande maioria de vocês a respeito do Emmett me deixou muito temerosa, mas depois de várias reviews de meninas na minha idade me contando que seus irmãos fizeram mais ou menos a mesma coisa me tranqüilizei, e muito. *HUAHUAHUAHUA* Eu sei que para maioria é Edward na Terra, Deus no Céu, mas não é bem assim né gente, por mais fictício que seja Edward ainda é um homem, o Teddy Bear pode ter exagerado óbvio que ele exagerou , porém ele agiu como um irmão super protetor que conhece os garotos da escola e por mais que seja amigo deles, não consegue confiar nas intenções destes, por mais legítimas que sejam. Imaginem, até ontem, digamos assim, Bella não chamava a atenção de nenhum garoto da escola, era total excluída, então de repente quando ela passa a se vestir diferente o cara mais popular da escola começa a namorar a sua irmã, poutz pode ser o seu melhor amigo, quem for, nesta situação qualquer um desconfiaria. Lembrem que o Edward nunca falou se tinha sentimentos pela Bella antes, ou até mesmo depois que eles começaram a ficar juntos, assim tudo é desconfiável.

Ou vão me dizer que ninguém aqui assistiu aqueles filmes clichês de adolescentes americanos? Comeon gente! Posso citar inúmeros que por mais o mocinho tenha sentimentos pela mocinha o romance só inicia por causa de uma aposta ou uma forma de humilhá-la. Não que o Edward irá fazer isto, NUNCA, ele não irá fazer, mas o Emmett não sabe disso, quer dizer ninguém sabe isso, só eu que sei o que vai acontecer até o final. *KKKKKKKKKKKKKKKKK* Então vamos lá, vamos pensar mais amplamente e entender o conceito, a concepção da história numa visão mais abrangente. Edward pode ser o OHMYGOD, o tudo para a maioria, mas ele ainda é aquele mesmo guri da sua escola que todas as meninas, inclusive você, suspiravam e ele sequer olhava em sua direção, afinal tenho certeza absoluta que a maioria aqui já teve um amor platônico, atire a primeira pedra quem nunca teve!

Então estamos entendidos?! Me perdoem o sermão novamente, mas é que algumas reviews exigem que eu explique a minha visão geral de tudo isso, para vocês possam, pelo menos minimamente, compreenderem o que passa pela minha cabeça. Sabe aquela história?! Observe as entrelinhas. Aqui também vale isso, quem me conhece das minhas outras fics sabe que eu vivo deixando fios soltos espalhados discretamente, e que no bolo final fazem tanto sentido que parecem ridículos.

Definitivamente eu tenho que parar de fazer testamentos, dar sermões aqui... mas como já disse anteriormente é o espaço que uso para responder as reviews! Mais uma vez OBRIGADA a todos por lerem, comentarem, apoiarem, estarem firmes comigo e com a história, vocês são incríveis! Obrigada mesmo!!

Boa leitura! ;D

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CAPÍTULO 16 – Inquisição Swan-Cullen

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Os minutos se arrastavam. Ou talvez tenha se passado apenas um par deles que para mim eram como uma eternidade. Nem mesmo Jane Austen, com Emma, conseguia me distrair. Assim, depois de ler dez vezes a mesma linha, desisti de tentar ler e comecei a andar de um lado para o outro pelo meu quarto. Estava tão nervosa que até temia olhar pela janela e constatar que o Volvo prata de Edward não estava mais lá.

Inconscientemente levei meus dedos à boca e comecei a roer as minhas unhas, algo que não fazia desde meus quinze anos.

Tudo bem, pensando logicamente não faz tanto tempo, afinal eu ainda tenho 17 anos, certo? Ou tinha 30 anos no corpo de 17? Agrr... não importa. Acabei decidindo continuar na minha impaciência de andar de um lado para o outro no limitado espaço do meu quarto e roendo minhas unhas até elas ficarem na carne.

Tentei novamente ler, mas como anteriormente não funcionou. Bufando deitei sobre a minha cama de bruços, colocando meu travesseiro sobre a minha cabeça para tentar esvaziá-la. Como tudo o que eu já havia tentado nos últimos vinte minutos, tentar me esconder sob meu travesseiro não resolveu muito, mas desafiando a mim mesma continuei naquela posição, até que ouvi a porta do meu quarto se abrindo e Emmett falando aborrecido:

- É para você descer para jantar. – disse com a voz sem emoção. De pirraça não me mexi, mas impaciente Emmett acrescentou. – Agora!

Bufando, joguei o travesseiro que estava na minha cabeça sobre o colchão e saí da minha cama irritada. Eu sabia que meu pai deve ter expulsado Edward de casa o proibindo sequer de chegar perto de mim. E por ter consciência disso não sentia fome, não sentia nada, só queria me jogar na minha cama e lastimar a minha infelicidade e minha má sorte.

Estava cabisbaixa e completamente alheia a tudo, evitando olhar para qualquer um dos membros da minha família, já que nenhum deles parecia sequer compreensível quando Edward disse que queria namorar comigo. Arrastei-me para o meu lugar de praxe na mesa da sala de jantar ao lado direito do meu pai, entretanto me surpreendi que o lugar ao lado dele estivesse ocupado. Lentamente levantei meu rosto para encontrar Edward sentado ali, sorrindo torto para mim. Inconscientemente sorri para ele.

De duas uma: ou ele realmente estava ali, e se ele estava ali meu pai havia aceitado o nosso namoro, ou... ou a minha imaginação é tão fértil que conseguia imaginá-lo com uma exatidão minuciosa.

Senti sua mão quente segurar a minha fria, fazendo com que a aquela corrente elétrica estranha, porém reconfortante, passasse por todo o meu corpo. Seus dedos se enlaçaram aos meus, naquele gesto que já havia se tornado o meu preferido que compartilhávamos, não por sua ingenuidade, mas sim pela intimidade que ele transparecia. Lentamente ele levou nossas mãos até próximo a sua boca e beijou cada um dos nós dos meus dedos, fazendo com que me derretesse completamente com a ação.

Meu pai coçou a garganta audivelmente e forçadamente. Rapidamente Edward soltou nossas mãos e encarou com seriedade meu pai. Imitei-o mais por curiosidade do que por interesse.

- Bom Bella, como eu conversei com o Edward e depois de ter conhecimento das intenções dele com você, eu autorizo esse namoro. Mas não quero ver os dois se agarrando ou se beijando na minha frente – ele balançou a cabeça, perdido em seus próprios pensamentos. -, Edward poderá freqüentar a nossa casa, e poderá até mesmo ficar em seu quarto, caso vocês desejarem – eu estava ouvindo certo? Um grito de vitória se formou em minha garganta, mas antes que eu pudesse comemorar essa vitória, meu pai continuou falando. -, desde que seja com a porta aberta. – advertiu com um olhar de que sabia o que eu estava pensando. – Essa casa ainda é minha, você é a minha filha, menor de idade, e eu exijo respeito a mim, a sua mãe e a seu irmão. – pontuou seriamente.

“Eu também permito que as sextas-feiras e aos sábados vocês saiam para se divertir, ir ao cinema ou numa lanchonete, ou o que vocês jovens fazem atualmente para se divertir, mas não quero vê-la chegando depois da meia noite, como também nestas situações espero que vocês estejam acompanhados.” – eu iria lastimar, por conta da tamanha injustiça, contudo meu pai levantou um dedo dizendo que ele ainda não havia terminado suas condições para o nosso namoro. – “Caso, eu estou dizendo como uma hipótese, vocês saiam sozinhos, quero que Edward venha te buscar na porta de casa e diga onde vocês estão indo, e no mais tardar às dez da noite quero que ele te traga de volta para casa. Se não o fizer, eu irei atrás dos dois e não hesitarei em colocá-lo numa cela e a senhorita de castigo, estamos entendidos?” – questionou retoricamente. Edward acenou enfaticamente com a cabeça, enquanto Emmett bufava algo incompreensível.

- Por que Emmett não sofre as mesmas limitações que eu? – protestei irritada, por saber que meu pai não colocou nenhuma destas regras a ele e Rosalie. Já que meu irmão podia ficar no seu quarto com Rose de porta fechada, ou então sair sozinho com ela e voltar depois da meia noite, entre tantas outras coisas que nem conseguia enumerar no momento em minha cabeça.

- Emmett é mais velho, já é maior de idade. – salientou meu pai sem emoção. – E ele é homem. – murmurou com um sorriso enviesado para meu irmão.

- Isso é uma injustiça. Machismo puro! – exclamei inconformada. Minha mãe tentou disfarçar uma risada com uma tosse, enquanto meu pai e Emmett que sorriam em cumplicidade me encararam com indignação, Edward somente abaixou a sua cabeça e murmurava algo que não conseguia entender.

- Ou é assim, ou você pode dar adeus a esse namorico. – replicou meu pai com a voz indiferente, mas com o seu olhar satisfeito.

- Mas... – comecei atordoada. – Mãe? – pedi ajuda a única pessoa que poderia me ajudar neste momento.

- Não posso fazer nada Bella, são as regras do seu pai. – disse pesarosa, em tom de desculpas minha mãe.

Suspirei derrotada. Eu poderia aceitar as condições do meu pai e namorar Edward tranquilamente, ou tão tranquilamente quanto suas regras permitiam, ou eu poderia tentar desafiá-lo e ser expressamente proibida de sequer me aproximar do ruivo. Bom, eu não tinha dúvidas em qual seria a minha decisão.

- Tudo bem. – murmurei derrotada.

- Ótimo! – exclamou meu pai. – Agora podemos jantar em paz. Renée? – dirigiu-se a minha mãe pedindo para ela dar as graças, e depois permitindo que enfim ela começasse servir a ele e meu irmão.

Às vezes eu odiava tanto fazer parte de uma família tradicional americana.

O jantar, felizmente, passou sem nenhuma surpresa. Meu pai e Emmett, que conversavam animadamente sobre esportes, incluíram Edward quando a questão foi o time da escola, que corando diversos tons de vermelho que nunca imaginei serem possíveis a ele, respondeu as questões do meu pai, informando que estava esperançoso para o jogo da semana que vem contra os Dragões de Sequim.

Quando terminamos o jantar, ajudei a minha mãe a retirar a mesa enquanto Edward conversava com meu pai sobre a NFL e o NY Giants, ou sei lá o que mais. Emmett deu uma desculpa – finalmente – e foi à casa de Rosalie namorar um pouco. Depois de lavar a louça do jantar em silêncio com a minha mãe, sentei-me ao lado de Edward no sofá de casa, enlaçando nossos dedos, fazendo o meu pai rolar os olhos em indignação. Segurar nossas mãos estava permitido nas regras, certo?

Fora no final do telejornal nacional às nove e meia que Edward se levantou do sofá se despedindo dos meus pais e agradecendo a hospitalidade de ambos, o jantar e a permissão para me namorar.

Era impressão minha ou Edward estava tentando impressionar meu pai e minha mãe? Sorri largamente quando essa resolução tomou minha consciência. Ele era tão fofo, tão único. E lá estava eu outra vez caindo de amores por ele.

Com nossas mãos enlaçadas o acompanhei até a entrada de casa, para me despedir adequadamente. Edward tentou me convencer que não era preciso, mas quando o encarei irritada ele concordou, dando mais uma vez boa noite aos meus pais que estavam sentados juntos abraçados na sala assistindo televisão.

- Você está bem? – foi a primeira coisa que perguntei a ele assim que fechei a porta atrás de nós.

- Sim. – sorriu torto.

- Edward, perdão pelo comportamento do meu pai ou de Emmett, eu não sei o que deu neles hoje. – me desculpei, sentindo-me culpada pela teimosia dos dois em permitir o nosso namoro.

- Não foi nada Bella. – afirmou sorrindo. – Eu no lugar deles teria feito a mesma coisa. Quer dizer, provavelmente eu faça quando Jasper e Alice começarem a namorar. – refletiu com um sorriso torto.

- O que é isso? Vocês homens gostam de marcar território, hein? – questionei atordoada temendo o que Edward poderia fazer com o coitado do Jasper. Meu namorado deu de ombros.

- Algo assim. Devemos cuidar de quem amamos. – ponderou sem incômodo.

- Isso é ridículo, machista e antiquado. – protestei inconformada. Ele deu de ombros mais uma vez, soltando nossas mãos e correndo as dele por meus braços.

- Indica respeito Bella. Eu nunca faria nada que magoasse a você, ou que faria seu pai me ameaçar com sua arma. Eu... eu gosto muito de você para fazer algo que poderia acabar com nosso namoro. – expôs acariciando meu rosto e tirando uma mecha de meu cabelo que caia sobre meus olhos. – Ele é importante demais para mim. – completou com um sorriso torto.

Senti minhas bochechas se enrubescendo diante da confissão dele. Sem hesitar o abracei fortemente, o que felizmente foi imitado por ele, que corria suas mãos por meus cabelos e minhas costas, apoiando seu queixo em minha cabeça, onde ele depositou um beijo suave em meio aos meus cabelos.

- Obrigada por ser você. – murmurei contra seu peito. Mesmo sem estar olhando para o seu rosto senti que ele estava sorrindo.

- Eu que agradeço por você deixar eu entrar em sua vida. – explanou realmente agradecido. Afastei-me dele para finalmente encarar seu rosto, seus belíssimos olhos esmeraldinos. Não contendo a vontade que eu estava de beijá-lo desde que chegamos em casa, eu o fiz, reivindicando seus lábios com uma urgência moderada.

Uma de suas mãos apertava suavemente minha nuca, trançando seus dedos entre meus cabelos, enquanto a outra segurava de maneira totalmente inocente minha cintura. As minhas mãos – como eram sempre quando nos beijávamos – se enterravam ávidas entre os fios acobreados, os puxando levemente. Nossas línguas se agitavam brandamente, sem pressa, sem desespero. O beijo era sereno, suave, leve, apaixonado.

Seus lábios eram delicados sobre os meus, os sugando de maneira lenta e inocente. Os meus, por sua vez, queriam um contato maior, sem moderação, mais intenso, luxurioso. Tanto que ousando mais do que eu esperaria de mim mesma, mordisquei o seu lábio inferior, fazendo com que ele gemesse minimamente em minha boca. E me aproveitando da situação, aprofundei mais uma vez o nosso beijo, o que para a minha alegria foi aceito por ele.

Fora só quando o ar estava completamente escasso que nos separamos. Eu me encontrava completamente arfante, ele adoravelmente atordoado. Sem abrir nossos olhos, Edward encostou sua testa com a minha, esperando que nossas respirações se acalmassem, da mesma maneira que esperávamos que nossas pulsações se abrandassem.

- Eu deveria ir. – sussurrou quase silenciosamente para mim, ainda na mesma posição que nos encontrávamos nos últimos minutos.

- Eu sei, mas não quero que você vá. – murmurei teimosamente. Ele sorriu torto, abrindo os seus olhos verdes no mesmo instante que eu abria os meus castanhos.

- Já irá dar o seu horário de entrar – ele tentou argumentar. -, sem contar que eu tenho treino amanhã e não posso faltar ou chegar atrasado. – lembrou desanimado.

- Ok. – concordei fazendo um ligeiro bico, que fez com que ele sorrisse e roubasse um selinho inocente de mim.

- Te pego amanhã as cinco, tudo bem? – perguntou se afastando de mim, segurando minhas mãos. Porém o encarei confusa com sua questão. – O jantar em casa para comunicar meus pais sobre nosso namoro? – recordou. E todo o nervosismo de querer impressionar alguém que não senti por nenhum momento na minha casa, na audiência com meu pai e meu irmão, senti diante daquelas palavras simples. Prendi meu lábio inferior com meus dentes em um gesto tão meu de nervosismo.

- É mesmo necessário? – pedi suplicante. Ele acenou afirmativamente com a cabeça.

- A essa altura Alice já deve ter contado tudo umas quinhentas vezes para a minha mãe e para o meu pai – ele fez uma pausa, como se um pensamento tivesse passado por sua cabeça. -, na verdade é estranho que nenhum deles tenha ligado aqui na sua casa perguntando sobre mim ou qualquer outra coisa. – comentou dando de ombros. – De qualquer maneira, eu não quero esconder mais de ninguém nosso namoro, Bella. Quero que as pessoas que mais amo e respeito saibam que estamos juntos, que nossas intenções neste relacionamento são legítimas. Sérias. – expôs com um sorriso obstinado, muitíssimo parecido com o da sua irmã.

- Tudo bem – suspirei pesadamente. -, o que vocês Cullen’s não me pedem sorrindo que eu não faço chorando? – explanei fazendo um bico de teimosia, que fez com que Edward risse genuinamente.

- Você fica linda sendo teimosa assim. – brincou esfregando o seu nariz com o meu, em um típico beijo de esquimó. – Eu tenho que ir. Te vejo amanhã. – despediu-se apertando minhas mãos, se afastando de mim. – Boa noite, Bella. – desejou do primeiro degrau da escada que dava para a varanda da minha casa.

- Boa noite, Edward. – murmurei tristonha, vendo-o se afastando de mim indo em direção ao seu Volvo prateado, onde me deu um último aceno antes de entrar no carro e sumir pela rua da minha casa em direção a sua do outro lado da cidade.

Como não havia mais motivos para que eu ficasse do lado de fora da minha casa, entrei. E somente dizendo ao meu pai e a minha mãe que iria tomar um banho e depois dormir, subi para o meu quarto, para a minha sorte sem nenhuma objeção dos meus progenitores.

Depois de uma rotina típica de tomar banho, escovar os dentes, vestir o pijama, escrever no meu diário e ler cerca de dez páginas do livro que estava lendo naquela semana, adormeci em uma noite tranqüila e sem sonhos, ou nenhum que eu era capaz de lembrar na manhã seguinte, quando fui acordada pelo cheiro de pão doce feito em casa e café fresco.

Animada com a perspectiva de comer o quitute que era segredo da família da minha mãe, saltei da minha cama parando somente no banheiro para fazer a minha higiene matinal. Sem sequer me incomodar em tirar meu pijama corri para a cozinha, para encontrar a Renée Swan sobre seu livro de receitas, usando um avental de babados xadrez azul e rosa claro, com seus cabelos avermelhados amarrados em um rabo de cabelo mal feito, fazendo com que alguns fios escapassem sobre seu pescoço, bochechas e testa, por causa de seu corte chanel.

Sorri com a imagem tão familiar para sábados de manhã que fizeram parte de toda a minha infância e adolescência. O meu eu interno de 30 anos se contraiu e lastimou. Ambas, eu e ela, estávamos com uma saudade imensurável dos meus pais. Viver há milhas de distância na outra costa do país tinha suas desvantagens, e para mim a pior delas era não ter a presença dos dois todos os dias na minha vida; seja me deixando furiosa, ou me advertindo de algo, me fazendo sorrir, ou ainda me dando carinho. Meus pais eram únicos e eu os amava de uma maneira que nem eu mesma compreendia, até que tive a oportunidade de fazer essa viagem de volta para a minha adolescência.

Contive as lágrimas de emoção que deixavam a minha visão turva. Conhecendo a minha mãe como eu bem conheço, se ela me visse chorando, seja por algo bom ou por algo ruim, ela não me deixaria em paz até que eu dissesse tudo a ela. E se eu lhe contasse tudo, iria acabar revelando sobre os meus 30 anos, e pensar em explicar isso a ela ou qualquer pessoa, me garantiria uma passagem só de ida para algum hospício.

Afastando esses pensamentos ridículos e incompreensíveis, que só de sequer refletir fazia a minha cabeça doer, percebi que sobre a mesa tinha tigelas com morangos, framboesas, amoras e blueberries. Pelo que parecia minha mãe estaria preparando a minha torta preferida: chocolate trufado meio amargo com recheio de frutas. As minhas frutas preferidas.

- Hum... – murmurei em um tom de que estava com fome. – O que eu fiz para merecer a torta da bisa Julie? – questionei aproximando da minha mãe e dando um beijo em sua bochecha. Ela riu genuinamente com o gesto, ecoando o som do beijo quando eu a beijei.

- Não é para você. – informou. Imediatamente a encarei assustada. – Tudo bem, não em parte. Esme e Carlisle nos convidaram para jantar essa noite com eles. Algo sobre o seu recente namoro com Edward. – explicou, picando com suas mãos a barra de chocolate meio amargo que a massa da torta levava.

- Hum... vocês estarão lá também? – perguntei retoricamente mais para mim do que para a minha mãe. Ela só acenou com a cabeça sem dar muita atenção. – Hum... er... Mãe? – chamei incerta, mordiscando meu lábio inferior. Rapidamente ela levantou seu olhar, me encarando.

- Bella? – falou me incentivando a continuar o que iria dizer.

- Hum... papai ficou muito bravo? – inquiri hesitante, tornando a mordiscar meus lábios e torcer minhas mãos. Renée ficou me encarando por alguns segundo, pensando a questão que eu lhe havia feito.

- Bom Bella, seu pai sempre soube que esse dia iria chegar, ele querendo ou não. – começou comedida. – Obviamente, se ele pudesse escolher só iria permitir que você namorasse alguém depois dos 30, e ainda assim com ele na sala para poder manter o olho em você e seu namorado. Mas tirando o ciúme natural e fraternal, ele está feliz que seja Edward ‘o cara que vai tirar a sua filhinha sob suas asas’. – disse divertida ao usar aquela frase. – Charlie sabe que os Cullen educaram muitíssimo bem seus filhos, e ele também sabe que pode confiar em Edward. No melhor sentido é de que você está em boas mãos, por mais que ele não gosta de pensar assim. – ela deu de ombros sorrindo entretida. – Você sempre será a ‘princesinha do papai’. – riu desinibida.

- Então é isso? Toda aquela cena ontem foi por me ver crescendo? – questionei ainda em duvidas sobre as intenções do meu pai a fazer todo aquele drama na noite passada.

- Tecnicamente. – concordou minha mãe, voltando a picar o chocolate para a torta. – Seu pai iria dar a permissão de um jeito ou de outro, porém ele só quis agir da maneira que agiu para mostrar respeito a Edward, mostrar que apesar dele ainda estar na escola, ele o vê como um homem, acima de tudo. E sendo assim ele espera que suas intenções sobre você sejam verdadeiras. Seu pai não teme o que Edward possa fazer com você, mas sim sobre como você pode ficar caso vocês venham a terminar de repente, já que Alice é irmã do Edward e sua melhor amiga. – explicou com ternura.

- Mas então por que todas aquelas regras? – questionei não me agüentando de curiosidade.

Minha mãe riu sonoramente, jogando a sua cabeça para trás, fazendo com que pequenos filetes de lágrimas escorressem por seus olhos fechados. Ótimo, minha mãe chorando de rir de mim. Na minha cara.

- Charlie fez aquilo só para amedrontar Edward, deixar você brava quase no limite, mas principalmente para agradar Emmett. Os Hale e os Whitlock não foram nada gentis com ele quando começou a namorar a Rose. – comentou a minha mãe ligeiramente divertida. – Ou você não lembra a cara que Emmett voltou para casa depois de jantar com os pais dela há duas semanas? – questionou com uma sobrancelha arqueada.

Bem, eu não me lembrava muito bem o que havia acontecido há duas semanas. Eu ainda estava muito eufórica com toda a coisa de voltar a ser adolescente e ser popular, mas vagamente me recordo de ver Emmett praticamente jogado no meio da sala, todo suado, verde e prestes a vomitar o que tinha comido, enquanto a minha mãe colocava um pano de água morna em sua testa tentando acalmá-lo e meu pai ria dele sentado em sua poltrona. Se eu não estiver totalmente enganada, naquela situação, todos me informaram que Emmett havia pegado uma virose inesperada.

- A virose? – perguntei a minha mãe só para ter certeza, e ela acenou afirmativamente com a cabeça. Imediatamente comecei a rir imaginando Emmett com aquele tamanho todo, temendo ser proibido de namorar Rose. Talvez quando ficarmos mais velhos, ou quando eu voltar aos meus 30 anos, eu posso zoá-lo por isso.

- Sim, o menino parecia que tinha visto uma assombração aquele dia. Eu não sei nem como ele conseguiu voltar à casa de Rosalie depois daquilo. – falou descontraída minha mãe. – De qualquer maneira tome seu café da manhã Bella. Mais tarde quero que você vá à lanchonete da Sue para mim pegar nosso almoço. Emmett deve chegar do treino por volta do meio-dia e como eu o conheço, vai estar faminto e impaciente. – declamou a minha mãe que levava a tigela de vidro com o chocolate picado para o fogo, onde uma panela cheia de água borbulhava.

- E papai onde está? Na delegacia? – questionei dando uma mordida em meu pão doce.

- Oh não, ele está de folga esse fim de semana. – explicou a minha mãe sem retirar seus olhos da panela em que ela derretia o chocolate em banho-maria. – Aproveitou a folga e foi à reserva Quileute pescar com Billy Black e Harry Clearwater. – emendou distraidamente.

Mesmo depois que terminei meu café da manhã fiquei na cozinha com a minha mãe, observando-a se movimentar com maestria e delicadeza naquele ambiente que era a sua cara: alegre, vibrante, caloroso e amigável. Mantínhamos uma conversa leve e animada, ela me questionava sobre a escola, Alice, as líderes de torcida e obviamente Edward, enquanto eu também lhe perguntava sobre o seu trabalho e seus alunos que eram como seus filhos.

Por volta das onze e meia, após tomar um banho rápido e vestir uma roupa apropriada para sair de casa, fui até a lanchonete de Sue Clearwater buscar o que a minha mãe havia encomendado, com o seu carro. Três baldes de frango frito - asas e coxas, duas porções de batata frita, duas de anéis de cebola empanado, seis pães bola, molhos – barbecue, mostarda e mel, pimenta suave e pimenta malagueta -, e uma garrafa de dois litros de refrigerante.

Claro que mais da metade disso tudo era para o meu irmão que, segundo meus pais e ele mesmo, ainda se encontrava em fase de crescimento. Só se for para os lados; eu pensava mentalmente toda vez que ouvia essa sentença. Todavia nunca externando esse pensamento, já que Emmett parecia só aumentar de tamanho nos músculos, não em sua barriga definida que parecia nem sentir todas essas coisas calóricas que ele ingere regularmente. Queria eu ter o organismo do meu irmão, quatro pedaços de frango frito, um punhado de batata frita e de cebola empanada, me causariam uma dor de cabeça enorme porque iria senti-las indo diretamente para os meus quadris assim que as engolisse. 

O resto da tarde passou em um piscar de olhos. Emmett, que após o almoço improvisado deitou na sala para assistir algum campeonato de football acabou dormindo, acordando somente quando meu pai chegava para se arrumar para o jantar na casa dos Cullen, seguido de Edward que havia vindo me buscar para ir a sua casa, o que para a minha felicidade foi feito sem a objeção do meu pai ou do meu irmão.

Como sempre, Edward estava lindo. Calça jeans escura quase preta, camiseta branca, por cima uma jaqueta de couro preta, e em seus pés os inseparáveis Adidas Hemp verdes. Seus cabelos estavam à desordem rotineira e seus olhos verdes brilhavam intensamente como duas esmeraldas.

Com a intenção de impressionar Carlisle e Esme, ou melhor, Dr. Cullen e Sra. Cullen – já que tinha enormes dúvidas que ambos iriam me deixar chamá-los pelos seus primeiros nomes como me pediram para fazer quando era só amiga de Alice -, me vesti de maneira cuidadosa, escolhendo um vestido preto estilo anos 60, que marcava a minha cintura com uma faixa em formato de laço, meia fina preta, e sapatos estilo boneca pretos. Para evitar o vento gélido que fazia no primeiro fim de semana de outubro vesti uma jaqueta vermelha, o que dava alguma cor a minha vestimenta monocromática. Meus cabelos caiam levemente ondulados sobre as minhas costas e ombros, uma maquiagem leve e discreta destacava meus olhos castanhos e minha boca um brilho rosado. Espero que Alice e Es-, digo, Sra. Cullen, aprovem como me vesti. Edward felizmente o fez, me elogiando ao ponto de não só meu rosto ficar vermelho, como também as minhas orelhas.

Apesar da casa dos pais de Edward ser do outro lado da cidade, o ruivo fez o caminho com rapidez, já que as ruas de Forks estavam completamente desertas no final da tarde de sábado. Para a minha alegria, os três semáforos que passamos para chegar estavam vermelhos, proporcionando a Edward me dar três beijos sôfregos em cada uma destas paradas – ele havia se recusado a me cumprimentar com um beijo por meu pai estar nos olhando da janela da sala.

Quando entramos na rua em que ficava a enorme casa branca, com janelas amplas de vidro de arquitetura contemporânea, senti minhas mãos suando frio. Meu coração batia ruidosamente dentro do meu peito, minha cabeça rodava, clarificando uma vertigem. Me senti completamente doente. Com toda a certeza Emmett se sentiu assim depois da conversa com os pais de Rosalie. Mal notei que Edward havia aberto a porta do passageiro para mim como um cavalheiro, estendendo a sua mão para que enlaçasse nossos dedos e me guiasse até a entrada de sua casa.

Acredito que em algum momento tenhamos compartilhado um beijo inocente, mas não poderia dizer com certeza, já que todos os meus pensamentos estavam focalizados em não surtar, não desmaiar, não transparecer o meu nervosismo aos meus sogros.

Deus. Por que cada vez que digo qualquer coisa relacionada afetivamente na minha cabeça sobre os Cullen eu me sinto estranha? Como se tudo fosse surreal ainda?

“Porque você é uma tonta!” – exclamou divertida a Prazeres.

Ótimo. Tudo o que eu precisava neste momento é essa minha consciência de 30 anos intrometida me atormentando.

“Como você é dramática Isabella!” – provocou rolando os olhos. – “Você é uma adolescente, então pelo amor de seus 30 anos, aja como uma. Você não está fazendo a sua caminhada para a forca, você só irá ser apresentada como namorada do irmão de sua melhor amiga para os pais dele que te consideram como uma filha.” – lembrou arrogantemente.

Suas palavras me tranqüilizaram. Era raro a Prazeres me tranqüilizar, contudo quando a vi dando um sorrisinho torto diabólico, eu sabia que ai viria uma imensa bomba a seguir.

“Ou pelo menos consideravam, antes de tocar com sua língua a língua do filho deles.” – debochou divertida.

Tive que controlar os meus instintos para não externar os xingamentos e maldições que queria direcionar a essa filha de uma puta da minha consciência. Mas sabendo que tal ação só iria fazer com que os Cullen percebessem que eu não era boa o suficiente para o seu filho, os suprimi sorrindo nervosamente para Edward que abria a porta de sua casa.

Merda!

Sim, essa foi a primeira palavra que eu pensei assim que pisei no saguão de entrada da mansão que nos últimos anos eu havia freqüentado e sempre a considerei como um segundo lar. Desta vez, entretanto, eu via aquele lugar como o palco da minha execução, o lugar do meu abate.

Qual era a rota de fuga mais rápida para fugir dali?

- Graças a Deus! Achei que vocês tinham se perdido ou fugido para o Canadá! – exclamou Alice que vinha saltitando em direção a porta para me cumprimentar, trajando um vestido-casaco lilás de botões negros, uma meia ¾ roxa, sobrepondo a cor do vestido-casaco e sapatos estilo boneca pretos de saltos altíssimos, soltando a mão de Edward que segurava a minha e me afastando um pouco dele, que reclamava sobre o que a irmã estava fazendo comigo.

- Deixem a Bella respirar. – falou Es-, digo, a Sra. Cullen, saindo de sua cozinha vestindo uma calça social preta, sapatos scarpins negros e uma blusa de seda larga de poás brancos sobre o fundo preto arrematada por um laço em seu pescoço.

A mãe de Edward e Alice sempre se vestia divinamente, parecendo uma dessas atrizes de Hollywood ou mulheres de Upper East Side, que nunca usavam roupas desleixadas ou chegavam perto de uma cozinha, ou de serviços domésticos; sempre prontas para receberem uma visita inesperada, ou irem a uma reunião de negócios, ou a uma festa. Entretanto, apesar da elegância nauseante e natural de Esme Cullen, eu sabia que ela adorava cozinhar, fazer os serviços domésticos, e trabalhar. Ela era corretora de imóveis e às vezes arquiteta; como Alice havia me explicado quando nos tornamos amigas.

Esme Cullen era uma mulher para se admirar e se inspirar.

Seus olhos verdes, como o dos filhos, me encararam intensamente. Senti minhas bochechas intensificando o tom rubro que elas adquiriam quando eu estava nervosa e envergonhada. Tão natural quanto respirar, prendi meu lábio inferior entre meus dentes, e coloquei minha mão para trás, as torcendo nervosamente. Notei a Sra. Cullen fechar minimamente seus olhos em fendas.

Ela estava me estudando, me avaliando para saber se eu era boa o suficiente para o seu filho.

Merda! Ela não queria que Edward namorasse alguém como eu.

Eu já estava me vendo ajoelhada aos seus pés, implorando uma chance a ela para que eu pudesse mostrar que sou digna de Edward, que faria tudo por ele. Se ela quisesse que eu me vestisse como ela eu faria, se ela quisesse que eu trocasse o meu nome eu trocaria, se ela quisesse que eu fosse ela eu seria. Quando ela falou com sua voz suave, mas cheia de autoridade, o arrepio que passou por toda a minha espinha avisou que nada que eu pudesse fazer mudaria o seu ódio por mim, por tirar dela o seu filho. Seu menino.

- Alice vá ajudar o seu pai. Edward vá arrumar a mesa. – ordenou aos filhos, que em silêncio concordaram com o pedido de sua progenitora. – Me acompanhe Bella. – dirigiu-se a mim, caminhando pomposamente para a sua cozinha.

Merda!

Era esse o momento que ela me mataria; me cortaria em pedaços miúdos; me fritaria e daria de comida para os peixes, certo?


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Notas finais do capítulo

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N/A: Então?! Ainda estão querendo me matar, junto com o Emmett e o Charlie, ou agora seus instintos assassinos estão mirados a mim e a Esme?! Damn it! Sempre estou na linha de fogo de vocês!! *HUAHUAHUAHUAHUA*

Estou perdoada depois desse capítulo pela atitude de Emmett, capítulo passado?! Tadinho do ursão gente! Ele quase morreu depois de falar com os pais da Rosalie, ou vocês realmente acham que o Jasper deixaria tudo ser simples?! Nah... Jazz é pacífico, mas ele sabe se impor! Imaginem Edward mando uma lição em Jasper por causa de Alice?! Isso será divertido!

Mas antes de Alice e Jasper, temos Esme e Carlisle... o que será que os dois vão fazer com a Bella?! Será que ela só está exagerando ou tem fundamentos essa paranóia de que Esme a odeia por roubar seu bebê?! *HIHIHIHIHIHI* Cenas do próximo capítulo!

Obrigada a todos por lerem, comentarem... espero continuar vendo-os animados com a história, dizendo o que pensam e compartilhando situações similares comigo! Ok?! Espero encontrar vocês domingo que vêm ansiosos para o próximo capítulo, mas até lá... reviews, recomendações, teorias são bem vindas!

Boa semana a todos!

Beijos,

Carol.

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N/B: Eu ainda estou a morrer de rir do final deste capítulo...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

É muito drama para uma garota só, Brasil!!!! Huashuashuashuashuahuashuashuashuashuash. Ui, tan dan dan... ui tan dan dan. Só tenho uma coisa a dizer: a Esme conhece a Bella como a palma da mão! HAHAHAHAHA. Mas que foi engraçado esse final, isso foi rsrsrsrs.

Ahhhhhhhh agora sim está explicado à atitude do ursão. Quis que o Edward pagasse na mesma moeda! Huashuashuashuas. Bom, agora que o namoro é oficial vamos esperar e ver se essas regras do Charlie vão mesmo ser cumpridas. Eu espero fervorosamente que algumas não kkkkkkkkkk. Quero muitos encontros sozinhos.

Ah, como é bom essa coisa de primeiro namoro *sigh*

Como beta, agradeço o carinho e todas as reviews de vocês. Acreditem, não há nada mais gratificante que isso!!

Nos vemos no próximo capítulo.

Patti xx

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Ficarei encantada em ler!